12 março, 2015

Sócrates e o Habeas Corpus

1. Prisão preventiva foi decretada por entidade material incompetente, teria de ser o Supremo Tribunal de Justiça.

 

João Araújo acusa o Ministério Publico (MP), mais concretamente o Departamento Central de Investigação e Ação Penal, de induzir “deliberadamente em erro a defesa, a Procuradoria-Geral da República e o juiz de instrução” relativamente ao período temporal em que ocorreram os crimes. Diz o advogado que, inicialmente, os factos criminosos em investigação estavam fixados entre 2000 e 2005 e que foram, depois, deslocados para o período temporal entre 2005 e 2011, quando Sócrates foi primeiro-ministro. O advogado alega, ainda, erro na imputação de um crime de corrupção, uma vez que o procurador não terá precisado se o crime era na forma ativa ou passiva.

 

Só em sede de recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa – do qual ainda não há resposta – é que o MP terá vindo “dizer em sede de recurso tratar-se de corrupção ativa quando José Sócrates era primeiro-ministro”. João Araújo diz mesmo que o MP terá “manipulado” a “competência material do tribunal”, evitando que fosse atribuída ao juiz legal, neste caso o Supremo. “Escolhendo o juiz do tribunal de instrução porventura por o considerar mais favorável à tese do interrogatório”, disse. No seu entendimento, devia ter sido o Supremo a pronunciar-se sobre os atos de investigação a Sócrates, assim como sobre a medida de coação a aplicar.

 

2. Prisão preventiva mantém-se por factos que a lei não permite

 

Dizem os advogados que, não tendo sido reavaliados os pressupostos da prisão preventiva até três meses depois da prisão de José Sócrates, que houve uma “omissão deliberada”. Isto porque Carlos Alexandre notificou os advogados para, num prazo de dez dias, se pronunciarem sobre factos novos. Logo, atualmente Sócrates está preso não pelos “pressupostos” que a lei impõe, mas para que os advogados se pronunciem.

 

3.  Violado dever de comunicação dos factos em que a prisão preventiva se podia fundamentar.

 

Não tendo o MP informado o juiz de instrução do verdadeiro período temporal dos crimes, então os advogados consideram que os próprios factos que levaram à prisão preventiva não foram devidamente comunicados.

 

 

O advogado Pedro Delille diz que, na prática, a passagem destes atos para o Supremo Tribunal de Justiça só têm um efeito: passar a prisão de Sócrates da tutela do juiz de instrução para a do Supremo. No entanto, alegam, estão reunidas uma série de ilegalidades que podem ditar a libertação imediata do ex-primeiro ministro.

 

Um pedido que será apreciado por Santos Cabral, um juiz que foi afastado da direção da PJ precisamente quando Sócrates era primeiro-ministro. João Araújo afirmou esta quarta-feira, no entanto, que a haver qualquer risco de parcialidade do juiz, ele próprio seria o primeiro a detetá-la e a informar o Supremo Tribunal de Justiça desse risco.

Passarinha lavada à maneira

 

 


 

 

 

 

Jossé Socrates - mais uma guerra contra a Justiça

Mas que Justiça é esta?

Quem são estes “trabalhadores” da Justiça se é assim que “trabalham”.

A ser verdade, pois se não engendrarem um qualquer esquema para se transformarem de maus a bons nesta fira, que lhes vai acontecer?

Os juizes, são sempre zjuizes em causa própria.

Então vamos lá ler o que está no Observador:

“Chegaram ao Hotel Real Parque, em Lisboa, com quinze minutos de atraso à hora marcada para uma conferência de imprensa que convocaram. Os advogados João Araújo e João Delille, que representam José Sócrates, sentaram-se perante dois pedidos de desculpa. E repartiram entre si os argumentos que estão em cima da mesa para justificar o pedido de habeas corpus entregue esta segunda-feira no Supremo Tribunal de Justiça.

João Araújo não poupou críticas ao Ministério Público e afirmou que o próprio procurador titular do inquérito, neste caso Rosário Teixeira, “enganou deliberadamente” o juiz de instrução, Carlos Alexandre, para que fosse ele a decidir sobre a prisão preventiva do ex-primeiro ministro. E explicou em três pontos a petição que pede a libertação imediata de José Sócrates:”

 

09 março, 2015

50 sombras de Grey - algumas imagens do filme



com a cortesia das Tintas CIN
E à borlix



 

 

 

 

 

 

CASAL SILVA ENSINA-NOS COMO FAZER UMA ESCRITURA BEM FEITA !

