22 abril, 2010
21 abril, 2010
Pausa lectivas não são férias
Mas para um professor, convem dizer que não lhe fica nada bem, omitir a verdade, mentir ou não dizer a verdade, que bem entendido, dada a versatilidade do "português", tudo quer dizer a mesma coisa.
Este senhor professor, pedagogo da "não verdade" diz que tem 4 meses de férias. Talvez sejam até mais.
Tem reuniões, trabalho não lectivo, etc, etc, tem isso tudo, mas acima de tudo tem férias, férias e férias.
Trabalho administrativo? - Onde, quando e como?
Composição de turmas e horários? No Natal, no Carnaval, na Páscoa e entre o meio de Junho e o principio de Outubro?
Vigilância e correcção de exames? Em que datas, para que disciplinas e para que professores?
Etc, etc, etc., para este tipo de actividades será onde terão mais prolongado e árduo trabalho?
Sobre as férias e o trabalho dos ditos, nas férias, a melhor forma de se saber o que fazem e quantos estão a trabalhar, é simples: passar pelas escolas e olhar para o interior, para os parques de estacionamente e verificar que estão vazios. Para alem das viaturas dos trabalhadores não docentes, nada mais.
A história aqui contada dos problemas e situações com os alunos e dos programas, assim como até os da f´érias, nada tem a ver com a avaliação. Deitar poeira para os olhos dos incautos.
A avaliação, boa, má, péssima, foi publicada e enquanto não for declarada nula ou substituida, estará em vigor e deverá ser cumprida como uma qualquer norma.
O não cumprimento deverá ou deveria acarretar sanções disciplinares. Não será o caso.
A sanção será perda de alguns pontos na classificação, o que estará correcto, pois de outra forma os "infratores" seriam beneficiados em relação aos "cumpridores".
Contra este argumento, nada.
Quando ouver nova avalaição, que cada qual demonstre o seu real valor.
Professores
Pelos vistos querem premiar os que não cumpriram com o que deveriam fazer e colocar em pe de igualdade o que cumprindo a lei estabelecida fizeram a sua avaliação.
Assim, continuamos sem ir a lado nenhum.
A fantochada está de novo em palco e vai passar pela Ass da República, o que é muito mau.
Professores – a bagunça está a mudar
Ora vejamos.
A avaliação era oficial. Foi decretada e publicada. O PR salvo erro não a contestou e assinou tambem.
A avaliação, boa, má ou assim assim é uma lei dum governo que sendo legítimo tem razão da facto e de direito para a fazer aplicar e usar.
Quem não cumpre com a lei da República, não tem razão para se queixar do Governo.
Ao que já transparece, muitos professores que foram atrás do som da sereia dos Sindicatos e das manifestações, deixaram para trás as suas obrigações. Uma delas era a avaliação.
No fundo todos diziam que queriam ser avaliados. Bom, avaliados mas pela sua auto avaliação.
Não será caso para dizer: Maria Lurdes Rodrigues, volta.
Alguns dos comentarios que a seguir publicamos, a favor e contra os professores, dão para entender o que se passa na mente de muitos professores.
Foram na conversa dos sindicatos, argumentas com as cunhas nas avaliações das empresas privadas, como se estas tivessem em todos os seus funcionários profissionais com cunhas, não queriam esta avaliação mas outra ou a outra anterior, etc, etc.
Ou seja, tudo como estava é que estava bem.
Mas não verdade já não é assim.
Trabalhem, mostrem que são bons profissionais, competentes e zeladores da sua profissão.
Não se esqueçam, que há muitos "burros velhos" e muitos outros, novos, que sabem e que se aplicam muito mais que os velhos.
A avaliação tambem serve para trazer ao cimo essas diferenças.
Presidenciais e o BE
Nós sabemos o que ela quer.
Recordar o que se passou com as legislativas e o tal convite feito a esta menina betinha.
Agora sai-se com mais uma.
Alegre, já foste. Tinha a presunção de ser o mais esperto, fica-se com a memória do milhão das últimas presidenciais.
O PS não pode apoiar Alegre depois do que ele lhe fez.
Solução? Cavaco à Presidencia e esperar mais 5 anos para escolher um candidato a Presidente para comcorrer com Marcelo Rebelo de Sousa.
Esta já foi
"Joana Amaral Dias tem um fino raciocínio político. Não espanta. Foi letrada por professores de alto gabarito, como Francisco Louçã e Luís Fazenda. Ontem, escreveu, a propósito da candidatura de Manuela Alegre, no CM: «Nesse vazio (ausência de apoio do PS), ganha, evidentemente, Cavaco Silva. Bem como a estratégia do Bloco de Esquerda.» Para além desta mendicidade diária da parte do BE em pedir o apoio do PS a Alegre, neste fino raciocínio, há um detalhe que alguém se esqueceu de explicar a Joana Amaral Dias: Manuel Alegre não é o candidato dos socialistas, mesmo que obtenha o apoio da actual direcção do PS. Essa foi a «estratégia do Bloco de Esquerda»: sobrepor uma lógica de comezinho interesse partidário contra os seus fantasmas – o PS e o PCP – e, com isso, alegrar a extrema-esquerda bloquista (com a conivência de Alegre), mas facilitando a eleição de Cavaco Silva. E agora já não há volta a dar." (hoje há conquilhas, amanhã não sabemos)
20 abril, 2010
Comissão
Esta dos jornalistas darem "bocas" e não apresentarem provas, não cabe nem na cabeça dum senil.
