29 agosto, 2009

CAVACO SILVA

Não comenta. Quem cala consente.

 

Cavaco Silva recusou-se hoje a comentar a notícia avançada há cerca de uma semana pelo PÚBLICO em que um membro Casa Civil do Presidente da República se questionava sobre a possibilidade de haver assessores de Belém sob vigilância.

PSD - Etica ?

ÉTICA ou TIRO NO PÉ?

Novamente, bem prega Frei Tomás...

Quem pode acreditar na “verdade” deste PSD?

“PSD: Polémica sobre listas na Universidade de Verão do partido

Teixeira da Cruz quer ética

O tema principal da sua intervenção era a Justiça, mas a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz, aproveitou ontem o debate na Universidade de Verão do PSD para falar de ética e da oportunidade perdida pelo partido na formação das listas às legislativas.”

Futebol

Futebol – Seleção nacional?

A selecção está a caminho da desagregação - longe está o tempo das bandeiras das “Quinas”

Queiros, um vaidoso sem nível para o desempenho de treinador da selecção e quem o contratou, deveriam de ter vergonha na cara de trazerem mais um brasileiro para vestir a já muito debotada camisola da selecção de futebol.

“”Carlos Queiroz convocou Liedson para os próximos dois jogos da Selecção Nacional.

O jogador do Sporting, nascido no Brasil, é o sexto atleta naturalizado a ter a oportunidade de vestir a camisola de Portugal””

Emigrantes burlados por “PSD”

 

Com tantos, os escolhidos pela Manuela FerreiraLeite que dava para fazer um circulo eleitoral dos “candidatos com problemas com a justiça”

 

“”Emigrantes queixam-se de candidato do PSD

O n.º 2 do PSD para o círculo da Europa é acusado por emigrantes portugueses na Alemanha de os ter burlado com um esquema de aplicações financeiras e generosas taxas de juro, que terminou em falências e perda do dinheiro investido, avança a edição do SOL desta sexta-feira””

 

 

TGV

 

“”As linhas da rede de alta velocidade ferroviária (TGV), que estiveram no centro da discussão nas últimas Cimeiras Ibéricas, vão passar para segundo plano este ano, num momento em que Portugal acaba de alterar as prioridades nas ligações.

 

A ausência da ministra espanhola do Fomento, Magdalena Álvarez na cimeira de Évora indica que o assunto deverá este ano ser discutido apenas pelos secretários de Estado que tutelam os transportes nos dois países.

 

As ligações entre Porto e Lisboa e entre Lisboa e Madrid passaram a ser prioridades para o Governo liderado por José Sócrates, relegando para segundo plano a linha que deverá ligar o Porto a Vigo, na Galiza.

 

O executivo português está a reavaliar a sustentabilidade desta ligação, que segundo o plano inicial era a primeira a avançar, podendo acabar por ser construída apenas para velocidades mais baixas.

 

Mário Lino ignora assim o pedido da homóloga espanhola, que na reunião que decorreu em Lisboa, em Maio deste ano, pediu a Portugal um impulso da linha dado o alto nível de execução em que se encontra a linha em Espanha.

 

Segundo a secretária de Estado dos Transportes, «as datas acordadas em anteriores cimeiras revelam-se irrealistas e fisicamente inexequíveis, atendendo ao ponto de situação do empreendimento e à data de tomada de posse deste Governo».

 

O primeiro-ministro também já admitiu prazos mais dilatados para o projecto, embora tenha garantido o empenho na construção das ligações previstas.

 

O projecto volta assim à estaca zero, no que diz respeito a prazos de execução, devendo ocupar grande parte das discussões entre os governantes na Cimeira Ibérica de Évora.

 

O traçado da linha de alta velocidade foi acordado entre Portugal e Espanha, em 2003, na Cimeira Ibérica, que decorreu na Figueira da Foz.

 

Portugal apresentou, na altura, quatro ligações a Espanha, Porto-Vigo, Lisboa-Madrid e Aveiro-Salamanca, uma linha entre Lisboa e Porto e uma linha entre Évora e Faro, a última a avançar e a depender de estudos.

 

No total, estimava-se que o projecto custaria 12,5 mil milhões de euros, com o Orçamento do Estado a financiar entre 10 e 20 por cento, os fundos de coesão entre 30 e 40 por cento e entre 15 a 20 por cento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

 

A Linha Porto-Vigo seria a primeira a ficar pronta, em 2009, custando 1,367 mil milhões de euros.

 

A ligação Lisboa a Madrid, em duas horas e quarenta e cinco minutos, tinha um custo 1,774 mil milhões de euros e deveria estar pronta em 2010, servindo as cidades de Lisboa e Évora.

