22 junho, 2010

SCUTS

Mas qual negociações. Ou pagam em todas as AE, SCUTS ou não ou não se paga em nenhuma.
Porque razão os do SUL pagam as portagens aos do NORTE?
Ou há moral ou pagam todos.
Os Presidentes das câmaras municipais que retirem dinheiro do seu orçamento e paguem as portagens ao seu munícipes.
Assim, contribuem para o desenvolvimento da sua área de actuação, o seu município e não sobre carregam todas os outros contribuintes.
Marco António, ao que consta é vereador na Câmara de Gaia e não poderia dizer coisa diferente.
Negociação ou não, pouco interessa.  O Pais está mal, os do Sul tem tanta culpa como os do Norte.
Ponto Final Parágrafo.

O vice-presidente do PSD Marco António Costa desmentiu hoje a existência de conversações com o Governo com vista a um entendimento sobre o modelo da cobrança de portagens nas Scut ( as auto-estradas sem custos para o utilizador).  (Ppublico.)

Parte do nosso mal está aqui...

Há algo de errado neste país

Há vinte anos que o país em vez de apostar em infra-estruturas de transportes (rodoviárias, ferroviárias e portuárias) para tornar mais céleres e baratas as nossas exportações apostou-se em infra-estruturas vocacionadas para o lazer. Como se isso não bastasse tornamos as auto-estradas gratuitas enquanto os portos são ineficazes e caros.
Os governos e, principalmente, os autarcas desdobram-se em iniciativas para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos nossos reformados, os lares são modernos e confortáveis enquanto há escolas primárias onde se bate o dente, os centros de dia têm excelentes salas de computadores, tão boas ou melhores do que as de muitas universidades, os idosos são levados a passear enquanto as escolas não têm dinheiro para visitas de estudo.
Os governos desdobraram-se em iniciativas para facilitar e maximizar os níveis das reformas transformando-as em direitos adquiridos por quem trabalhou uma vida. Em contrapartida os mais jovens são obrigados a trabalhar sem direitos, em condições precárias e, não raras vezes, a emigrar porque os que têm muitos direitos adquiridos lhes deixam um país onde a palavra direitos está cada vez mais em desuso.
Os bancos enriqueceram a vender crédito ao consumo e a cobrar taxas e comissões aos clientes levando o endividamento externo a níveis absurdos. Agora ouço alguns grandes banqueiros defenderem a perda de rendimentos e de direitos daqueles que foram os seus clientes e o fim dos grandes projectos públicos para que possam continuar a ter lucros elevados orientando o crédito para o consumo.
Os nossos empresários desdobram-se em discursos de preocupação com as fracas expectativas de crescimento económico ao mesmo tempo que fazem múltiplas promessas de criação de emprego, mas com uma condição, a de poderem despedir.
O país precisa de exportar mas aposta-se no consumo, precisa de poupar mas aposta-se na despesa pública, precisa de aumentar a produtividade mas aposta-se em políticas de estímulo à preguiça, precisa de trabalhadores qualificados mas aposta-se em procedimentos de facilitação na avaliação escolar, precisa de técnicos qualificados mas aposta em cursos de direito, precisa de empresas mas cria mecanismos de enriquecimento na prestação de serviços.
O país carece de uma reflexão profunda em torno do problema de desenvolvimento, tarefa quase impossível pois os políticos confundem desenvolvimento com resultados eleitorais, os grupos corporativos que dominam o debate público estão mais apostados no enriquecimento próprio do que nos interesses do país e os eleitores cada vez mais idosos usam o voto para assegurar a manutenção dos direitos adquiridos. O resultado é um país que entra num beco sem saída e que recusa o futuro aos mais jovens aquilo e, ainda por cima, lhes exige e obriga a pagar os excessos e oportunismo dos que os antecederam.

Sócrates responsável por...

Esta:
"Depois de a Grécia, de Portugal e de Espanha terem apresentado planos de austeridade para tentar travar o desequilíbrio das contas públicas, ontem foi a vez de o Reino Unido anunciar um corte de sete mil milhões de euros. Nos próximos dias, deverão seguir-se a Alemanha e a Itália, que estão a preparar reduções de despesa com vários dígitos." ( DN)
E ainda desta:
"O Governo alemão está a ponderar reduzir em 2,5 por cento os ordenados na função pública e reter-lhes o subsídio de Natal de 2011, no âmbito de um ambicioso plano de austeridade em preparação, que prevê também o corte de prestações sociais e uma redução orçamento da Defesa do país." (DN)

Deputado do PSD

No (Jumento)

21 junho, 2010

Rui Rio Apela à insubordinação?

