26 novembro, 2008

25 de Novembro - ainda

O 25 de Novembro, apenas foi referenciado e mal na Madeira.

O tempo passa. Uma grande parte dos politicos de hoje, não passaram pelo 25 de Novembro.

Quem, não passou pela experiência amarga daqueles tempos dificilmente pode compreender a angustias e o medo que a grande maioria do povo português passou.

Olhemos para o que se passa com as mainifestações dos "professores" (serão todos professores ?) e vamos transpor esta situação para o ano de 1975.

A URSS ainda existia, como o unico simbolo padrão e inquestionável do PCP.

As movimentações politicas e as acções de rua, terão sido todas montadas para que o país entrasse num processo de "combustão expontânea".

Os "bombeiros do PCP", estavam a postos para, depois da terra queimada virem fazer a limpeza.

As manifestações de rua sucederam-se, os militares, muitos politicos, embarcaram naquela Nau Catrineta da desgraça.

Por sorte, a grande maioria do Povo e um punhado de valentes "democratas" deitaram abaixo, definitivamente, a transformação deste país num satélite soviético, não deixando que essa nau zarpasse rumo à ditadura do proletarido.

Bastantes são, os politicos que sobrevivendo, dum lado e do outro da barricada, ainda por cá andam.

A importância da data, não teve "honras" nas notícias do dia de ontem.

Compreende-se.

Os directores de informação de grande partes do media não passaram por "essas ruas da amargura".

Sempre dá mais jeito publicar o resultado de um jogo de futebol na primeira página dum jornal, ou nos telejornais fazer menção a uma politiquice qualquer.

25 novembro, 2008

O Nogueira e o Magalhães

Eu quero "continuar a dar aulas" com o meu Magalhães. A mim ninguem me vira !!!!. Ainda não me esqueci do PREC. Ouviram ? ? ?
(Ele alguma vez deu aulas ? Quantos anos atrás ?)

O Magalhães do Nogueira ! !

25 de NOVEMBRO de 1975

 

O 'mistério' do 25 de Novembro de 1975


 

"

É sabido: no dia 25 de Novembro de 1975, no final do período revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril, Portugal esteve à beira de uma guerra civil. Depois de um período de disputa pelo poder político-militar, que abrange todo o Verão de 1975, as forças democráticas (PS, PSD e CDS, na ala partidária, os moderados do Movimento das Forças Armadas, o MFA, liderados pelos Grupo dos Nove, e a Igreja Católica), que lutavam por uma democracia do tipo europeu, e as forças pró-comunistas (PCP, extrema-esquerda e a Esquerda Militar), que procuravam impor ao País um regime autoritário próximo do dos países comunistas, enfrentaram-se em Lisboa.

Venceram os moderados e o caminho para a democracia foi reaberto. Mas a data, isto é, o "quem é quem" e o "quem faz o quê" nos acontecimentos que levaram os radicais do MFA a marchar com a unidade pára-quedista de Tancos sobre a capital e as principais bases aéreas em seu redor, ainda permanece envolto em "mistério". E nem um simples e linear raciocínio de mediana inteligência desata, 30 anos depois, esse "mistério". O "mistério" resume-se a uma pergunta: é, ou não, o PCP, com o apoio operacional da Esquerda Militar, a organização que avança para o confronto e porquê?

Têm-se colocado dúvidas sobre a coerência (ou a "incoerência") de um plano militar "tão frouxo" como o dos revoltosos de Tancos. E, no plano político, sobre as verdadeiras intenções e acção do PCP nessa data. Em suma, perguntam os que alimentam esse "mistério": como poderia o PCP avançar para uma tentativa de mudança do poder político-militar com tal plano militar tão débil? E que quereria ele fazer, de facto, um golpe militar, tomar o poder? As respostas, mesmo com base em depoimentos que não incluem as "memórias" do PCP, são, para mim, simples.

Era o plano militar de quem comandava o 25 de Novembro frouxo? Não. Qualquer aprendiz de militar verifica que uma acção de ocupação do quartel-general (QG) operacional da Força Aérea e das suas principais bases aéreas operacionais não é um plano qualquer. É um plano inteligente e necessário para fazer de novo bascular a balança do poder para a esquerda pró-comunista. Porquê? Porque, estando a principal força de actuação - o Exército - maioritariamente dominada pelos moderados, só o desequilíbrio dos restantes dois ramos das Forças Armadas - Marinha e Força Aérea - poderiam impor ao Exército um realinhamento político-militar e impedir uma eventual acção deste para repor a ordem no País. Tomar o comando da Força Aérea e as suas principais bases significava, "apenas", subtrair ao Exército o seu principal apoio. E era também uma forma de incitar e libertar a Marinha - nomeadamente os fuzileiros - para uma acção ao lado dos radicais.

