21 abril, 2010

AVIS

Brasão

Pausa lectivas não são férias

Já tinhamos lido e ouvido falar nesta diferenciação para os diversos periodos de férias dos professores.
Mas para um professor, convem dizer que não lhe fica nada bem, omitir a verdade, mentir ou não dizer a verdade, que bem entendido, dada a versatilidade do "português", tudo quer dizer a mesma coisa.
Este senhor professor, pedagogo da "não verdade" diz que tem  4 meses de férias. Talvez sejam até mais.
Tem reuniões, trabalho não lectivo, etc, etc, tem isso tudo, mas acima de tudo tem férias, férias e férias.
Trabalho administrativo? - Onde, quando e como?
Composição de turmas e horários? No Natal, no Carnaval, na Páscoa e entre o meio de Junho e o principio de Outubro?
Vigilância e correcção de exames? Em que datas, para que disciplinas e para que professores?
Etc, etc, etc., para este tipo de actividades será onde terão mais prolongado e árduo trabalho?
Sobre as férias e o trabalho dos ditos, nas férias, a melhor forma de se saber o que fazem e quantos estão a trabalhar, é simples: passar pelas escolas e olhar para o interior, para os parques de estacionamente e verificar que estão vazios. Para alem das viaturas dos trabalhadores não docentes, nada mais.
A história aqui contada dos problemas e situações com os alunos e dos programas, assim como até os da f´érias, nada tem a ver com a avaliação. Deitar poeira para os olhos dos incautos.
A avaliação, boa, má, péssima, foi publicada e enquanto não for declarada nula ou substituida, estará em vigor e deverá ser cumprida como uma qualquer norma.
O não cumprimento deverá ou deveria acarretar sanções disciplinares. Não será o caso.
A sanção será perda de alguns pontos na classificação, o que estará correcto, pois de outra forma os "infratores" seriam beneficiados em relação aos "cumpridores".
Contra este argumento, nada.
Quando ouver nova avalaição, que cada qual demonstre o seu real valor.

"Frequentemente se repete de forma maldosa que os professores têm quatro meses de férias, o que evidentemente não é verdade! Pura e simplesmente se confunde, de forma propositada, pausas lectivas com férias dos professores como se a duração das férias destes fosse igual à duração das férias dos alunos! Após os alunos entrarem em férias, os professores têm e sempre tiveram outras tarefas: reuniões, trabalho administrativo, composição de turmas e horários, vigilância e correcção de exames, etc, etc! Critique-se, mas critique-se com verdade! E que dizer das várias medidas com vista ao facilitismo no respeitante aos alunos, por forma a se mostrarem estatísticas aparentemente brilhantes? Não foi o anterior Governo de Sócrates quem acabou com a obrigatoriedade das provas globais no final do 9º ano de escolaridade? Não foi ele quem acabou com o conceito de faltas injustificadas, de tal modo que pôs em pé de igualdade alunos que faltam porque não lhes apetece ir à escola e alunos que faltam porque comprovadamente estão doentes? Pobre Portugal!"  (Publico)

Professores

A pouca vergonha sobre as avaliações volta de novo.
Pelos vistos querem premiar os que não cumpriram com o que deveriam fazer e colocar em pe de igualdade o que cumprindo a lei estabelecida fizeram a sua avaliação.
Assim, continuamos sem ir a lado nenhum.
A fantochada está de novo em palco e vai passar pela Ass da República, o que é muito mau.

Dia Mundial da Terra em Oeiras

Professores – a bagunça está a mudar

Ora vejamos.

A avaliação era oficial. Foi decretada e publicada. O PR salvo erro não a contestou e assinou tambem.

A avaliação, boa, má ou assim assim é uma lei dum governo que sendo legítimo tem razão da facto e de direito para a fazer aplicar e usar.

Quem não cumpre com a lei da República, não tem razão para se queixar do Governo.

Ao que já transparece, muitos professores que foram atrás do som da sereia dos Sindicatos e das manifestações, deixaram para trás as suas obrigações. Uma delas era a avaliação.

No fundo todos diziam que queriam ser avaliados. Bom, avaliados mas pela sua auto avaliação.

Não será caso para dizer: Maria Lurdes Rodrigues, volta.

Alguns dos comentarios que a seguir publicamos, a favor e contra os professores, dão para entender o que se passa na mente de muitos professores.

Foram na conversa dos sindicatos, argumentas com as cunhas nas avaliações das empresas privadas, como se estas tivessem em todos os seus funcionários profissionais com cunhas, não queriam esta avaliação mas outra ou a outra anterior, etc, etc.

Ou seja, tudo como estava é que estava bem.

Mas não verdade já não é assim.

Trabalhem, mostrem que são bons profissionais, competentes e zeladores da sua profissão.

Não se esqueçam, que há muitos "burros velhos" e muitos outros, novos, que sabem e que se aplicam muito mais que os velhos.

A avaliação tambem serve para trazer ao cimo essas diferenças.

