11 junho, 2009

Cavaco Silva e o BPN

Passada a euforia das eleições para o Parlamento Europeu, será bom voltar a pensar na anterior relação de Cavaco Silva ao BPN.
Será que mesmo que ofereça os lucros, legítimos, que auferiu, se vai redimir da sua comparticipação, mesmo como cliente, no BPN?
«Como se já não bastasse um primeiro-ministro acossado, procuradores da República sob suspeita, um provedor da Justiça incapaz de ser eleito e um ex-conselheiro de Estado amnésico, só nos faltava agora um Presidente da República a fazer negócios altamente vantajosos com a empresa responsável por um dos maiores buracos financeiros na história de Portugal. Não admira que o Parlamento se entusiasme tanto com a santificação de um português do século XIV. É que hoje olhamos à nossa volta, procuramos uma referência moral onde encontrar algum conforto, e a sala está assustadoramente vazia.
Cavaco Silva meteu-se numa triste embrulhada. O triângulo composto por Dias Loureiro, o comunicado de Novembro negando qualquer ligação ao BPN e a manchete do último Expresso, que garantia que o Presidente da República ganhou 150 mil euros no espaço de dois anos através da venda de acções da Sociedade Lusa de Negócios (detentora do BPN), é péssimo para a sua imagem. Ponto por ponto:»
[Diário de Notícias]

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