Que falhou neste plano militar? Duas coisas. Uma, e muito importante, o alinhamento do então comandante operacional do Copcon (QG operacional do MFA), general Otelo Saraiva de Carvalho, ao lado dos pára-quedistas (isto é: da Esquerda Militar). Otelo, que o PCP mais voluntarista contava como aliado e comandante militar "independente" para o golpe, foi para casa nessa madrugada, deixando os revoltosos sem um comando visível (e daí o ódio, que ainda hoje persiste, do PCP a Otelo). Outra, a acção do presidente da República, general Costa Gomes, que se opõe sinceramente a uma guerra civil e dá ordens de fidelidade hierárquica a unidades e cobertura aos militares moderados.

Que falhou no plano político? Otelo e Costa Gomes, de novo. O general Otelo Saraiva de Carvalho, comandante operacional do MFA no 25 de Abril, fora preparado, depois de Março de 1975, para ser o "grande líder" da revolução. É namorado pelo PCP e por Cuba. Tem encontros a sós com Cunhal e Fidel Castro convida-o repetidamente para visitar a ilha. Otelo acaba por lá ir em Julho. É recebido como um herói, é-lhe incentivado um papel de caudilho. Otelo regressa aparentemente convencido, diz que vai mandar os "contra-revolucionários" para a praça de touros do Campo Pequeno e é portador de uma mensagem de Fidel para Costa Gomes anunciando a intervenção cubana em Angola. Mas, depois, Otelo falha sempre: não apoia o primeiro-ministro comunista Vasco Gonçalves nem os pára-que- distas. Costa Gomes também "falha". Deixa Cuba avançar em Angola, até porque Portugal era frágil aí. Mas não dá possibilidade ao golpe do 25 de Novembro de avançar em Lisboa. Homem da Guerra Fria e estratego inteligente, deixa Angola para as superpotências e Portugal para a NATO. Um mês antes do 25 de Novembro, o líder soviético Leonid Breznev, numa conversa a sós de quatro horas, em Moscovo, explicara-lhe que a União Soviética não combateria os EUA na Península Ibérica. Por isso, a primeira preocupação de Costa Gomes, na manhã do 25 de Novembro, é falar com Cunhal e o seu braço popular (não armado, mas armável), a Intersindical. Cunhal aceita, mas ganha tempo para negociar o futuro, sem grandes perdas para o PCP.

Dir-se-ia não haver depoimentos ou provas suficientes do que afirmo. Mas há. Não se conhece tudo, mas o que se apurou, nestes anos de investigação e de recolha de relatos, é suficiente. Explicarei isso em próximo artigo.


José Manuel Barroso
Jornalista

Manuel Alegre – o Utópico

A entrevista

Alegre necessitaria do triplo do orçamento para governar.

Assim todos seriam felizes, embora o país se projectasse na falência.

"António Correia de Campos"

Noruega - Oslo


24 novembro, 2008

Manuela Ferreira Leite e as reformas

A Dra MAN(u)ELA afinal disse:

«"Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia": eis a frase que antecedeu e contextualizou o verdadeiro detonador da escandaleira. E este foi: "Até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia." Manuela Ferreira Leite falou estes dez segundos e, durante três dias, a balbúrdia das indignações chutou para canto os remansos da razão. Indignaram-se à esquerda com o apelo à suspensão da democracia. Aproveitou o CDS para também se indignar um bocadinho. Indignaram-se o secretário-geral e o líder parlamentar do PSD com a indignação de todos os indignados. Sempre achei que a indignação é um pedregulho atravessado no caminho da inteligência. Mas o facto é que ela foi arvorada em direito e eu sou pró: se a criação de um direito não vier prejudicar outros mais importantes, sou sempre a favor. Mas uma coisa é tê-lo e outra usá-lo. O direito à indignação deve ser usado com grande e sábia parcimónia, senão só atrapalha quem o exerce. Eu gostaria até de reservá-lo para os seis meses sem democracia.» Diario de Notícias – Nuno Brederode dos Santos

Cavaco Silva já está a abusar . . .