Apresente provas
"O deputado do PS, Ricardo Rodrigues, vai pedir ao Tribunal da Relação de Lisboa num prazo de 48 horas o levantamento do sigilo profissional ao jornalista da TVI Carlos Enes."
(Publico)
Mario Lino falou grosso e pouco e, uma ilustre Deputada do CDS, que noutras vezes se mostrou com pouca educação, voltou a mostrar esses seus dotes, talvez porque o ex-ministro não declarou o que ele gostava que tivesse declarado. Fica para a próxima..
"Antigo governante garante que não tinha qualquer informação vinda da PT sobre a negociação com a Prisa e que no dia 26 de Junho de manhã comunicou a Granadeiro a oposição à compra"
(Publico)
Afinal o responsável diz que...
"O presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social, Azeredo Lopes, afirmou hoje na Assembleia da República que as maiores ameaças à liberdade de imprensa estão na precariedade financeira dos media e no advento das redes sociais mais do que nas pressões governamentais." (publico)
Se houve outras, porquê só se preocuparem com esta?
A PT tentou comprar uma quota na Media Capital, dona da TVI, "por duas ou três vezes" quando Miguel Pais do Amaral era dono daquele grupo de media, afirmou o empresário no Parlamento. (PUBLICO)
Loucura colectiva
Sem tirar, nem por...
"Enquanto esta loucura colectiva se mantiver e for alimentada por políticos de baixo nível e sem escrúpulos na hora de conseguirem os votos necessários para assegurar privilégios duvido de que este país tenha concerto. Por este andar não vamos precisar de recorrer ao apoio da senhora Merkel ou do FM, teremos de criar uma organização psiquiátrica nacional habilitada a tratar de países doidos." ( O Jumento)
Alegre?
Concordamos com Correia de Campos no JN.
"Ainda é cedo para o PS apoiar Alegre, se é que o vai fazer. Há muito bom socialista que já não se identifica com ele, dorido com o comportamento do candidato do Bloco, estupefacto pela falta de apoio a Sócrates nos momentos difíceis, incapaz de compreender as suas opções de política económica.
Depois, ninguém garante que o candidato, ou os seus apoiantes, não venham a considerar tal apoio, apesar de tão reclamado, como uma mera tentativa de controlo político. Também pode acontecer que a decisão do PS não venha a ser o apoio, mas a simples liberdade de voto. Finalmente, não se deve excluir a potencial candidatura de alguém mais próximo do PS."
Jose Niza- O Ribatejano
19 abril, 2010
João Palma - Sindicalista
Há uns anos atrás dizia-se assim: quem o ouvir não o leva preso.
Comentários deste agora profissional do sindicalismo, para quê?
Será que quer voltar a ser recebido por Cavaco Silva ou ainda vai descobrir algo para denunciar mais alguns colegas?
"A Direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público acaba de completar um ano de mandato. Um ano de enormes dificuldades, esperadas para quem desde logo assumiu não virar a cara e enfrentar as situações. Um ano tão difícil quanto aliciante e motivador.
Num ambiente hostil evidenciámos aos olhos dos cidadãos que não é por acaso que o desempenho da justiça é insatisfatório. Que não são os magistrados os responsáveis do estado a que se chegou. Que também nós não nos sentimos realizados pessoal e profissionalmente. Que há por aí quem tenha interesse em que o sistema não funcione.
Os responsáveis políticos não gostam de ouvir o nosso discurso crítico. Gostavam que não assumíssemos os nossos deveres de intervenção cívica e não tivéssemos alertado para os riscos de opções legislativas penalizadoras para a comunidade e para o cidadão. Que não ousássemos propor e sugerir soluções.
Desenganem-se. Vamos continuar. A nossa motivação continua intacta. " (CM)
CTT em greve
Os CTT não andam muito bem. Pepa nossa porta, alguns dias não passa o carteiro.
Mas se o que esta em causa nesta greve, é uma nova empresa que irá fazer a distribuição de algum correio, temos que analizar a gestão empresarial dos CTT como e só como empresa.
Ou da lucro ou serão todos os contribuintes a pagar os seus prejuizos, mesmo aqueles que nem uma cartinha remetem ou recebem.
Ora, os sindicatos tem vindo a matar a galinha dos ovos de ouro, com reenvindicações, horários, salários, etc.
Esqueceram-se que ao nivel do empregador e do empregado, muitas situações que ainda hoje estão a acontecer não se podem enquadrar nunca mais na gestão coerente e criteriosa de uma qualquer empresa, incluindo os CTT.
Não pomos em causa os aumentos, as normais regalias e demais condições de trabalho de todos os que vendem o seu esforço a troco e uns míseros centímos. Mas, os sindicatos tambem tem que reconhecer que empresas há que não podem continuar a aumentar o leque de regalias em espécie ou em salário, não obtendo como contrapartida uma rentabilização do seu "negócio".
Os sindicatos de tanto puxarem a corda em seu benefício. Foram-se esquecendo que, em algum momento a corda poderia partir.
É o que está a acontecer.
Não vai haver greve que faça alterar este estado de coisas. Quem vai ficar a perder são os trabalhadores.
Ou tudo se obtem pela via negocial ou não haverá trabalhador que possa resistir muito tempo a "tanta greve".
Quanto mais greves fizerem, mais "movimento" terão as empresas "paralelas" que farão o mesmo serviço que as tradicionais.
Que se cuidem os trabalhadores, pois os profissionais dos sindicatos já estarão cuidados na hora da despedida.