A casualidade produz encontros
Ficaram sentados ao lado, à mesa, num restaurante de bairro, modesto.
Ela e ele.
Vestidos de trajes domingueiros.
Uma troca de cumprimentos e a palavra trouxe ao conhecimento que afinal em tempos, já passados muitos anos, um deles foi conhecido, não vizinho próximo, mas do mesmo local.
Um casal que já casou tarde. Ele, talvez por ter ficado com a responsabilidade de tratar da avó, condicionou a partilha da sua vida com a sua companheira.
Comemoravam os 40 anos de vida em comum.
A idade não lhes retirava a felicidade que estava bem visível nos seus rostos, gestos e até na alma.
Trocamos palavras e desejos.
Ela, deixou que lhe caísse uma lágrima sentida pelo rosto no momento da despedida.