Tem-se por homem honesto

Não precisava de tanta "conversa", para dizer que o é.

Cavaco trava campanha de "mentiras e insinuações"

Numa atitude inédita, o Presidente da República mandou publicar ontem no site da Presidência um comunicado para suster o que classificou de tentativas de associar o seu nome ao processo polémico do Banco Português de Negócios (BPN). O caso está a gerar algum mal-estar em Belém e a prova disso é que Cavaco Silva quis fazer um esclarecimento público a um domingo, 48 horas após a entrevista de Dias Loureiro, ex-gestor da Sociedade Lusa de Negócios – holding que detinha o BPN – e seu conselheiro de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa em bicos de pés

O Professor faz uma piruetas de quebrar os rins às perguntas "conbinadas".

Sempre vai arranjando argumentos e comparações, já gastos para o enjoo de o "ver" na TV.

Agora, admite que já se está a preparar para depois ou ao fazer o funeral à Dra Manela, se candidatar.

Vamos esperar para ver...


 

Jardim, esta semana já voltou à ribalta, com mais uma das suas – ou entra mosca ou sai asneira – aconteceram as duas coisas.


 

24 Novembro 2008 - 12h37

Após legislativas de 2009

Marcelo admite recandidatura à liderança do PSD

O professor Marcelo Rebelo de Sousa     admitiu no domingo recandidatar-se à liderança do PSD após as legislativas de 2009.

Oeiras Local - é assim

Isto, está escrito num blog aqui da area de Oeiras.
É vergonhoso.
Tão vergonhoso por ter sido escrito ou publicado por alguem que defende a social democracia.
O blog esqueceu-se de referenciar, por exemplo, como Durão Barroso terá tirado o seu curso de Direito ?
Será que o seu autor pode dar-se ao trabalho de fazer uma pesquiza.
Mais grave é, quando os comentários feitos no Blog, de maneira e em termos que em nada ofendem ninguem, mas que mostram a falta de moral e de ética, para alem da má educação, são retirados.
Que vergonha...

Milu
.Quem é a Ministra da Educação? Como chegou a ministra?A senhora teve o seguinte trajecto:Fez o 5.º ano antigo (9.º de escolaridade) e depois ingressou no Magistério Primário e tornou-se professora do Ensino Primário. Com o 5.º ano mais os 2 de Magistério Primário conseguiu inscrever-se no ISCTE num curso nocturno de 5 anos que lhe deu nada menos que um DOUTORAMENTO e passou a dar aulas lá no ISCTE. A senhora nunca foi avaliada a sério, não sabe o que é ser professora a sério, deu aulas daquelas em que se engole uma cassette e se despeja. A ministra é uma diletante, uma burlona, tal como o chefe Sócrates que se dizia engenheiro sem o ser. Ambos odeiam os que fizeram um percurso limpo, e tudo farão para os prejudicar, não vão parar enquanto não se sentirem «vingados».Se não enviar este email a todos os seus contactos, o Sócrates e a sua ministra não se vão embora!--Henrique Sousa

Sem comentários

23 novembro, 2008

Professores - Avaliação

Que o Governo não se deixe enganar, Nada de perder mais tempo com gente desta estirpe.

Vão continuadamente tentado arranjar argumentos e subterfúgios para não serem avaliados. Primeiro sem argumentos, depois com argumentos estafados e sem qualquer fundamento.

Depois de dois anos de negociações – sempre disseram que não, nem apresentaram qualquer contra-proposta ( O que significa que não queriam ser avalaidos e que apenas queriam e querem passar o tempo nesta guerra de guerrilha até se chegar próximo das eleições)

Quando o Governo simplificou o sitema, uma das que seriam as mais justas razões para o trabalho extraordinários dos professores, vieram com a treta que afinal o modelo não consegnava a vertente da "formação", como se a formação tivesse a ver com a avaliação. É claro que quando forem conhecidos os resultados das avaliações, o governo pode e deve entender, pedir explicações e explorar as razões e os motivos que originaram os números resultantes da avaliação. Aí deverá tomar medidas para resolver e solucionar os problemas que surgirem, se e só se surgirem !!!

Agora, este Senhores, Profissionais do Sindicalismo, que nada e desde há muitos anos, nem passam pelas escolas, querem apresentar mais uma "cortina de fumo", dizendo que é um novo esquema de avaliação ?