CASAL SILVA ENSINA-NOS COMO FAZER UMA ESCRITURA BEM FEITA !

 

Para lembrar!!!!!!  é sempre bom principalmente para os mais esquecidos.

Um faz tramoias com as escrituras, outro esqueceu-se de pagar à Segurança Social e dão desculpas esfarrapadas que não convencem ninguém..... e assim vai este país. Aguenta-te Zé Povinho. Até quando?

 ...sem comentários...

*O CASAL SILVA ENSINA-NOS COMO FAZER UMA ESCRITURA BEM FEITA!*

*No dia 9 de Julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se ao
escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial Sapec, Rua Vítor
Cordon, em Lisboa, para proceder a uma escritura especial.O casal Cavaco
Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos académicos de "Prof.
Dr." e "Dra.") entregava a sua casa de férias em Montechoro, Albufeira, e
recebia em troca da Constralmada – Sociedade de Construções Lda. uma nova
moradia no mesmo concelho.Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo
valor: 135 mil euros. Este tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor,
está isento do pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI e vigorava
à época ( chamem-lhe parvo...)Mas a escritura refere, na página 3, que
Cavaco Silva recebe um "lote de terreno para construção", omitindo que a
vivenda Gaivota Azul, no lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava
em construção há cerca de nove meses. (Não sabia que estava a cometer um
crime por fuga de pagamento de impostos ao Estado?...)*


*Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara Municipal de
Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano anterior à
escritura, em 1997. ( que diferença faz? )Tal como confirma Fernando
Fantasia, presente na escritura, e dono da Opi 92, que detinha 33% do
capital da Constralmada, que afirmou, na quinta-feira, 20, à VISÃO que o
negócio escriturado incluía a vivenda."A casa estava incluída, com certeza
absoluta. Não há duas escrituras. ( cada vez melhor) "Fantasia diz que a
escritura devia referir "prédio", mas não é isso que ficou no documento que
pode ser consultado no cartório notarial de António José Alves Soares, em
Lisboa, e que o site da revista Sábado divulgou na quarta-feira à tarde. Ou
seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte de Cavaco
Silva à Constralmada. ( e os favores?????). O Estado foi lesado!!!*

