15 abril, 2009

Professores

Ora aí está um dos pomos da discórdia - Quem tem curso superior não precisa de "fazer provas".
Ora então se houver 3 vagas e 100 concorrentes ?
Qual é o critério da escolha?
Moeda ao ar até que restem apenas 3?
Será que ainda enganam alguêm?

«A FNE não concorda com a prova de ingresso porque estes candidatos tiveram habilitação numa instituição de Ensino Superior», afirmou a dirigente sindical, defendendo que a Federação defende que devem ser acompanhados no início da carreira por um professor com experiência, mas não ser feita selecção através da prova em causa. >>

3 comentários:

Anónimo disse...

Quem pôs este texto aqui é o mesmo ou mais um dos que não sabem do que falam.
Então não sabe que há, como sempre houve, à partida, critérios definidos? Um exemplo de "La Palice": os 3 lugares de que fala serão ocupados pelo 3 melhores classificados de entre os tais 100.
Não é capaz de entender? Pois não. Por isso é que fala do que não sabe.

Anónimo disse...

Tem muita razão.
Concursos e provas de aptidão para quê?
A Licenciatura serve para dar "capa" para tudo. Será?

Anónimo disse...

Continua a não saber do que fala.
Um professor só é professor depois de ter a habilitação pedagógica para o ser. Antes não o é. E muitas das pessoas que às vezes se queixam, na TV, por não terem colocação, apesar dos vários anos de trabalho, a darem aulas, não são professores, mesmo que sejam licenciados e com boas médias, e mesmo que até sejam excelentes profissionais a ensinar.
É que o que lhes dá o estatuto de PROFESSOR é a habilitação e competência pedagógicas. É desses que falo meu Caro. E esses já prestaram provas de apetidão, na própria universidade se se formaram VIA ENSINO ou nos estágios pedagógicos que os houve: dantes com o EXAME DE ESTADO, mais tarde com a PROFISSIONALIZAÇÃO EM EXERCÍCIO e agora com a PRÁTICA LECTIVA que já trazem consigo quando saem das Universidades.
Portanto, todos os professores, que o são de facto, prestaram, de uma maneira ou de outra, PROVAS DE APTIDÃO.
São esses que são professores, com diplomas passados pelo Ministério, nos primeiros dois casos, e pelas faculdades no ultimo caso.
Quanto aos primeiros casos, eram bem difícil e trabalhoso obter tal diploma.
No caso dos candidatos que já saem das faculdades com estágio incluido, ou seja com habilitação teórica e prática em pedagogia, o diploma é o da própria licenciatura. Mas nunca, nem antes nem agora, tiveram todos a nota VINTE. Aliás duvido que alguém a tenha tido. Por isso, meu Caro, entre um 17, um 15, e um 13, em quaisquer dos sistemas que referi, quem será que ocupa um dado lugar a concurso?
Entendeu agora?
E para ficar a saber, sempre foi assim. É esta ministra que quer acabar com o sistema, facultando às escolas a possibilidade de optar por quem lhe apetecer e aos próprios professores ao tornarem-se avaliadores dos seus colegas, dando origem às previsiveis injustiças e deixar uma classe que se orgulhava do trabalho que fazia numa frustração total. Porque agora não vale a pena ser-se bom, excelente, capaz,etc. O que conta é a cor da camisola, as palmadinhas nas costas ou os presuntos a entrarem pela "porta do cavalo".
Acha que assim é que poderá haver ensino a sério?
Saibamos do que falamos, para não mostrarmos ignorância.