16 novembro, 2008
Ministério da Saúde - Ministério da Educação
Avaliações- professores fogem delas como o Diabo da Cruz
Por Miguel Sousa Tavares
«Seja qual for o desfecho final desta interminável batalha entre os professores e a ministra da Educação (e se algum dia houver desfecho...), parece que só restarão vencidos. Para começar, a ministra, derrotada politicamente e desacreditada perante os seus próprios pares; os professores, cuja guerra, apesar de tanta cobertura e apoio mediático, não convenceu ainda a maioria da opinião pública e, sobretudo, os pagadores de impostos para o ensino: até podem vir a ganhar circunstancialmente a batalha contra a ministra, mas o que passará para fora é que se bateram pela manutenção tal qual de uma situação que, em muitos aspectos, é insustentável; e perderão também os pais e alunos, com a sensação de que, por razões certas ou erradas, a primeira verdadeira reforma que se tentou no ensino não universitário falhou e tão cedo ninguém se atreverá a tentar outra. Fica tudo ou quase tudo como dantes - o que quer dizer que fica pior para o futuro.
Na verdade, se algum vencedor desta guerra há, até à data e no futuro previsível, é a Fenprof e, por extensão, o PCP, que dela fez o seu batalhão de elite no combate ao Governo - este ou qualquer outro, conforme é de sua tradição. Basta ter reparado no entusiasmo com que o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, viu chegar Setembro e o fim desse período morto das férias de Verão, o fervor com que prometia um ano escolar agitado de princípio a fim (e antes mesmo de saber o que faria a ministra), para adivinhar qual é o seu objectivo final: ganhar na rua o que se perdeu nas urnas, impor nas escolas o voto de vencido do parlamento. Dizem muitos professores, e eu acredito, que não são os sindicatos que extremaram a luta e conseguiram pôr os professores nas ruas, mas sim a própria ministra, a sua intransigência e incapacidade de ler o descontentamento da classe. Talvez seja mesmo assim, já que a própria ministra parece ter sido levada ao engano, quando achou que, tendo negociado a avaliação com a Fenprof, o acordo atingido lhe garantiria agora um ano de tréguas - para depois perceber que, afinal, nem uma grande parte dos professores se reconheciam no acordo feito, nem a Fenprof, tendo-o percebido, estava disposta a honrá-lo.
Facto é que, liderando a batalha ou cavalgando a onda, Mário Nogueira tem conseguido manter-se sempre no topo da agenda política, como nenhum outro dirigente sindical do PCP consegue desde há muito. O seu estatuto é tal que já ninguém, por exemplo, ousa contestar ou ao menos verificar os dados que ele fornece para a opinião pública. Se a Fenprof anuncia que estão 120.000 manifestantes em Lisboa, nem a polícia, o governo civil, o Governo ou a imprensa se dão já ao trabalho de duvidarem: ficam 120.000 de números oficiais e esse passa a ser um facto. E se, logo a seguir, a Fenprof e Mário Nogueira vêm dizer que a ministra, em mais uma demonstração de autoritarismo e terrorismo político, proibiu os professores de se reunirem nas escolas, toda a imprensa publica essa informação como facto adquirido e o 'Público' sente-se obrigado a tomar posição editorial, escrevendo que isso "é feio, nada democrático e revelador de um espírito pouco honesto na forma como se pretende fazer vingar o modelo de avaliação". (Detalhe: a notícia era falsa - simplesmente e completamente falsa. Mas nem o 'Público' se sentiu motivado em pedir desculpas à ministra por a ter chamado desonesta, nem Mário Nogueira se sentiu atrapalhado por ter andado a divulgar uma mentira - pelo contrário, até conseguiu ver nisso uma confirmação de que "os professores vivem em clima de medo, gerado pelas sucessivas ameaças da ministra").
Sozinha contra toda a oposição, desamparada dentro do próprio partido - onde se começa a temer os reflexos eleitorais da sua 'teimosia' - a pobre Maria de Lurdes Rodrigues vê saltar punhais de todas as esquinas e só lhe resta o apoio do primeiro-ministro para não meter baixa psiquiátrica ou fugir para muito longe daqui. O que há-de pensar um governante que vê toda a oposição criticar o seu "autismo" e "autoritarismo" na defesa de uma reforma feita "contra os professores", mas sem que ninguém tenha a coragem de dizer que é contra a avaliação ou que, chumba esta mas propõe outra? Veja-se o caso de Manuela Ferreira Leite, que é exemplar: em Março, depois da primeira manifestação nacional dos professores, ela, na sua posição de comentadora política e «outsider» do PSD liderado por Menezes, dizia que a ministra não podia recuar de forma alguma; sete meses volvidos, já na sua qualidade de candidata a primeiro-ministro e na véspera de nova manifestação de professores, vem dizer que a ministra tem de desistir, porque há muita "crispação" entre os professores.
