15 dezembro, 2009
14 dezembro, 2009
Lisboa passa por aqui
Ódio na política
Por: José Niza
(O Ribatejo)
Mario Crespo
Esta escorrêngia do caciquismo e do mofo, do agrado de algunsl tem os seus leitores e apaniguados próprios que são fruto duma letargia mental imprópria dos dias de hoje. A alteração da actual realidade e a sua transformação não se produz com este tipo de mentalidade apalhaçada dos tempos das troups da cabrinha e do macaco e do som esfarrapado do trompete amolgado e da luz produzida com os velhos candeiros de carboreto malcheirosos.
é simples. Ou se torna
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço"
SEF – descobre fraude e corrupção (?)
Será que o Ministério da Educação não se manifesta sobre este tema?
Os testes aos ndidatos são efectuados nas escolas portuguesas.
E os sindicatos dos professores não dizem nada?
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve ontem 14 pessoas, candidatas à aquisição da nacionalidade por naturalização, por fraude na realização do teste de diagnóstico da língua portuguesa, anunciou hoje o SEF numa nota à comunicação social. (Publico)
Paul Samuelson (1915-2009)
Faleceu o Dogma da Economia
Samuelson foi uma figura dominante no panorama económico dos Estados Unidos, desde o final dos anos 30 e ao longo da década de 60, e a sua influência no ensino da Economia foi enorme. O seu livro Economia introduziu gerações e gerações de estudantes no estudo desta ciência, enquanto o Fundamentos da Análise Económica fê-la evoluir de um mero exercício literário para a disciplina científica e matemática que hoje é. ( DN )
13 dezembro, 2009
Apito Dourado
Será que os procuradores e os juizes não precisam duma reciclagem urgente?
Pinto Monterio e Maria José Morgado, apressaram-se a "tomar em mãos" o "Apito Dourado" e agora passa a saber-se que algumas e não são poucas acusações e vereditos do tribunais estão a ir por agua abaixo.
Não são apuradas responsabilidades pelo tempo gasto, pelos milhares ou milhões de euros gastos com os processos?
Or arguidos e os processados não irão reagir quando em insatância superior as sentenças são anuladas?
Os sindicatos da "justiça" agora, não ditam palavra?
BCP-CTT
Para tomar nota.
Note-se que este tipo de valores não se manifesta apenas na política, compare-se a forma como o nome de Armando Vara e o de Horta e Costa foram tratados pela comunicação social e pela própria justiça, de um dizem coisas que não provaram e foi o que se viu, ao outro que participou num negócio de milhões quase lhe pediram desculpa por o terem acusado. Há uma grande diferença entre nascer numa aldeia transmontana ou em Cascais, uns são gatunos, com os outros deve haver engano, um é condenado muito antes de haver provas e acusação, o outro vai a tribunal para ter a oportunidade de esclarecer tudo. O Jumento
12 dezembro, 2009
Aminatou Haidar
Foi detida porque se recusou a assumir a nacionalidade marroquina num formulário de aeroporto. O passaporte foi-lhe então confiscado pelas autoridades marroquinas, mas a falta de passaporte, singularmente, não impediu que um avião comercial aceitasse transportá-la.
O estado de saúde da mais proeminente activista saharaui, agravado por uma úlcera no estômago, é preocupante a cada hora que passa.
Morrerá, só, sem bombas, não matando ninguem à sua volta.
Será uma mártir da sua causa.
Vagabundo - Manuel da Fonseca
e leva o Sol na algibeira!
Quando a noite vem
pendura o Sol na beira dum valado
e dorme toda a noite à soalheira...
Pela manhã acorda tonto de luz.
Vai ao povoado
e grita:
- Quem me roubou o Sol que vai tão alto?
E uns senhores muito sérios rosnam:
- Que grande bebedeira!
E só à noite se cala o pobre.
Atira-se para o lado,
dorme, dorme...
(Manuel da Fonseca)
11 dezembro, 2009
BPN - assim vai a justiça
"BPN: há arguidos que ainda não foram notificados da acusação
O pedido de abertura de instrução do caso BPN pelos arguidos só deverá ser formulado no início de 2010, já que alguns dos 24 arguidos ainda não foram notificados da acusação do Ministério Público, disse esta sexta-feira à Lusa fonte ligada à defesa.
Segundo a mesma fonte, apesar de o Ministério Público (MP) ter deduzido acusação a 21 de Novembro último e a lei prever um prazo de 20 dias para que seja requerida a abertura de instrução, este só começa a contar após a notificação de todos os arguidos, o que ainda não sucedeu.
A fonte não adiantou à agência Lusa quais os motivos que justificam que passadas três semanas sobre a dedução da acusação pelo MP ainda existam arguidos que não foram notificados da decisão." (IOL)
Jose Carlos Ary dos Santos
Auto-Retrato
Poeta é certo mas de cetineta
fulgurante de mais para alguns olhos
bom artesão na arte da proveta
narciso de lombardas e repolhos.
Cozido à portuguesa mais as carnes
suculentas da auto-importância
com toicinho e talento ambas partes
do meu caldo entornado na infância.
Nos olhos uma folha de hortelã
que é verde como a esperança que amanhã
amanheça de vez a desventura.
Poeta de combate disparate
palavrão de machão no escaparate
porém morrendo aos poucos de ternura.
Vara – o Destemido?
Vara pode ser destemido, temerário, verdadeiro ou falso, mas fez o que muitos dos que ficaram envolvidos na teia e na trama da Justiça se acobardaram em fazer.
A Justiça mete medo. O tom sombrio e negro da justiça é medonho.
Não é assim para aqueles que vivem e convivem com ela.
A Justiça tem vivido por debaixo duma enorme manta de retalhos que tem dado para cobrir e encobrir muitos dos que se recolhem no sem ambiente acolhedor.
Nos dias de hoje, a manta tem ficado curta, encolheu de tantas tesouradas que tem sido sujeita. Cobre a cabeça, descobre os pés. O frio começa a ser o padecimento daqueles que vivem do seu abrigo.
Hoje já não se acredita na justiça e nos seus intervenientes como outrora. Desconfia-se da rectidão e da cegueira dessa estranha criatura de espada empunhada e venda nos olhos.
Esse esteriotipo de figura, passou a ser olhado com desconfiança e muitas vezes com desdêm, tantas foram as diatribes que tem deixado que aconteçam.
Vara deixou em suspenso a ideia de que mais um pedaço da manta da justiça foi recortado com mais uma enorme e incisa tesourada-
10 dezembro, 2009
Professores
O companheiro Mário diz que... NÂO, o costume
Para a Fenprof a proposta da tutela, "em certos aspectos", parece ser "uma solução mais complicada" do que a existente, pois o estrangulamento na carreira faz-se mais cedo. Sobre a proposta de progressão com restrições em três escalões, o secretário de Estado salvaguarda que "não é intenção do Governo ou do ME apresentar propostas aos sindicatos que sejam menos interessantes para os educadores de infância e professores, do que as configuradas na legislação actualmente em vigor". (Publico)