14 agosto, 2011

Professores

Estes são os que mais ganham e que menos fazem

1 comentário:

Sérgio O. Sá disse...

Nunca concordei com os tipos de avaliação propostos e impostos pelo M.E. nos últimos anos. Também não concordo com a proposta do actual ministro.
E na mesma linha de outros comentários que aqui deixei ultimamente, afirmo ser inadmissível que os professores não sejam avaliados para efeito de progressão nos últimos escalões. Sem pôr em causa um mínimo de competência desses velhos docentes, tenho de afirmar que há professores com 10, 15 e 20 anos de carreira com mais capacidades, a vários níveis, do que muitos professores dos escalões mais altos. Mais uma aberração, a juntar às anteriores...
Concordo e entendo que os profissionais da educação devam ser avaliados. Já no meu tempo (e eu sempre fora avaliado) eu reclamava da falta de uma avaliação mais rigorosa, que pudesse distinguir uns profissionais de outros. E todos os que não faziam parte de "panelinhas" viam a questão de idêntico modo.
De há meia dúzia de anos a esta parte o problema tem sido bem maior. E vejo casos em que os "piores" é que são favorecidos. É que as tais "panelinhas" são em maior número, agora.
De resto, para os governos não interessa haver ou não haver avaliações. Estas são apenas pretexto para não se pagar salários condignos a quem tem direito a eles. Que interessa, pois, os professores serem avaliados se, à partida, se vêm impedidos de progredir na carreira, por força das cotas impostas?
Sei de casos em que professores (que conheço pessoalmente) deveriam ter a pontuação de EXCELENTE e não a obtiveram por imposição do sistema.
Ora, neste domínio não se prevêem alterações. Então para que servem as avaliações?