05 dezembro, 2008

Professores – Avaliação – Contra e a favor

In "Publico"

05.12.2008 - 08h46 - anonima, Porto

Vejamos se eu percebi bem: Este modelo é assumidamente mau, tanto que das duas vezes que arrancou, precisou de parar, ser simplificado e mesmo assim só uma mão-cheia de escolas o consegue colocar em funcionamento. No entanto, apesar de ser mau e estar todo remendado, deve ser usado este ano, embora não tenha efeitos para o concurso de docentes e de terem afirmado que as classificações negativas não têm consequências para já. A ministra está aberta a negociar um novo modelo para o ano lectivo em que já não será ministra.

05.12.2008 - 08h42 - ?, Grécia Antiga

No fundo no fundo, os coitadinhos dos senhores professores querem é continuar a viver á grande.... Qual avaliação qual quê. O ideal é subir sem nada fazer,quer se seja excelente ou um borra botas como a maioria o é! Sejam adultos e mudem a vossa atitude... Isto já cheira a ridiculo. A vossa sorte é que o patrão é o estado...Se trabalhassem numa empresa qualquer já nao pensavam assim... Pois o mais provável era estarem no olhho da rua a esta hora...

05.12.2008 - 08h36 - Helio, Bruxelas

05.12.2008 - 08h30 - José Manuel, Seia. Sabe porque é que você acha que o Governo não se preocupa com a educação e apenas tem interesse nos salários? Porque você é ignorante, não sabem em que consiste a reforma da educação, e não sabe que o Modelo visa avaliar a prestação do desempenho dos professores (precisa de um desenho para perceber que melhora o ensino dos alunos dahh!!) Quer um salário igual para tudo? Vote no PCP, ou não conhece os ideais Comunistas? E depois é cego ou tem Alzheimer, não vê o plano tecnológico? Valha-nos deus povinho auto derrotista, nem para si mesmos são bons, só pensam no seu Umbigo, ter um Pais Justo não interessa, interessa é máma. Pais de egoistas

05.12.2008 - 07h58 - João Manuel, Oeiras. Quer você dizer o quê? Que o meu patrão aqui na empresa deve, aliás é obrigado (pela atitude dos sindicatos e Profs) a aceitar as minhas estratégias empresariais? Você são fanáticos, para vocês não existe Governo nem Patrão, mas está à vista que abusão e fazem questão de abusar, eu não sei o que o ministra vai fazer, mas tenho a certeza que pessoas sensatas esperam ver gente como você a respeitar o pais e os contribuintes, por isso espero bem que o Governo tome uma atitude com os quadros da educação. As pessoas vivem num Pais livre mas o que adianta isso se não sabem usar a sua liberdade?

05.12.2008 - 08h01 - RdeReformas, Lisboa

O modelo de avaliação de qualquer sector profisssional incluindo professores tem que seguir vários princípios incluindo separar o trigo do joio, diferenciar, criar categorias profissionais conforme resultados das avaliações e limitar as subidas ao topo apenas aos melhores com método de quotas. Sem quotas o que aconteceria é que por "milagre" as avaliações iam ser feitas para permitir que todos subissem ao topo como nos últimos 30 anos sem avaliação (auto-avaliação não é avaliação). Ao mostrar capacidade negocial, disposição para discutir modelos sem por em causa o objectivo destes já referidos, o ME (independentemente de quem lá esteja) faz cheque-mate aos sindicatos e aos professores. Porque cada vez menos as manifs serão compreendidas pelos portugueses e a continuarem cada vez mais os portugueses perceberão aquilo que os profs nunca tiveram o carácter de confessar, que no fundo os profs não querem avaliações se as avaliações expuserem as suas falhas impedindo-os de acompanhar os melhores ao topo da carreira. E podem ler ... de uma ex-professora. Interessante. (...)

05.12.2008 - 01h37 - Vitor Marques, Lisboa

Por falar em sondagens... já viram as do EXPRESSO/SIC/RENASCENÇA? Parece que quanto mais os profs protestam , mais o PS sobe. E há uma ligeira diferença entre sondagens e manifs ou greves. Se não souberem perguntem ao Paulo Crato que pode ser que ele explique, pois embora não entendendo muito de pedagogia parece ser um bom matemático. Quem quiser tirar alguma conclusão que a tire, se não quiser tambem pode não tirar


5 comentários:

Anónimo disse...

