12 fevereiro, 2010

Escutas – quem as pode destruir?

As teias da Justiça.

Ntem na imprensa, quase que mandavam para a prisão o PGR. E esta ...

Os jornais e a TV escrevem e falam sobre o que não sabem. É grave. Não procurar saber como é, antes de publicar a notícia, é muito grave.

E agora senhores intocáveis jornalistas, não mereciam ser chamados à pedra?

"O Procurador-Geral da República tem competência para destruir as escutas do processo Face Oculta em que foi interceptado o primeiro ministro e que foram consideradas nulas pelo Presidente do Supremo Tribunal, disse o juiz desembargador Eurico Reis."
(Diário Digital)

No Sol - comentários

"O SOL é como os ciganos: todos sabem que aldrabam mas continua a haver parolos que acreditam e compram..."

"Penso que o Sol assinou a sua sentença de morte para data a confirmar. A frustração do seu Director que já o levou a sair do Expresso, que ganhar espaço de leitura com meias verdades e aproveitando-se da situação de termos um 1º Ministro algo provinciano tipo "esperteza saloia", não é nestes termos que se cria credibilidade, cria-se sim uma clientela de frustrados, mediocres e invejosos, que são uma minoria, o Sr. Director enveredou pelo caminho mais fácil, aproximou-se do jornal o Crime e do Diabo. O Expresso continuará a ser um jornal sério e de referencia por isso vende. Consequentemente fica provado que o Sr não tem nível para estar no Expresso, as coisas não acontecem por acaso.
Criar factos politicos é para os politicos, não para jornalistas ressabiados, alguns jornalistas reclamam para si o 5º poder, realmente influenciam o decorrer das coisas, quando o poder é fraco, mas daí a substituir-se à oposição, à justiça e ás policias, vai uma diferença que nem todos percebem."

Notícias falsas no dia a dia

Quem pode acreditar nestes jornais, TV e jornalistas. Passaram esta notícia, com que intenção? Não perguntaram ao Juiz se era verdade ou não? Afinal, como é?

Quem quizeram pressionar e por em cheque?

""Comarca do Baixo Vouga nega que juiz tenha pedido devolução de escutas a PGR sob pena de desobediência

O juiz presidente da Comarca do Baixo Vouga esclareceu hoje ser «totalmente falso» que o juiz do processo Face Oculta tenha solicitado ao procurador-geral da República a devolução de escutas telefónicas sob pena de incorrer num crime de desobediência."" (O SOL)

O Sol com a Face Oculta

Transcrição do SOL de hoje – Felicia Cabrita e paula Azevedo terão levado mais que uma semana para escrever o texto que abaixo se transcreve e que está repleto, cheio de indicios de um atentado contra o Estado de Direito.

Curioso o facto de Pinto Balsemão que morre de amores por tudo o que é do Estado, se deixar embalar nesta canção de adormecer

"O plano de controlo da comunicação social – que levou os magistrados do processo 'Face Oculta' a considerar existirem «indícios muito fortes» de que estava «directamente envolvido o Governo, nomeadamente o primeiro-ministro» – ia muito mais além da compra de 30% da TVI.

Pelas escutas interceptadas, percebe-se que, em simultâneo com a  tomada da Media Capital, a estratégia passava pela compra de um grande grupo de comunicação social, que se tornaria parceiro estratégico da PT: numa primeira fase seria a Cofina (dona do Correio da Manhã) ou a Impresa, de Pinto Balsemão, e no fim surgiu a hipótese do grupo Controlinveste (DN/JN/TSF), de Joaquim Oliveira.

Nesta conjugação de interesses entre poder político e económico, surge, como ponta-de-lança apoiada pela PT, a Ongoing, liderada por Nuno Vasconcelos e Rafael Mora (presidente e vice-presidente, respectivamente), accionistas da PT e da Impresa (de Pinto Balsemão) e donos do Diário Económico.

«À PT interessa ter um accionista forte no campo dos media, ainda mais se se consubstanciar uma operação com a Media Capital» – diz o administrador executivo da PT, Fernando Soares Carneiro, numa conversa com Armando Vara, vice-presidente do BCP, na manhã de 24 de Junho de 2009, horas antes da verdadeira tempestade política causada pela revelação pública do negócio da TVI."

Avante – uma voz singular

Mais uns recortes de opinião singulares.

