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E pancadaria que tanto “desgraçado” leva dentro das esquadras.
Pelo exemplo deste e doutros polícias a que conclusão chegamos?
“Não estamos ainda refeitos das imagens da violência policial em Guimarães e em Lisboa no domingo passado. As televisões encarregam-se de nos lembrar a toda a hora que o polícia Filipe que bateu no pai e empurrou o avô à frente dos filhos e netos devia ser suspenso, quiçá, expulso da corporação. A ministra veio dizer que não pode nem deve haver julgamentos na praça pública. Mas há. e nem ela nem ninguém podem evitá-los.
Em breve aquelas imagens desaparecerão dos écrans e talvez um dia mais tarde venhamos a saber o que aconteceu a quem provocou e alimentou os desacatos, do lado da polícia e do lado dos civis.
Mas há uma parte da história que nunca é contada. Talvez os jornalistas devessem interessar-se por ela. E não seria apenas neste caso. Seria também nos casos do Leandro, preso mais de um ano por abuso sexual de menores que não se provou e que confessou o crime que não cometera forçado pela polícia. Do Armindo, acusado da morte de uma tia que afinal outro homem matou.
Os jornalistas de investigação que se fazem assistentes em processos para conhecerem os seus segredos; que reportam os despachos que lhes chegam por mãos invisíveis; que seguem e veneram procuradores e juízes, podiam usar a sua experiência e conhecimento do meio para seguirem e escrutinarem com igual zelo o que leva as forças de segurança e os agentes da justiça a praticarem erros tão colossais como estes e tantos outros que ficam para sempre sepultados no esquecimento.
Porque não escrutinar os processos de decisão e actuação de quem aplica a justiça e impõe a ordem? O que levou o polícia Filipe a usar tamanha violência em Guimarães? O que levou o procurador e o juíz a acusarem o jovem Leandro? E é legítimo bater num preso para forçar uma confissão? E como é que provas falsas levaram à condenação de Leandro e de Armindo?
Será que o jornalismo de investigação é capaz de escrutinar as fontes que lhe dão a matéria de que se alimenta? Talvez começar por estes casos, insuspeitos de conotações políticas, fosse um bom começo…””
Aqui ao lado (em Espanha)
«Um oficial da polícia espanhola, de 41 anos, foi condenado a quatro anos de prisão por ter pontapeado, duas vezes, um condutor que tinha sido detido em Maiorca por excesso de velocidade, em setembro de 2011. Os outros três polícias que assistiram à agressão e viraram a câmara de vigilância da esquadra após os dois pontapés foram condenados a um ano de prisão. O Tribunal de Palma de Maiorca considerou-os culpados por consentirem o ato de violência.
No tribunal, o agente da autoridade acusado de agressão alegou que "perdeu a cabeça" quando o detido ameaçou esfaquear a sua filha. Contudo, está arrependido, disse saber que estava a ser filmado e pediu desculpas à vítima. "Não foi o comportamento certo. Não é o tipo de comportamento que um polícia deve ter", explicou o oficial, citado pelo Daily Mail. O condutor bêbedo, por sua vez, negou ter feito qualquer insulto ou a ameaça ao polícia.» [CM]
Parecer:
Se fosse em Portugal o polícia estava recolhido na casa da namorada, os seus sindicalistas vinham dizer que foi uma situação à parte, a ministra vinha apelar a que não fossem feitos julgamentos na praça pública, abriam-se vários inquéritos para fazer esquecer o assunto, a polícia desencadeava manobras de diversão desviando a atenção para outros incidentes e o cidadão vítima da agressão seria arguido num processo por injúrias e cuspidelas ao agressor devidamente apoiado pelo Ministério Público e aceite por um juiz de instrução. Três anos depois o agressor seria promovido por mérito.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.» In O Jumento
Afinal é especialista em agredir os incautos e o “bonzinho” que mesmo ir para a polícia de intervenão, aí poderia dar uso ás suas intensões, pois então
Agente ainda não foi suspenso.
O subcomissário da PSP, que agrediu um adepto de Benfica e a família perto do estádio D. Afonso Henriques, era responsável pela bancada onde se localiza o armazém do Vitória de Guimarães que foi assaltado e vandalizado, avança na edição desta quarta-feira o "Jornal de Notícias".
Filipe Macedo da Silva é, e está, responsável pela investigação ao saque, uma vez que ainda não foi suspenso, escreve ainda o jornal.
No domingo, após o final do jogo, alguns adeptos "invadiram" o armazém de material desportivo do clube da casa e levaram chuteiras, sapatilhas, equipamentos e bolas, numa acção que foi registada em vídeo.
O agente que estava encarregue da segurança destas instalações foi o mesmo que agrediu o empresário José Magalhães à frente dos seus filhos menores. A PSP já abriu um inquérito disciplinar e o Ministério da Administração também abriu um inquérito à acção policial. O empresário também já afirmou que vai processar o subcomissário.
