08 julho, 2017

Na mão de Deus

Na Mão de Deus

                                                            Na mão de Deus, na sua mão direita, 
                                                            Descansou afinal meu coração. 
                                                           Do palácio encantado da Ilusão 
                                                           Desci a passo e passo a escada estreita. 

                                                           Como as flores mortais, com que se enfeita 
                                                           A ignorância infantil, despojo vão, 
                                                            Depois do Ideal e da Paixão 
                                                           A forma transitória e imperfeita. 

                                                           Como criança, em lôbrega jornada, 
                                                           Que a mãe leva ao colo agasalhada 
                                                           E atravessa, sorrindo vagamente, 

                                                           Selvas, mares, areias do deserto... 
                                                           Dorme o teu sono, coração liberto, 
                                                           Dorme na mão de Deus eternamente! 

Antero de Quental, in "Sonetos" 

BES - falha do sistema?

Uma notícia apresentada num pequeno quadrado na primeira página dum jornal diário (DN), vem uma vez mais trazer ao conhecimento de cada um de nós, a relevância que para a imprensa tem o tema da falência do BES.
Os movimentos de capital para o estrangeiro, mesmo depois de Cavaco Silva ter afirmado do seu pedestral, vieram confirmar que já há muito tempo, havia gente gra+uda que esta a par do buraco sem fundo nas contas do Espírito Santo.
Hoje, os responsáveis pelo apagão estão escondidos por detrás daquele velho argumento da falha do sistema informático.
Mas não, o que terá acontecido, não foi a falha do sistema informático, foi um outro "sistema" que funcionou para fazer funcionar a falha do outro.

07 julho, 2017

Soldados onde estais?


Os acontecimentos de Tancos e os anteriores do quartel da Carregueira, fazem chegar à memória a honra e glória dos saldados de Portugal na Guerra de África.
Coisa que estes Coroneis e Generais apenas conhecem de muito longe.
Nunca souberam o que foi andar pelas picadas da morte, pelas savanas deserticas ou sentir o cheiro do pó e da lama em dias e noites passadas no mato a comer arroz e rações de combate em dias sucessivos.
Os soldados de hoje, aqueles que vão em primeiro lugar para o campo de batalha, ainda agora, podem dar testemunho pelas missões que fizeram nos estrangeiro. Podem dar o testemunho na primeira pessoa.
Mas será que nenhum jornal, radio ou televisão sensacionalista não encontrou um actual soldado ou um qualquer outro que tenha passado por Tancos, para recolher opinião e dar o testemunho do que se passava no perímetro das unidades sediadas em Tancos?
Sabe-se que quando há morte, desavença étnica ou familiar, sempre há noticia em destaque, mesmo que se tenha, como num caso de desporto, enviar jornalista a país estrangeiro para fazer-se um destaque de suposta bruxaria.
Estranho é não haver nenhuma conversa com soldado.
Vamos lá saber porquê.
Estranho também é, que podeis da fuga de informação da audição na Assembleia da República, essas notícias deixarem de estar nos escaparates das rádios, jornais e televisões.
Estranho é, mas vamos lá saber porquê!

Tancos - onde está toda a verdade?


O "presumível buraco na rede" foi "posto apenas para disfarçar"


06 julho, 2017

Tancos - a verdade começou a saber-se


Em Tancos era tudo à balda e depois deu nisto.
E agora senhores políticos da treta, que dizer?
Numa reunião à porta fechada e ainda antes da mesma terminar já havia notícia do que se ia passando lá dentro.
Para as próximas reuniões, telemóveis fora da sala e toda a gente está proibida de vir cá fora fazer xi-xi ou fumar.

