17 fevereiro, 2016

Alemanha - lucra com a crise

PSD - vozes de burro, chegam ao céu?

O PSD anunciou hoje que vai chamar à comissão de inquérito ao Banif o primeiro-ministro, depois de o PCP ter elevado o "patamar político" com o pedido de audição do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

(depois da miséria feita, obrigando os contribuintes a pagarem mais uma enorme factura da má gestão bancária, o que querem estes (in)suspeitos políticos?
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Pacheco Pereira . a geringonça e a aventesma


Pacheco Pereira não considera a palavra “geringonça” “tão pejorativa como eles pensam”. Mas propõe “outra simétrica para o governo PSD-CDS, muito menos ambígua e que não há imaginação criadora que lhe encontre qualquer sentido positivo: a avantesma.”
Ora, aí está um desafio para comentadores e jornalistas que pretendam ser isentos: se querem usar o termo “geringonça” para se referirem aos acordos de esquerda arranjem também um para os partidos de direita.
Ou talvez fosse mais adequado guardarem as graçolas para os humoristas. In “Vai e Vem”

14 fevereiro, 2016

Pensamentos do contra





Quem não os conhece? Tomam lugar em tudo o que é programa para dizerem e só mal do Governo de António Costa

Pacheco Pereira - Escravatura?

A “bancarrota Sócrates” foi um desastre para o interesse nacional, Sócrates tem uma imensa responsabilidade, mas não está solitário nessa responsabilidade. Embora ainda haja muitas obscuridades no que aconteceu, a responsabilidade deve ser partilhada com o PSD e o CDS, e em menor grau como BE e o PCP. Parte dessa responsabilidade é também da crise financeira internacional, da maneira como a Alemanha suscitou, com o caso grego, a crise artificial das dívidas soberanas, e do comportamento errático da Comissão sob tutela alemã, que primeiro quis combater a crise deitando dinheiro em cima da economia e depois travou, virando 180º a política económica. Bem vistas as coisas, sem que isso signifique uma caução às políticas despesistas de Sócrates, podia não ter havido a “bancarrota Sócrates”. In “Estátua de Sal”

Passos Coelho - que falta de decoro


Ao mesmo tempo que PAssos Coelho pede ao governo que tenha decoro revela uma total ausência de decoro ao falar das reformas que fez referindo-se ao programa deste governo. Chamar reforma à apropriação indevida dos ordenados de uma parte dos portugueses, cortar nas reformas ou aplicar uma sobretaxa ao IRS é gozar com a inteligência dos portugueses.
Passos justificou o corte dos vencimentos com um desvio colossal e garantiu que era para um ano, passados quatro fica-se a saber que a medida foi comunicada a Bruxelas como definitiva e que não havia qualquer intenção de cumprir o acórdão do Tribunal Constitucional. Agora promete social-democracia e para este extremista de direita social-democracia é mais do mesmo, ou seja, das canalhices que fez durante quatro anos.

13 fevereiro, 2016

Passos Coelho em fotos das Frases soltas

Passos Coelho na propaganda da imprensa da direita



Lamentável foi a venda ter sido feita depois do Governo ter "caído" na votação contra o Orçamento, assim como é igualmente lamentável esta sua afirmação

As portagens sim, a proposta do Orçamento para entregar em Bruxelas... não!
Decoro è algo que sempre tem faltado ao responsável por esta frase, Falta de decoro e de vergonha!
Vamos lá recordar as mentiras na propaganda eleitoral e as promessas não cumpridas, por exemplo!

A Madeira já não é um jardim

Tem razão, o que faz sentido é roubar nas pensões e nos vencimentos dos funcionários públicos

Valha-nos Deus

Não mantenho reserva especial sobre os propósitos e a actuação deste governo, até agora e para o futuro.
Há uma entre muitas razões para que tal aconteça – pior que o anterior governo, é impossível de existir.

No entanto, pelo que tem vindo a público, há por aí, muitos milhares de portugueses que não só não pensam assim, o que até tem a sua razão de ser, mas que continuam a pensar que o anterior Governo foi bom e se estivesse a governar seria melhor que este.
Não é difícil adivinhar que há masoquistas em todo o lado. Mas, a quem lhes roubaram parte das pensões e dos seus salários, mandaram familiares para o desemprego e para o estrangeiro com a necessidade de emigrar, já é difícil entender.
Pensionista, doente que utiliza o SNS, trabalhador a quem lhe foi retirado parte do salário e aumentado o tempo de trabalho ou foi lançado para o desemprego, continuar a acreditar que os responsáveis por essa política continuam a merecer confiança, não queria acreditar que tal fosse possível.
E é verdade, conheço alguma gente próxima de mim que assim pensa.
É caso para dizer – valha-nos deus!

