25 julho, 2008

Futebol - O Arraial continua






A grande Vergonha está para continuar.
Talvez Freiats do Amaral venha a fazer história











O FC Porto considerou esta sexta-feira, através de um comunicado, de «excessivamente parcial, nalguns pontos até tendencioso» o parecer elaborado por Freitas do Amaral sobre a reunião de 4 de Julho do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Benfica quer parecer de Freitas enviado à PGR

O Benfica indicou esta sexta-feira esperar que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, envie à Procuradoria-Geral da República (PGR) o parecer de Freitas do Amaral sobre os incidentes na reunião do Conselho de Justiça (CJ) da FPF de 4 de Julho.
Em comunicado, os encarnados frisam que o parecer hoje divulgado confirma a «convicção expressa» do Benfica sobre a existência de «ilícitos penais» no CJ.
«O parecer do professor Freitas do Amaral confirma aquela que foi a convicção expressa em devido tempo do Benfica, que as decisões do Conselho de Justiça (CJ) eram legítimas e juridicamente inatacáveis. Mas vai mais longe, nomeadamente na descrição do comportamento do carácter evidenciado pelo presidente do CJ», refere o documento.
«O mesmo que há poucas semanas atrás aplaudia a escolha do professor Freitas do Amaral para liderar o processo de averiguações é agora, face aos factos pautados, o mesmo que já se apressou a desvalorizar as conclusões alcançadas», prossegue o texto.
«Aguardamos que o dr. Gilberto Madail siga as recomendações do professor Freitas do Amaral e faça chegar as conclusões à PGR, de forma a que possa avaliar a existência de ilícitos penais, facto esse que o Benfica já havia ponderado e reclamado», acrescenta o comunicado.
Presidente CJ aponta «múltiplas fragilidades» a parecer Freitas
O presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), António Gonçalves Pereira, considera que o parecer de Freitas de Amaral tem «múltiplas fragilidades» e discorda «profundamente» das conclusões do documento
Em comunicado enviado à Agência Lusa, Gonçalves Pereira diz ter ficado «bastante surpreendido» com o teor do parecer e revela que vai reunir «opiniões de reputadas personalidades do Direito» para demonstrar o que considera ser um «inequívoco».
«Repudio totalmente as passagens e conclusões do parecer que são desfavoráveis às posições que assumi na condução da única reunião que existiu do CJ e à qual me vi forçado a pôr termo, na medida em que tais passagens e conclusões não incorporam factos, mas meros processos de intenção, alguns dos quais são até ofensivos para a minha pessoa», afirma o presidente do CJ.
Freitas do Amaral considerou válidas as decisões tomadas na polémica reunião do CJ da FPF de 04 de Julho, que manteve os castigos a Pinto da Costa e ao Boavista, e criticou o presidente daquele órgão, em parecer encomendado pelo organismo e tornado hoje público.

(Gonçalves Pereira , deveria ser processado judicialmente por ter actuado como actuou. Por estas e por milhsres de situações semelhantes a estas é que o futebol, em especial o do Norte, tem vivido e sobrevivido, no meio de tramas, enredos e outros tantos "sistemas" até aos dias de hoje. Não fora alguem do Sul lá ir fazer uma limpeza e tudo ficaria na mesma. Havia e ainda há, pelos vistos, muitos tentaculos desses polvos, uns chamados de Pintos, de Loureiros etc, etc, que vivendo à sombra do futebol, arrecadando milhões de euros em negociatas, pretendem ainda hoje manter à tona dessa agua que abunda no pantano do desporto rei.
Parece que a jangada onde se pretenderam agarrar é de pedra e o afogamento é quase certo.
Já não têm muitos para os ajudar a trazer à tona da imundice que fora criando durante quase uma vintena de anos.)

Madaíl propõe 2ª-feira à direcção FPF aplicação parecer Freitas

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol afirmou hoje que vai segunda-feira propor à direcção do organismo a aceitação e aplicação das conclusões do parecer de Freitas do Amaral.
Em declarações ao site oficial da FPF, Gilberto Madaíl agradeceu o «empenho» do jurista e especialista em Direito Administrativo e lembrou que o organismo que rege o futebol português «tem obrigação de ser isento e transparente».
«Vou sugerir a aprovação e a imediata aplicação de medidas concretas que nos permitam sair do impasse jurídico. O futebol português não pode ficar paralisado e tem, rapidamente, tal como é legitimamente exigido pelos adeptos e também pelo próprio secretário de Estado da Juventude e Desporto, retomar o seu percurso normal», disse o presidente da FPF. Freitas do Amaral considerou válidas as decisões tomadas na polémica reunião do Conselho de Justiça da FPF de 04 de Julho, que manteve os castigos a Pinto da Costa e ao Boavista, e criticou o presidente daquele órgão, em parecer encomendado pelo organismo e tornado hoje público

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