"...Por tudo isso, no tempo que vivemos, caracterizado pela concentração da quase totalidade dos média nas mãos do grande capital, com todas as consequências daí decorrentes, a difusão e leitura do Avante! apresentam-se como questões cruciais, não apenas para os militantes comunistas, mas para todos aqueles que não aceitem submeter-se à ditadura do discurso único da comunicação social dominante e às «inevitabilidades» por ele decretadas; para todos aqueles que queiram saber notícias de quem trabalha e luta por um Portugal com futuro - que queiram saber o que as televisões não mostram e os jornais não dizem.
O Avante!, voz do PCP, é uma voz singular no panorama mediático nacional."
(Avante)

Pregador anti-Sócrates

Um dos mais persistentes Pregadores Anti-Sócrates na comunicação social

"José Manuel Fernandes não aceita que se faça passar por «normal» toda a polémica relacionada com o alegado plano denunciado pelo «Sol» para José Sócrates controlar os meios de comunicação social." (IOL DIARIO)

Notícias sem contraditório

Contraditório para quê? – Vender papael é o que interessa

Umas a favor, mas a maioria contra…

"O presidente do Sindicato de Jornalistas critica o semanário Sol por não ouvir os visados nas notícias que publica hoje sobre o alegado plano do Governo para controlar os media, mas considera que as "revelações" feitas pelo jornal têm de ser esclarecidas." (IONLINE)

Paulo Rangel

O novo D Sebastião é assim.

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...Mas ao maleável Dr. Rangel, dá-lhe conforme sopra o vento: já com a presidência do seu Partido em disputa, no dia 29 de Outubro de 2009, foi avistado na RTP1 a fazer juras solenes - "Eu digo aqui, peremptoriamente, que não estou nessa corrida [para a Presidência do PSD]" e acrescentou que "não faria sentido, neste momento, que eu me candidatasse à liderança deixando o Parlamento Europeu. Eu acho que os eleitores não compreenderiam isso, seria um mau sinal dado à democracia."
Ontem, apenas uns meses depois, o Dr. Rangel apresentou diafanamente a sua candidatura para a Presidência do PSD. O mandato europeu do querubínico Dr. Rangel fica para ...os anjinhos.
O Dr. Paulo Rangel ilustra bem como aos políticos oportunistas e populistas o que falta em princípios, sobra-lhes na ubiquidade e no contorcionismo. Não admira: o aspirante a líder do PSD não fará mais do que aplicar-se em seguir as pisadas de um seu inspirador - dizem-me que num ágape que proporcionou a jornalistas, esta semana, o Dr. Rangel se assumiu como ... peronista.
Ficamos em pulgas, à espera da Evita.
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(Causa Nossa)

Jornais e jornalistas

Constava por aí, pelos vistos em tempos idos, que uma das bandeiras do honesto jornalismo, em situações de gravidade que envolviam pessoas, deveriam ser postas limpo essas informações pelo contacto com os interessados ou envolvidos.

Ao que se sabe, na situação das escutas, tal não terá acontecido.

Escutas e telenovelas

O crime compensa

Ontem à noite os muitos habituais telespectadores das várias televisões deixaram de ver as suas novelas, para passarem a acompanhar mais uma das várias novelas ( de cordel) de que desde há muito tem vindo a ser desfolhadas tal rosas murchas e de pétalas caidas.

São prenchidos largos minutos em directo e horas em programas, "enlatados" com os habituais comentadores políticos da praxe. Estes como os dos futebóis, continuam com os tambem sempre habituais discursos das suas unicas verdade – foi penálti, só o árbitro não viu. Mesmo que as imagens repetidas em vários angulos, demonstrem o contrário, surge sempre um argumento para justificar, no ponto de vista de cada um, a sua verdade.

Na política, está a acontecer ainda pior – não há imagens para repetir. Os jornais atraves dos seus jornalistas "contratados" para este tipo de telenovela, apresentam os seus argumentos, mas não montram as jogadas que dão origem às notícias. Melhor, mostram-nas apenas na parte que lhes interessa, para fazer passar a ideia de que os seus pontos de vista é que estão correctos.

Pior ainda, quando tentam ganhar o jogo, utilizando jogadas punidas por Lei, mas que passam impunes, porque na posição em que esta o juiz de campo, este não pode nunca ver esse tipo de jogadas ou não lhe interessa marcar esse tipo de faltas, pois poderia mudar o sentido final do resultado do jogo.