 

A ligação Aveiro a Salamanca custaria 2,177 mil milhões de euros e estaria pronto em 2015, servindo os portos de Leixões e Aveiro, privilegiando o norte de Portugal como uma rota de mercadorias, além de passageiros e as cidades de Aveiro e Viseu.

 

A ligação Faro a Huelva em meia hora custaria 2,61 mil milhões de euros e seria a última a estar pronta, em 2018, servindo a região turística do Algarve e os aeroportos internacionais de Faro e Beja.

 

A ligação entre Lisboa e Porto, em menos de uma hora, custaria 4,2 mil milhões de euros e estará pronta em 2013, servindo as cidades Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria/Fátima e Lisboa.

 

Durante o governo de Santana Lopes, António Mexia, que assumiu a pasta dos Transportes, decidiu mexer no traçado desta última ligação, ao usar a linha convencional em alguns troços para reduzir os custos e acelerar a construção.

 

Este Governo assumiu desde o início que iria reavaliar as opções do executivo anterior, criando uma comissão de especialistas para estudar as ligações entre Lisboa e Porto e Lisboa e Madrid.””

 

Santana Lopes

Para recordar

“PS acusa Santana de ser o rei das trapalhadas

A reacção do PS às acusações de Santana Lopes não se fez esperar. Apenas uma hora depois da conferência de Imprensa do líder do PSD, José Sócrates fez avançar o coordenador operacional da campanha socialista para dar uma resposta à altura: “Todos os portugueses sabem que ele [Santana Lopes] é o rei das trapalhadas. Deixo-lhe aqui um conselho: veja-se ao espelho primeiro, ouça e veja as declarações que já fez”. A este propósito, Jorge Coelho deu como exemplo um ponto do último Orçamento de Estado que previa criar entre 60 a 70 mil empregos no espaço de um ano.

Lamentando que a única medida que até agora o PSD tenha apresentado seja o choque fiscal, “uma proposta que já tem três anos”, Jorge Coelho recusou ainda que o PS tenha mudado de opinião no que diz respeito aos benefícios fiscais. Para o PS, o fim dos benefícios fiscais “é uma medida errada, que retira à classe média condições para colocar as poupanças”, mas, como o Orçamento de Estado já está a decorrer, “era irresponsável e irrealista retirar essa proposta”. Prometeu ainda que, caso os socialistas ganhem as eleições, o PS não vai “baixar nem aumentar os impostos”.
Jorge Coelho lastimou também as declarações de Santana Lopes dirigidas ao Presidente da República, frisando que o líder social-democrata “está obcecado em criticar sempre” Jorge Sampaio “de forma violenta e pouco correcta”.
A gota de água para a troca de acusações entre os dois partidos (na verdade, o duelo é entre os dois líderes, com a diferença de que José Sócrates fez avançar Jorge Coelho para preservar, certamente, a sua imagem), deveu-se ao anúncio de José Sócrates, ontem, na sessão de abertura do Fórum Novas Fronteiras, que o combate à fraude na Segurança Social é uma das prioridades do PS, caso o partido vença as legislativas.
As contribuições para a Segurança Social, o subsídio de desemprego e o subsídio de doença, serão as três áreas a ser fiscalizadas no âmbito do combate à fraude e evasão, que, segundo José Sócrates, permitirá “poupar 500 milhões de euros por ano”.
O líder do PS aproveitou ainda para esclarecer a proposta que anunciou esta semana de retirar cerca de 300 mil pensionistas da pobreza em quatro anos, através da criação de uma prestação extraordinária de 90 euros por mês, apenas possível, através de um investimento de 200 milhões de euros por ano.”

TGV e a Tanga

A TANGA e o TGV

“”Estou de férias!... E finalmente arranjei um tempinho para aqui escrever alguma coisa. Os debates ideológicos/políticos/partidários que aqui aconteceram há pouco não me são indiferentes, pelo contrário, mas não vou por aí… (fica para a próxima) … E as eleições serão daqui a pouco tempo… E temos de pensar em fazer escolhas… Gosto de ir estando atento ao que se vai passando no debate político-partidário e há algum tempo que estou para escrever aqui sobre a sua actualidade.