Este é, aliás, o ponto central da polémica. Dou de barato que o processo de avaliação seja insuportavelmente burocrático, que afaste os professores do que interessa para os fazer gastar energias no supérfluo. Mas a avaliação, em si mesma, é tudo menos uma coisa supérflua e sem importância. Cá fora, na 'vida civil', a avaliação é regra número 1 do contrato de trabalho: progride-se na profissão, é-se aumentado ou não, conforme os superiores hierárquicos ou o patrão avaliam o trabalho dos empregados. Sempre foi assim, nunca ninguém estranhou e ninguém quer de outra maneira. Mas no Estado as regras são diferentes: progride-se simplesmente pela passagem dos anos, seja qual for o desempenho - por isso é que se diz que ali a antiguidade é um posto. Tanto faz que um trabalhador falte muito ou falte pouco, que produza resultados ou não, que seja criativo e empenhado ou não: basta ficar sentado, deixar passar o tempo e há-de subir sempre. Muitas vezes penso que a nossa administração pública funciona em autofagia administrativa: existe, não para prestar um serviço público, mas para servir quem a serve. A ausência de avaliação profissional, no ensino como em tudo o resto, não é apenas um prémio aos medíocres, é também um castigo e um factor de desmoralização para os bons.
Por isso, em voz alta, ninguém se atreve a dizer que a avaliação proposta para os professores é uma coisa injusta e sem sentido. Dizem que esta não serve, mas não propõem nenhuma outra - é típico do sindicalismo que temos. Alguém já ouviu a Fenprof propor outra avaliação ou outro qualquer método de premiar os melhores professores e castigar os professores dos falsos atestados médicos? Eu ouvi a alguns professores que até não alinham com a Fenprof que não se sentiam capazes de avaliar colegas. Antes também recusaram, e julgo que com razão, a proposta da ministra para que os pais participassem também na avaliação. Então, quem a deve fazer? Manuela Ferreira Leite propôs subitamente uma "avaliação externa". Mas quem a fará, com competência para tal? E será que os professores, que, pelos vistos, não querem uma avaliação interna, aceitariam uma externa? Imagine-se...
Assim, como as coisas estão, não há saída. Acontecerá uma de duas coisas: ou a ministra começa a ceder no essencial, mantendo o acessório (como já parece estar a acontecer com o deferimento para mais tarde dos efeitos da avaliação), ou acaba por desistir e tudo volta à estaca zero. Esse é o objectivo final das corporações que governam de facto entre nós e do sindicalismo conservador que, em associação com elas, visa tornar o país ingovernável. Todos sabemos que é assim: na educação, como na saúde, na justiça, na administração pública, no poder local, no sector empresarial ligado ao Estado. Por isso é que, independentemente do seu feitio, do seu método ou das suas razões até, a derrota final de Maria de Lurdes Rodrigues representará o último sopro de vida de um país eternamente adiado. Depois disso, é inútil tentar reformar o que quer que seja porque está dada a receita para o insucesso. Quem vier a seguir para governar o Estado escusa até de ter programa político: pode limitar-se a dizer que não vai deixar de pagar salários, pensões e subsídios, e toda a gente ficará tranquila.»
Avaliação dos Professores Universitários
Lobo Antunes defende a avaliação dos professores universítários
O que vai acontecer ?
Todos sabemos de grandes e poderosas incompetências ao nível do ensino universitário e de algumas universidades, que se tem encapotado por detrás do seu estatuto de independência.
Todavia vivem com o dinheiro do Zé Povinho.
Curioso foi ter sido dito neste programa por aquele professor que em determinada reunião se discutia o aumento das propinas, constava na ordem dos trabalhos os lugares para estacionamento dos carros do alunos.
Dou nota da maneira "submissa" como José Manuel Fernandes e Graça Franco se "comportaram" durante toda a entrevista, contrastando com algumas outras entrevistas anteriores, em especial Graça Franco que na entrevista anterior com o Ministro do Trabalho, de maneira persistente e falaciosa, pretendeu obter respostas do ministro que o levassem a "enterrar" o Governo
15 novembro, 2008
Professores - Avaliações
Não tendo conseguido evitar a guerra da maioria dos professores contra a avaliação (e contra as demais reformas no ensino), o Governo só tem uma via a seguir, se não a quiser perder -- tornar claro que não cede, aguentar firme e ganhar a população a seu favor contra a tentativa de boicote corporativo, invocando o interesse geral (e sobretudo o interesse da escola e dos alunos) contra os interesse sectoriais e profissionais.
Esta é, aliás, a "regra de ouro" na luta reformista contra os grupos de interesse, como escrevi a seu tempo a outro propósito.