Filipe Silva escreveu no auto de detenção do adepto que este o tinha injuriado, ameaçado e que lhe tinha cuspido na cara. Uma versão dos factos que foi desmentida por José Magalhães.
O subcomissário, de 30 anos, iniciou a carreira em Sintra e foi depois para Guimarães, onde lidera actualmente a esquadra de investigação criminal.
É descrito como um homem proactivo, mas com “dificuldade em manter a calma perante situações de stress”. Segundo apurou o Sol, um dos seus sonhos é ingressar no Corpo de Intervenção, unidade de elite vocacionada para resolver confrontos e repor a ordem pública.
Um colega do comandante, em declarações ao Diário de Notícias, afirma que este se apercebeu do que tinha feito, logo a seguir ao incidente.
“Ele errou, está consciente de que exagerou, mas perdeu a cabeça quando o indivíduo se virou para ele e disse ‘vai-te f…’, ‘vai para a p… que te pariu’”, justifica, acrescentando que o agente “está muito em baixo”.
Filipe Silva é visto por antigos colegas como alguém duro, mas também como “uma referência de liderança”.
O "Correia da Manhã", por sua vez, refere que o subcomissário já foi alvo de uma outra queixa por agressão, apresentada por um adepto do Vitória de Guimarães no final do mês de Abril. Edgar Santos diz que o subcomissário o agrediu com várias bastonadas, pouco depois do final do jogo entre o Guimarães e o Sporting de Braga, no passado dia 17 de Abril.
“”Eu ia jantar e passei próximo dos adeptos do Braga. Nisto, rebentou um petardo e, quando reparei, vinha uma série de polícias na minha direcção. Quando ele chegou à minha beira começou logo à bastonada e algemou-me. Eu disse que não tinha feito nada, mas ele não quis saber”, afirmou Edgar Santos ao CM.
Tal como José Magalhães, este comerciante tem dois processos em tribunal: um em que é arguido, outro por ter apresentado queixa de Filipe Santos.
Recebido por email
MENSAGEM DE UM POLÍCIA INDIGNADO COM O COVARDE COMPORTAMENTO DE UM OUTRO POLÍCIA QUE CARREGOU SELVATICAMENTE SOBRE UM PAI E UM AVÔ NA PRESENÇA DE DUAS CRIANÇAS, SEUS FILHOS E NETOS, APÓS O JOGO DE FUTEBOL ENTRE VITÓRIA DE GUIMARÃES E BENFICA.
Recebemos esta Mensagem de muitas milhares ao longo do dia. Mas resolvemos que esta deveria ser partilhada com todos.
" Ontem á noite ( 17 Maio ), ao ver imagens a minha vontade foi entrar pelo ecrã a dentro e correr atrás do agressor.....neste caso um Polícia os tais que deveriam dar o Exemplo de cidadania. A agressão é barbara é algo de terceiro mundo. Algo que nunca pensei ver no meu País. Não dormi bem por tua causa tu que usaste da força para de uma forma brutal agredir o Pai de uma criança e o seu Avô.
Tu ( recuso-me a dizer o teu nome ) porque os selvagens não têm nome, não têm caracter, não sao seres humanos, tu és um animal que jamais iremos esquecer.
A tua obrigação hoje era ja teres pedido desculpas publicamente desculpa ao Pai agredido ao Avô agredido e as duas crianças que poderão ficar traumatizadas para todas a vida e a CULPA É TUA MEU COVARDE.
Tu que devias também pedir desculpa a todo um País que te ensinou os valores da segurança da educação e não te ensinou que uma farda chega para te sentires superior.
Os teus colegas fica sabendo têm vergonha de ti, o País tem NOJO de ti.
Na tua ignorância achas que foste agredido verbalmente ou através de uma cuspidela ( que apenas tu viste e sentiste) mais ninguém.....mas tu tens de perceber que mesmo que tivesses sido agredido terias usado dos teus "poderes" e davas ordem de prisão a um cidadão que tentou partilhar uma alegria aos Filhos.
Tu que também já foste filho de um Pai e de uma Mãe que hoje devem sentir vergonha de ti. Tu és o que é um MAU exemplo de um cidadão.
Jamais te iremos esquecer....jamais iremos esquecer o teu acto barbaro......
Até que a justiça seja feita.
Assinado:
Um colega teu que se envergonha de tu fazeres parte de uma classe que não dignificaste.
P.S. - Ao meu País apenas peço não confundam uma arvore com a floresta NÓS POLICIA não somos isto.
E já que tu não tiveste a dignidade de pedir eu em meu nome e de muitos colegas meus e não teus PEDIMOS DESCULPA pelo teu acto selvagem.
A.M.
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carpe diem
ana(alentejaNita)
Informações interessantes
O vidro demora um milhão de anos para se decompor, o que significa que nunca se desgasta e pode ser reciclado um número infinito de vezes! |