27 julho, 2008

Ilegais a trabalhar na Agricultura




Qualquer dia por falta de juizes cada um faz justiça pelas próprias mãos, se falta isto ou aquilo, recorre-se à ilegalidade.

Ora aqui está uma boa razão para alguem que tenha responsabilidade no Governo e nesta area, ponha um travão nesta situação.

Então não é que uma boa parte dos produtos fruticulas e horticolas são importados ?

Será porque não há pessoal para trabalhar no campo ?

Então o Rendimento de Inserção ou como se chama esse tipo de salário que é dado a quem não trabalha, não poderia ser complementado com este trabalho sazonal ?

Então esses grupos étnicos que passam a vida, à vista de todos aos tiros, não podiam muito bem trabalhar, neste ou noutra actividade ?

Alguem que faça algo por isto...

Para além de se fomentar a ilegalidade, uns e outros, estão a meter a mão no bolso daqueles que trabalharam e dos que ainda hoje trabalham para dar sustento a situações deste tipo.
Pelos vistos, só este nao é que há falta de mão de obra, será ?

Ora bolas.

“ A falta de mão-de-obra para as colheitas sazonais dos produtos hortícolas nas estufas
da zona Oeste está a levar os agricultores a recorrerem a imigrantes e muitas vezes a ilegais. «Os produtos não podem ficar por colher senão é uma campanha que vai para o lixo. Ninguém quer ter trabalhadores ilegais, mas é preferível tê-los e pagar a multa a mandar a produção para o lixo», disse um produtor que solicitou o anonimato.
O agricultores dizem que os portugueses não querem trabalhar nesta área e queixam-se que o processo de legalização dos imigrantes é demasiado lento: «O ano passado tive pessoas Maio e Outubro) ainda não estavam legais e tenho obrigatoriamente que colher o produto», afirmou o produtor Horácio Carmo. «Devia haver legislação para o trabalho sazonal como
acontece em Espanha, onde os agricultores requisitam o número de pessoas que n e finda a campanha regressam ao seu país de origem», sugeriu Horácio Carmo. A questão já foi colocada em Fevereiro ao ministro da Agricultura, Jaime Silva, que prometeu agilizar os a situação continua na mesma», constatou Horácio Carmo “

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