Ao contrário do que alguns defendem, o Governo pode bem suportar a perda eleitoral entre os professores, que aliás nenhuma cedência agora recuperaria. O que não deve arriscar são as perdas bem maiores que teria entre os eleitores em geral, caso fosse vencido e perdesse a autoridade reformadora, que constitui o seu grande activo político e eleitoral
TVI – Sexta-feira- Jornal Nacional
Não pensava ser possível, mas já por duas semanas seguidas, presenciei por momentos, o triste espectáculo de dois exemplares de protogonismo televisivo que pensava que já haviam sido postos na prateleira das velharias do museu da TVI.
O que se passa por ali, é um atentado à inteligência e ao bom gosto de qualquer telespectador.
Não tenho comigo, miúdos a jantar, senão teria que lhes dizer – ou comem a sopinha toda, ou obrigo-vos a ver até ao fim o Jornal Nacional da TVI.
14 novembro, 2008
Santa Lopes , Carmona Rodrigues, Isaltino e Cª
As Camaras são lugar de previlégio.
Será que vái acontecer o mesmo que aconteceu em Felgueiras com Felgueiras - 23 crimes passaram a 3 de reduzida importância ?
Pela unidade de investigação de Maria José Morgado
Santana Lopes e Carmona Rodrigues investigados por suspeitas de corrupção
Professores
O autor deste texto levanta uma questão que, num estado de direito, faz todo o sentido: o cumprimento da Lei.Mas já em 1965 eu via essa questão de modo muito particular. Nessa altura inscrevi, num dos calcários dos poetas no Penedo da Saudade, em Coimbra, clandestinamente, como só poderia ser, o seguinte dístico:«ONDE ESTÁ A LEI, DO DIREITO NÃO SEI».Não pretendi, como não pretendo agora, confundir as coisas. Mas defendo que tanto a Lei como o Direito partam, antes do tudo, da perspectiva natural, cósmica, para serem adaptados, sábia e humildemente, às exigências éticas e humanas das sociedades.Ora,sabemos que a maior parte das leis, mesmo que não despreze totalmente aquela perspectiva, comporta sempre e sobretudo intenções sub-reptícias que interessam sobretudo aos ditos ESTADOS DE DIREITO. Intenções que, por vezes, até escapam a quem legisla ou decreta.Aqui deixo este modo de ver a questão,esperando que o leitor reflicta sobre ela.Sendo mais directo, pergunto:Se em Portugal houvesse a PENA DE MORTE, legalmente instituída, justificar-se-ia o seu cumprimento?As organizações, fossem elas quais fossem, não poderiam manifestar-se ou incentivar os cidadãos a manifestarem-se contra tão execrável acção?Isto para dizer que no caso da avaliação dos professores, não é a avaliação que está em causa, é o modelo imposto por quem não sabe o que é ser professor, mesmo que diga que já o tenha sido, e por qum não está interessado em avaliar. Tal modelo serve apenas para fazer de conta..., coloca os profissionais uns contra outros, diminuindo-lhes a sua força colectiva, engana a opinião pública tentando pô-la contra a classe docente - profissionais que são e têm de ser o motor do nosso aprender a saber, da nossa vida cultural e cívica - que desvaloriza a própria vocação para a docência, despreza os direitos básicos de quem apenas procura ser bom profissional, conduz a injustiças, desmotiva e desmoraliza quem um dia sonhara poder contribuir para o engrandecimento do nosso país, deste belo Portugal que não é pequeno em território, que tem um potencial valioso nos mais variados domínios, mas que nunca teve a sorte de ser bem dirigido.Não é a avaliação que está em causa, mas o modelo imposto por quem não sabe o que esta a fazer, ou se sabe... pior ainda.De resto os professores, de uma maneira ou de outra, foram sempre avaliados. E quem diz que isso não acontecia, como o fez Sua Exª. o Sr. Primeiro Ministro, ou mente, ou não tem a noção do cargo que ocupa, preferindo distribuir brinquedos "Magalhães", pagos com o meu dinheiro, a pôr o país a andar para diante. MAGALHÃES andou para a frente. José Sócrates anda para trás.Forma "inovadora" de fazer o que Salazar fez, pois, como Salazar, ele sabe que com um povo atrasado é mais fácil... O Povo Português não é propriamente néscio. Não teve é tempo de abrir os olhos, e muitas vezes até fica contente com diplomas gratuitos, com passagens de ano à borla dos seus filhos e netos, não podendo adivinhar o que lhes vai suceder futuramente sem a aquisição das competências que o mundo,manobrado pelo capitalismo selvagem,lhes vai exigir.É por isso e por muito mais que há leis que não podem ser cumpridas.Para descançar os espíritos mais tacanhos, devo dizer que não sou filiado em qualquer partido. Apenas cidadão português que deseja o melhor para Portugal.Tenho dito.
Anónimo disse...