* A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20 anos,
foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área superior (670
m2 de área coberta), inserida num lote de terreno que foi valorizado como
terreno agrícola ou outros fins, quando na verdade se encontrava apto para
a construção e localizado em frente ao mar, na praia da Coelha, em
Albufeira ( esta é a realidade, mas a fantasia de Cavaco e de Fantasia era
de que ali valia menos por causa do vento...ah, ah ((Esperteza
saloia!) Fernando Fantasia refere que Montechoro "é a zona cara" (não é
verdade, fica a 3 km da praia!) e que a Coelha era, na altura, "uma zona
deserta"?, para justificar a avaliação feita. Que inocência, a de Cavaco,
ao trocar uma zona cara de Albufeira para um sítio inóspito, ventoso!?...A
Constralmada fechou portas em 2004. ( claro) Fernando Fantasia não sabe o
que aconteceu à contabilidade da empresa. ( perdeu-se de certeza... ).O
empresário Fernando Fantasia, amigo de infância e membro da Comissão de
Honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, não se recorda se
houve "acerto de contas" entre o proprietário e a construtora. ( é da
idade, começam a perder a memória...)Quem é que se lembra disso agora? A
única pessoa que podia lembrar-se era o senhor Manuel Afonso [gerente da
Constralmada], que já morreu, coitado…" ( logo ele que fazia falta para
confirmar a seriedade do negócio...) No momento da escritura, Manuel Afonso
não estava presente.A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da
Silva e Manuel Martins Parra. Este último, já não pertencia à Constralmada
desde 1996, data em que renunciou ao cargo de gerente.Parra era, de facto,
administrador da Opi 92.Outro interveniente deste processo é o arquitecto
Olavo Dias, contratado para projectar a casa de Cavaco Silva nove meses
antes de este ser proprietário do lote 18, na prais da Coela,
Albufeira. Olavo Dias é familiar do Presidente da República, por afinidade,
e deu andamento ao projecto cujo alvará de construção foi aprovado no dia
22 de Setembro de 1997. (então explique lá, sr. Silva, como é que assina
com sua mulher, uma escritura de compra de um terreno agrícola ou para
outros fins em 1998, onde estava em construção uma bela vivenda de três
pisos e piscisna, em fase de acabamento, quando sabia que existia um
projecto de construção elaborado por um arquiteto seu familiar, aprovado
pela Câmara Municipal de Albufeira em 1997, presidida por um
correligionário seu? A "habitação com piscina", ocupa "620,70 m2″ num
terreno de mais de1800.É composta por três pisos, e acabou de ser
construída, segundo os registos da Câmara a 6 de Agosto de 1999.A única
intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes da
conclusão, a 21 de Julho de 1999, quando requereu a prorrogação do prazo
das obras (cujo prazo caducara em 25 de Junho).A família Cavaco Silva
ocupa, então, a moradia, em Agosto. A licença de utilização seria passada
quatro meses depois, a 3 de Dezembro, pelo vereador (actual edil de
Albufeira, do PSD) Desidério Silva, desrespeitando, segundo revelou o
jornal  Público, um embargo camarário à obra, decretado em Dezembro de
1997, e nunca levantado. ( uma falha é natural, né?????) Que fique bem
claro que a transparência de métodos e seriedade de processos do casal
Silva não esta a ser questionada nem mesmo após o conhecimento publico da
profunda honestidade dos seus conselheiros e colaboradores,antigos e
actuais,  Dias Loureiro, Duarte Lima e amigos (importantes na valorização a
125% dos seus títulos já quando o BPN não podia devolver nada, nem sequer o
capital investido, a ninguém).É perfeitamente credível que, a uma semana de
ser reeleito, quando afirmou que "a operação era perfeitamente legítima" e
com o caso BPN há muito nas bocas do mundo, o Sr. Silva, ( pessoa que de
economia e finanças percebe muito pouco ) estava sinceramente convencido de
que não havia qualquer gigantesca fraude no banco (o seu conselheiro
pessoal tinha-lho assegurado segundo disse) e de que o BPN pagaria a todos
os seus credores, não só o capital investido mas também um rendimento à
taxa liquida de 25% (mais de 4 vezes superior ao mercado) tal como lhe
pagou a ele. "… O homem é honesto, para quê duvidar!" (disse Dias Loureiro
na antevéspera da sua reeleição).Aprendam com o nosso presidente, pois ele,
só vai estar mais uns mesitos …..(depois, se isto alguma vez vier a ser
esclarecido, ele emigra também como toda esta porcaria em que nos vemos
envolvidos)… O Sr. Silva, que por mero acaso é Presidente da Républica
portuguesa, disse alto e bom som para os senhores jornalistas, que: " Ainda
está para nascer pessoa mais honesta que eu..."" Só que, como é bem
evidente, Cavaco, lesou o Estado Português!!! É este tipo de pessoa menor,
(este tipo de Deus maior  para o PPD/PSD) que atinge a Presidência da
República! Pobre povo português que não sabe escolher mais do que
escumalha, como esta...*

 

06 março, 2015

Passos Coelho - exemplo de cidadão

Que bom exemplo de cidadão –

 

Saiba qual o percurso profissional de Passos Coelho e os rendimentos conhecidos.

 

O Económico fez um guia das datas relevantes para compreender as polémicas em torno de rendimentos não declarados e das obrigações contributivas não cumpridas pelo primeiro-ministro.

 

1991-1995
Durante este período Passos Coelho desempenhou funções de deputado. Os descontos para a Segurança Social eram efectuados pela Assembleia da República (AR). Segundo a Lusa, na declaração de rendimentos que Passos entregou em Dezembro de 1995 no Tribunal Constitucional (TC), em que indica como profissão principal estudante, não existe qualquer referência a rendimentos, apesar de Passos ter exercido o mandato, remunerado, de deputado.