A verdade é que começo a ficar um pouco assustado… “Demagogia feita à maneira é como queijo numa ratoeira”… A hipótese (seja ela remota ou não) de Manuela Ferreira Leite vir a ser “Primeira-ministra” é uma grande preocupação e uma perplexidade (aberração?). Tal como a reeleição de Santana Lopes, em Lisboa (mas essa não me afectará tanto… apenas me deixará a pensar: “’tá tudo grosso!!!’”). Os factos estão à vista de todos, na minha opinião. Já ouvi a anedota segundo a qual F. Leite fez uma cirurgia para repor o hímen… para poder parecer ainda mais “inocentezinha” e “pudicazinha” do que anda a tentar… Será que todos se esqueceram da ministra da educação que ela foi? Será que todos se esqueceram da ministra das finanças que ela foi? A estratégia é clara: a diabolização de José Sócrates e de tudo o que foi feito por si e seu governo…

Mas surgiu um interessante estudo feito por um professor nos Estados Unidos, de seu nome Ricardo Reis, português bem sucedido no outro lado do Oceano. O qual nos oferece conclusões interessantes, ou melhor, como referido por ele, “pistas” que nos “dão que pensar”. E não é que os governos mais despesistas do país foram os do PSD (que de SD tem pouco ou nada… é mesmo é o PPD)? Nomeadamente e em destaque os de Durão Barroso e de Santana Lopes? Lembram-se do discurso na altura? “O país está de tanga!…” Curiosamente, Manuela F. Leite foi ministra das finanças num destes governos… Na altura, estando o país “de tanga”, pôs-se em marcha o projecto do TGV muito maior do que o que está agora em discussão… A propósito, pergunto-me onde andaria o famoso grupo dos 28 na altura, para fazer um manifesto contra o tal investimento… mas isto é um aparte. Voltando ao estudo, pode ler-se no site da TSF: “o que surpreende nos números é que o contributo do PSD para o monstro da despesa pública é quase o dobro do do PS.” Então mas eu pensei que o “peso do Estado na economia era demasiado”… e que era preciso reduzir a despesa e reduzir os impostos para, tendencialmente, deixar o mercado a funcionar por si…

Esta é a visão das coisas da “direitalha”. Está provado que o mercado não funciona por si. Está provado (não só por esta crise… a História ensina-nos…) que a intervenção do Estado é necessária e deve ter o seu peso, não só como regulador.

Voltando ao nosso estudo e ao nosso burgo, segundo a TSF, o estudo refere que “são os ministros socialistas Campos e Cunha e Teixeira dos Santos os únicos a conseguir reduzir o tamanho do monstro”. Na mesma fonte, o comentário do lado do PPD é claro: «Um estudo que merece uma atenção e reflexão profunda e que está acima das quezílias partidárias». (Claro… neste caso isso não lhes interessa…)

De referir que, mais ou menos pela mesma altura, soube-se que o ano passado, pela segunda vez consecutiva e pela segunda vez na História, a balança tecnológica foi favorável a Portugal… Ou melhor, exportámos (em valor) mais produtos de uso intenso de tecnologia do que importámos. Será que foi devido ao aumento das despesas nos governos do PPD?... :-) Claro, o Plano Tecnológico não terá nada a ver com isto… (para não me acontecer como à Presidente do PPD/PPseudoSD, gostaria de referir que estou a ser irónico nestas últimas frases…) Afinal os dados mostram que isto não foi tão mau como MFL tenta pintar, antes pelo contrário… Em pouco tempo voltarei a este tema do debate politico-partidário...””

http://segundachancedavida.blogspot.com/2009/08/o-despesismo-do-estado-ou-os-governos.html

Circular fora de mão, dá multa e, bem!!!

TGV -Soluções do PSD


TGV - 5 linhas
Composições a utilizar quando for concretizado o projecto TGV de Santana Lopes
Duas soluções de TGV que, embora secretas, serão apresentadas pelo PSD ao Zé Povinho nos próximos dias.
Nota: Estava programado utilizar o material circulante da linha do Tua mas o seu transporte e as alterações necessárias para poder circular a alta velocidade tornou inviável a sua alteração.

28 agosto, 2009

Cavaco Silva - dedicada

Não conspira quem nada ambiciona
«Sófocles - 495-406 a.C.»

TGV -

Que governantes e populações estúpidas estes que já têm o TGV!!!

Antonio Borges

Antonio Borges

Que belo Ministro das Finanças

Tome nota do que ele disse:

“O candidato a Ministro das Finanças do PSD mostrou em entrevista ao Público a 30 de Março de 2008, o brilhantismo da sua compreensão da crise económica que já se sentia. Ficam algumas pérolas de um dos responsáveis pela política económica do programa do PSD.

"A crise americana, a haver, será de curtíssima duração. Há um sector que está em situação dramática, que é o da habitação e construção. Mas tudo o resto da economia está bastante bem." -- vide construtoras automóveis do Michigan!!