Continuamos a não entender a razão porque os professores (os Sindicatos não o querem fazer) e o próprio Ministério, frente a frente, não fazem, eles próprios um teste, uma explicação, uma demonstração da avaliação.Toda a gente ficaria a saber das razões porque um professor, certamente com uma licenciatura, tem tanta dificuldade tratar com os formulários.Eu, continuo a pensar que, os professores se habituaram a todos os anos dar a mesma matéria, os mesmos pontos, as notas nos primeiros dias das férias que vão tendo durante o ano e depois é só esperar o crédito no banco do seu salário. Quando se pretende mudar a "lenga lenga", está tudo tramado.Quem foi aluno, professor, pai e avó, sabe bem como as coisas foram funcionando, desde 1956 até aos dias de hoje.Sabe-se bem com muitos, e são muitos mesmo, professores ensinam, melhor, não ensinam.Falam que o produto do seu trabalho, conta para a sua classificação - as notas dos seus alinos - ora, isso acontece em qualquer profissão, com uma agravante, em percentagem muito maior que nos professores.As férias do Natal estão à porta.Quais são as profissões que têm férias nesta época do ano ?Entre o Natal e o Ano Novo, não haverá tempo para preencher os formulários, para "estudar" o sistema?Se não houver tempo, há mais uns dias pelo Carnaval e logo a seguir, temos igualmente as férias da Páscoa. Não haverá tempo ?Nem queremos falar dos mais antigos, aqueles que já têm um horário tão reduzido que passam a ter a vida diária como que uma "reforma" antecipada em tempo de trabalho.Que se cuidem os professores, porque os pais levam uma vida de trabalho e de preocupações e dificuldades, gastam imenso dinheiro nos livros e meios necessários para os seus trabalhos e um dia vão-se revoltar.Nesse dia, cada professor será apontado a dedo como um "chulo" da sociedade. E por uns, pagarão todos
Anónimo disse...
Salazar, não os deixava ir à Escola.Hoje são os alunos que não querem ir à escola.Se os alunos não aprendem, não será por falta de escolas ou de professores.Se o seu futuro pode estar em causa por não aprenderem, uma das causas, não será do Magalhães, será antes dos Nogueiras dos Sindicatos que de professores nada devem ter (ao que suponho terá tirado o seu curso superior enquanto sindicalista, com os seus vencimentos pagos pelos contribuintes como eu, será sim duma grande parte considerados funcionários publicos, mas afinal não passam disso mesmo.Muitos foram para o ensino, não por vocação, mas por nrcesssidade de arranjar sustento, emprego.Não convem falar muito nos contribuintes relativamente a certas situações, pois há muitos telhados de vidro.
Sexta-feira, 14 Novembro, 2008
13 novembro, 2008
“polícia perseguido, ladrões à solta ...”
A filosofia política da grande maioria dos nossos politicos funciona assim.
Na interpelação a Vitor Constâncio, nem uma palavra sobre os "criminosos", preferiu-se atacar o "polícia" e a sua "esquadra"
Armando Esteves Pereira, director-adjunto do Correio da Manhã escreveu assim:
" O mundo da Banca mudou muito nas últimas duas décadas.
A liberalizaçãodo mercado, a globalização, o aparecimento de novos operadores e as offshores alteraram rapidamentea estrutura dos agentes do negócio
Mas apesar das falhas – e com Vítor Constâncio a ser o principal alvo de todas as críticas – é importante repetir que o governador não é o criminoso.
Uma pequena trupe ligada à administração de Oliveira Costa é que cometeu os actos de gestão danosa.
E são esses os responsáveis que têm de ser punidos da Banca mudou muito nas últimas duas décadas.
A liberalizaçãodo mercado, a globalização, o aparecimento de novos operadores e as offshores alteraram rapidamentea estrutura dos agentes do negócio. ... "
Saúde – Hospitais modernizam-se
Professores - obrigação de cumprir a Lei
Cavaco Silva lembrou que a manifestação é um direito constitucional.
Tem toda a razão e não haverá ninguem que o conteste.
Mas, não se terá esquecido algo tão ou mais importante que isso – o cumprimento da lei.
Na balança da convivência, estão as obrigações, num lado, no outro, os direitos.
Ora se a Leis são para se cumprir, quer gostemos delas ou não.
Os Sindicatos não podem, num estado de direito, incentivar ao não cumprimento da lei, mesmo que possam ser contra, discordar delas, muito menos fazer o incentivo ao seu incumprimento
Cavaco Silva, nada disse, ele que é o sumo garante político do cumprimento da Constituição
A Procuradoria Geral da República não terá algo a dizer sobre isto ?
Isaltino-Fátima-Morais-Felgueiras
Pergunta-se: A vereação opositora não diz nada?
Também tem o "seu carrinho" à conta do Orçamento dos Contribuintes ?
A Assembleia Municipal, esconde-se à espera de tambem receber alguma "buxa"
Pelos vistos o problema não é do Isaltino, é de toda a Câmara.
Que se denunciem os nomes e as matrículas do carros, para se conhecerem os seus utilizadores e as funções que exercem no Município.
Fátima em Felgueiras foi acusada.
Isaltino não é?
Porque falta regulamento para a utilização das viaturas?