Todo o trabalho, toda a profissão tem que ser avaliada, a profissão e professor, por maioria de razão tambem.

Presidenciais e o BE

Nós sabemos o que ela quer.

Recordar o que se passou com as legislativas e o tal convite feito a esta menina betinha.

Agora sai-se com mais uma.

Alegre, já foste. Tinha a presunção de ser o mais esperto, fica-se com a memória do milhão das últimas presidenciais.

O PS não pode apoiar Alegre depois do que ele lhe fez.

Solução? Cavaco à Presidencia e esperar mais 5 anos para escolher um candidato a Presidente para comcorrer com Marcelo Rebelo de Sousa.

Esta já foi

"Joana Amaral Dias tem um fino raciocínio político. Não espanta. Foi letrada por professores de alto gabarito, como Francisco Louçã e Luís Fazenda. Ontem, escreveu, a propósito da candidatura de Manuela Alegre, no CM: «Nesse vazio (ausência de apoio do PS), ganha, evidentemente, Cavaco Silva. Bem como a estratégia do Bloco de Esquerda.» Para além desta mendicidade diária da parte do BE em pedir o apoio do PS a Alegre, neste fino raciocínio, há um detalhe que alguém se esqueceu de explicar a Joana Amaral Dias: Manuel Alegre não é o candidato dos socialistas, mesmo que obtenha o apoio da actual direcção do PS. Essa foi a «estratégia do Bloco de Esquerda»: sobrepor uma lógica de comezinho interesse partidário contra os seus fantasmas – o PS e o PCP – e, com isso, alegrar a extrema-esquerda bloquista (com a conivência de Alegre), mas facilitando a eleição de Cavaco Silva. E agora já não há volta a dar." (hoje há conquilhas, amanhã não sabemos)

Salvaterra de Magos - Ultima Corrida de Touros

20 abril, 2010

Vial Fria - Vila d'Arte encerrada

Encerrada - serve de arquivo camarário

MMGuedes e Carlos Enes

Comissão

Esta dos jornalistas darem "bocas" e não apresentarem provas, não cabe nem na cabeça dum senil.

Apresente provas

"O deputado do PS, Ricardo Rodrigues, vai pedir ao Tribunal da Relação de Lisboa num prazo de 48 horas o levantamento do sigilo profissional ao jornalista da TVI Carlos Enes."
(Publico)

Mario Lino falou grosso e pouco e, uma ilustre Deputada do CDS, que noutras vezes se mostrou com pouca educação, voltou a mostrar esses seus dotes, talvez porque o ex-ministro não declarou o que ele gostava que tivesse declarado. Fica para a próxima..

"Antigo governante garante que não tinha qualquer informação vinda da PT sobre a negociação com a Prisa e que no dia 26 de Junho de manhã comunicou a Granadeiro a oposição à compra"
(Publico)

Afinal o responsável diz que...

"O presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social, Azeredo Lopes, afirmou hoje na Assembleia da República que as maiores ameaças à liberdade de imprensa estão na precariedade financeira dos media e no advento das redes sociais mais do que nas pressões governamentais." (publico)

Se houve outras, porquê só se preocuparem com esta?

A PT tentou comprar uma quota na Media Capital, dona da TVI, "por duas ou três vezes" quando Miguel Pais do Amaral era dono daquele grupo de media, afirmou o empresário no Parlamento. (PUBLICO)

Sondagem

Loucura colectiva

Sem tirar, nem por...

"Enquanto esta loucura colectiva se mantiver e for alimentada por políticos de baixo nível e sem escrúpulos na hora de conseguirem os votos necessários para assegurar privilégios duvido de que este país tenha concerto. Por este andar não vamos precisar de recorrer ao apoio da senhora Merkel ou do FM, teremos de criar uma organização psiquiátrica nacional habilitada a tratar de países doidos." ( O Jumento)

Economistas

Alegre?


Concordamos com Correia de Campos no JN.
"Ainda é cedo para o PS apoiar Alegre, se é que o vai fazer. Há muito bom socialista que já não se identifica com ele, dorido com o comportamento do candidato do Bloco, estupefacto pela falta de apoio a Sócrates nos momentos difíceis, incapaz de compreender as suas opções de política económica.
Depois, ninguém garante que o candidato, ou os seus apoiantes, não venham a considerar tal apoio, apesar de tão reclamado, como uma mera tentativa de controlo político. Também pode acontecer que a decisão do PS não venha a ser o apoio, mas a simples liberdade de voto. Finalmente, não se deve excluir a potencial candidatura de alguém mais próximo do PS."