Eles, não querem, nunca quizeram e nunca quererão ser avaliados. Deixa passar o tempo, tentado desgastar o Governo e a Ministra tem sido a sua táctica.

Até a "Velhinha do Restelo", para além de gostar da não democracia, vem dizer, digo bem, que me democracia não se podem fazer reformas. Que andou ela a fazer pelo Governo de Cavaco Silva ? Será que ele sabia desta sua filosofia de vivência politica ?

Avaliação em frente.

Não se pode negociar com gente de má fé, como tem sido até aqui.

Viram que já estavam a perder terreno e que a avaliação é para continuar e tiram da cartola, como xicos espertos vendedores de banha da cobra, uma "nova" (deles) avaliação, centrada na vertente cientifico-pedagógica.

Acabou a paciência do Zé Povinho.

Portugal tem 10 milhões de habitantes.

Há mais pais de alunos e alunos que professores.

Mesmo sem os 120 000 professores, o governo pode continuar a ser maioritário nas próximas eleições.

(Até punha no Programa de Governo para as próximas legislativas o seguinte – quem quizer ser sindicalista que o seja, mas com os vencimentos pagas pelos siindicatos, não pelos contribuintes)

Quanto ao sindicalistas da CGTP, não creio que tenham falta de dinheiro, pois devem ir à Caixa da Festa do Avante para pagar os seus ordenados.


 

Centrada na vertente científico-pedagógica

Sindicatos já prepararam proposta de avaliação de professores para este ano 

23.11.2008 - 10h31 PÚBLICO

A Plataforma Sindical de professores já tem uma proposta para a avaliação de professores este ano lectivo, que vai apresentar à ministra da Educação na reunião marcada para sexta-feira, segundo revela hoje o "Diário de Notícias".

Mário Nogueira, porta-voz sindical e presidente da Fenprof, disse àquele jornal que se trata de uma proposta simples, sem questões burocráticas e transitórias, que permitirá "salvar o ano lectivo".

Segundo explicou, os sindicatos pretendem que a avaliação seja focada na vertente científico-pedagógica e seja aplicada apenas aos professores em vias de progredir na carreira. "Excluímos quaçquer solução administrativa, como por exemplo atribuir Bom a todos os professores, e qualquer simplificação do modelo actual", disse ainda.

O modelo do Ministério continua a ser recusado pelos sindicatos e Nogueira adianta apenas que a sua proposta não será semelhante ao regime simplificado aplicado no ano passado.

Mas o mesmo responsável não adianta detalhes, porque a proposta elaborada ainda não foi aprovada por todos os sindicatos da plataforma.

22 novembro, 2008

Professores - Avaliações

Garcia Pereira, tem razão: o Estado pode fornecer - papel, lápis, borracha, etc
O estado não pode fornecer - inteligência, capacidade e vontade para a feitura da avaliação.
Por aí, talvez se consiga começar a fazer uma grande escolha entre o trigo e joio.
O grande problema da avaliação começa porque a grande maioria dos professores não sabem interpretar a filosofia a maneira e o modo de se fazer a avaliação ?
Pelas respostas que dão individualmente, verifica-se que não têm grande facilidade de expor as razões das dificuldades na execução da avaliação, desconhecem apenas.
"A abertura de processos disciplinares a professores é uma das armas ao dispor do Ministério da Educação para fazer vingar o processo de avaliação, mas juristas contactados pela agência Lusa defendem que os docentes têm formas legais de se defenderem.
«A lei prevê a abertura do processo disciplinar a quem não cumpra determinados deveres legais e o de avaliar é um deles. Mas isso não basta, é preciso também que estejam asseguradas as condições materiais para cumprir essa obrigação e acho que não estão», defendeu o especialista em direito do trabalho, Garcia Pereira"

