18 junho, 2009

Professores – Provas de aferição

Este parágrafo, será por via de parte dele que os professores tambem contestam as provas de aferição?

Quando chegam a professores, donos e senhores da sua auto sapiência, recusam-se a aceitar que a aprendizagem é até ao fim da vida.

«Os resultados são considerados relevantes para suporte à tomada de decisões, nomeadamente em matéria de planificação e orientação das práticas pedagógicas e também de definição de prioridades na formação contínua dos docentes

8 comentários:

Anónimo disse...

Quem escreveu isto só dá mostras de ignorância sobre a questão em que tenta tocar.
1º - As provas de aferição são um "bluff" com o objectivo de dizer que o ministério até vem com "modas novas". Mas não servem para nada!
2º - Se há gente que aprende até velha, são os professores. Não porque o ministério os obrigue, porque lá não há quem tenha ideias inovadoras, mas porque são os próprios professores a desejarem saber. Parece que se esquece que os professores são, por força da sua profissão, também investigadores.

Anónimo disse...

Será que o autor do comentário anterior pode informar do número de horas (semanias/mensais) de um professor, com horário completo, em final de carreira?

Anónimo disse...

Caro comentador já lhe respondo. Mas antes volto à questão das provas de aferição. A sua imposição leva a acreditar na importância dessas provas, sugerindo que os seus resultados podem ter influência «em matéria de planificação e orientação das práticas pedagógicas e também na definição de prioridades na formação contínua dos docentes.
Tudo isso parece fazer sentido para quem está por fora da realidade. Mas mal dos professores que necessitem do resultado dessas provas de aferição para alterarem, desenvolverem e aprimorarem as suas estratégias e práticas pedagógicas. Esses não serão professores. De resto, todos sabem antecipadamente quais serão os resultados dessas provas.
E quanto à formação contínua dos docentes, tudo não passa de outra treta. A formação contínua fazem-na os professores por conta própria, em função das novas problemáticas que enfrentam no dia-a-dia.
Aquela outra formação que lhe é imposta pelo ministério não interessa para nada. Geralmente os formandos estão mais capazes de lidarem com as matérias propostas do que os próprios formadores.
Outras vezes são as próprias matérias a não terem nada que ver com o ensino que se ministra. Disso tenho experiência própria.
Agora vamos à resposta que pede.
Caro anónimo, poderia obtê-la através de um qualquer sindicato dos professores que lhe indicaria também a legislação inerente à questão. Mas já que não o fez, dir-lhe-ei, com muito gosto, que o horário de um professor em final de carreira é exactamente o mesmo de um professor em início de carreira, ou seja: 35 (trinta e cinco) horas semanais, fora as que não são contabilizadas por serem dadas gratuitamente aos sábados e domingos em casa, sem se poder ir ao cinema, visitar a família, ou simplesmente dormir, compensando as horas de sono em falta.
A diferença entre um docente com trinta e tal anos de serviço e um com dez, apenas, reside na componente lectiva. Este terá, pelo menos, 22 horas lectivas e 13 não lectivas, enquanto aquele poderá ter 14 horas lectivas e 21 não lectivas. Nas não lectivas poderão estar incluídas aulas de apoio e substituições de colegas. As restantes correspondem à responsabilidade com determinados departamentos, conselhos de turma, conselho pedagógico, reuniões, direcção de turmas, atendimento a encarregados de educação, tutorias, para além da preparação de aulas em função da diferenciação das turmas que cada docente tem, pois não há turmas iguais nem alunos iguais, nem aulas iguais.
O professor não é uma máquina que um qualquer operário habilitado acciona e acompanha. Tal como os alunos não são pares de sapatos nem calças de ganga produzidos em série, nem tijolos assentes a metro, nem hortaliça...
Penso que já chega.

L.F.R

Anónimo disse...

Que penas que todos devemos ter destes senhores.
O seu trabalho de casa é de tal forma que, ao passar junto de uma qualquer porta de prédio, nas escadas ou elevadores, verifica-se logo onde está um professor.
O odor a suor é o sinal de que o professor está em casa a trabalhar, estafado, com a cabeça em água de tanto estudar ou a precisar de ir a um fisioterapeuta, nos caso dos professores de ginática, pois passaram horas a treinar os exercícios que vão dar aos alunos, nas próximas aulas ou noa ano seguinte, por exemplo a partir desta altura do ano.
Não há demagogia mais falaciosa para que defende a sua situação profissional deste modo?
Quem conhece e convive com a grande maioria dos professores, sabe bem que tudo ou parte desta verborreia é uma profunda mentira.
O garve de toda esta situação é que estes ditos professores, estão a dar cabo do sentido e da prática prfofissional dos professores que de facto o são.
O tempo e a época das mascaradas para esconder a verdade acabou.
Se tudo ou grande parte de isto, não fosse verdade, não apareceriam por todo o sítio onde se discutem estes problemas, críticas profundas e contundentes ao defensores dos ditos professores.
A máscra dos professores caiu. Foram desmascarados, a sua credibilidade está nas ruas da amargura, Esta é a realidade.
Mias trinte é a realidade em que durante anos consecutivos foram cavando a sepultura do ensino em Portugal.

Anónimo disse...

Porque será que estes professores chamam ignorantes a torto e a direito a que os critica?
Verdade está omnipresente nos seus espiritos.

Anónimo disse...

Porque será que estes professores chamam ignorantes a torto e a direito a que os critica?
Verdade está omnipresente nos seus espiritos.

Anónimo disse...

O comentador que se assina por L.F.R. mostra clareza, objectividade e até generosidade no comentário que fez o favor de aqui colocar.
Não chamou ignorante a quem quer que seja, só por chamar para ofender, creio eu.
Todos somos ignorantes em relação a muitas coisas. Ele também se considerará ignorante, certamente,relativamente ao que não sabe. Mas acredito que saiba incomensuravelmente mais do que os autores dos outros comentários.
E esses outros comentários são de tão mau gosto que nem vala a pena falar deles.
Como alguém já disse, de facto, não vale a pena distribuir pérolas...

L.F.R. disse...

Afinal estive a gastar o meu preciodo tempo para quê?
Começo a acreditar que São Francisco de Assis tinha razão...
Que pena...!

L.F.R.