Então Isaltino pode dispor dum bem móvel que pode custar, 20,30 ou 40.000,00 € por 114 vezes a seu belo prazer discriccionário sem que ninguem nem nenhuma autoridade que o fiscalize?
Nem o Tribunal de Contas?
Todos admitimos que a maior "pouca vergonha", que se passa neste país está concentrada nas Câmaras e, não haverá interesse em regulamentar situações como estas?
Não foi tambem Santana Lopes que comprou para seu uso na Camara de Lisboa, um monumental carro, igual ao célebre carro que Durão Barroso comprou quando Primeiro Ministro e após uma ida de férias ao Brasil para as instalações do representante daquela marca em Portugal ?
Pelos vistos a crise só está para durar para alguns.
Oeiras dá 114 carros a funcionários
A Câmara de Oeiras distribuiu carros de serviço a 114 funcionários camarários. "O elevado número de viaturas atribuídas", segundo o diagnóstico da Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) num inquérito realizado à autarquia já este ano, diz respeito ao período "entre 1 de Janeiro de 2003 e o momento presente [Julho de 2008]." O inquérito resultou de uma denúncia anónima sobre o alegado "uso pessoal reiterado e abusivo [de um carro municipal]"."
Ministério da Defesa – reorganiza Imobiliário
"Defesa - Cerca de 200 imóveis para rentabilizar
Severiano vende o seu Ministério
O edifício onde está instalado actualmente o Ministério da Defesa vai ser colocado à venda. O prédio integra a lista de cerca de 200 imóveis a rentabilizar pelo Governo, que prevê arrecadar mais de 834 milhões de euros nos próximos 12 anos com a alienação de património militar.
A venda do Ministério da Defesa está dependente da "relocalização dos serviços", mas ainda não foi definido o local para as novas instalações. Segundo apurou o CM, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, já deu ordens à Direcção-Geral de Infra-Estruturas para procurar um novo edifício para instalar o Ministério, que actualmente está situado na avenida da Ilha da Madeira, em Lisboa.
Além do próprio Ministério da Defesa, mais de 20 quartéis, cinco fortes e três conventos integram a lista de património militar que o Governo pretende rentabilizar através da Lei de Programação das Infra-Estruturas Militares. O Convento de Santa Clara, em Coimbra, o forte da Graça, em Elvas, e de São Neutel, em Chaves, e o quartel de cima da Calçada da Ajuda, em Lisboa, são alguns dos imóveis que poderão ser alienados, arrendados ou concessionados.
Mas há mais, incluindo prisões (Elvas), antigos hospitais militares (Leiria e Angra do Heroísmo), carreiras de tiro e residências para oficiais e sargentos. Só em Lisboa foram disponibilizados 21 imóveis, entre eles o Colégio de Campolide e o convento de Chelas. Em Oeiras, estão disponíveis o palácio e a quinta de Caxias, o forte do Areeiro e o quartel da Medrosa
A verbas arrecadadas com a rentabilização do património militar serão destinadas à modernização e construção de novas infra-estruturas para as Forças Armadas. Dos 834 milhões de euros que o Governo prevê arrecadar, mais de 334 milhões serão, no entanto, para assegurar os fundos de pensões dos militares."
Ora aqui está.
Em que se voltar para os Hospitais militares que são um poço sem fundo em gastos dos contribuintes.
Tantos anos após a Guerra de África ter terminado que justificação há para tantos imóveis, especialmente quartéis. (não esquecer que para cada uma dessas unidades são precisos efectivos que custam muito dinheiro, para lém das despesas de manutenção.
Já agora, que se apure se não há dezenas e dezenas de oficiais generais em excesso, no ativo da Força Aérea, Exercito e Marinha.
(Para meia duzia de barcos de guerra e aviões, serão precisos tantos generais e almirantes ?)
Sócrates tem razão, Manuel Alegre, começa a passar dos limites do bom senso para o mais comum do cidadão.
Que crie o seu próprio movimento de candidatura a Presidente da Republica, que concorra à Autárquicas, às Legislativas, a Presidente, mas se se sente tão mal com a políticca do PS, arrume as poucas coisas que terá no Parlamento e dê lugar a quem lhe segue.
Esta seria a actitude mais coerente.
Condena o PS porque não ouve a "barafunda" dos professores. Então terá que ser condenado, porque só ele e muitos poucos mais do PS condenam a sua politica, a sua estratégia.
Que fez ele por este país para além de ser Deputado com lugar cativo ? Nada ou quasi nada.
Talvez uma cura de caça ou de pesca servisse para lhe arejar as ideias.
Pasa a vida atrelado ou a querer atrrelar-se a algo que o PS faça para à posteriori "publicar uns versos "sem rima e métrica" no intúito de serem lidos por Gregos e por Troianos.
Sócrates tem muita razão
«O primeiro-ministro, José Sócrates, acusou Manuel Alegre de "estar sempre disponível para dar razão a toda a gente, menos ao Governo e ao PS", a propósito das críticas que aquele deputado socialista fez à ministra da Educação.