In " Noticias ao Minuto""

""OChefe do Estado Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, foi ouvido na comissão parlamentar de Defesa desde as 18:00 de hoje, à porta fechada, durante três horas, para prestar esclarecimento aos deputados sobre o furto de material de guerra na base de Tancos, Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém.
Fontes presentes na reunião contactadas pela Lusa adiantaram que o general confirmou a exoneração dos cinco comandantes responsáveis por indicar, rotativamente, efetivos para a segurança das instalações e assumiu que não foi uma decisão consensual.
Assumindo que a figura da exoneração temporária não está prevista juridicamente, o general assumiu a decisão como um ato de comando que melhor protege os comandantes e o que assegura mais transparência nas averiguações.
Segundo as mesmas fontes, o general apontou falta de supervisão, falhas na análise de relatórios, deficiências nas rondas no perímetro dos paióis e faltas no cumprimento de diretrizes, falhas que atribuiu às estruturas responsáveis por garantir a segurança dos paióis.
Segundo vários deputados presentes na reunião, o general terá assumido a responsabilidade do Exército pelas falhas e nunca colocou a responsabilidade no plano político.
Outro deputado disse à Lusa que Rovisco Duarte defendeu que o número de efetivos previsto no plano montado para a segurança era considerado suficiente.
O Exército anunciou há uma semana que foi detetada a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins', com o furto granadas, explosivos, entre outro material de guerra.
O chefe do Estado-Maior do Exército já tinha reconhecido, em declarações à SIC, que quem roubou o material de guerra do quartel de Tancos tinha "conhecimento do conteúdo dos paióis" e admitiu a possibilidade de fuga de informação.
Além da investigação conduzida pela Polícia Judiciária Militar e pela Polícia Judiciária, está decorrer um inquérito no Exército para apuramento de eventuais responsabilidades.""

Tancos e a informação habilmente deturpada


Tancos e a informação habilmente deturpada
  
Após semanas e semanas de contínuas deceções as direitas começam a ganhar expetativas quanto a uma súbita viragem no clima político do país. O 17 de junho de 2017 será duradouramente recordado como o dia do incêndio de Pedrógão Grande, e é encarado como tendo o potencial da queda da ponte de Entre-os-Rios em março de 2001, que terá suscitado a o princípio do fim do governo de António Guterres.
O roubo de material de guerra num paiol de Tancos veio atear ainda mais o fogo traduzido pelos insistentes pedidos para que ministros sejam demitidos. A mais ameaçada de tal desfecho é Constança Urbano de Sousa, cuja cabeça Ricardo Costa pede na coluna semanal no Expresso. E Assunção Cristas vem lestamente zurzir nas contradições entre a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna e a Proteção Civil criticando as contradições de tais serviços tutelados pela ministra.
Importa, porém, clarifica-lo: quem lidera essa secretaria-geral no ministério em causa? O secretário-geral é Carlos Palma e o adjunto é Francisco Gomes, ambos nomeados para tais cargos pelo governo anterior. Vale a pena ainda lembrar que esse adjunto, responsável pelo polémico relatório do seu organismo, foi para ele indigitado pelo CDS.
Nestas circunstâncias podemo-nos perguntar se, com tais colaboradores diretos, Constança Urbano de Sousa tem visto o seu trabalho sucessivamente sabotado? É que sabemos bem como as direitas são useiras e vezeiras em nomear altos dirigentes do Estado, quando estão para ser corridas do governo na expetativa de ver esses peões tudo fazerem para que lhes venha a ser devolvido o «pote» tão brevemente quanto possível.
Outro dos aspetos, que tem sido interessante constatar, é a tentativa de responsabilizar António Costa pelo deficiente SIRESP, quando se sabe ter sido lançado o concurso para o adjudicar ainda no governo de Durão Barroso, concluindo-se a adjudicação no de Santana Lopes. Importa ainda referir que esse sistema de comunicações teve um concurso à  medida da Sociedade Lusa de Negócios e do seu parceiro Motorola, graças ao prazo de 52 dias para formalização da proposta.
Empresas especializadas nesse tipo de sistemas -  entre as quais a Nokia, a Siemens ou a EADS - ainda tentaram forçar o governo a cumprir o habitual prazo de 90 dias, mas Dias Loureiro cuidou que os governos em causa rejeitassem tal possibilidade, impedindo assim que houvesse mais do que uma alternativa a ser «escolhida».
Exige-se que, tão só as direitas persistam nas acusações ao atual governo, sejam rapidamente confrontadas com as suas importantes responsabilidades na matéria.
Uma informação igualmente interessante trazida pela edição do Expresso deste sábado é dada pela jornalista Ângela Silva, normalmente tida como muito bem informada dentro dos ambientes da direita em que se enquadra ideologicamente. Segundo o semanário o círculo mais próximo de Marcelo Rebelo de Sousa anda exultante com a possibilidade de uma viragem no apoio a António Costa por parte dos potenciais eleitores, porque sente justificado temor face à possibilidade de, no seu segundo mandato, o atual inquilino de Belém limitar-se ao papel de corta-fitas de um governo com folgada maioria absoluta. E que esta vai-se tornando plausível até o FMI ajuda a credibilizá-la, com as previsões de crescimento sustentável e de diminuição da taxa do desemprego nos próximos anos. A tal Economia, que tende a constituir a ferramenta analítica para cada eleitor decidir o seu voto, corre em desfavor destas direitas. E o mais certo é que, esgotado o tema dos fogos de verão, Passos e Assunção Cristas mereçam o regresso à irrelevância, agora questionada por um momento mais difícil a atual governação. 