Não queria acreditar naquilo que ouvi Rui Rio dizer perante as camaras das televisões, agora mesmo.
Este cavalheiro, para alem de um cidadão comum. é político e presidente de uma das maiores autarquias deste pais.
Não pode esquecer~se de que a demagogia barata, mais cedo ou mais tarde se paga.
Primeiro, se o Porto e a sua periferia não querem pagar portagens, porque razão, eu que moro na periferia de Lisboa as tenho que pagar.  A região de Lisboa, é a maior contribuinte líquida em impostos deste país.
Isto, trocado por miudos, pode significar, que grande parte dos lisboetas, estão a subsidiar os portuenses na questão das portagens e em muitas outras.
Ora se os do Norte, como ele diz não querem pagar e supostamente, irão infringir a lei, passando pelas portagens sem pagar, porque razão os do Sul não podem fazer o mesmo nas 2 pontes sobre o Tejo, na AE do Estori, na Ae para o Algarve ou para o Norte?
Rui Rio apelou indirectamente à insubordinação, o que é muito grave e não sei, até que ponto, pasível de se montar uma Comissão Qualquer para averiguar se está a querer por em causa o Estado de Direito, não é?
Mas, para alêm desta guerra Norte Sul, já começada desde há muito por Pinto da Costa e o seu FCP contra os Mouros do Sul, Rui Rio, esqueceu-se de dizer que as leis são para ser cumpridas e são para ser aplicadas a todos os cidadãos, aos do Norte e aos do Sul.
Que diria Rui Rio, se houivesse uma insubordinação na cidade do Porto e ninguem pagasse os estacionamentos e os diversos impostos camarários?
Deus para mim e os Diabo para os outros, não.

Futebol

Foto de (A Bola) e (Publico)
A sorte é para os audazes. Sem "brasileiros" a equipa da Federação surprendeu tudo e todos com esta monumental goleada a uma equipa muito modesta que pretendeu jogar de igual para igual com a equipa portuguesa.
Registe-se  a humildade e o fair-play do norte-coreanos que até ao apito final não usaram de faltas e as habituais manhas para camuflar as suas insuficiências.
Será que este gás, é para continuar?

Portucale

A seguir ao regresso da Selecção da Federação a casa, pois pouco tempo faltará, com a falência do caso Freeport, os jornais tem que rebuscar algo que salte à vista para interessar a opinião pública e motiva-la para a compra dos seus diários.
O caso Portucale, a Operação Furação e os Submarinos, vão novamente começar a suscitar as investigações das "felícias cabritas".
Nestes tramas da Justiça, há sempre umas portas que utilizam fechaduras onde diversas chaves podem entrar. O uso de cada chave depende do estar a favor ou contra.
Senão, vejamos o que está a acontecer com este caso:
Esta é a chave para a defesa.

"A defesa do ex-dirigente do CDS/PP Abel Pinheiro pediu a anulação da decisão instrutória do caso Portucale, que considerou haver indícios suficientes para levar a julgamento o arguido por tráfico de influência e falsificação de documentos.
O caso Portucale prende-se com um despacho assinado por Luís Nobre Guedes (ex-ministro do Ambiente), Carlos Costa Neves (ex-ministro da Agricultura) e Telmo Correia (ex-ministro do Turismo) dias antes das eleições legislativas de 2005 e que permitiu à Portucale, empresa do GES, abater mais de dois mil sobreiros na Herdade da Vargem Fresca, em Benavente, com o intuito de viabilizar um projecto turístico-imobiliário. Nenhum destes ministros foi acusado." (Publico)

100 respostas para a saída da crise

Não faltará muito para que Cavaco Silva receba mais uma comitiva de "amigos" que lhe vão entregar algo semelhante.
São 100 medidas para sair da crise.

"España crecía, pero algo fallaba cuando al despertar de esta pesadilla nos encontramos con la mayor tasa de fracaso escolar en el país con más kilómetros de AVE en construcción. Durante tres meses, más de 20 periodistas de EL PAÍS han intentado repasar los fallos del Estado de bienestar español, analizar sus cuentas y ofrecer a los lectores un mapa detallado de un país que llegó muy lejos en 30 años de democracia, pero que hoy se enfrenta al abismo de los recortes con gran incertidumbre sobre la protección social y las perspectivas de futuro."

Leia em (El pais)

Futebol na África do Sul

Os comes e bebes e as viagens garantem afirmações deste tipo.