1995-1999
Passos Coelho foi deputado em exclusividade entre 1995 e 23 de Outubro de 1999. Neste período, os descontos para a Segurança Social eram feitos através do Parlamento. O primeiro-ministro garantiu em Setembro passado que não acumulou o ordenado de deputado com outros rendimentos do Centro Português para a Cooperação (CPPC), uma ONG ligada à Tecnoforma. Já entre 1996 e 1999 Passos recebeu cerca de 24 mil euros de trabalho independente, segundo a divulgação das declarações de IRS pelo Parlamento, na sequência da polémica sobre a Tecnoforma. Passos disse ter recebido dinheiro de colaborações com jornais como o ‘Público' ou ‘O Independente'.

26 de Outubro 1996
A CPPC foi constituída nesta data. Passos Coelho afirmou, em 2014, que por isso não havia menção a esta entidade na declaração de interesses, entregue no Parlamento, quando iniciou funções como deputado em 1995. O líder social-democrata justificou a ausência de referências aos montantes recebidos entre 1997 e 1999 como pagamento de despesas em almoços e viagens de trabalho. Uma denúncia anónima entregue à PGR dá conta que Passos terá recebido 150 mil euros entre 1997 e 1999, quando era deputado em exclusividade. PGR arquivou a denúncia, alegando que factos já tinham prescrito.

2000
Em carta enviada ao Parlamento a 17 de Fevereiro de 2000, Passos informou que desempenhou funções de deputado entre 1991-1995 e 1995-1999, em regime de exclusividade, reclamando o subsídio de reintegração de 60 mil euros. O Parlamento diz que lho concedeu porque os rendimentos que auferiu entre 1995 e 1999 se enquadravam nesse regime de exclusividade. Passos Coelho explicou, em Setembro de 2014, que os valores recebidos pela ONG da Tecnoforma não constam do pedido feito para atribuição do subsídio de reintegração por não estarem na categoria de "rendimentos auferidos a título de remuneração resultante de trabalho ou de serviços prestados".

2001 e 2007
Em Setembro de 2014, o representante legal da Tecnoforma garantiu que Passos Coelho desempenhou as funções de consultor na empresa entre 2001 e 2007, esclarecendo que a ligação do actual primeiro-ministro ocorreu posteriormente a ter sido deputado. Cristóvão Costa Carvalho afirmou que Passos Coelho "foi remunerado pelos serviços prestados" à empresa, mas não revelou qualquer montante. A Tecnoforma era o principal mecenas do CPPC - ONG fundada pelo primeiro-ministro enquanto exercia o cargo de deputado (até 1999) e que "está inactiva neste momento".

1999-2004
Entre o dia em que terminou o mandato de deputado (Outubro de 1999) e a data em que começou a trabalhar por conta de outrem, no grupo Fomentinveste (Setembro de 2004), Passos Coelho não pagou quaisquer contribuições à Segurança Social. Nessa época, o primeiro-ministro era consultor da Tecnoforma, onde auferia 2.500 euros por mês, e trabalhava na LDN e na associação URBE. Em todos os casos, recebia a remuneração mediante a emissão de recibos verdes, segundo o ‘Público'. Passos deveria ter descontado nesse período 25,4% do salário mínimo nacional, o que oscilaria entre os 77 e os 92 euros. Mas isso não terá acontecido, segundo o jornal, pelo que o agora primeiro-ministro ficou com uma dívida de 5.016 euros à Segurança Social, mais juros de mora de 2.413 euros, num total de 7.430 euros. Passos Coelho garantiu, no entanto, ao ‘Público' que o valor total seria de 3.914 euros segundo dados da própria Segurança Social.

2007-2008
Neste período, a Segurança Social notificou mais de 100 mil portugueses a recibos verdes para pagarem as suas contribuições. Mas Passos Coelho, que estava em dívida, não terá recebido qualquer aviso, disse ao ‘Público' o seu gabinete, pelo que "desconhecia a sua eventual existência".

2012-2015
Em 2012, Passos Coelho foi informado pela Segurança Social da eventual irregularidade da sua situação. Passos optou por regularizar a situação de forma voluntária mas só após o final do mandato. Mas com a polémica deste caso, acabou por regularizar em Fevereiro de 2015. Segundo o ‘Público', o montante regularizado fica aquém da dívida acumulada de 5.016 euros entre 1999 e 2004, não contemplando a totalidade das contribuições não pagas neste período, mas apenas as que foram criadas entre Janeiro de 2002 e Setembro de 2014. Se pagasse a totalidade das dívidas, acrescida de juros de mora, Passos teria que desembolsar mais de 8.000 euros.

