11 janeiro, 2011

Professores (?) ou empregados de escritório?

Vamos contabilizar o que toda esta gente que se diz professor anda afazer?

A maioria do Zé Povinho desconhecia tudo isto.

Que se pagam os salários aos sindicalistas do Orçamento de Estado, já sabemos (eram muitos mais, mas MLR acabou com uma boa parte dessa mama).

Agora, lendo com atenção o que abaixo se descreve, podemos ver para onde vai o dinheirinho do Zé Povinho.

É caso para se dizer: vão dar vaulas, "malandros"

"Em comunicado, a Fenprof diz ter recebido o projecto de despacho na sexta-feira passada, com a indicação de que lhe teriam sido "concedidos" cinco dias consecutivos (três dos quais úteis) para enviar eventuais contributos.

Sublinhando que em 2008 foi assinado com o ministério um memorando de entendimento sobre o carácter obrigatório da negociação dos horários dos docentes, o secretariado nacional da Fenprof refere que a ministra Isabel Alçada quer "revogar" as regras então definidas, abrindo caminho à "supressão de milhares de postos de trabalho".

Do Projecto, a Fenprof critica a eliminação das horas para o desporto escolar (com a "anulação de cerca de mil horários"), a "grande limitação" dos cargos que implicam redução na componente lectiva (com uma "sobrecarga de trabalho de alguns") ou a "extinção de
todas as horas" que as escolas têm para desenvolver projectos específicos, inclusive para combate ao abandono escolar.

A estrutura sindical contesta, também, a "alteração profunda" do cálculo do crédito global de que as escolas dispõem para se organizarem e a consequente supressão de "seis mil horários", bem como a
eliminação de um número mínimo de horas para a componente não lectiva de trabalho individual dos docentes.

Segundo o comunicado, a transferência de inúmeras funções e desempenho de cargos para a componente não lectiva do estabelecimento implicará o fim de outros "três mil horários".

"Estas medidas têm um só objectivo: poupar dinheiro dispensando milhares de professores", conclui a Fenprof, dizendo não aceitar um método de "consulta directa" sobre a matéria e não estar disposta a abdicar do "direito de negociação".

O secretariado nacional considera que a "pressa" da tutela está relacionada com uma resolução que previa a aprovação deste despacho até Dezembro passado, mas defende que nada justifica "passar por cima" desse processo de discussão." (
Publico)

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