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11 setembro, 2017

Hoje

Não dá para escrever muito.
Os pensamentos estão turvos.
Os tufões e furacões deixam passar uma sensação de impunidade aos grandes contribuintes para estas mudanças atmosféricas.
O futebol continua com o falas tu ou falo eu?  Falam todos ao mesmo tempo.
As televisões em especial são as grandes patrocinadoras deste péssimo ambiente num jogo que se devia praticar no campo e se pratica nos programas de TV em directo.  Há canais de TV que usam e abusam, provocando os interlocutores.
Hoje é igualmente mau dia para escrever sobre os enfermeiros, em especial sobre a bastonária da Ordem. Militante assumida do PSD nada disse enquanto centenas ou milharem de enfermeiros eram exportado para o estrangeiro pelo governo do seu partido. Agora assume atitudes sindicais que não são compatíveis com o estatuto da Ordem.  Enfim, temos que ver e ouvir esta gente sem escrúpulos. 
E Tancos?
Políticos há que querem que seja o Ministro da tutela a fazer a investigação?
Quem muito fala pouco acerta, há um ditado popular que assim o afirma.  Mas mesmo assim, para se fazerem ouvir porque nada tem de novo para dizer, continuam falando, falando, falando.
Os professores, são uma classe que há-de estar sempre em desacordo com as colocações, com o estatuto, com tudo.
Em cada ano que passa, lá vão arranjando um tema que lhes vai servindo para aparecerem nas capas dos jornais e nas televisões

12 outubro, 2010

João Salgueiro - e a tantos outros para recordar

Jose Niza escreve:
Por: José Niza
1. Se bem me lembro, foi há 29 anos – mais precisamente em 4 de Setembro de 1981 – que o ex-ministro das Finanças da Aliança Democrática de Sá Carneiro e Freitas do Amaral, João Salgueiro, deu uma entrevista em que afirmava: “Portugal vive actualmente do crédito para pagar despesas correntes, para pagar importações de carne, trigo ou gasolina. Neste momento o problema é que um dos maiores pesos da dívida pública já é substitído pelos juros e pelas amortizações das dívidas anteriores. Já estamos a endividar-nos para pagar a dívida antiga.”
E o que fez então João Salgueiro? Tomou medidas drásticas e impopulares para combater a crise? Baixou salários? Aumentou os impostos?
Não. Limitou-se a entregar o País ao FMI e a obrigar Mário Soares e Ernâni Lopes a apertarem o cinto aos Portugueses e a tapar os buracos que a AD abriu.
Passadas quase três décadas, o mesmo João Salgueiro teve o descaramento de vir à televisão acusar Sócrates e Teixeira dos Santos por terem criado, agora, a dramática situação que ele descreveu há 29 anos!!!
Mas há mais.
2. Se bem me lembro – e espero que os mais velhos não estejam esquecidos _ desde o 25 de Abril de 1974 foi sempre o PS e os seus governos que apagaram os incêndios ateados pela incompetência dos outros.
Foi assim em 1977 com os desvarios e a ressaca do PREC.
Foi assim em 1983 com a intervenção do FMI causada pela ruinosa governação da AD e do seu super-ministro João Salgueiro.
Foi assim em 2005 quando Sócrates e Teixeira do Santos tiveram de impôr sacrifícios para reduzir o défice de cerca de 7% para menos de 3%. E quem criou este descalabro das finanças públicas? Pois – se bem me lembro – Durão Barroso, Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix.
Se há um partido em Portugal que em matéria de finanças não tem a mínima legitimidade para criticar o PS, esse partido é o PSD. Ou já chegámos ao desplante de serem os pirómanos a condenar os bombeiros?
3. Se bem me lembro – e espero que não seja só eu – Passos Coelho, antes de ser presidente do PSD, prometeu que com ele no governo por cada cinco funcionários públicos que deixassem o Estado só entraria um. Se esta irresponsável loucura neo-liberal viesse a ser cometida, em poucos anos desapareceriam da função pública 600 mil trabalhadores, tantos como os desempregados que hoje temos. E o desemprego, em vez dos actuais 10%, subiria aos 20%.
Hospitais, escolas, tribunais, forças de segurança, até os serviços de recolha do lixo, ficariam paralisados e incapazes de dar resposta ao que quer que fosse.
Parece uma ficção apocalíptica minha mas não é: desgraçadamente é real e está dentro da cabeça de Pedro Passos Coelho.
Como é possível eliminar 80% dos médicos de um hospital?
Como se podem erradicar 80% dos professores de uma escola?
Com esta política, para estoirar com o Serviço Nacional de Saúde, ou extinguir o Ensino Público, nem sequer é necessário alterar a Constituição: se se podem “exterminar” pessoas e postos de trabalho, para quê alterar as leis?
4. Se bem me lembro, em 4 de Junho passado neste jornal, deixei escrito: “As medidas que o Governo decidiu tomar para combater a crise e reconduzir as finanças públicas e a economia portuguesa a uma situação de convalescença e tranquilidade são tímidas e insuficientes”. Infelizmente tinha razão. Mas também acrescentei: “É preciso ir mais longe e mais fundo. É preciso ter a coragem de enfrentar os senhores do dinheiro. É preciso ir buscá-lo onde ele está a mais. É preciso que não sejam sempre e só os mesmos a pagar as crises”.
Com a experiência empresarial que tem, e com os conselheiros neo-liberais de que dispõe, Pedro Passos Coelho sabe melhor do que ninguém onde é que está dinheiro a mais.
E é exactamente por isso que ele nunca lá irá buscá-lo.
5. Bem sei que não se resolvem os problemas do presente ajustando contas com o passado. Mas é sempre bom não perder a memória das coisas importantes.
O que faz falta é enfrentar a crise com coragem, trabalho, sacrifício, esperança, solidariedade e, sobretudo, com sentido de responsabilidade. Por tudo isto me parece que as dificuldades que temos não se resolvem, nem com instabilidade política, nem com greves gerais. (ORibatejo)

