10 junho, 2009

Professores

Trabalhar, trabalhar, não.
Muito melhor abandonar o cargo ou passar à aposentação. Pouco trabalho ou dinheirinho no banco sem nada fazer, sempre é muito melhor.

José Matias Alves, ex-presidente do CCAP, fez duras críticas ao modelo, acusando-o de ser um "faz-de-conta" e de colocar as escolas em estado de "revolta mais ou menos latente". Acabou por abandonar o cargo em Outubro. Também Conceição Castro Ramos, a primeira responsável, saiu logo no início, aposentando-se e deixando o cargo livre durante muito tempo.

1 comentário:

Anónimo disse...

De facto o modelo de avaliação imposto pelo governo é uma mentira que só tem uma finalidade: colocar os professores uns contra os outros, desuni-los para que
possa dispor do sistema como bem entenda: não lhe dar vencimentos condignos com as suas responsabilidades, impor-lhes tarefeas que não são propriamente de professor, enganar a opinião pública e passar por fazer alguma coisa.
O problema é que o governo, ou melhor, o 1º ministro e a ministra da educação não passam de analfabetos relativamente às questões do ensino/aprendizagem. Tudo o que até agora fizeram só prejudica o país.
Os professores querem sim ser avaliados, mas avaliados a sério, por alguém que tenha competência para isso, seja honesto, isento, e respeite a deontologia.
Estou à-vontade para falar assim Não sou professora, mas estou por dentro de tudo. O que pretende o governo é, ao contrário do que afirma, que não haja professores, que não haja ensino, que não haja mentalidade crítica nem capacidade de pensamento. E, então, há que acabar com a escola.
Salazar, com tudo o que fez conta a escola, foi, a este respeito, mais honesto. O que fez de mau correspondeu ao que pensava e dizia. Não enganava ninguém.
Sócrates só engana!
Haja seriedade em quem governa e em quem fala do assunto.