"O presidente da Federação Portuguesa de Futebol garante que o ambiente no seio da Selecção Nacional é «sereno». Aliás, segundo Gilberto Madail, pelo espírito evidenciado pelos jogadores, há total «determinação e vontade» para cumprir os objectivos, nomeadamente no jogo com a Coreia do Norte." (A Bola)

Manutenção Militar

Organizações ligadas ao Ministério da Defesa continuam a ser um enorme encargo para os contribuintes.
Com a Guerra de  África acabada e por muitos esquecida e por outros, nunca conhecida, não existe razão para que unidades deste tipo continuem em funcionamento, gastando rios de dinheiro ao erário público.
Seriam centenas de exemplos que poderiam ser  enunciados em situações semelhantes ou equiparadas em que o Min da defesa não intervem, deixando que o tempo vá resolvendo por ele próprio cada uma delas.
Quatéis e unidades militares, existem por vários locais do país, apenas servindo para dar "trabalho" a mais uns quadros das forças armadas aumentam assim os gastos daquele ministério sem qualquer proveito.
Nos tempos idos da guerra de Africa já a MM tinha graves problemas.

"Cerca de 1400 trabalhadores da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento do Exército vivem num sobressalto permanente, por falta de decisão governamental quanto ao futuro. As duas empresas, ameaçadas de extinção, estão atoladas em dívidas." (JN)

Crucifixos nas escolas

D Policarpo, parece esquecer-se que uma escola pública não representa uma comunidade.
Por aí poderíamos ter emblemas do Benfica ou fotos dos Morangos com Açucar nas paredes das salas de aula, a representarem os gostos das tais comunidades.
A igreja tem, isso sim, que justificar a falta de fiéis nas suas igrejas.
Mais, deveria justificar porque razão se propoe construir mais igrejas quando as que já tem, chegam e sobram.


"A colocação de crucifixos nas escolas deve respeitar a decisão das comunidades locais, defendeu hoje o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo." (Publico)

Marcelo interpreta pensamento de Cavaco

Marcelo não precisava de vir tão perto de Cavaco para explicar o que o próprio Cavaco já tinha procurado explicar.
A voz do dono, mão perde uma. Só que o que tapa dum lado, e o destapa do outro.
Para quem já tinha dúvidas sobre os dotes de Cavaco como um dos sumos pontificies da economia, agora terá ficado com a convicção que este homem é um poço bem cheio de incultura.

Professores

Segunda-feira 21 de Junho "começa" o Verão para uma garnde maioria de Professores.
Este tipo de "Sol" quando nasce não é mesmo para todos.

20 junho, 2010

Vila Fria - Contentor do lixo

Uma semana mais... contentor avariado na Rua da Esperança em Vila Fria

Oeiras não consegue vender prédios e lotes de terreno

Isaltino Morais chegou a uma "divina" conclusão:

"“Isto revela uma de duas coisas: ou os lotes estão caros, ou as pessoas não têm dinheiro”, disse Isaltino Morais, lembrando a crise económica que o país atravessa. " (Diário Digital)

Vaticano versus Saramago

A Igreja Católica se tivesses feito uma abestinência mediática sobre a morte e personalidade de Saramago, não teria chamado a si as incongruências das suas politicas, filosofias e práticas desde a sua existência.
Muitos telhados de vidro tem a igreja.

" O diário do Vaticano “L’Osservatore Romano” atacou hoje o recém-falecido escritor português José Saramago num artigo em que o define como “populista e extremista” de ideologia antirreligiosa e marxista." (i)

Bandeira nacional

A bandeira, tal qual como a selecção da Federação de Futebol

Viva a República - 1910-2010

Cordoaria Nacional - Junqueira - Lisboa
Exposição - Centenário da República a não perder

Saramago, Cavaco e Marcelo

Será que Marcelo pensa que a grande maioria dos potugueses é estúpida?
Cavaco abre alas para receber tudo o que é oposição ao Governo e pensará que limpa a face com  o seu comunicado sobre a morte, a obra e o homem que foi Saramago?
A voz do dono, cada vez mais próxima dele.

""O conselheiro de Estado Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou hoje a ausência do Presidente da República, Cavaco Silva, nas cerimónias fúnebres do escritor José Saramago, considerando que é mais importante a sua presença espiritual do que física.
Em declarações aos jornalistas, à saída dos Paços do Concelho de Lisboa, onde o corpo de José Saramago está em câmara ardente, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "o Presidente associou-se, através de uma mensagem, ao sentido nacional desta homenagem, e está presente no luto nacional destes dois dias".
"Ele não está presente fisicamente, mas está presente espiritualmente, representando os portugueses. Eu penso que a mensagem do Presidente é mais importante do que a sua presença", acrescentou o ex-presidente do PSD.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que "o Presidente, desde que se soube da morte, definiu a sua posição, e fez bem em definir, porque definiu uma posição em nome do povo português".
"E o povo português, a nação portuguesa, homenageia, toda ela, José Saramago. Não é a homenagem de um partido, não é a homenagem de uma ideologia, é a homenagem de uma nação, independentemente das ideologias – e o Presidente disse isso mesmo, que era uma figura essencial da cultura portuguesa. Eu acho que é mais importante essa presença espiritual do que a presença física", concluiu Marcelo."" (I)