 

Passos Coelho - Um homem invulgar

Fernanda Câncio escreve assim:

 

Faz quatro anos que Passos recebeu, em biografia, o cognome de Um Homem Invulgar.

Assinada por Felícia Cabrita, a obra dá-nos a saber o que o atual PM queria que dele soubéssemos à beira das legislativas.

Por exemplo que quando saiu do parlamento, em 1999, "tinha direito à subvenção vitalícia, mas abdicou".

Um deputado só podia pedir a subvenção vitalícia a partir dos 55; Passos tinha 35. O que pediu - e recebeu - foi o subsídio de reintegração, de 60 mil euros. Factos sobre os quais a biografia é omissa, citando antes o encómio de Marques Mendes - "Ficou sem rendimentos e foi trabalhar e estudar. É extremamente sério" - e acrescentando: "Sem ficar refém de quaisquer interesses, passa a viver como qualquer estudante-trabalhador com família." Esforçado como é, porém, na página seguinte (152) já tem emprego. "Trabalha agora na Tecnoforma, empresa de recursos humanos vocacionada para a formação na área dos petróleos, onde começara do nada até chegar a consultor.

"Curioso Passos ter "começado do nada" na empresa de Fernando Madeira, o mesmo que em 1996 o convidara para presidir a uma organização denominada Centro Português para a Cooperação. O CPPC, do qual Marques Mendes também fazia parte, tinha, explicou Madeira numa entrevista à Sábado em maio de 2014, o objetivo de "explorar as facilidades de financiamentos da UE para projetos nos PALOP".

Sabe-se que o atual PM se esqueceu de colocar esta invulgar ONG - que teria a Tecnoforma como principal "mecenas" e visaria canalizar dinheiros europeus para projetos em que a empresa participasse - no seu registo de interesses como deputado; recentemente, afetou até não recordar se auferira alguma coisa pelos seus serviços. Natural pois não a ter mencionado à biógrafa, que no mesmo capítulo exalta a epopeia da candidatura autárquica, em 1997, na Amadora: "É uma batalha impossível, mas ele parte sempre do princípio contrário. (...) Paulo de Carvalho (...) é o mandatário. Com ele voa para Cabo Verde. (...) O cantor recorda essas andanças: "Ele acreditava no que defendia, e andou numa roda-viva. Até falou com o Presidente da República e outros políticos para ver se eles também podiam ajudar na melhoria de vida dos seus conterrâneos [os habitantes do bairro da Cova da Moura, subentende-se]."

" Madeira, do qual o livro não reza, tem outra versão da viagem: ocorreu no âmbito do CPPC. E do cantor diz: "Apareceu no aeroporto de Lisboa. Acho que foi também para desbloquear, mas dá-me a impressão de que havia uma segunda agenda entre eles. Em Cabo Verde, depois das reuniões, eles foram para outro lado." Como, atesta Madeira, "as despesas que envolviam os custos do CPPC eram todas pagas pela Tecnoforma" e Marcelo, então líder do PSD, garante na biografia que "o partido estava completamente falido, o homem teve de fazer uma campanha sem recursos", teme-se que o PM tenha de vir a acrescentar às confessas imperfeições campanhas eleitorais acima das suas possibilidades.”

João Galamba



    (…) Senhora Deputada, se nós no PIB regredimos dez anos, se nós no emprego regredimos 20, sabe quantos anos é que regredimos no investimento? Regredimos 30 anos, estamos ao nível dos anos 80. E o investimento deste ano não só é medíocre (2,3%) como está em desaceleração, porque no último trimestre cresceu apenas 1,5%. Portanto, Senhora Deputada, podemos ter todas as discussões do mundo que quiser, mas há uma coisa que lhe peço: é que fale da realidade e não da efabulação da maioria.»

Constança Cunha e Sá - O Aldrabão TecnoCoelho (parte 2) (03 Mar 2015)


Mas... ele não tem vergonha!!!