Professores - uma casta divina

Os contribuintes vão ter que pagar uma horas extra aos Senhores Professores, pelas tarefas administrativas e burocráticas relacionadas com o Magalhães.
A falácia é tanta que este tipo de argumentos só vem demonstar que nem a favor dos alunos estão. Estão-se nas tintas para os alunos, não sabem ou não querem aprender nada mais do que os necessário para iniciar e acabar a aula em cada dia que passa.
Tudo o que seja uma pequena alteração no perfeccionismo da "morte lenta" do seu dia a dia, mesmo que seja em beneficio, mesmo que remoto dos alunos, nada conta.
Prefeririam deixar os alunos na ignorância por troca e uma quaqluer arma de arremesso contra o Governo.
São a fvaor de tudo, desde que nada vá bulir com um minimo dos seus interesses.
Sempre a favor, mas, se, a não ser que, talvez seja melhor doutra maneira, com um novo sistema, para o ano que vêm . . . etc, etc.,
Já começa a enjoar, para não dizer enojar
Não será que os responsáveis pelos alunos não começam a sentir que afinal a grande maioria dos professores, se não são, parecem ser, pelo menos para aquilo que querem, uns analfabetos funcionais ?
Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) criticou a atribuição pelo Ministério da Educação de «tarefas burocráticas e administrativas» aos professores do primeiro ciclo relacionadas com o computador Magalhães, garantindo ter já recebido «centenas de queixas» de docentes.
Segundo Lucinda Manuela, ( Esta senhora, não será uma das muitas centenas que transformaram a sua profissão de professora por Sindicalista profissional, estando a receber o seu salário à conta de todos nós, os contribuintes) dirigente da FNE, os professores do 1º ciclo estão a receber orientações da tutela, através de um «guião», para serem os próprios a fornecer os documentos de adesão do computador, validando posteriormente as fichas e os termos de responsabilidade e tratando inclusive de receber e entregar aos encarregados de educação as facturas das operadoras.
«Somos a favor das novas tecnologias e do acesso de todos os alunos a elas, mas não pode ser à custa de mais trabalho burocrático e administrativo para os professores, que já estão nas escolas muito para além do seu horário de trabalho», afirmou a dirigente sindical, em declarações à agência Lusa.
Considerando «inaceitável e injustificável» este pedido do Ministério da Educação, a FNE sublinha ainda que «estas obrigações», que surgem no âmbito do programa e.escolinhas, revelam um «desrespeito absoluto pela actividade docente, introduzindo até no acto de leccionar uma componente comercial abusiva».
«Além do tempo que os professores perdem com a avaliação de desempenho, estas obrigações vão prejudicar ainda mais a preparação de aulas e o acompanhamento dos alunos. Só podem estar a desempenhar estas funções [relacionadas com o Magalhães] no tempo que deveriam ter para a sua vida pessoal», criticou Lucinda Manuela.

21 novembro, 2008

É em Coimbra que mantém residência, e a família, mas em Lisboa consegue encostar à parede a ministra da Educação e mobilizar dezenas de milhar de professores de todo o país.


Mário Nogueira, com 50 anos, dos quais 18 como dirigente sindical, tem provocado mais estragos no Governo como secretário-geral da Fenprof, do que os líderes dos partidos da oposição.
Militante do PCP, ferrenho do Sporting e que já dirigiu a Secção de Hóquei da Associação Académica de Coimbra, esteve durante vários anos à frente do Sindicato dos Professores da Região Centro e possui tarimba política suficiente, tendo sido cabeça-de-lista dos candidatos a deputados da CDU pelo distrito de Coimbra e o mandatário nacional de Jerónimo de Sousa nas eleições presidenciais.
Sabe bem que “quem vai à 'guerra' dá e leva” e tem resistência suficiente, capacidade de encaixe e sentido de humor. Não admira que possa levar a melhor a Maria de Lurdes Rodrigues.

Sindicato Professores do Norte

Conheça os rostos dos elementos da Direcção.

Se tiver paciência, conte, conte bem, por quantos elementos é constiuida a Direcção deste Sindicato.

Se souber, diga-nos quantos estão a receber o seu salário por conta dos impostos dos contribuintes.
Do seu, do meu, do nosso dinheiro pago ao Estado.

http://www.spn.pt/Download/SPN/SM_Doc/Mid_115/Doc_2174/Anexos/DC.jpg

Magalhaes - e-escolinha

Por aqui se vê que "eles" não querem fazer mesmo nada.
Quantos "professores sindicalistas", sem darem uma unica aula, anos e anos a fio, estão neste sindicato (http://www.spn.pt/?aba=27&cat=118&mid=115) a receber o seu vencimento pelo Orçamento Geral do Estado, pagos pelos contribuintes a escreverem textos deste tipo?