Governo PSD/CDS corta 218 milhões de euros nas Forças Armadas a partir de 2014

LUSA 
14 de Fevereiro de 2013, 22:26
O ministro da Defesa Nacional (Aguiar Branco) afirmou que a reestruturação das Forças Armadas pretende reduzir os custos em 218 milhões de euros a partir de 2014, podendo ainda ser cortados mais 40 milhões este ano "se necessário".
"A partir de 2014, o objetivo é esse [cortar 218 milhões de euros], sendo que, se houver necessidade de haver ainda alguma expressão [dos cortes] em 2013, ela não é superior a 40 milhões de euros. Se houver necessidade, estamos preparados para podermos ter cortes dessa dimensão", disse José Pedro Aguiar-Branco, em declarações à TVI, nesta quinta-feira.
O governante explicitou ainda que o executivo tem de "indicar propostas a desenvolver no âmbito estrutural para o valor de 4000 milhões de euros [relativos aos cortes na despesa pública] de uma forma global", o que "no âmbito da defesa" deverá apontar para "montantes de 218 milhões de euros".
Interrogado sobre o corte de 8000 efetivos nas Forças Armadas, passando dos actuais 38 mil para os 30 mil, Aguiar-Branco disse que "esta situação é fruto de um trabalho que [está a ser desenvolvido] com as chefias e é baseado em estudos feitos por entidades tão credíveis como o IDF [Instituto de Defesa Nacional] e também com o histórico dos últimos 20 anos das Forças Armadas". O ministro garantiu que a reforma vai ser feita "de forma serena e de forma exequível do ponto de vista operacional".
A 5 de Fevereiro, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) disse que gostava de não ter de fazer mais cortes na instituição militar, advertindo que "há uma linha a partir da qual as Forças Armadas deixam de funcionar". Na altura, o general Luís Araújo destacou que o orçamento de funcionamento das Forças Armadas baixou 23% desde 2009 e que "não há dinheiro a mais" na instituição militar.
Questionado sobre estas preocupações, o ministro da Defesa Nacional defendeu que é preciso que as Forças Armadas portuguesas tenham "uma capacidade conjunta mais forte".
Por isso, defendeu, é necessária "uma maior racionalização de meios e uma maior capacidade de partilha", o que vai ser feito através de "entradas e saídas [de pessoal] entre 2014 e 2020".
José Pedro Aguiar-Branco referiu também que "o conceito estratégico" desta reestruturação dos militares deverá ficar previsivelmente concluído" em Março.
 "Pela quantidade do que afirma o jornal espanhol (roubo de material de guerra em Tancos), eram necessários 2 camiões TIR, usar um monta-cargas, (cada caixa de lança-rockets pesa quase 250kg). Mesmo 4 homens a carregar uma caixa dessas demorariam 10 minutos a levá-la até ao camião. Em alternativa haveria um "batalhão" de homens a transportar o material, atirá-lo para um contentor ou camião... sob o perigo de explosão.
A ser verdade, como é possível este pesado arsenal ter saído por um "buraquinho" na rede de vedação, sem causar estranheza à ORQUESTRA RESSABIADA"