"A desregulação bancária foi longe de mais? De maneira nenhuma." -- crise do subprime? Falência do Lehman Brothers? Activos tóxicos? Bear Sterns a falir em...Março de 2008 se não fosse intervenção estatal?

"Portugal e a Europa podem escapar a uma recessão face à actual crise internacional?

Estou muito mais optimista do que a generalidade dos comentadores. (...) Haverá um abrandamento da actividade económica, mas espero que não seja muito substancial." -- No comments!

"..As contribuições para Segurança Social também [são elevadas]... Mas não estamos é em altura de os baixar." -- por isso o programa do PSD propõe agora a descida indiscriminada da Taxa Social Única??

" A inovação financeira foi das coisas mais importantes que aconteceram nos últimos anos. " -- os tais produtos opacos que já levaram a gastar centenas de milhar de milhões de dólares a salvar empresas como a AIG? Activos Tóxicos? Hedge Funds? Credit Default Swaps?

"O BCE é o grande vencedor destas dificuldades. Quer em relação ao Banco de Inglaterra, quer em relação à Reserva Federal. O BCE aparece muitíssimo mais sólido, tranquilo, capaz, competente, acabando por ter mais influência." -- Por isso já admitiu ter errado ao responder mais tardiamente à crise que os outros!! “ O Simplex

Manuela Ferreira Leite - ética por onde paras?

Manuela Ferreira leite e a Ética

Não deveria ter começado pela escolha dos candidatos a deputados?

Ética?

Quando lança ao ostracismo os seus antigos concorrentes a Presidente do seu Partido?

Não tem já uma boa idade para não afirmar aquilo que não advoga nem cumpre?

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, afirmou hoje, quinta-feira, querer restaurar os valores éticos, a confiança do eleitorado e a credibilidade da política, que acusou o PS de ter desgastado durante a sua governação.

PSD - programa de Governo

Está lá?...
Tirei cá um coelho da cartola com o nosso Programa do Governo que a oposição vai ficar congelada

27 agosto, 2009

No meio não está a virtude...

Ésquilo

Quando um homem tem força de vontade, os deuses ajudam

Ésquilo ( 525 a. C. – 456 a. C.)

Justiça - Pacto falhado

A Justiça do PSD

Que irão agora dizer todas esses grupos de “profissionais” da Justiça que sempre foram ou crioticaram tudo o que o PS tem feito?

Este acordo já não é preciso “rasgar”. Foi rasgado desde há muito pelo PSD.

Para relembrar:

«José Sócrates e Luís Marques Mendes almoçaram a 8 de Setembro de 2006 em Belém.O repasto celebrava a assinatura do Acordo para a Reforma da Justiça, onde PS e PSD se comprometiam a resolver alguns pontos quentes da área, designadamente ao nível do Processo Penal, da questão do Mapa Judiciário ou do Estatuto dos Magistrados. Numa atitude de louvar, assumiram-se algumas convergências políticas, colocando-se de parte as divergências. A Justiça ganhava novo alento como vertente vital do Estado de Direito e meio pelo qual este se realiza.

Os múltiplos interesses em jogo não eram facilmente conciliáveis, sendo certo que as corporações, instaladas em quintas ornamentadas durante décadas, criaram vícios e privilégios dos quais não pareciam pretender abdicar. O caminho delineado era difícil e corajoso mas, apesar das dificuldades, assumiu-se um compromisso. Porém, o PSD, logo após a saída de Luís Marques Mendes, e pela mão dos líderes que lhe sucederam, empenhou-se em rasgar o acordado.

Já o Governo, mostrando que fora eleito para governar, cumpriu a palavra dada ao PSD e ao país, investindo no cumprimento das reformas prometidas no programa eleitoral e no Acordo. Hoje a desmaterialização, eliminação e simplificação de actos processuais geram eficácia e redução de custos. O Plano Tecnológico da Justiça (CITIUS) é uma realidade. No quotidiano de cidadãos e empresas surgiram facilidades como o Nascer Cidadão, Casa Pronta, Documento Único Automóvel, Registo Predial online ou Empresa na Hora, bem como meios alternativos de resolução de litígios como os Julgados de Paz. Tudo isto mudou a face da Justiça, sendo certo que alguns dos efeitos apenas a longo prazo se sentirão.

Ao longo da governação, o PS, por força da concretização das reformas que a Justiça há muito reclamava, conquistou inimigos, factura da ousadia de querer mais e melhor para o país sem olhar a interesses ou ceder a pressões. Já o PSD, pela mão dos seus sucessivos líderes, em desnorte estrutural, seguiu pelo terreno fácil do populismo sem rumo, apoiando todos os que discordam do Governo.