A troco sabe-se de quê, são passadas informações punidas criminalmente para fora dos tribunais, que estão a servir para tirar da falência um jornal com funeral anunciado por faLência.

O crime compensa, na óptica deste tipo de jornalismo e na de muitos políticos.

E assim, este país de telenovela e jogo de futebol, lá se vai aguentado. Perdeu a final do Europeu de futebol com a Grécia, mas agora conseguiu, por enquanto, ganhar-lhe aos pontos no jogo da banca rota, mesmo depois de alguns árbitros e comentadores terem feito imensa força para que tal não tivesse acontecido.

As Oposições ao Governo sabem o que querem?

As ultimas notícias avançam com anotícia de que as oposições começam por passar a ideia de que o PS deve substituir José Socrates no Governo.

A que propósito, se o PS e Socrates ganharam duas eleições sucessivas, Assembleia da República é que controla o Governo e o Presidente de (não) todos os portugueses não quer tomar essa inicitiva.

E se fossem todos trabalhar...

O segredo da liberdade de informação

N (O JUMENTO):

"...Mas é o direito de um cidadão defender-se das investidas da Felícia Cabrita e do director do SOL que tentam salvar um jornal falido propriedade de um alto dirigente do PSD à custa da violação da lei e da promoção de um golpe de estado.

Graças a esta iniciativa já ouvimos gente aproveitar-se para lançar insinuações, é o caso de Daniel Oliveira, um conhecido democrata da extrema esquerda que disse:

«'Pela primeira vez em muitos anos de democracia um jornal de informação política pode ser impedido de chegar à rua. O 'Sol', ao que sei, mas posso estar mal informado, está impresso. Não deverá, assim, ser distribuído. A providência foi posta pelo boy de Sócrates na PT. Batemos no fundo.'»

«Um solicitador contratado pelos advogados de Rui Pedro Soares entregou ao segurança do edifício do semanário 'Sol' a notificação da providência cautelar para impedir a publicação de escutas que envolvam o administrador da Portugal Telecom. O segurança acabou por ser identificado pelo solicitador depois de várias horas a tentar entregar o documento ao director e jornalistas do 'Sol' [Correio da Manhã]

Mario Crespo

Uma encomenda de Sócrates?

«O presidente do grupo de comunicação social Ongoing, Nuno Vasconcellos, disse hoje, numa carta enviada aos colaboradores, que os noticiários de Mário Crespo são exemplo de uma "obsessão doentia" que diz existir contra o grupo que lidera, numa nota interna aos funcionários da empresa." ( DN)

As Providências Cautelares do BE

Não haverá pelo BE alguem que explique a esta gente o que é uma Providência Cautelar?

Ou será que só são a favor da Justyiça quando lhes interessa?

Porque não se calam, como dizia o outro?

""O Bloco de Esquerda (BE) exige um "esclarecimento cabal" sobre a providência cautelar contra o semanário "Sol" e defende que as explicações devem ser feitas numa comissão de inquérito parlamentar."
(Publico)

11 fevereiro, 2010

Miguel Sousa Tavares reapareceu em boa forma na Sic.

Como sempre, contundente e com argumentos muito objectivos e esclarecedores face aos temas que lhe foram propostos para opinar.

O Juiz Rangel mantem a sua linha de orientação critica a muito do que vem do lado do Governo e do PM.

Clara de Sousa, alterou radicalmente a sua postura e modo de por os assuntos em discussão.

Ouvir Clara de Sousa a entrevistar o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça provocou-me algumas náuseas.

A maneira despropositada, falaciosa, acintosa e por vezes roçando a má educação como argumentava as suas perguntas e os modos como interrompia as respostas, denotavam uma vontade de encaminhar as respostas do seu entrevistado para alguns caminhos que lhe interessavam.

A entrevista que poderia ter contribuído definitivamente para esclarecer quem tem dificuldade em perceber e entender o que se está a passar com as escutas, redundou numa luta da jornalista com o seu entrevistado, tendo esta procurado condicionar as respostas do PSTJ e obrigando este a responder, a espaços, face às sistemáticas interrupções da jornalista.

Um dos muitos maus exemplos de jornalismo que passam todos os dias pelas televisões.