: PASSOS COELHO - AH pedre(o), MOCE(ÇO) MARAFADE(O), Ê(U) ACREDITE(O) EM TI MAFARRIQUE(CO)... retirado da NET

     
Pedro, rapaz, eu acredito em ti



Este garoto – ou rapaz, ou puto, ou fedelho, ou catraio, ou cachopo – fez o favor de inspirar a minha crónica semanal. Fico a dever-lhe uma – e espero que prescreva, e que ele se esqueça de me notificar.

Pedro, rapaz, eu acredito em ti.
 Posso ser, até, o único português a fazê-lo, mas nem por isso deixarei de acreditar. Aliás, não tenho a mínima razão para duvidar do que disseres, pois nunca te ouvi ferrar uma peta. Jamais. Disseste que não aumentarias os impostos, a começar pelo IVA, e não os aumentaste. Disseste que, para austeridade, já bastava a do Sócrates, e contigo a austeridade terminou logo no dia em que tomaste posse. Disseste que não tocarias nos ordenados e nas pensões, nem nos subsídios, e nem com os olhos lhe tocaste. Disseste que, contigo, acabariam os jobs for the boys and girls, e foi, realmente, um ar que lhes deu. Depois, Pedro, miúdo, vem um relatório da Comissão Europeia dizer que isto não está nada bom, pelo que nos quer manter sob apertada vigilância, e lá vens tu contar-nos a verdade e garantir que «o pior já passou», e que estamos muito melhor. O país respirou de alívio. E tenho a certeza de que nunca usarás este relatório para justificar mais austeridade.

Portanto, és um homem de palavra, digno e honrado como nenhum outro o foi antes de ti. E, depois de ti, nenhum o será tanto, salvo se se chamar Aníbal e for Cavaco. Por isso, Pedro, cachopo, quando dizes que não sabias se tinhas algum calote à Segurança Social, e que nunca foste notificado sobre qualquer dívida, eu continuo a creditar em ti. Piamente. E esclareço-te que este advérbio – piamente – não deriva de pia, como local de despejos de líquidos vários e outras coisas pouco agradáveis, que não viria a propósito da tua personalidade e carácter, mas de pia, no sentido de piedosa, santa, pelo que este piamente significa, como calcularás, santamente. Honestamente.

Perguntam os incréus, aqueles que em nada acreditam, por de tudo desconfiarem, porque carga de água a Segurança Social notificou mais de cem mil portugueses, principalmente trabalhadores precários pagos a recibos verdes, que andaram, literalmente, ó tio, ó tio, sem saber que contas deitar à vida, porque, em 2007 e 2008 a dita cuja Segurança Social estava, então, a chamá-los para que pagassem elevados montantes, relativos a contribuições não entregues — mesmo em anos em que não tinham ganho um cêntimo – e de ti, Pedro, gaiato, a Segurança Social se esqueceu? E tu eras um dos que deviam alguns milhares de euros por contribuições não pagas entre 1999 e 2004 e, apesar disso, não só não sabias que devias, apesar de nunca as teres liquidado, porque nunca supuseste que as devias ou, alguma vez o sabendo, disse te esqueceste – e um esquecimento, uma branca, um apagão, qualquer um de nós pode ter. Não é, Pedrocas?

Olha, Pedro, moçinho, repara no que aconteceu ao teu amigo, que também é amigo do senhor Aníbal, tal como é amigo do senhor Soares, que até o ajudou a comprar o banco que já fora da família dele, antes do 25 de Abril, e amigo é do senhor Sócrates – perdão: engenheiro Sócrates, como gosta de frisar o Araújo, aquele bacano que é advogado e, nas horas vagas, faz a malta rir à brava quando aparece na televisão – repara, então no que aconteceu a um amigo teu – e estou a falar do Ricardo Espírito Santo Salgado, esse marau – que se esqueceu de declarar ao fisco uns largos milhões de euros. Ora se um finório daqueles, que está habituado a andar com (ou a meter ) a mão na massa, em rodopios de toma-lá-dá-cá, principalmente na parte do dá-cá, se pode esquecer – e fê-lo, seguramente, sem qualquer intenção, como aconteceu contigo – de declarar milhões de euros, como é que tu, Pedro, rapazote, não te havias de esquecer de uns míseros quatro milhares de euros, ou coisa assim?