Jose Niza- O Ribatejano

"Por José Niza
Em Valença do Minho havia um Serviço de Atendimento Permanente que deixou de funcionar entre as vinte e quatro horas e as oito a manhã. A média de utentes era de 1,7 por noite. A manutenção do serviço obrigava à presença de, pelo menos, três funcionários: um médico, um enfermeiro e um administrativo, todos eles recebendo horas extraordinárias.
Se os raros doentes que acorriam ao SAP fossem portadores de doenças banais, poderiam, em melhores condições, ser tratados na manhã seguinte.
Mas, caso se tratasse de situações mais graves, os doentes teriam de ser enviados para os hospitais próximos. Com a agravante de que, caso necessitassem de tratamentos urgentes ou especializados, já terem perdido um tempo precioso na sua inútil passagem pelo SAP.
Quando se esperava uma atitude inteligente e compreensiva face à nova situação, rebentou uma revolução!
De repente, umas dúzias de energúmenos descobriram que a salvação das suas vidas estava na cidade fronteiriça de Tuy, onde os espanhóis os recebiam a qualquer hora e sem pagarem taxas.
Vai daí – como forma de protesto – resolveram hastear bandeiras espanholas nas varandas da vila. E declararam a patas juntas que só voltavam a ser portugueses quando o SAP reabrisse.
E por isso vão a Tuy. À média de uma multidão de dois por dia! E quanto às consultas serem de borla, alguém está a enganar os doentes. O que acontece é que a obtenção de uma consulta através da apresentação do Cartão Europa custa 150 euros, cem vezes mais do que no SNS em Portugal. Não pagam na altura. Mas quando receberem a factura em casa é que vão ficar doentes. E que excelente negócio para a espanhola filantropia!!!
Esta minhota e estúpida ignorância nem sequer sabe que o nosso SNS é um dos melhores serviços de saúde de todo o mundo. E melhor do que o espanhol.
E também não sabem que, se com actos destes matarem a galinha dos ovos de ouro, que é o SNS, – a maior das melhores dádivas do 25 de Abril – voltarão à estaca zero da saúde e a morrer, a cada esquina, como tordos.
Com a ironia inteligente e acutilante que o caracteriza, Miguel Sousa Tavares pedia-lhes encarecidamente esta semana no Expresso: continuem espanhóis! " (O Ribatejo)

Mafra - Convento

Pormenor da entrada com ervas crescidas

19 abril, 2010

João Palma - Sindicalista

Há uns anos atrás dizia-se assim: quem o ouvir não o leva preso.

Comentários deste agora profissional do sindicalismo, para quê?

Será que quer voltar a ser recebido por Cavaco Silva ou ainda vai descobrir algo para denunciar mais alguns colegas?

"A Direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público acaba de completar um ano de mandato. Um ano de enormes dificuldades, esperadas para quem desde logo assumiu não virar a cara e enfrentar as situações. Um ano tão difícil quanto aliciante e motivador.

Num ambiente hostil evidenciámos aos olhos dos cidadãos que não é por acaso que o desempenho da justiça é insatisfatório. Que não são os magistrados os responsáveis do estado a que se chegou. Que também nós não nos sentimos realizados pessoal e profissionalmente. Que há por aí quem tenha interesse em que o sistema não funcione.

Os responsáveis políticos não gostam de ouvir o nosso discurso crítico. Gostavam que não assumíssemos os nossos deveres de intervenção cívica e não tivéssemos alertado para os riscos de opções legislativas penalizadoras para a comunidade e para o cidadão. Que não ousássemos propor e sugerir soluções.

Desenganem-se. Vamos continuar. A nossa motivação continua intacta. " (CM)


 

CTT em greve

Os CTT não andam muito bem. Pepa nossa porta, alguns dias não passa o carteiro.

Mas se o que esta em causa nesta greve, é uma nova empresa que irá fazer a distribuição de algum correio, temos que analizar a gestão empresarial dos CTT como e só como empresa.

Ou da lucro ou serão todos os contribuintes a pagar os seus prejuizos, mesmo aqueles que nem uma cartinha remetem ou recebem.

Ora, os sindicatos tem vindo a matar a galinha dos ovos de ouro, com reenvindicações, horários, salários, etc.

Esqueceram-se que ao nivel do empregador e do empregado, muitas situações que ainda hoje estão a acontecer não se podem enquadrar nunca mais na gestão coerente e criteriosa de uma qualquer empresa, incluindo os CTT.

Não pomos em causa os aumentos, as normais regalias e demais condições de trabalho de todos os que vendem o seu esforço a troco e uns míseros centímos. Mas, os sindicatos tambem tem que reconhecer que empresas há que não podem continuar a aumentar o leque de regalias em espécie ou em salário, não obtendo como contrapartida uma rentabilização do seu "negócio".

Os sindicatos de tanto puxarem a corda em seu benefício. Foram-se esquecendo que, em algum momento a corda poderia partir.

É o que está a acontecer.

Não vai haver greve que faça alterar este estado de coisas. Quem vai ficar a perder são os trabalhadores.

Ou tudo se obtem pela via negocial ou não haverá trabalhador que possa resistir muito tempo a "tanta greve".

Quanto mais greves fizerem, mais "movimento" terão as empresas "paralelas" que farão o mesmo serviço que as tradicionais.

Que se cuidem os trabalhadores, pois os profissionais dos sindicatos já estarão cuidados na hora da despedida.

Vulcão na Islandia

Carros circulando numa estrada da Islândia