31 março, 2010

Liberdade de expressão

Por: José Niza em O Ribatejo

No princípio foi a “claustrofobia democrática”.
Depois foi a “asfixia democrática”, uma doença respiratória diagnosticada pelo bordaliano Pacheco.
Mais recentemente foram as “escutas telefónicas” e o socrático plano de controlo e extermínio dos media.
Em toda esta cruzada o que faz correr o PSD é a defesa das liberdades de expressão, de informação e do direito à livre opinião. E, como todos estes valores estão a ser subvertidos por Sócrates, corta-se o mal pela raiz: destruindo Sócrates voltará a existir liberdade de expressão em Portugal.
Aliás, esta cruzada do PSD já vem de longe. Primeiro, foi que o homem era homossexual. Não deu.
Depois, foi o diploma de engenheiro. Também não deu.
A seguir, e em período eleitoral, foi a invenção do envolvimento do Primeiro Ministro no caso Freeport. Ao que já foi afirmado pela magistrada do processo isto também vai dar em nada.
E, porque tudo isto nunca deu nada e Sócrates ganhou ao PSD duas eleições legislativas seguidas, e porque, em recentes sondagens, já está perto da maioria absoluta, o PSD, para além de perder votos, começa também a perder a cabeça.
Com os ventos a favor, isto é, com o Bloco, o CDS e o PCP a ajudar, sentiu que era chegada a hora de arrumar o assunto: Sócrates mentiu? Vamos dar cabo dele!
E assim, com encenação e cenografia do bordaliano Pacheco, o PSD conseguiu levar ao palco da Comissão de Ética uma tragicomédia diária onde têm representado imensas actrizes e actores, desde a escória do jornalismo português a gente séria.
Diz o povo que “o primeiro milho é dos pardais”. E assim foi: nas primeiras sessões deram espectáculo cidadãos e cidadãs do jet-set dos tablóides, como os Monizes, o arquitecto Saraiva, um tal Fernandes (ex-director do Público), a seriíssima jornaleira Felícia Cabrita, o ressabiado Crespo, e porventura mais alguns que não recordo. Com depoimentos de arrasar – embora sem uma única prova apresentada a não ser uma T-shirt – pouco faltou para saírem em ombros. E a coisa até estava a correr tão bem que logo se fez um up-grade para uma Comissão de Inquérito onde Sócrates seria trucidado.
Mas – como também diz o povo – “mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo”. E assim foi. Quando, perante a Comissão, começaram a depor pessoas decentes e conhecedoras dos factos, todas as efabulatórias historietas começaram a cair. E começou também a instalar-se o pânico.
Por exemplo, que José Eduardo Moniz, então director da TVI, recebeu ordens da administração, esta por sua vez intimada por governantes social-democratas como Durão Barroso, Santana Lopes e Morais Sarmento, para que corresse com Marcelo Rebelo de Sousa do seu programa semanal. Cobardemente, e sem se demitir, o grande defensor das liberdades não fez ondas, despediu Marcelo e continuou na maior.
Ficou também a saber-se que Henrique Granadeiro, então presidente da PT-Lusomundo e hoje presidente da Portugal Telecom, foi pressionado pelo ex-ministro Morais Sarmento para que decapitasse os directores dos jornais JN, 24Horas e julgo que do DN. Como não aceitou o ultimato, demitiu-se.
Para quem tenha memória curta, também convém relembrar que o bordaliano Pacheco, quando foi líder parlamentar da maioria cavaquista, proibiu os jornalistas de falarem com os deputados nos corredores do Parlamento.
E, para aqueles que tenham ainda mais curtíssima a memória, foi também a bordaliana criatura que teve a ideia do tribunal da Comissão de Ética. E, porque as coisas lhe estavam de início a correr bem, logo avançou com a Comissão de Inquérito.
Mas – como também diz o povo – “virou-se o feitiço contra o feiticeiro” e o tiro está a sair pela culatra, ao PSD e aos outros partidos da oposição.
Como se tudo isto ainda não bastasse, o PSD acabou de aprovar – e por aclamação! – a estalinista expulsão dos militantes que criticarem o presidente ou a direcção do partido… A proposta foi de Santana Lopes e mereceu de imediato elogios da srª dona Manuela. O curioso foi que nem Passos Coelho, nem Paulo Rangel, nem Aguiar Branco “botaram” palavra no debate que precedeu a votação. Mas, quando cá fora os jornalistas os apertaram com a dita “lei da rolha”, perceberam a argolada em que se tinham metido e prometeram que, se ganhassem…
E aqui termina esta breve reflexão sobre a patriótica forma como o PSD luta pela Liberdade de Expressão. Disse.

09 dezembro, 2009

A Oposião está a ir ao rabisco

Longe vai o tempo da tradição de ir ao rabisco após a colheita, a apanha das uvas, da azeitona ou dos cereais.
Hoje estra tradição esté a rejuvenescer nos Partidos da Oposição.
A Oposição, pouco ou nada cultiva de novo por falta de semente.
Aproveita então o rabisco da safra do ano anterior, procurando  colmatar o marasmo e a preguiça que resulta da sua falta de imaginação, de conhecimentos e de vontade de lançar  para lançar novas culturas, vasculha nas anteriores sementeiras o rabisco que foi ficando para criticar  todas as colheitas.
Não pode haver progresso com este tipo de "exploração agrícola".