Professores, ainda
"Nunca conheci um sistema de avaliação do desempenho que não desse lugar a resistências e recriminações. Nunca vi um que não comportasse sérios defeitos e injustiças. Nada disso, porém, desmente a sua utilidade. O tema é árduo, especialmente tratando-se de serviços públicos complexos prestados por profissionais qualificados como a saúde ou a educação."
Sem mais comentários:
«Sucede, porém, que a comunidade escolar não pode nem deve viver em roda livre. Ela tem por força que prestar contas perante os alunos, as famílias e o País (representado pelo Governo) e é aqui que entra o tema da avaliação. Para que as coisas melhorem, as normas internas de auto-regulação (as únicas que agora existem) têm que ser complementadas com normas externas e depois transformadas em função delas. Não se trata de negar a importância das normas internas, mas de retirar-lhes o carácter exclusivo de que actualmente beneficiam, visto que, na prática, a presente situação configura um predomínio dos pontos de vista e dos interesses dos professores, sobre os do país que devem servir.
Diz-se, com razão, que o sistema proposto tem falhas. Por mim, encontro pelo menos duas, que, por falta de espaço, não aprofundarei: a variação do modelo de escola para escola e a ligação que nele se estabelece entre o desempenho dos alunos e o dos professores. E haverá decerto outras que desconheço.
Será isto razão bastante para interromper o processo de avaliação? Para, como alguns dizem, "parar para pensar"? De forma nenhuma. A busca do modelo perfeito é uma doença da nossa cultura empresarial e organizacional que conduz directamente à procrastinação. Esperar pela solução sem mácula para só então avançar não passa, as mais das vezes, de uma desculpa para a inércia.» [Jornal de Negócios]
11 novembro, 2008
Professores - afinal quantos eram
PCP apoia luta dos professores |
Domingo, 09 Novembro 2008 |
O PCP manifesta a sua solidariedade com a luta dos professores, que levou às ruas de Lisboa mais de 120 mil docentes que reivindicam a suspensão do actual modelo de avaliação e defendem a escola pública. Bernardino Soares e Jorge Pires, da Comissão Política do PCP integraram numa delegação do PCP que participou na manifestação |
(Só estes ? Não sei porquê, mas o PCP está a mentir.
Então os pais, os amigos, os namorados, etc., dos professores.
O sistema é o mesmo do verão quente de 1975 - nas manifestações da classe operária havia profissionais dos serviços, da saude etc.
Voltamos ao sistema de 1975)
09 novembro, 2008
Fenprof
Colega,
Professores - oiça a Ministra da Educação
Professores ...
Eles não querem é trabalhar.
Queriam continuar como até aqui, na "balda do costume", quem é bom na sua profissão fica prejudicado em função dos incompetentes ?
A grande maioria com cursos superior e não sabe preencher uma ficha ?
Professores ? - Professores ?
09.11.2008 - 10h08 - RG, Lx
Anónimo de Coimbra, se quer fazer passar a mensagem de que sempre foram avaliados está a mentir: o sistema de avaliação anterior era uma falsa avaliação e sabe-lo tão bem quanto eu, mas não quer dizê-lo. Tenham a decência de não continuar a mentir. Pelo menos, quanto mais o fizerem, pior é a vossa imagem e mais claros são os vossos objectivos. Não querem ser avaliados porque têm medo, essa é a verdade.Pergunto-me o que seria se agora os alunos também negassem ser avaliados?!!
09.11.2008 - 10h03 - Anónimo, Portugal
Carissímo Senhor «09.11.2008 - 09h55 - Anónimo, Coimbra» ,o senhor não está a falar para um corpo de pessoas homogéneo. Contenha-se! Somos a profissão em que os portugueses mais confiam, porque somos os únicos a quem podem confiar os seus filhos. Não os confia decetrto directamente à Ministra da Educação! Contenha-se! Seja ponderado! Quem está aqui como um «cavaleiro de triste figura» é o senhor! Olhe, não se esqueça, vote em consciência, porque senão ainda compromete de vez o futuro do seus descendentes! E já agora, a nossa imagem está em alta! Nem podia estar melhor! Não substime 120 000 votos em eleições nacionais! Tenha cuidado com o que afirma... E, por último, RESPONSABILIDADE, ORGULHO E DIGNIDADE é o que não nos falta, por isso saímos à rua ontem! Respeitosamente, uma professora, mãe e cidadã portuguesa!
09.11.2008 - 10h00 - RichardE, Lisboa
Vindo da fora, acho vergonhoso ver estes inúteis, que com uma arrogancia estrondosa acham-se em cima de qualquer crítica, e os resultados desta 120000 gente está a mostra - um país com pouca gente qualificada, e a maioria dos alunos revoltados contra o ensino que é lhes imposto. Força políticos contra esta mediocradade.