Ora, deixa cá ver: durante cinco ricos aninhos, bem contados, tempo que medeia entre o dia em que terminaste o teu mandato de deputado, em Outubro de 1999, e Setembro de 2004, data em que recomeçaste a descontar como trabalhador por contra de outrem, no grupo Fomentinvest, do teu amigo e patrono, Ângelo Correia, e enquanto foste consultor da Tecnoforma (ai, a Tecnoforma, aquela conveniente e prestável empresa de formação profissional para a qual o teu grande amigo, Miguel Relvas, enquanto governante, angariava uns cursinhos à maneira, a tal ponto que até a arquitecta Helena Roseta foi aos arames – sem qualquer razão, diga-se) não pagaste, durante esses tais cinco aninhos, quaisquer contribuições para a Segurança Social. Nesse período, além da Tecnoforma, onde eras responsável pela área da formação profissional nas autarquias, e arrecadavas 2.500 euros por mês, mediante a emissão de recibos verdes, trabalhavas – trabalhavas… digamos assim – sujeito ao mesmo regime de recibos verdes, na empresa LDN e na associação URBE. Isso é que foi bulir, moço! E ainda há quem diga que nunca mexeste uma palha!

Nos dois primeiros anos em questão, foste ainda dirigente do Centro Português para a Cooperação, organização não-governamental financiada pela mesma Tecnoforma. Foi aqui que estiveste, sempre injustamente, note-se, no centro de uma polémica sobre o carácter remunerado – ou não – das funções que ali exerceste, e sobre uma fraude fiscal que então terias praticado, no caso de teres sido remunerado, como diziam as aleivosas denúncias então surgidas – e por ti logo desmentidas. Como ficou provado pelas tuas sempre honestas e inquestionáveis palavras – e tanto bastou! – nunca recebeste remuneração, mas sim uns trocos para pagar as tuas despesas de representação. É assim mesmo, puto: um tipo que ama o que faz, quer lá saber de ordenados.

Resumindo, Pedro, garoto. Quem não deve, não teme. E quem não teme, pela mesma ordem de razões, também não deve, ou então a lógica seria uma batata. Um homem sem medo, como tu, não deve nada a ninguém! Depois, um esquecimento qualquer pessoa tem. Um gajo esquece-se das promessas, um gajo esquece-se de receber ordenado e só recebe ajudas de custo, sempre iguais, sempre certinhas. Um gajo esquece-se de pagar à Segurança Social, e esquece-se, depois, que está em dívida. Um gajo até se esquece da inteligência, e afirma que nem sabia que tinha a obrigação de pagar. Um gajo esquece-se de governar o país e, se não tiver cuidado, transforma-se em cobrador de impostos.

Mas sabes uma coisa, puto? Eu acredito em ti. Acho que um dia destes cresces e, ao veres-te ao espelho, logo pela manhã, recuperas de súbito a memória e ganhas a consciência do que tens sido. Então, chamarás o motorista, a quem dirás que te leve a Belém.

E em Belém farás, quase aos 50 anos, e pela primeira vez na vida, alguma coisa útil e digna: apresentarás a demissão irrevogável – mas mesmo irrevogável – das funções que exerces. Nessa altura – e só nessa altura, Pedro, garoto, rapaz, miúdo, fedelho – terás prestado, finalmente, um serviço ao teu país.

Grécia - CONSEQUÊNCIAS DA CRISE

CONSEQUÊNCIAS DA CRISE NA GRÉCIA!
 1. Zeus vende o trono para uma multinacional coreana.

2. Aquiles vai tratar o calcanhar na saúde pública.

3. Eros e Pan inauguram um prostíbulo.

4. Hércules suspende os 12 trabalhos por falta de pagamento.

5. Narciso vende espelhos para pagar a dívida do cheque especial.

6. O Minotauro puxa a carroça para ganhar a vida.

7. A Acrópole é vendida e aí é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus.

8. Eurozona rejeita Medusa  como negociadora grega:"Ela tem minhocas na cabeça!".

 9. Sócrates inaugura o Cicuta's Bar para ganhar uns trocados.

10. Dionísio vende vinhos à beira da estrada de Marathónas.

11. Hermes entrega o currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida.

12. Afrodite aceita posar para a Playboy.

13. Sem dinheiro para pagar os salários, Zeus liberta as ninfas para trabalharem na Eurozona.

14. Ilha de Lesbos abre resort hétero.

15. Para economizar energia, Diógenes apaga a lanterna.

16. Oráculo de Delfos vaza números do orçamento e provoca o pânico nas Bolsas.

17. Áries, deus da guerra, é preso em flagrante desviando armamento para a guerrilha síria.

