21 abril, 2009

Arrendamento para jovens

O concurso ao Porta 65 Jovem arranca hoje e decorre até 21 de Maio.
Há dez milhões de euros para apoios.
Mas os economistas dizem que é preciso aumentar.
Os jovens que pretendam obter apoios ao arrendamento podem voltar a candidatar-se a partir de hoje. As duas primeiras fases de candidatura ao Porta 65 Jovem deste ano começam hoje e terminam a 21 de Maio.
Para estas fases, o Governo destinou dez milhões de euros, de um bolo total de 25 milhões, segundo os dados fornecidos pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) ao Diário Económico. No ano passado, a dotação foi de 19,3 milhões de euros.

3 comentários:

Anónimo disse...

E assim se continua a enganar o cidadão incauto que pensa que a vida é sempre fácil.
Não aceito que os meus impostos sejam empregues desta forma.
Querem casa? Muito bem! Mas não à minha custa. Se não têm dinheiro para a renda, que se mantenham em casa dos pais enquanto é possível.
Neste domínio há autênticas vigarices. Conheço quem vive em casa dos pais e esteja a receber muito dinheiro como subsídio de arrendamento. Isso o geverno não vê. Mas tira-mo a mim, aposentado que sou, dizendo que fui aumentado, mas eu nem o cheiro desse aumento ainda vi.
País de vigaristas, de mentirosos de ladrões, a começar por cima.

Anónimo disse...

Se sabe que isso acontece, denuncie.
Está a ser conivente com a situação.
Não será?
Ou será que todos os que recebem, são aldrabões e vigaristas ?

Anónimo disse...

Não, não estou a ser conivente. Mas eu não sou fiscal. O Estado é que se diz dono disto, portanto, que veja o que faz, que não faça as "coisas" à sorte, como é habitual.
Depois, não adianta a denúncia. Esta só serve para o que não interessa. Disso tenho experiência.
Depois, quase todos os que recebem aldrabam ou têm quem aldrabe por eles. Não falta quem esteja a ser beneficiado por "ser pobre" depois de ter distribuído a sua riqueza (de muitos milhares de contos) pelos seus descendentes.
Há quem tenha os filhos a comer de borla nas cantinas escolares e a beneficiar de subsídios para os livros dos filhos, mas a terem rendimentos superiores aos dos próprios professores. E há quem tenha de fazer grande ginástica para tentar manter uma vida minimamente equilibrada,mas às vezes bem pobre, auferindo vencimentos mínimos, e não tenha direito a subsídios para os livros dos filhos nem estes têm direito ao almoço ou a meio almoço nas cantinas das escolas.
Há estudantes do ensino superior que recebem subsídios para tudo e são filhos de pais bem endinheirados e com propriedades. E há quem frequente o mesmo ensino superior passando as maiores dificuldades financeiras, fazendo esforços de gigante para conseguirem vencer, muitas vezes a merecerem ser bem premiados por isso, e não tenha direito a nada.
Há reformas aparentemente legítimas, mas conseguidas através da aldrabice, por não haver direito a reforma alguma. São inúmeros os casos, muitos mais do que o que se imagina.
E muitos mais exemplos poderia aqui deixar, mas não vale a pena, porque creio que tudo isto é bem sabido.
E acha que sou conivente com tais situações? Engana-se, Caro Anónimo. Só que de nada vale o meu esforço.
A tendência para a vigarice, para a corrupção, para o roubo declarado, legal e ilegal, faz parte da filosofia da maior parte da população. A ética, a deontologia, a honestidade, a honra, não passam de palavras sem significado. Palavras que começam a desaparecer do léxico da nossa gente. E assim se pretende que tudo se mantenha, para que cada um justifique os seus actos com os actos dos outros.
Conivente, eu? Não! Mas estou farto de tanta esperteza saloia.