Achei graça aos comentários acima e apetece-me deixar aqui também o meu, para me referir a quem se identifica com ?, localizado na Grécia Antiga, e a RdeReformas, de Lisboa.
Ao primeiro para lhe dizer que se eu trabalhasse numa empresa privada, trabalharia, certamente, e muito. Mas ganharia, de certeza bem mais do que ganho como docente com 12 anos de carreira, mesmo que fosse borra-botas, como se calhar é V.RExª. Sr. ? da Grécia Antiga, também fala em viver à grande! Quem viverá mais folgadamente, V.Exª, que gasta o que lhe sobra em cigarros, cafés, futebol e no que mais lhe apeteça, sem qualquer proveito intelectual, ou eu, que tenho de poupar para mais uma formação a ter de fazer, mesmo que dela não necessite, para continuar a comprar livros necessários ao enriquecimento pedagógico, papel, tinta e acetatos para o meu computador, que uso como que de ferramenta da escola se trate, combustível e portagens para 2X 47 km diários, para usar roupa minimamente compatível com a profissão? Sim quem viverá mais à larga?
Ao segundo, identificado como RdeReformas, de Lisboa, para lhe dizer que sim, a auto-avaliação fez e continuará a fazer parte da avaliação, mas não era nem será apenas e só essa que valia e valerá. Podia e poderá acontecer que essa parte da avaliação até nem tivesse nem tenha significado para o efeito.
Depois fala de "QUOTAS", mas não é disso que se trata. Trata-se sim de "COTAS" que é outra coisa. E já agora pergunto-lhe: não concorda que a trabalho igual corresponda salário igual? Pense nisso!
É que no seu trabalho, emprego ou serviço, como lhe queira chamar, cada trabalhador, operário ou funcionário tem funções próprias, inerentes ao lugar que ocupa, à responsabilidade que assume, ao que é capaz de fazer.
No ensino, os professores desempenham todos a mesma função de ensinar,e para as restantes funções, que diferem dos cargos distribuídos em cada ano lectivo, todos têm de ter competência,mesmo para actividaes de características burocráticas, administrativas, sociais, etc.
Não fale, pois, do que não sabe. Não tenha inveja. Procure evoluir. Não defenda quem não sabe o que é ser professor, como é o caso de quem está à frente do Ministério da Educação. Ame o seu país e queira que ele ande para a frente. Seja criatura honesta, pense por si e discuta o problema seriamente com quem está por dentro da questão. Ajude-se a si próprio.

Anónimo disse...

Mais uma boa razão para concordar com a Ministra.
Com professores assim, que não sabem perceber que o post é uma cópia de comentários efectuados num artigo publicado num site de um jornal, não está nada mal.Muitos professores fala de inveja, este é um mais.
Uma boa razão, para voltar a dar razão à Ministra, pois misturar inveja com justiça face às regalias e proveitos, não calha mesmo nada bem.
Afinal, sempre há muitos ditos, que de professores, só utilizam o nome

Anónimo disse...

Meu caro anónimo, vê-se bem que quem não entende nada é V.Exª.. Não me interessa a origem do post. Apenas o aproveitei como pretexto para aqui ter deixado algumas dicas... a quem está por fora da questão.
E já agora, Sr. ANÓNIMO, convido-o a lê-lo de novo, com atenção. E pense!
Um bom dia para si e bom trabalho, que eu hoje já trabalhei 3 horas, estou na hora do almoço, e a mandar-lhe esta mensagem, à pressa, porque a seguir tenho mais 5, mais cinco horas de aulas para dar. Leia bem, mais cinco horas.
Para si também um bom repasto que lhe alimente o corpo e a mente.

Anónimo disse...

Bom dia a quem por aqui passar.
Despertou-me a curiosidade estes posts.
Talvez fosse bom que o post a que se refere a comparação entre os professores portugueses fosse lido, essencialmente pelos professores, parq que não continuem a ser tão radicais. Será ou não ?
A propósito, vou pensar em não passar próximo das escolas, dado o cheiro a suor motivado pelo execesso de trabalho da grande maioria dos profs

Anónimo disse...

Sim, meu caro anónimo. Nas escolas também se transpira, e muito. Não que o suor escorra pelo rosto ou coalhe nos sovacos, o que, aliás, também acontece, às vezes. A transpiração é de outro tipo, porque não é necessariamente o exercício físico que cansa. É o outro, onde a mente, o raciocínio, a capacidade intelectual se desdobra para poder acudir às mil dificuldades dos alunos. Dos alunos que são, geralmente, sempre acima - às vezes muito acima - da centena diariamente. Criaturas em formação, todas diferentes, cada uma a exigir atenção também diferente da parte dos professores.
Sim meu caro anónimo, nas escolas as ferramentas fundamentais dos seus profissinais são deles próprios, arrumadas nas suas cabeças, mas sempre à mão e a serem usadas continuamente. Não se vêem, porque não são picaretas, martelos, maquinas de calcular, volante para conduzir, o tear, a quinadeira, o empilhador, o computador, a máquina de café para servir o cliente, ou tudo o mais que se possa ver, que geralmente até pertence ao patrão, à empresa, que as distribuem pelos seus colaboradores...
Nas escolas, as ferramentas essenciais são dos docentes e só eles sabem trabalhar com elas. Não se vêem, por issso é que quem está por fora, fala sem saber o que diz.

Para além do que anotei, pense mais nesta:
Se tem 1 ou 2 filhos em idade escolar,ou não, por acaso a sua relação com eles é sempre a mais satisfatória, a mais pedagógica, a mais compreensiva, a mais tolerante no bom sentido, a mais afectuosa, a mais inteligente, a mais necessária? É? Pense bem antes de responder a si prório, porque a mim não necessita de dar resposta, pois eu sei que não é.
Mas para os professores, que têm pela frente, diariamente, a tal centena e ... de alunos, é, tem de ser!
Não sabia? Pois não. E não sabem todos os que estão contra a razão dos professores, inclusive os nossos governantes que pensam que o povo que (des)governam é todo parvo.
Assim, nunca lá chegaremos porque a ignorância sempre levou vantagem em relação à sabedoria.