21 maio, 2014

PORTAS - um sem vergonha

Que medo tem esta gente mentirosa, mequinha e sem pingo de vergonha de José Sócrates!!!

 

Depois do que prometeu, da linha vermelha, que não passava da linha da vergonha, agora tem o enorme desplante de falar assim.

Fala no esforço dos portugueses, dos empresários, quais?  E onde estão, que investimentos fizeram para por a economia a trabalhar?

 

Portas, porque não dás agora umas voltinhas pelas feiras?

Paulo Portas apelou esta manhã, numa ação de campanha em Aveiro, a que os eleitores do PSD e do CDS "usem o direito à indignação" por causa da entrada de José Sócrates na campanha. "Usem democraticamente o direito à indignação: no domingo não fiquem em casa, vão votar serenamente e travem o caminho desta glorificação de José Sócrates", apelou o líder do CDS.

"Chamam José Sócrates no preciso momento em que o país, com um esforço notável dos trabalhadores, e dos empresários consegue acabar o resgate? Trazem em gloria o responsável por tudo isto? Pensem bem no próximo domingo", avisou Portas, que durante cerca de uma hora se juntou à campanha de Paulo Rangel e Nuno Melo.

Recuperando uma expressão que ficou famosa na boca do presidente Mário Soares, quando apelava a que as pessoas se indignassem contra o Governo de Cavaco Silva, Portas virou do avesso os pressupostos dessa frase, pedindo agora que os eleitores se indignem, não contra o poder, mas contra a oposição. Porque o PS não se retratou de ter lançado Portugal no resgate, e porque vem agora, nas palavras de Portas, "levar em ombros" e "glorificar" Sócrates. "O homem que chamou a troika, o homem que assinou o memorando, o homem que nos levou ao precipício financeiro e que nos custou toda esta austeridade", na descrição do presidente do CDS.

O "fator Sócrates"

Com indicações alarmantes sobre os níveis de abstenção, a campanha da Aliança Portugal aposta o tudo por tudo em segurar os votos do núcleo-duro dos dois partidos da coligação. Para isso, a entrada de Sócrates na campanha surgiu como um brinde. Que Paulo Portas começou a explorar no fim de semana, e a que deu gás esta manhã, durante uma visita a uma fábrica de transformação de bacalhau na Gafanha da Nazaré.

O próprio Portas considerou, em declarações aos jornalistas, que "esta eleição, e não foi por nossa vontade, fica um pouco marcada por aquilo a que eu chamaria o 'fator Sócrates'". E foi sobre o "fator Sócrates", e nada mais, que Portas foi falar nesta incursão ao terreno. A fábrica de transformação de bacalhau, com a sua história de sucesso, os seus 400 trabalhadores e a sua exportação de 75% da produção, foi apenas o cenário. E, para que a mensagem de Portas passasse, tanto Rangel como Melo remeteram-se ao papel de figurantes.

O apelo aos eleitores tradicionais da coligação foi direto ao assunto. "Pensem bem. Aos eleitores do PSD e do CDS que porventura tinham algum desanimo, por razões legítimas, quando o virem (Sócrates) ser levado em glória pelo PS, pensem bem. Usem o direito à indignação. Porque foi ele que nos trouxe a troika, foi ele que nos trouxe a austeridade, foi ele que nos trouxe esta dependência do exterior e estes três anos de sacrifício".

E também ficou o recado para os "eleitores socialistas que são gente decente e pensam pela sua cabeça": uma coisa era PS fazer a "revisão da matéria dada e autocrítica", reconhecendo que cometeu erros "e que esses erros custaram muito às pessoas". Mas Seguro não só não fez isso, diz Portas, como "trouxe para a campanha o autor do precipício e do resgate". A conclusão do vice-primeiro-ministro é simples: "José Sócrates ao lado de António José Seguro quer dizer que o PS em 2014 é igual ao PS de 2011".



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