 Porta-voz do Exército assegura que nunca tal tinha acontecido nestas instalações militares. Mas foi neste ramo das Forças Armadas que em finais de 2011 (governo anterior) desapareceram armas de calibre de guerra, entre espingardas automáticas G-3, pistolas-metralhadoras MP5 e diversas pistolas no Centro de Tropas Comandos, na Serra da Carregueira, concelho de Sintra.

Por email
Ainda bem que os submarinos não estavam na doca seca de Tancos… 

Repescado da imprensa na NET

Este senhor general que já está na "peluda", depois da casa roubada vem com esta conversa?
Só depois da casa roubada é que falam na falta das trancas?
Se não tinha efectivos, para não ser responsável demitia-se do cargo.  Não o fez e sabia que não podia cumprir a missão é responsável


O Comando da Unidade estava a fazer a escala de serviço para as rondas e por isso não teve tempo para dar resposta


Para alem de Cristas ter estado num Conselho de Ministros na praia e através da Internet e declarou não ter lido o assunto que aprovou.


Passear, hotéis de luxo, jantares e almoços idem, fados e casino e muito mais, a ser pago com os juros que os contribuintes portugueses paga a esse chulos

05 julho, 2017

Militares e políticos assim não

 

 

Manifestação das espadas, não foi mais que uma espadeirada em falso.

Os senhores oficiais que já estão em casa a receberem os seus belos ordenados, não passaram duns falsos militares. Embainharam as armas e voltaram a colocá-las sobre as lareiras.

É com militares destes que o nosso exército é comandado.

Uma vergonha de militares que nem chegaram a formar para atacar o inimigo, um sopro ao ouvido, destroçaram batendo em retirada

04 julho, 2017

Exercito - as virgens ofendidas

Adoro ouvir estas virgens ofendidas.

A responsabilidade politica está no Ministro.
Ao ouvir Paulo Baldaia, fiquei perplexo.
Então o Ministro é que tinha que orientar os militares para saber como a protecção aos paióis deveria ter sido feita?
E ao fim de tantos anos, desde 1980 que as escoltas eram feitas com armas sem munições?
Os militares, os oficiais generais, lindos como virgens ofendidas, quando estes são os grandes responsáveis no comando das diversas unidades militares.
Para o Estado ter falhado, o Exército é o grande responsável pelo roubo.
As virgens que se calem, pois recebem robustos vencimentos e afinal, profissionalmente, são um desastre.
Que aconteceu aos instruendos que morreram no curso dos Comandos'
A culpa é do Governo?
Nem são capazes de instruir os militares para lidarem com armas carregadas.
Que se calem
Nada mais.

Vila Fria - o gozo


Alguém anda no gozo com Vila Fria, em especial com os moradores da Avda 
 de Abril

Quem mudou e por ordem de quem a posição desta placa?
Para quem desce a rua Carlos Paião?

Tancos - a vergonha da instituição Exercito

Para que serve um militar que não sabe manusear uma arma?
Até com uma fisga podiam causar um acidente.
Uma Unidade que deve proteger os paióis onde estão guardadas armas e munições em grande escala é defendido com uma arma que nem serve para ser usada como cacete?
O Ministro é que tem culpa destas situações?




Outra granada de morteiro nunca cai no mesmo sitio de outra.
Acham que depois de tudo isto os ladrões voltam ao mesmo local para novo roubo?

A alteração dos meios de segurança aos paióis são mais que a prova da forma negligente como tinham sido executadas até ao momento do roubo e a razão de ser do próprio roubo

O Ministro é que tem culpa destas situações?

Oposição - gaiola de aves palrantes

Poema


Vozes de animais

Palram pega e papagaio,
E cacareja a galinha;
Os ternos pombos arrulham,
Geme a rola inocentinha.

