25 abril, 2009

25 de Abril 2009

O PSD anda muito atrasado, ao fim de 35 anos ainda não sedimentou na sua plenitude os valores da liberdade e da democracia para falar assim.

Será que estava pensar no discurso da sua presidente Manuela Ferreira Leite que queria congelar a democracia e a liberdade por seis meses?

Quando escrever o discurso, estaria a pensar que Portugal é uma República das bananas. Será que desconhece as intenções de votos dos portugueses.

Será que não basta de demagogia?

Ao fim de tantos anos, pela mão de Mario Soares, termos entrado na Europa, só agora Rangel acordou da sua letargia?

Boas razões tem muitos portugueses para não confiar na maioria dos politicos.

Com gente assim, este Portugal não pode ir longe.

Paulo Rangel apontou a liberdade como "o bem sublime" deixado pelos militares de Abril e "o maior bem que uma geração pode dar a outra".

Em seguida, alegou que o Governo está a "roubar a liberdade de escolha às gerações futuras" com o seu "programa de grandes obras públicas" porque este deixará "uma dívida monstruosa", uma "renda anual de 1500 milhões de euros até 2040, durante 30 anos".

"É por isso que hoje, 25 de Abril de 2009, que é necessária uma ruptura", defendeu o social-democrata.

"Chegou a hora de a geração Europa, a nossa geração tomar o destino em suas mãos e impedir o sequestro do futuro de Portugal, o sequestro de gerações e gerações de portugueses. Chegou a hora de cortar amarras e correntes", concluiu.

O PCP e o BES devem querer que os Portugueses se esqueçam das suas origens politicas

A um e a outro, seria bom recordar que o muro da vergonha ao cair deixou que o Mundo visse aquilo que já se sabia mas que o PCP e os seus seguidores não queriam que se soubesse – miséria material e moral de todos aqueles povos que viveram amordaçados de medo, de ódio e de morte.

Estes, conservadores, ainda não renegaram aqueles principios. Vem agora com a peneira do capitalismo querer tapar o "sol" dos males do comunismo, tranfigurando esse mal em bem, no único bem.

Continuam a vender gato por lebre aos seus seguidores e acólitos – em todo o lado e dos mais diversos meios, ainda há quem não queira ver que a realidade dos dias de hoje não passa pela utopia da "nomenclatura" filosófica e da prática dos seus partidos.

PCP e BE pedem ruptura com as políticas das últimas décadas

Antes, PCP e BE pediram também "profundas rupturas", não apenas em relação ao actual Governo, mas com as políticas seguidas nas últimas décadas, defendendo que a actual crise tornou evidente a "falência" do "sistema capitalista" e do "modelo liberal"

. O deputado comunista João Oliveira considerou que "o projecto libertador de Abril mantém toda a sua actualidade como verdadeiro projecto político de progresso social e económico", declarou que "é preciso Abril de novo" e que isso significa "profundas rupturas".

"Significa romper com políticas que passam ao lado do combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira, mas utilizam o aparelho repressivo do Estado para coagir sindicatos e trabalhadores em greve ou limitar liberdades fundamentais, como as de manifestação ou propaganda", acrescentou.

Ana Drago pediu também uma "ruptura no combate à corrupção" e a "refundação do sistema de justiça".

"35 anos depois do 25 de Abril, lembro a esperança e a exigência: Cidadãos que somos e não súbditos, levantamo-nos para retomar a luta pela justiça, contra o défice democrático e o défice social", rematou.

O CDS mantem a mesma linha conservadora e anti-25 de Abril em quase todas as suas posições

O PS com uma atitude correcta e consequente, colocou um capitão de Abril no pódio do 25 de Abril. Ou não fora o PS, desde sempre e emtodos os momentos o maior defensor dos ideiais de ABRIL

Numa intervenção comovida, o capitão de Abril e deputado do PS Marques Júnior recordou os que lutaram contra a ditadura.

O socialista considerou que o balanço da evolução do país desde 1974 "é francamente positivo", mas que "o futuro se apresenta incerto", perante "uma crise profunda e difícil". "A solução dos problemas do país não passa pela maledicência, pela resignação, pela suspeição, pela tacanhez, pela demagogia, pela propaganda, por uma luta político-partidária que não coloque acima de tudo os interesses nacionais", antes exige "coragem, determinação, visão" e "o PS, por seu lado, quer estar à altura dessas exigências", disse.

No final do seu discurso, Marques Júnior manifestou a confiança que "uma vez mais, Portugal vai dar a volta e conseguir ultrapassar as dificuldades, vencendo a crise".

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