25 setembro, 2012

O Ministro das Cigarras

Nos últimos tempos, tem havido uma invasão de formigas aqui pela minha casa.  Não tem havido outra solução que não seja utilizar um processo químico para as tornar defuntas.
E porque pensando em formigas, sempre vem à mente a velha fábula da cigarra e da formiga.  Por estas bandas não há cigarras, formigas sim.
É claro que nada desta conversa fiada tem a ver com aquele discurso dum ministro que ao ter que fugir apressadamente deixou ficar por inaugurar a lápide onde se perpetuava a sua passagem por aquele edifício de bombeiros que vai passar a ser uma extensão do quartel base da associação.
Para um Ministro das polícias, fugir dos apupos e das vaias, apressadamente não lhe fica nada bem.  Que acontecerá se houver por aí, uma enorme barafunda do tipo daquelas que tem acontecido na Grécia?  Certamente que apanha um elicóptero e foge para a Madeira ou Açores, pois que para Espanha, como o fez Spinola, a coisa também não está nada bem.
Pois esse homenzinho, promovido a Ministro pelo seu trabalho de faladura no Parlamento, quis alimentar o seu discurso de inauguração das instalações dos bombeiros, com a dita fábula, só que, como não estava a falar para deputados, a coisa sai-lhe mal. Esqueceu-se que, dizer mal dos trabalhadores portugueses não mister para um qualquer. Este cavalheiro, que nada fez na vida, a não ser política, tinha a obrigação de saber enquadrar melhor uma qualquer fábula num discurso.
De nada lhe valeu, vir apressadamente no dia seguinte, dar esclarecimentos sobre o tema que não convenceram ninguém, a não aqueles que não sendo cegos ou surdos o querem ser.

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