Muge a vaca, berra o touro,
Grasna a rã, ruge o leão
O gato mia, uiva o lobo,
Também uiva e ladra o cão.

Relincha o nobre cavalo,
Os elefantes dão urros,
A tímida ovelha bala,
Zurrar é próprio dos burros.

Regouga a sagaz raposa
Brutinho muito matreiro;
Nos ramos cantam as aves,
Mas pia o mocho agoureiro.

Sabem as aves ligeiras
O canto seu variar;
Fazem gorjeios às vezes,
Às vezes põem-se a chilrar.

O pardal, daninho aos campos,
Não aprendeu a cantar:
Como os ratos e as doninhas
Apenas sabe chiar.

O negro corvo crocita,
Zune o mosquito enfadonho;
A serpente no deserto
Solta assobio medonho.

Chia a lebre, grasna o pato,
Ouvem-se os porcos grunhir;
Libando o suco das flores,
Costuma a abelha zumbir.

Bramem os tigres, as onças,
Pia, pia, o pintainho;
Cucurita e canta o galo,
Late e gane o cachorrinho.

A vitelinha dá berros;
O cordeirinho, balidos;
O macaquinho dá guinchos,
A criancinha vagidos.

A fala foi dada ao homem,
Rei dos outros animais:
Nos versos lidos acima
Se encontram, em pobre rima,
As vozes dos principais.

Tão bem que vai esta oposição.
São assim como a passarada numa gaiola.
O poema acima demonstra bem as vozes dessa oposição.

Ainda pensam que por muito e em todos os momentos e por um qualquer assunto, ganham mais votos pelo tempo de antena nas televisões, nas rádios ou pelo número de linhas na imprensa escrita ou nas páginas da Internet
Desde há muito que a falta de vergonha, do bom senso e de um mínimo de honestidade e sobriedade em analisar os factos políticos era o mais vulgar no dia a dia político.
Nos últimos dias, esse modo de fazer política, baixa e reles transpareceu luminosamente na oposição a quem hoje está no Governo.
Afirmações há, de políticos que já foram governantes, que  não tem qualquer lógica ou razão de ser, mas são debitadas a todo o momento para a opinião pública

03 julho, 2017

Roubo nos paióis... mas que desculpas

E esta.

 

Assim escreveu este senhor Coronel,(Na Internet) que deveria ter vestido o camuflado apenas para a fotografia. Nem o camuflado nem os galões que reluzem, tem vestígios de ter sido utilizados alguma vez numa unidade operacional.

Talvez, se tivesse sabido, como capitão, major ou Tem Coronel, o que eram as picadas de África, não tinha assim o camuflado e falaria de outra forma.

“”Coronel António Feijó - "DEIXEMO-NOS DE FANTASIAS"

