04 junho, 2010

Economia

Nada mal...


O Governo puxa para cima, a Oposição empurra para baixo. Ambos chegam a brasa à sua sardinha. (CM)


Apito Dourado, justiça de Lata

A Justiça é assim.
Os factos ocorreram, mas ninguem foi por agora punido.

"Traduzindo: tudo o que fizeram ao longo de anos – viciação das classificações dos árbitros, criando juízes de aviário e penalizando os obstinados com o rigor e a independência – é como se não existisse. O problema é que, para lá da sentença, a viciação das classificações existiu mesmo – e é dada como provada. É provado o expediente informático que foi expressamente criado para o efeito, mas o tribunal entendeu que há uma valorização excessiva das escutas telefónicas como meio de prova. Tal entendimento não significa, como é óbvio, que os factos não tenham ocorrido, que não sejam moralmente censuráveis e não tenham minado a verdade desportiva ao longo de anos e que, em sede de recurso, não venham a ser olhados de forma diferente em termos criminais. A sentença não é um mata--borrão, porque os factos ocorreram mesmo, mas tão só o resultado de uma avaliação divergente das provas. Goste-se ou não este é o sistema da Justiça." (CM)

Almoços grátis

Helena Garrido escreve:
"Foi a banca que criou um batalhão de potenciais incumpridores. Hoje tem de fazer renascer a vontade de poupar, mesmo sem ferramentas para o fazer. É o regresso ao bom passado, sem a ilusão do almoço grátis." (JNegócios)

Procuradoria

Eles não se entendem nos seus interesses como se hão-de entender nos interesses alheios?
"Almeida Pereira, que foi punido no âmbito de dois processos disciplinares, alega que eleição de Mário Gomes Dias, braço-direito de Pinto Monteiro, foi ilegal" (Público)

02 junho, 2010

As Milhas dos Deputados

Claro que eram aproveitadas em proveito próprio, para familiares ou amigos?

Será? Quando dá para meter no "bolso" são todos iguais.

Oh Abreu, olha lá o meu.

"Os créditos de milhas acumulados pelas viagens parlamentares realizadas na TAP vão passar a ser utilizados na compra de bilhetes de avião para as deslocações oficiais da Assembleia da República (AR), segundo uma proposta do presidente da AR." (DN)

Apito Dourado – Justiça de Lata

Alguem pode imaginar que após todos estes anos passados na colheita de provas, etc, etc., seja toda a gente absolvida pelo tribunal.

Neste caso, parece que ninguem duvida das tramas urdidas por muita daquela gente e muita mais que ficou de fora, em favores e benefícios próprios e alheios, a troca não se sabe bem de quê.

O povinho que não será tão parvo como pode parecer, sempre irá perguntar para os seus botões: como é possível que isto acontece? Nem um condenado? Que andaram a fazer esses investigadores e procuradores?

Não terão vergonha na cara por o seu "trabalho" não ter dado em nada? Não sofrerão nenhuma consequência por isso? Nem sequer serão mudados para o arquivo ou para trabalharem com as máquinas de fotocopiar?

Bolas, mas que justiça é esta, que tão maus filhos tem...

"Os 16 arguidos do processo resultante do 'Apito Dourado', sobre a alegada viciação das classificações de árbitros nas épocas de 2002/03 e 2003/04, foram absolvidos de todos os crimes de que eram acusados. O Tribunal Criminal de Lisboa obrigou ainda os queixosos e os assistentes a pagar as custas judiciais do processo." - dn

Professores

Estes profissionais do sindicalismo, pagos pelos contribuintes, não passam disso mesmo.

Sempre haverá por aí muitos argumentos a favor e contra, agora a "quebra na qualidade do ensino"?

Professores com uma unica turma e a ensinarem todos os anos do primeiro ciclo em simultâneo?

E a qualidade das instalações?

"A Federação Nacional de Professores (Fenprof) considera que o encerramento de escolas, hoje decidido em Conselho de Ministros, vai provocar uma "forte quebra de qualidade do ensino", mais desemprego e "grandes sacrifícios para os alunos"." (DN

Vila Fria - Actualidades

Rua Carlos Paião
Rua larga com passadeiras e bandas sonoras


Contebntor partido há mais de 2 meses

Avda 25 de Abril - via estreita, sem bandas sonoras e poucas passadeiras

Manuel Alegre - Não

Há muitos milhares mais

"Do golpe militar ao golpe palaciano.

