22 julho, 2016

Pedro Passos Coelho - de homília em homília

O homem anda mesmo em campanha eleitoral.

De ditos e mexericos, lá vai calcorreando o país, sempre com meia dúzia de apaniguados que adoram aparecer nas fotos, nas televisões e nos jornais lá da santa terrinha.

E assim vai andando aquele que alguém lhe chama de Califa ou até mesmo de “traste” de Massamá.

Fala pelos cotovelos, pior do que em tempos os vendedores da banha da cobra apregoavam de terra em terra os benefícios da referida gordura.

Só que desta vez, não é preciso a caixinha com a cobra dentro, o próprio Passos Coelho lança diariamente atoardas, mentiras e outros tantos palavrões a coberto da sua pseudo bonomia.

As falinhas mansas do homem já enganaram muitos milhares de portugueses e ele continua convencido, talvez ate com razão, que vai continuar da mesma forma a ludibriar uma parte do Zé Povinho, com a conivência e a anuência descarada de alguns meios de comunicação social.

Curioso em toda esta campanha do PSD é que é sempre ele e só ele a aparecer em público a ditar as suas larachas.

Duas questões se poem: Ele está mesmo em campanha eleitoral, fala como se fosse ele o mártir da situação em que colocou a grande maioria dos portugueses. Quer virar o feitiço contra o feiticeiro.

Por outro lado, as outras forças políticas, em especial o partido que nos governa mantem-se quedo, assim como se estivesse confortavelmente numa varanda a ver uma procissão passar.

Esperemos que no momento em que a procissão acabe de passar, já não seja tempo para contestar as mentiras que Passos Coelho prega e apregoa diariamente nas suas homílias.

 

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