MAGALHÃES - ou a forma de "promover" os Professores a delegados comerciais
O Ministério da Educação, mais uma vez num registo funcionarizado de encarar a função docente, exige ao professor do 1º CEB tarefas burocráticas que nada têm que ver com o conteúdo funcional da docência, promovendo-o a funcionário administrativo ou, melhor ainda, a delegado comercial. O caso passa-se com o "Magalhães". Seguindo os preceitos da romaria popular, numa espécie de "ó Maria, vou prá festa", com o patrocínio da Intel, o governo e o ME faz de comissão de festas e lança os foguetes, as direcções regionais batem palmas e enviam orientações para as escolas e os professores do 1º CEB apanham as canas e operacionalizam todo o processo, através da realização de todas as tarefas próprias de um delegado comercial.

Assim, ainda que na posse de informações escassas, os docentes têm de informar os encarregados de educação sobre o "Magalhães"; fornecer os documentos de adesão e, não raramente, preenchê-los quando solicitados pelos pais; recepcionar e validar as fichas e os termos de responsabilidade; inscrever os alunos no sítio da net, obtendo do sistema o código de validação de cada um (situação que não se tem revelado nada fácil por inacessibilidade ao respectivo sítio da net),... Como se não bastasse este informar, entregar, preencher, inscrever, verificar e aguardar, ainda temos mais! Sim, o professor tem de assinalar a efectivação dos pagamentos, receber e entregar às operadoras as respectivas facturas... Pausa. Não será estranho também a utilização do NIF do professor em vez do BI?? Continuemos. Compete, ainda, ao professor receber e distribuir os computadores e, finalmente, estabelecer regras para a utilização do computador em sala de aula aquela que (num Estado decente - e não demente!) seria a única de todas as funções que deveria caber ao professor!

Acresce que o ME se esqueceu de estabelecer os tempos e os espaços para estas "novas funções docentes". Com um horário carregadíssimo, resultado do total desrespeito do ME pelo Memorando de Entendimento (fazendo tábua rasa do acordado com os Sindicatos e plasmado em diploma legal), pensará o ME que todo este trabalho de operacionalização do programa e-escolinha será feito à custa das poucas horas que o professor tem para preparar as aulas e à custa da sua vida privada?

É caso para perguntar: onde fica a qualidade que se pretende da leccionação? Ou não se pretende? Pois parece que não! Basta relembrar os últimos acontecimentos. Primeiro, foi o retalhar dos horários, privilegiando as prioridades e os interesses dos promotores das AECs que, de repente, passaram a ser a coisa mais importante da actividade escolar, relegando para segundo plano o próprio horário pedagógico, sublinha-se pedagógico. Depois, o turbilhão de actividades impostas aos professores como o apoio ao estudo, o elevado número de reuniões que raramente duram o estipulado, actividades de supervisão das AECs, atendimento aos pais, acções de formação pós-laboral,... a que se juntam os longos e inimagináveis procedimentos deste inarrável modelo da avaliação de desempenho. E pronto, lá se vai a componente individual do professor. Agora, temos o ?Magalhães? que ameaça acabar com a vida pessoal dos docentes.

Tudo isto está a deixar os professores do 1º CEB indignadíssimos e exaustos, causando um sentimento de desilusão e desespero levado ao expoente máximo. Decididamente, cabe perguntar ao ME o que realmente pretende dos professores portugueses. Em princípio, a sua actividade não deveria privilegiar a docência? Pensando bem, se calhar nem vale a pena, pois a resposta parece óbvia - "Docência? Sim, sim, claro que sim,... nas horas vagas!"...
Não! Definitivamente, assim não se pode ser professor! E porque o queremos continuar a ser, dia 8 de Novembro, vamos, mais uma vez, dizê-lo ao país - Basta! Deixem-nos ser professores!
(Que dirão a maioria dos pais deste texto ? )

Exº(ª) Senhor(a)
Presidente do Conselho Executivo
do Agrupamento ..................
Assunto: Programa e-escolinha – Inserção de dados pelo docente Subsistindo fundadas dúvidas relativamente à inserção destas tarefas no conteúdo funcional do meu/nosso serviço docente, solicito muito respeitosamente a V. Exª que seja servido indicar-me qual o quadro normativo que sustenta a obrigatoriedade do cumprimento da referida função. Com os melhores cumprimentos O(s) Professor(es)
Alguns professores, terão mesmo alguma dificuldade em "escrever" uma carta ou ofício.
De tal forma que o Sindicato sentiu necessidade de "publicar no seu Sitio um espécimen".