09.11.2008 - 09h57 - Anónimo, Lisboa
Rui Lopes lisboa 09.49 nao e so nos paises comunistas que nao ha manifestacoes tambem em paises democraticos onde ja exixte a avaliaçao. O que os professores querem e entrar ao meio dia e nao trabalharem de tarde. Estes professores quando apanharem um corvo branco a mao eu confio neles.
09.11.2008 - 09h56 - Anónimo, Portugal
A troika ministerial do ME é ALEXITÍMICA! Todavia, não consegurá manter as emoções na mó de baixo no dia das eleiões. EU NÃO VOTO PS! E espero que os 120 000 não o façam Sugiro aos professores deste país que, a partir de hoje, entrem em campanha eleitoral por qualquer outro partido menos este! Adiante, que se faz tarde! É preciso alterar o sentido de voto em 2009, responsavelmente! Eu já disse! NÃO VOTO PS!
09.11.2008 - 09h56 - Anónimo, Coimbra
Porque é que ninguém diz que os professores sempre foram avaliados? Recordo que já tiveram de prestar provas públicas (em Coimbra decorriam na Universidade, perante um júri a quem era reconhecida competência, constituído também por professores universitários da área disciplinar do avaliado) e nunca houve manifestações por causa de tal. Alguém acredita que numa classe profissional de cerca de 140000 profissionais, mais de 100000 se manifestam apenas porque os sindicatos querem? Ninguém é capaz de reconhecer que os professores também pensam, ou julgam que todos se licenciaram ao Domingo?
09.11.2008 - 09h55 - ,
De onde vos vem tanta raiva pelos professores. Será algum recalcamento?
09.11.2008 - 09h55 - Anónimo, Coimbra
Professores, tenham vergonha da mensagem que andam a passar... Queixem-se da ma educação dos alunos. Queixeem-se da falta de poder que têm dentro da falta de aula. Isso sim!... Não se venham queixar de ter de serem avaliados. Estão a manchar a vossa reputação. A vossa imagem está a detriorar rápidamente. Pensem nisso. Se cada vez há menos pessoas a admirar a vossa profissão, porque será? Voces não contibuiram tb para isso? Sejam responsaveis! Tenham orgulho e dgnidade!
09.11.2008 - 09h55 - Sofia Gaspar, Oeiras
Auto-avaliação para professores: 1. Este ano passei todos os alunos: ( )SIM. Terminou a auto-avaliação, escreva"MUITO BOM" onde diz classifique o seu desempenho. ( )Não. Proceda para as questões inquisitórias. 2.Explique a razão da sua incompetência ( )Não me apeteceu correr pelos corredores em busca de alunos faltosos. ( )Deu-me na cabeça esta ideia parva de só passar só quem tinha aproveitamento. ( )Não perfilhei um aluno que tivesse pais desinteressados pela educação do seu pequeno Einstein. Classifique o seu desempenho usando palavras como "muito" e "irresponsável"_________
09.11.2008 - 09h49 - rui lopes, lisboa
Já preparam mais uma manifestaçãozinha para janeiro, por sinal para uma segunda-feira... Lá vai mais um fim de semana prolongado, bem ao nível da gentalha que a organiza. Abençoados países comunistas onde não há manifestações...
09.11.2008 - 09h49 - Anónimo, Porto
Carissimos professores... As quotas existem em todas as profissões e empregos. Nem todos podem chegar a directores, nem todos podem chegar ao topo de carreira. A progressão da carreira é piramidal. É assim em todas as empresas. Porque não há-de ser assim tb com os professores? Isso já assim no ensino universitário. Tb neste caso é preciso fazer provas e bem duras para subir na carreira. É assim com os médicos. Neste caso abrem um numero limitado de vagas e apenas um numero limitado lá chega. O concurso é aberto e duro de se disputar. Muitas vezes acaba no tribunal. Apenas os melhores conseguem chegar ao topo de carreira. Todos os trabalhadores de uma empresa gostavam de ser directores. Apenas um lá chega... Lamento mas têm de se conformar com isso. ..
09.11.2008 - 09h48 - Anónimo, Porto
Carissimos professores... As quotas existem em todas as profissões e empregos. Nem todos podem chegar a directores, nem todos podem chegar ao topo de carreira. A progressão da carreira é piramidal. É assim em todas as empresas. Porque não há-de ser assim tb com os professores? Isso já assim no ensino universitário. Tb neste caso é preciso fazer provas e bem duras para subir na carreira. É assim com os médicos. Neste caso abrem um numero limitado de vagas e apenas um numero limitado lá chega. O concurso é aberto e duro de se disputar. Muitas vezes acaba no tribunal. Apenas os melhores conseguem chegar ao topo de carreira. Todos os trabalhadores de uma empresa gostavam de ser directores. Apenas um lá chega... Lamento mas têm de se conformar com isso. ..