Atendendo a isto, qual é hoje o valor da palavra do PSD? Que fé nela depositar sabendo-se que "rasgar" e "conveniência política" são ali sinónimos? Como pode um partido merecer o depósito da nossa confiança se desrespeita, facilmente e de forma reiterada, compromissos políticos assumidos?

Estabilidade, identidade e firmeza nos passos dados são requisitos essenciais para governar. A história prova que é no PS que os portugueses podem confiar. O presente não é excepção.>>
(Publicado hoje no Diário Económico)

Marques Mendes contraria MFL

FREI TOMÁS

PSD: Marques Mendes lamenta escolha de candidatos sem credibilidade


Marques Mendes falava durante a Universidade de Verão do PSD

O ex-líder do PSD Marques Mendes recomendou hoje ao partido que reforce as suas preocupações com a ética e voltou a defender uma lei que impeça políticos acusados ou condenados por crimes graves de se candidatarem a eleições.


"É um desafio que tenho feito a todos os partidos mas recomendaria de uma forma particular ao único partido em que tenho confiança, o meu partido, recomendaria em particular ao PSD que reforçasse cada vez mais as suas preocupações com a ética e a credibilidade da vida política", afirmou Marques Mendes, num jantar-conferência na Universidade de Verão do PSD, que decorre em Castelo de Vide até domingo.

Apontando a falta de ética na vida política como um dos "pecados capitais" que mina e fragiliza a democracia, o antigo líder social-democrata voltou a falar das situações em que um político, autarca, deputado ou governante está condenado por um crime especialmente grave, nomeadamente corrupção ou fraude fiscal.

"Acho que a bem dele, a bem da instituição e a bem da política não deve poder candidatar-se a eleições", defendeu, ressalvando, contudo, que para si esta não é tanto uma questão de leis, apesar de em alguma situações ser "bom haver uma lei".

"Ninguém é obrigado a fazer política"

Recordando o fundador do partido que nos anos 70 disse que "a política sem ética é uma vergonha", Marques Mendes classificou esse problema como uma "questão que está a corroer a nossa democracia".

"Ninguém é obrigado a fazer política, só vem para a política quem quer mas quem vem para a política só pode estar de uma forma: com seriedade, com honestidade, com dedicação, com competência", sublinhou. Contudo, acrescentou, "não é preciso ser monge", bastando ser um exemplo de seriedade, honestidade e credibilidade. Marques Mendes reconheceu, porém, que isto nem sempre tem vindo a acontecer, tendo já existido situações que afrontam estes princípios. Por isso, preconizou, só há uma solução: "Cortar a direito, custe o que custar, doa a quem doer".

"Não pode ser de outra forma", enfatizou, considerando que só em "situações limites" será necessário uma lei, já que a maioria dos casos trata-se de uma "avaliação exclusivamente política".

"Na esmagadora maioria dos casos não é preciso nenhuma lei para colocar ética na política: basta que quem manda, quem decida, tenha a coragem de aplicar estes princípios, estes valores", declarou, recordando que nas autárquicas de 2005, quando era líder do PSD afastou alguns candidatos "em nome da credibilidade".

"Ás vezes, é preferível saber que se vai perder uma eleição mas afirmar uma linha política de credibilidade, porque as convicções e a pureza dos princípios são muito mais importantes que os sentidos de oportunidade ou as lógicas de conveniência", defendeu.

As listas eleitorais do PSD incluem dois arguidos em processos judiciais, António Preto e Helena Lopes da Costa, pelo Círculo de Lisboa, o que motivou duras críticas à direcção por parte do líder da Distrital Carlos Carreiras, entre outras pessoas ligadas ao partido.

Como outros "pecados capitais" que "minam a qualidade da democracia", o antigo líder social-democarata apontou o défice de competitividade e solidariedade, a falta de liberdade de escolha na educação, a crise na Justiça e o actual sistema eleitoral.

Expresso

Labrador -

Um amigo que vai morrer?

Doença incurável

FREEPORT -  serrar presunto

 

Mais umas dicas passadas na peneira dos Procuradores e mais uma “boca” na imprensa.

Desde há muito que se estranahava que o Freeport não tivesse voltado à ribalta das informações.

Não será de estranhar que surjam mais umas notícias â “boca das urnas”.

 

“Pedro Silva pereira poderá ser ouvido como testemunha no caso Freeport. A notícia é avançada pela edição de quinta-feira da revista «Sábado».”