Lisboa - Fun Park - abre a 26 de Novembro


Noruega - Igreja do século XVIII

Totalmente construida em madeira

20 novembro, 2008

PCP - O último folego

Independentemente da razão que possa existir aos professores é cada vez mais evidente que o sector do Ensino é o último anel do PCP, de entre os herdados no pós 25 de Abril. Esquecida a Reforma Agrária (até o ex-ministro da Agricultura António Barreto já é um tipo fixe), desaparecida a tropa de choque da Cintura Industrial de Lisboa, perdida a força dos sindicatos operários, o ensino é para o PCP como a última cooperativa da reforma agrária.
Pouco importa que os professores sejam ou não avaliados, que o sistema de avaliação seja mais ou menos burocrático, para o PCP esta é uma luta de vida ou de morte, são mais de cem mil funcionários razoavelmente bem pagos disponíveis para manifestações, são dezenas de escolas controladas pelo partido graças à “gestão democrática das escolas”.
Foi o PCP que anunciou estas lutas muito antes de qualquer plenário de professores, porque independentemente do que os professores possam conseguir o PCP não está disposto a perder um sector que lhe fornece um elevado número de quadros pagos pelo Estado para fazerem trabalho sindical. Esta é uma batalha que o PCP não está disposto a perder, muito menos em ano de eleições e com as sondagens em alta. Por isso nem hesitou em lançar os seus pirralhos para a frente de batalha, ainda que, muito de repente (denunciando organização em vez da suposta espontaneidade), os mesmos pirralhos usando o véu palestiniano tenham desaparecido. O próprio silêncio do PCP evidencia o seu empenho, Jerónimo de Sousa que, gosta de aproveitar o tempo de antena proporcionado por estas lutas, desapareceu, mandou o Bernardino à manif.
É evidente que a grande maioria dos professores nada tem que ver com o PCP, mas a sua capacidade de organização é útil. Para muitos professores pouco importa se estão ou não a ajudar Estaline a ressuscitar, o seu conforto e os seus privilégios estão acima de qualquer valor político.
Se alguma coisa se percebeu nesta luta é que a reforma empreendida até pode ser atabalhoada e carecer de uma profunda revisão, mas está muito aquém da mudança de que o ensino carece. A utilização dos órgãos de gestão das escolas para bloquear o seu funcionamento é inaceitável. É como se os militares usassem os tanques para bloquear as auto-estradas, ou os navios para fechar o Rio Tejo até que o Governo cedesse a uma qualquer exigência.
Os professores até poderão fazer vergar um governo legítimo eleito por muitos mais do que os seus 50 mil votos, até poderão adiar as reformas indispensáveis para que o ensino ultrapasse os padrões de qualidade miseráveis, até poderão ajudar Jerónimo de Sousa a eleger mais um deputado daqueles que lá estão à espera de serem substituídos. Mas essa vitória, de que duvido, apenas será temporária, não conseguiram o fundamental, conquistar a opinião pública e, em particular, os pais. O PCP ainda encenou o apoio dos alunos mas os resultados da encenação foram desastrosos para a credibilidade dos professores.
Com a opinião pública contra os professores o próximo governo, seja qual for, vai empreender uma reforma bem mais profunda do ensino. Adoptada no início de uma legislatura e com a opinião pública contra os professores os professores serão abandonados, entregues a si próprios.Independentemente do resultado desta luta os únicos ganhadores serão os partidos que se aproveitaram da situação, conseguiram fazer com que o país esqueça os seus problemas e até conseguiu que personalidades como António Costa, Manuel Alegre e (quem diria?) Manuela Ferreira Leite se convertessem à democracia da rua, a única que o PCP aceita como legítima, como já o afirmou em várias ocasiões defendendo que o importante não era a maioria absoluta do parlamento mas si as das suas manifestações.

Vila Fria - Avda 25 de Abril


A Camara Municipal de Oeiras e a Junta de Freguesia de Porto Salvo continuam sem a preocupação de colocar passadeiras e bandas sonoras na Av. 25 de Abril, ( que de Avenida, só tem o nome), entre o Pingolé e a estrada que liga Porto Salvo a Leceia.
As viaturas que por alí passam, e são muitas, fazem-no em velocidade "criminosa"
Desde há muitos anos que sinais do que se apresentam na foto foram colocados.
Claro que a maioria dos automobilistas, com a velocidade que por ali passa, nem dão conta da sua existência.
Esta moradora, pelo menos, utiliza um dos sinais como suporte do estendal da sua roupa, tirando algum proveito dos mesmos.
Assim, sempre têm alguma utilidade !!!