Nesta novela «presidencial», em que o PS se deixou envolver, o mais relevante é o facto de Manuel Alegre, deputado do PS durante 34 anos, se ter disponibilizado para protagonizar a estratégia política do BE, mil vezes confessada: crescer eleitoralmente à custa de uma derrocada do PS.
Neste golpe eu não alinho. Se não aparecer outro candidato, escolho o mal menor: voto Fernando Nobre." (hojehaconquilhas)

01 junho, 2010

Coreia do Norte

Correia do Norte - manifestação contra a Coreia do Sul

Hoje nas capas dos jornais

Ninguem tem o direito de matar o seu semelhante, mas... (JN)



São muitas e mal geridas ( Diario Económico )

Professores

"O ministério de Isabel Alçada anunciou que foi notificado de uma sentença de outro tribunal que lhe dá "inteira razão", considerando que a suspensão da avaliação "penaliza" os docentes." (Público)

Que dirão agora os muitos milhares de professores que tendo sido avaliados, agora se sentem prejudicados?
Que fale o senhor Mário Nogueira.

Africa

Sorriso africano

31 maio, 2010

Ibisco

Vilanagem

Por: José Niza


1.Angela Merkel – a senhora que hoje manda na Alemanha e, de certa forma, na Europa – propôs há dias que os países mais poderosos do mundo deliberem aplicar uma taxa sobre os escandalosos lucros dos bancos. Esta é uma das formas mais justas de combater a crise mundial que, aliás, foi despoletada pela imparável e incontrolável ganância dos mercados financeiros.
Angela Merkel – ao contrário de José Sócrates – é uma líder de direita. E não é, ao contrário do que possa parecer, nem um Francisco Louçã, nem um Jerónimo de Sousa, de saias.
Só que Angela Merkel governa a Alemanha. E José Sócrates governa um país onde – não muitos anos depois do 25 de Abril – os poderes económico e financeiro são quem mais ordena.
Se a nacionalização da banca, em 1975, foi um erro que se pagou caro, a situação que hoje se vive, com o poder político condicionado ao (e pelo) poder económico, não é melhor. E, muito menos, democrática.
Por paradoxal ironia dos tempos que correm, quando há dois anos o sistema financeiro tremeu, e quase faliu, foi o poder político que nos Estados Unidos, em Portugal, ou onde quer que fosse, lhe deu a mão e os biliões de euros que isso acarretou. Uma mão solidária e salvadora na qual, mal se começaram a vislumbrar sinais de bonança, o poder financeiro mordeu com toda a força das suas maxilas.
Por causa dos seus desvarios, o sr. Madoff – um dos principais arquitectos do descalabro mundial – apanhou 150 anos de cadeia e lá está como qualquer outro presidiário a cumprir uma pena que o mandará para a sepultura antes de chegar ao fim.
Por cá, o Madoff português – chamado João Rendeiro, mais pequeno, mas não menos “imaginativo” – estoirou com o BPP e arejou o dinheiro dos seus depositantes. Menos o dele, é claro. E, em vez de estar na choldra, continua a viver faustosamente na sua mansão da Quinta Patiño, participa em debates públicos sobre economia e até já moveu acções judiciais contra o Estado Português!!!
Esta é a diferença:
- O crime, compensa!
2. Há poucos dias atrás os presidentes dos cinco maiores bancos
portugueses – a Caixa, o BES, o BCP, o Santander Totta e o BPI –
reuniram-se sob os holofotes das televisões para “reflectirem” em
conjunto sobre os malefícios da crise. Dessa “reflexão” saíram críticas ao
governo, palpites, condenações e diagnósticos.
O que não saíu deste conclave foi qualquer declaração de autocrítica, ou
mesmo um pedido de desculpas ao País pela ganância e pelos excessos e
abusos cometidos ao longo dos anos: à medida que Portugal se ia
afundando, eles iam enchendo os cofres com os biliões de euros que
foram sugando aos portugueses.
São estes bancos e são estes senhores que – ao mesmo tempo que vão
“comprar” euros aos bancos estrangeiros pagando juros de 5, 6 ou 7 por
cento – oferecem aos portugueses dez vezes menos, isto é, 0,5% ao ano
por um depósito a prazo.
É assim que se estimula a poupança tão necessária à recuperação, e tão
apregoada pelo governo?
Será que os euros dos portugueses valem menos do que os do Deutche
Bank?
Ou não será que isto é um roubo consentido pelo poder político do qual
curiosamente – ou talvez não – os nossos analistas financeiros, ou os
nossos ex-ministros das finanças – a maioria dos quais a comer na
mesma gamela – não falam e, muito menos, denunciam?
Ainda há pouco tempo era frequente eu receber pelo correio – e sem os
pedir – cartões de crédito de tudo o que eram bancos. O assédio era
forte e descarado: ofereciam-me cartões e créditos para comprar casas,
automóveis, viagens, sei lá mais o quê. Até ao meu filho – nessa altura
com uns 13 ou 14 anos – mandaram um cartão de crédito de milhares de
euros para o “menino” esbanjar. E, obviamente, para o “paizinho” depois
pagar!
Será que isto, para além de imoral, não é um acto crimioso? Será que isto
não é equivalente ao “dealer” que oferece de borla cocaína a um jovem ,
até que ele fique dependente, para depois o explorar?
O que me desencanta e indigna é que o governo do meu partido
socialista claudique e ajoelhe com temor reverencial perante o poder do
dinheiro e o dos seus senhores.
Como pode alguém pretender que os portugueses compreendam e
aceitem os sacrifícios que lhes estão a impôr quando, ao lado disto, se
contemporiza com as orgias dos bancos e cada vez mais aumenta o
fosso entre os cada vez mais ricos e os cada vez mais pobres?

