23 julho, 2008

Os Juizes . . . e o veto presidencial









Enquanto tudo se discutia na Assembelia da República, um outro Orgão de Soberania, mantinha-se impávido e sereno, contribuindo afinal com a sua actitude mude e queda para que aquela discussão e votação culminasse em aprovação.


Depois de tudo aprovado, trabalho feito, tempo e "dinheiro" gasto, os doutos aplicadores da Lei da República, gritam - aqui Del Rei, Sr Presidente da Republica, vete essa Lei que nos vái dar muito trabalho.


Daqui se infere que as leis, no espirito dos juizes apenas servem para lhes dar mais trabalho, não para proteger e ajudar a resolver os problemas daquela parte de cidadãos que pelos vistos ainda não passam de plebe.


Ora bolas senhores juizes, quem lê as verbas chorudas (vencimentos e mordomias acumuladas) com que se reformam, e havia e há por aí muitos juizes, pois as listas das aposentações, são muitas e recheadas, tem que pensar que Suas Excelências terão que fazer algo para justificarem essas extensivas verbas que vão consumindo ao magro pecúlio do normal contribuinte nacional.


Mas, justificar o veto duma lei por muito trabalho que possa dar, é uma vergonha !!!

"A ditadura criou os tribunais plenários onde os defensores da democracia eram agredidos em plena sala do tribunal pela polícia política, mas os juízes mantiveram a calma.
O latifundiário foi condenado num tribunal plenário, o Spínola armou-se em bombista, o parlamento foi cercado, o país embebedou-se, mas os juízes souberam manter a calma.
Os arguidos são esquecidos na prisão a aguardar que alguém os julgue, até que um dia ultrapassam todos os prazos da prisão preventiva e sejam libertados, muitas vezes nem serem julgados, mas os juízes conseguem manter a calma.
A economia do país afunda-se com a ausência de justiça e o arrastar por décadas nos tribunais, mas os juízes conseguem manter a calma.
Um juiz de instrução entra pelo parlamento para prender um perigoso deputado com todas as televisões a acompanhá-lo, e os juízes mantiveram a calma.
Um funcionário das alfândegas aparece enforcado com os pés partidos e a PJ arquiva o processo considerando que houve um caso de suicídio, e os juizes mantiveram a calma.
O governo retira benesses aos juízes e reduz-lhes as férias judiciais e os juízes perderam a calma.
Compreende-se a reacção dos juízes, é difícil manter a calma perante tanta barbaridade!"

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