Deutsch Banca e Eutanásia

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Mete nojo ver os nossos jornalistas e políticos de pacotilha todos excitados e à beira de um orgasmo por reproduzirem as piadolas do ministro das Finanças alemão a propósito do nervosismo dos mercados supostamente provocado pelo OE. Todos sabemos que o mal-estar nos mercados financeiros foi provocado pelas vigarices do Deutsch Bank e que o senhor alemão está usando Portugal para desviar as atenções do seu banco. Mas os nacionalistas portugueses, os rapazolas libertadores do protectorado e especializados em cronómetros da libertação, não se importam de dar uma ajuda ao alemão se isso conduzir à asfixia financeira do país, no pressuposto de que isso lhes devolve a manjedoura e o acesso a lambuzarem-se no imenso pote das gorduras do Estado. In “ O Jumento”

. Os negreiros e os nazis (honni soit)
Esse paraplégico mental mal sabe o que fazer do Deutsche Bank e do sistema financeiro alemão. Isto alguns anos depois de lhes andar a encher a bandurra à custa da penúria dos Untermenschen do Sul.
Entretanto vai fazendo a festa aqui, e apanha as canas além. Excita o grelo das galdérias do rating, em joguinhos conhecidos que ainda não esquecemos. E depois põe-lhes água na fervura, manifestando preocupação e tristeza pela subida dos juros. 
Bom era o Passos, sabemos, que reduzia o povo ao desespero e não pestanejava. Mas já aprendemos também que os negreiros e os nazis sempre se entenderam bem. In “Ladrar à Lua”

. Por conseguinte proponho que retiremos a Constituição do debate sobre a eutanásia. A Constituição não tem de ter resposta para todos os problemas políticos ou sociais, sobretudo quanto eles implicam juízos religiosos ou morais. Deixemos o espaço público debater serenamente a questão e o legislador decidir livremente, quando chegar o momento. In “ Causa Nossa”


12 fevereiro, 2016

António Costa bateu aos pontos a oposição

UE - quer mesmo mandar em Portugal?

 

Resolvam os problemas nos vossos países e deixem Portugal em Paz

Quem venha atrás que se aguente com a crise


Sempre existiam esqueletos nos armários deixados pelo Governo de Passos, Portas e Maria Luís.

Hoje já sabe da razão porque não quiseram mandar para Bruxelas a proposta de orçamento. Pudera, com o buraco que havia nas contas, deixaram para quem viesse a seguir e se fossem eles próprios, como esperavam ser, logo o irrevogável Portas e o mentiroso Passos arranjariam argumentos falaciosos para o justificar.

O actual Governo acarreta não só o buraco no deficit de 2015 que foi deixado, meio escondido, como igualmente tem que suportar o “esqueleto” do Banif que para alem de escondido, estava congelado.

No meio de tudo isto, quem continua a pagar a Crise, quem é?

Wolfgang Schäuble - Frases soltas


Wolfgang Schäuble avisou? Mas que tipo de conversa é esta?

. O alemão Wolfgang Schäuble avisou que Portugal "pode perturbar os mercados", caso venha a "afastar-se" do rumo político que adotou nos últimos anos. O ministro de Angela Merkel considera que o governo "deve estar bem ciente" que isso o seria "delicado e perigoso" para o país.

"Estamos a observar os mercados financeiros e eu já disse que Portugal tem de estar bem ciente que pode perturbar os mercados, se der a impressão que está a inverter do caminho percorrido", disse o ministro à entrada para a reunião do Eurogrupo, alertando ainda que tal "seria muito delicado e perigoso para Portugal".

Deficit e a critica da Direita


. A direita tem pouca ou nenhuma legitimidade para acusar de falta de credibilidade as metas orçamentais do Governo PS.

De facto, no exercício orçamental de 2015 (e nos anteriores), o Governo PSD-CDS falhou rotundamente as suas próprias metas orçamentais. Em vez dos prometidos 2,7%, o défice nominal ficou em 3,1%, impedindo assim a saída do procedimento défice excessivo (mesmo que não tivesse havido o resgate do BANIF, que o Governo da direita meteu debaixo do tapete); e em vez de descer como devia, o défice estrutural subiu, violando grosseiramente as regras orçamentais da UE. – Vital Moreira

Deutsche Bank está mal e Portugal volta a pagar?