Professores

Muitos pais e familiares dos alunos do primeiro ciclo do ensino básico começaram a andar muito preocupados.
Não é porque muitos dos seus filhos tiveram uma qualidade de ensino que deixou muito a desejar, muito menos porque o professor fez muitas vezes "gazeta" ou passou muitos dias do ano lectivo adoentado, ou ainda porque, com a desculpa do trânsito, se atrasava muitos e muitos dias, nem sequer a grande preocupação tem a ver com o facto de algumas greves dos professores ou do pessoal que lhes dá apoio e que tem o seu salário garantido ao fim do mês, tenha feitos muitas greves e por isso, mesmo com os professores nas aulas, estes não poderam ou não quiseram dar aulas, por outro lado, as preocupações não terão vindo também devido ao facto de ter havido tantas paragens nas aulas, pelos sucessivos períodos de férias, nem  pelo facto de nºao terem ou saberem onde deixar os seus filhos nesses períodos de greves, férias ou doenças dos professores, tão não será porque com o final do ano lectivo, entre meados de Junho e meados de Setembro, vão ter que pensar, arranjar e pagar, local para colocar o seus filhos enquanto trabalham, não, não é por nada disso.
A grande preocupação dos pais deste alunos tem a ver com o facto de saberem do desgaste fisico e intelectual que estes "profissionais do ensino" vão ter que suportar até ao inicio do novo ano lectivo, lá para Setembro.
Os pais dos alunos, preocupam-se mesmo com este gravíssimo problema.

Marcha lenta

Este tipo de manifestações representa uma das muitas maneiras retrógradas dos empresários portugueses desenvolverem os seus negócios.
Esquecem-se de que muitos daqueles que estão a prejudicar com a marcha de caracol das suas viaturas, também podem ter o seu negócio ou angariam o seu sustento com trabalho por conta de outrem.
Esquecem-se que o Zé pode questionar se o negócio está tão mal. porquê gastar o material e o gasóleo que dizem ser tão caro que lhes arruína o seu negócio?
A competitividade é um dos factores essenciais no progresso do país e das empresas.
O combustível é um dos componentes do negócio das transportadoras, não representa o negócio no seu todo.

Professores e tribunais

"O ministério de Isabel Alçada anunciou que foi notificado de uma sentença de outro tribunal que lhe dá "inteira razão", considerando que a suspensão da avaliação "penaliza" os docentes." ( Público)

Neste país é assim.
Os Professores querem progredir. entrar na carreira docente, etc, etc, sem avaliações. A tudo recorrem para atingir os seus fins. Os sindicatos dos ditos, ajudam a promover aqueles que não querem sere avaliados.
Os tribunais, sobre a mesma querela, aplicam acordãos opostos.
Se o Ministério da Educação está em Lisboa, porque se socorreram de Coimbra ou de Beja?

Manif da CGTP

Passou completamente ao lado a Manif da CGTP, mas ao que consta, terá sido a continuação de tantas outras que o apendice do PCP e mais alguns acólitos teimam em continuar a querer arrastar consigo os trabalhadores.
É evidente que são sempre os mesmos. Os que organizam e os que estão presentes.
Numa época de Rock in Rio, Pic Nic de apoio à selecção Luso-Brasileira (vulgo selecção nacional), de concerto no Estadio Nacional, tambem de aopio à dita selecção, bem podem argumentar que houve desvio de contestatários para outras actividades mais lúdicas.
Mas, a CGTP não pode ignorar que o seu tipo de sindicalismo, já deu o que tinha a dar.
Defesa dos trabalhadores, pouco ou nada. Defesa dos interesses mais imediatos dos Sindicalistas, isso sim. E pelo facto de coninuar a servir de "correia de transmissão do PCP", retira-lhe a credibilidade sobre a sua verdsadeira razão de exitir - promover um sindicalismo sério e honesto a favor e na defesa daqueles que trabalham.

Angola

Postais de Angola
1969-1971