09.11.2008 - 09h47 - JM, Lisboa
Estes professores são vergonhosos. O medo que sentem é simplesmente mais do que vergonhoso. Deveriam ser penalizados. Os objectivos são para cumprir. Quem não quer sai. Ninguém concorda convosco energúmenos!Preguiçosos e irresponsáveis! A ministra tem mais que coragem: não ceder mesmo em ano de eleições. Até podia ser os 140 mil professores existentes neste país, tanto fazia. A verdade é que vocês são uns irresponsáveis. O modelo de avaliação não exige horas nem perda de tempo como vocês querem fazer passar a mensagem para manipularem. A verdade é que a maioria nem consegue interpretar um modelo de avaliação, porque a maioria nem capacidades de interpretação básica tem. As mentiras que estes professores fazem passar sobre o modelo são inadmíssiveis e intoleráveis. Conheço tão bem como vocês o modelo. E conheço muito bem quem tenha de ser avaliado através deste modelo. As vossas mentiras são mais que indecentes apenas para fugirem a um modelo de avaliação.
09.11.2008 - 09h46 - Anónimo, Aveiro
A hierarquia dos postos militares (exército) e as categorias e sub-categorias em que se agrupam são as seguintes: a) Oficiais: 1) Oficiais generais - general e brigadeiro; 2) Oficiais superiores - coronel, tenente-coronel e major; 3) Capitães - capitão; 4) Subalternos - tenentes e alferes; b) Sargentos - sargento-mor, sargento-chefe, sargento-ajudante, primeiro-sargento, segundo-sargento e furriel; c) Praças, cabo-chefe, cabo e soldado. Funciona lindamente e não há 2 iguais; pois, em qualquer situação de igualdade no posto, há sempre o 1º o 2º, o 3º e assim sucessivamente. É só aplicar.
09.11.2008 - 09h43 - M. Silva, Porto
Vou dizê-lo claramente e sem rodeios: a esta Greve, ainda por cima, a uma 2ªfeira eu digo NÃO! Mais do mesmo??? NÃO, obrigada! Só vamos prejudicar o nosso orçamento, e o Governo agradece, a nós, os pacóvios! Vamos prejudicar os Alunos e colocar os E.E. contra nós? Mais uma grande ajuda ao Governo! Se lutamos por uma melhor Educação e por uma Escola DIGNA, só temos de desmascarar a demagogia, o engano, a violência e o caos que grassa em progressão geométrica pelas Escolas. É URGENTE desmontar os Discursos! Contra tudos e contra todos, mesmo contra uma C. Social que parece intoxicada. A favor da VERDADE das reais condições da nossa (ainda?) mui nobre Profissão!
09.11.2008 - 09h41 - Anónimo, Irlanda
Meus senhores, nenhuma avaliacao é perfeita em nenhum sector de actividade, nunca vi alguém concordar em pleno com a sua avaliacao! Porque nunca vai agradar a gregos e a troianos! É a vida, bem vindos ao mundo real!!!!!
09.11.2008 - 09h35 - j, lisboa
Ao ACC Martins é sem tirar e por o que você escreveu. Mais qq sistema de avaliação é injusto eu tbm sou avaliado não concordo com certos pontos mas enfim. Agora eu gostava de saber quem é que os professores se julgam para não serem avaliados. Todos os funcionários da FP são avaliados e eles quem pensam que são? mais e os sindicatos neste país só existem para fazer greve não para apresentarem tbm alternativas.
09.11.2008 - 09h31 - Anónimo, Porto
Cada um pensa a sua maneira nao sou contra o pensar mas sou contra que neste caso quem vai sofrer os pais dos alunos e os alunos a avaliaçao faz falta porque ha professores que nao sabem ensinar alem na manifestaçao nao estavam so professores.
09.11.2008 - 09h28 - ACC Martins, Lisboa
Os professores, ou melhor dizendo, os sindicatos, actuaram sempre de má fé em todo este processo. Começaram por recusar a avaliação, fosse como fosse, para agora virem dizer que o problema é "apenas" este modelo de avaliação. Pelo meio sugeriram que o modelo deveria ser a auto-avaliação, método seguro e objectivo para cumprir os objectivos de qualquer processos de avaliaçção. Pois! Actuaram de má fé porque fogem da apresentação de alternativas credíveis nos momentos certos. Lembro-me que após a última manifestação, acabaram reunidos com a ministra e houve um qualquer acordo escrito e assinado mas pelo visto só lá foram fingir que estavam interessados em contribuir para o processo. Infelizmente, os professores que se dizem classe intelectual e superiormente formada, estiveram demasiados anos enfiados nos seus casulos, e enquanto não mexeram nas reformas aos 55 anos, na avaliação e nas progressões automáticos, não deram uso ao seu saber e discernimento cultural para melhor a educação. Nunca foram pró-activos. Sempre se colocaram no papel de meros funcionários a cumprir rotinas. E agora, alarmados pela mudança seguem em rebanho quem grita alto.