. A subida das taxas de juro da dívida dos países do Sul da Europa acontece num cenário global de fuga dos investidores ao risco. São várias as notícias a preocupar os investidores, desde os problemas no Deutsche Bank, a pressão a que se assiste em toda a banca europeia por causa da introdução das novas regras de resolução e os sinais de abrandamento da economia mundial, nomeadamente na China.» [Público]



. Os portugueses sabem que Bruxelas defende a austeridade, porque é através dela que exerce o seu poder. O poder antidemocrático de ignorar as decisões soberanas de cada povo e de destruir, a partir do seu centro, a bela ideia da Europa dos povos. Por isso os portugueses querem que os seus políticos se associem para mudar Bruxelas, conquistando o poder na Europa.

. Os portugueses sabem que vão receber mais e pagar menos impostos este ano, porque foram devolvidos rendimentos que tinham sido congelados ou parcialmente suprimidos. Porque os impostos sobre o trabalho foram desagravados. Porque os reformados e os funcionários públicos vão ver os seus rendimentos devolvidos. Os portugueses sabem que no próximo ano a coisa irá melhorar e assim será até ao fim da legislatura. Isso, essa simples ideia, essa ideia de futuro, aterroriza a direita. 

. O Orçamento irrita muito Passos e Portas, deixa-os possessos, porque tributa mais os bancos e as empresas, tributa os combustíveis, aproveitando a baixa associada à diminuição do preço do crude. Consegue mais dinheiro, aquele que os amigos deles em Bruxelas exigiram, sem ir aos salários e às pensões dos portugueses. Portas e Passos gritaram em uníssono: isto não pode ser. 
Irrita-os porque vai finalmente tributar os fundos imobiliários em sede de IMI -algo que eu defendo há dez anos, porque foi um injustiça visível desde sempre - e porque impede os bancos de retirar e vender a casa de família daqueles que, vitimas de desemprego, não podem honrar os seus compromissos. Eles nunca quiseram medidas dessas. Quem perde deve ser castigado, é a lógica dos neoconservadores lusitanos. 

. Os Portugueses sabem que aquilo que Passos e Portas, o PSD e o CDS, dizem é, apenas e só, fruto da maior e mais descarada falta de vergonha na cara, a que assistimos na política portuguesa. Falta de vergonha de quem acha , afinal, os portugueses gente sem memória, esquecidos deles e das patifarias que fizeram. Não os esquecemos e não os queremos nem por perto. 
Os portugueses também sabem que o Orçamento podia ser melhor. Podia ter melhores medidas. E vão querer que essas medidas, mais tarde ou mais cedo, se concretizem. Os portugueses sabem que se todos ganharem melhor, a economia vai ficar mais saudável e todos vamos beneficiar. Com menos desigualdade, tudo melhora. Mesmo os inimigos confessos deste governo das esquerdas, ganharão. Por isso, os Portugueses querem que o Governo se comprometa com a questão da desigualdade. Porque um Governo que não seja firme e ambicioso no combate à desigualdade, não merece governar.

11 fevereiro, 2016

Frases soltas

  • De facto, depois de termos assistido ao tremendo escândalo, que foi a assinatura à pressa da privatização da empresa aérea pelo governo já demitido, o decoro aconselharia humildade e recato a quem revelou tão notória falta de escrúpulos.
  • Eu sei que não irá ser fácil dar a volta a jornais e televisões dominados por gente de direita, mas a prestação de Pedro Marques no programa da SIC explicou porque estou tão confiante quanto à lenta, mas sustentada progressão do governo nas sondagens. É que não haverá quem o consiga confrontar com contradições, incoerências ou provas de incompetência. Deixando aos seus críticos o papel de ficarem a cantar sozinhos um velho tema da Mina e de Adriano Celentano: Parole, parole, parole.

  • Há limites para a falta de honestidade e para o oportunismo político mas essa não aprece ser a praia de Nuno Magalhães. Atribuir ao actual governo quaisquer responsabilidades no aumento ou na redução do desemprego revela uma grande falta de respeito pela inteligência dos portugueses, domínio em que o deputado do CDS é campeão.
  • Mas o mais inusitado foi ver uma quase desconhecida deputada do PSD, Margarida Balseiro Lopes, chamar incompetente ao ministro, com trejeitos e gestos que se diria mais próprios de um rufião do que de uma deputada. Uma busca no site da Assembleia da República diz-nos que a deputada tem 26 anos, é “consultora fiscal” e no passado apenas exerceu cargos em associações de estudantes. Compreende-se, pois, alguma exacerbação juvenil nos seus gestos e palavras, que aliás, pareceram ter divertido o ministro, mas o problema é que os deputados do PSD mais ligados à economia e finanças são acometidos de igual excitação sempre que têm pela frente o ministro Centeno ou alguém que tente explicar e defender o orçamento de 2016. Por exemplo, as intervenções do deputado socialista João Galamba, causa-lhes uma verdadeira “urticária”.