18. A caverna de Platão abriga milhares de sem-teto.

19. Descoberto o porquê da crise: os economistas estão todos a falar grego!!!


04 março, 2015

BPN - os amigos

O julgamento do antigo ministro da Saúde Arlindo de Carvalho e do ex-banqueiro Oliveira Costa, por burla, abuso de confiança e fraude fiscal, num processo extraído do caso BPN, começa hoje na instância criminal de Lisboa.

O julgamento sofreu sucessivos adiamentos devido à agenda sobrecarregada do coletivo de juízes.

O antigo ministro da Saúde Arlindo de Carvalho vai ser julgado pela co-autoria dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança e fraude fiscal agravada, num esquema montado pela estrutura diretiva do Banco Português de Negócios (BPN).

Arlindo de Carvalho foi pronunciado para julgamento por um crime de burla qualificada em co-autoria com os arguidos Oliveira Costa, ex-presidente do BPN, Francisco Sanches, ex-administrador do BPN, e José Neto, sócio do antigo ministro na imobiliária Amplimóveis.

No crime de abuso de confiança, o antigo ministro do governo que foi liderado por Cavaco Silva responde em co-autoria com os arguidos Francisco Sanches, Oliveira Costa, Coelho Marinho (ex-administrador do BPN e da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco) e José Neto.

Arlindo de Carvalho vai ser julgado ainda pelo crime de fraude fiscal qualificada em co-autoria com José Neto, através da Amplimóveis, empresa também levada a julgamento neste processo.

Oliveira Costa será julgado por um crime de burla qualificada em co-autoria com Francisco Sanches, Luís Caprichoso, também ex-administrador do BPN, e Ricardo Oliveira, empresário e acionista do banco.

O fundador do BPN, que está a ser julgado no processo principal do caso BPN, responderá igualmente pelo ilícito de burla qualificada em co-autoria com Francisco Sanches, Arlindo Carvalho e José Neto.

Foi também pronunciado pelo crime de abuso de confiança, em co-autoria com Francisco Sanches, Coelho Marinho, Arlindo de Carvalho e José Neto.

Oliveira Costa vai ser igulamente julgado por fraude fiscal qualificada, em co-autoria com os arguidos Ricardo Oliveira e Francisco Sanches.

No despacho de pronúncia, o juiz Carlos Alexandre retirou um crime de burla qualificada a José Monteverde, pelo qual estava acusado pelo Ministério Público, mas o ex-presidente da ParqueInvest, imobiliária do grupo BPN, estará na barra do tribunal por outro crime de burla qualificada, sob a forma de cumplicidade com Oliveira Costa, Francisco Sanches, Luís Caprichoso e Ricardo Oliveira.

Monteverde será ainda julgado por um crime de fraude fiscal qualificada, em cumplicidade com Ricardo Oliveira, Oliveira Costa e Francisco Sanches.

O caso que hoje começa a ser julgado é um dos processos extraídos do dossier

Santana Lopes - pedir desculpa

 

Pedir desculpa diz ele!!!

Por alguma razão PSLopes foi para a Misericórdia de Lisboa!

Desculpa, não!  Rua, fora de S.Bento

Maria João Avilez

Um pouco mais de pudor no modo com que defende Pedro Passos Coelho

Assim, é vergonhoso.

Esta senhora só olha, pensa, fala  e escreve num só sentido

 

 

03 março, 2015

Siroco a 80 milhões

 

Será comandado por um dos muitos almirantes que temos nos quadros da nossa Armada?

Para que serve este navio?

Para a “pesca da sardinha”?

 

Paulo Pereira Cristóvão preso

Quase que não dá para acreditar ... mas é mesmo verdade?

Estamos bem entregues... a mistura entre polícias e ladrões

 

 

Passos Coelho a vitima!!!

O “menino” que fazer o que quer e bem entende e não quer ser criticado?

Se fosse gente com honra já tinha pedido a demissão de Pministro.

 

 

Paulo Morais

Pouco mais ... que um fala barato.

Tudo espremido... nada

 

 

Este é que é como diz – fala e lava as mãos!