01 junho, 2009

Professores

Para muitos, não seria profissionalismo e cumprimento da Lei.
Seria isso sim, uma demonstração da sua falta de formação profissional, de aptidão para a profissão e acima de tudo, manter a situação tal e qual como vinha desde os tempos do PREC e seguintes.

«Agrupamento de Escolas de Carcavelos
Reportagem: “Cumprir a avaliação docente é uma questão de lei e de profissionalismo”
A avaliação dos professores é como o desporto: “Se eu estou dentro de um determinado jogo cumpro as regras, posso discuti-las depois, mas não no jogo”. A táctica é do director do Agrupamento de Escolas de Carcavelos. Adelino Calado é professor de Educação Física e está habituado ao fair-play. Daí que na sua escola a polémica avaliação tenha sido feita “com tranquilidade”, pois não quiseram “negar à partida uma ciência que desconheciam”. Fora das quatro linhas da escola o derby foi outro: mais de metade dos professores juntou-se aos protestos. Quase no final da partida, Adelino Calado admite ser cedo para conclusões. Reconhece “muitas vantagens” ao polémico modelo, mas deixa um cartão vermelho à pressa com que foi lançado.» «Publico»

4 comentários:

Anónimo disse...

Cumprir a lei é um dever. Mas é maior dever discuti-la, melhorá-la ou mesmo destrui-la quando a lei é mal feita, como neste caso.
Falar de falta de formação profissional e de aptidão para a profissão é outra questão para entreter. Uma falsa questão, porque não é disso que se trata.
E tratar o assunto como que de um "jogo" se trate não é mais do que tentar ludibriar o zé povo que, de modo geral, gosta de futebol. É querer dizer algo, ou melhor fazer que diz, sem dizer. Não fosse a questão vista por um professor de educação física...
Não se zangue Sr. Professor com os seus colegas, por minha causa. Eu não sou professor, mas sei do que se trata.

Anónimo disse...

O jogo, o jogo do empata, para que tudo fique como estava. Pois a falsa questão é a pouca formação profissional, a inaptidão para a profissão, isso não interessa aos professores.
Quantos se reformaram apressadamente com medo da avaliação?
Desde os tempo imemoriais que muitos "profs" consireravam os de "ginástica" de 2ª ou 3º categoria. Uma psicose que se mantêm.
Como este discorda ou "obriga" a que a Lei seja cumprida, leva um tabefe de luva branca de alguem que até diz que não é professor.

Anónimo disse...

Eh!... Não falem sem saberem o que dizem. Não sou professor, mas já dei muita educação física aos meus pupilos e não sou contra os professores de Educação Física. Aliás acho que a E. F. é indispensável nas nossas escolas.
Agora, parece-me que não será descabido um pouco de humor. Afinal não fui eu que introduzi a palavra "jogo" na conversa.
E já que este anónimo fala em «jogo do empata», tal situação começou a impor-se há muitíssimo pouco tempo, porque tanto quanto sei, ainda há uma dúzia de anos as coisas andavam para a frente, e bem. Se não sabe, sr. anónimo, procure saber!
E já agora, fique também a saber que muitos dos que se reformaram apressadamente, como sugere, temiam a avaliação, mas esses até se diziam a favor das imposições do ministério.
Repito: não sou professor, mas sei do que se passa no âmbito do ensino. Pudessem os meus netos ter o ensino que as minhas filhas tiveram...!

Anónimo disse...

Começo por contestar veementemente o 1º parágrafo deste "post", aliás de sentido pouco definido. Mas falar de uma situação que vem do tempo do PREC? Só mesmo quem não sabe o que diz eixa escapar tanta asneira.
Lei e profissionalismo pode não ter nada que ver uma coisa com a outra, como aliás é o caso. E leis mal feitas, como a da avaliação dos professores só revelam a capacidade de quem as faz.
Eu e a generalidade dos meus colegas não estamos contra a avalição. Mas estamos, eu estou frontalmente contra a lei que nos querem impingir.
E não venham com a retórica do profissionalismo porque isso é só conversa. Aliás é o meu sentido de profissionalismo que - modéstia à parte - será difícil de superar por quem quer que se arvore em excelência, que me aviva a consciência de que a avaliação que me querem impor não passa de um bluff para enganar a opinião pública que, por ser ignorante na matéria e não ter capacidade de análise e de crítica, se deixa ir na onde da incompetência da ministra e seus ajudantes, a maior parte das vezes a não saberem do que falam.
Não me importo de ser avaliada, mas por alguém mais competente do que eu. E se a ministra se julga tão sabichona, que venha ela avaliar-me.
M.L.Z.