O que aconteceu com o paiol de Tancos foi realizado por quem sabe e tem capacidade para o fazer, não olhando a meios, incluindo, muito provavelmente, a eliminação de quem, eventualmente, se lhes opusesse. Poder-se-á aventar a hipótese que, se por acaso, a ronda militar apanhasse em flagrante este grupo, muito provavelmente seria neutralizada ou até eliminada. E sabem porquê? É que as sentinelas nos nossos quartéis andam sem carregadores municiados nas armas e apenas dispõem de um outro, nas cartucheiras, com poucos cartuchos e lacrado. Em resumo: NÃO PODEM DEFENDER AS INSTALAÇÕES QUE LHES SÃO CONFIADAS, MESMO QUE O QUEIRAM: retirar o carregador vazio, deslacrar o que levam na cartucheira, colocá-lo na arma e disparar é uma impossibilidade, porque antes - já foram desta para melhor.
E isto a que é devido? A uma directiva política que proíbe os militares de defenderem o que é da sua responsabilidade. Não têm cobertura legal e, por conseguinte, há uma ausência de regras de empenhamento conformes que lhes dêem a capacidade de serem oportunos no cumprimento da a sua missão com eficiência e eficácia. Assim, actualmente, se uma sentinela, no exercício da sua missão, disparar a sua arma em defesa do pessoal, das instalações ou do material que lhe estão confiados, uma coisa é certa: está metido numa encrencada que pode resultar na sua prisão e pagar grossa indemnização ao(s) "coitado(s)" de um ou mais assaltantes.
Continuando: o Exército está a cumprir com grande dificuldade as suas missões - que lhes são cometidas pelo poder político -como deve ser - à custa de enormes sacrifícios dos seus militares - que os fazem devido ao seu inexcedível profissionalismo, ao espírito do Dever e, principalmente, ao seu amor à Pátria. 
Este Ramo das FFAA está a trabalhar aquém dos mínimos em pessoal. Segundo consta, tem menos de uma dezena de milhar de homens nos quadros orgânicos aprovados. Mesmo assim, não regateia esforços e, exemplo disso, é a sua presença na Colômbia, no Mali, no Afeganistão, Iraque e em outras partes do Mundo. Por cá, encontramo-lo nos treinos operacionais para render os seus militares nos Teatro de Operações onde estão empenhados, apoiar as populações desprotegidas e a combater incêndios com grande eficiência e descrição.
A descredibilização da Defesa e a Segurança do País tem sido uma constante dos agentes políticos que têm exercido o poder, sejam de que partido forem. Olham para a estrutura do Estado, como uma sua quinta para colocarem os seus boys na manjedoura do orçamento. E se dúvidas houver, basta olhar para a Protecção Civil e SIRESP. Choram lágrimas de crocodilo. Já é tempo de dizer BASTA!””

 

Com o exército  entregue a oficiais que pretendem apenas justificar p que não tem justificação, não vamos a lado nenhum.

Para que servem tantos coronéis e generais.

Há mais hoje do que havia nos tempos da Guerra de África.

 

Esta da falta de munições é de rir.

Onde os militares gastam as munições?

Nos treinos e não serão muitos.

O que este senhor Cor quer justificar, não tem razão, sabem porquê.

Se as armas dos militares que fazem as rondam, fossem entregues municiadas no início da ronda e recebidas no final da ronda, pelo responsável, haveria algum problema.

Andam com as cartucheiras lacradas numa ronda a paióis?

Quem foi o responsável por essa "brincadeira".

Mais grave é dar a conhecer esta situação, demonstra uma enorme irresponsabilidade e uma falta de capacidade de comando e chefia

Quem fizesse a ronda levava uma arma e carregadores completos e de volta se não tivesse havido nenhum incidente, devolvia a arma e eram conferidas as munições e os carregadores.

Militares, por favor não arranjem desculpas esfarrapadas para o desleixo em que se encontrava o quartel e o lascimo de deveria ter havido.

Há anos em que nada aconteceu e nada haveria de acontecer. Foi o que foi pensado. Nenhum militar ou civil, nunca pode pensar assim.

Falta de pessoal com 4 ou 5 unidades sediadas naquela área militar e não havia pessoal para as rondas ou para sentinelas de proximidade?

Que fazem os paraquedistas em tempo de guerra? Engordam?

Por agora fiquemos assim

Não nos façam falar mais.

 

 

Pedro Passos Coelho - Recado



Texto recebido por email

Recado ao Pedro
Eu vou-te avivar a memória, já que não te lembras daquilo que fizeste quando eras Primeiro Ministro.
A primeira medida que tomaste foi o aumento do IVA, recordas?
Dessa medida resultou a falência de milhares de PMEs e o desemprego de milhares de trabalhadores.
Milhares de pequenos empresários ficaram sem meio de vida, cheios de dívidas viram-se obrigados a entregar casas aos bancos e a pedir esmola.
Conheci vários que se mataram dentro das empresas em desespero porque como eram empresários nem direito tinham a um subsídio de desemprego.
O desemprego disparou para níveis nunca vistos neste país.
As IPSSs, a Cáritas e outras organizações de Solidariedade Social não tinham mãos a medir para atender pedidos de ajuda de famílias inteiras que sem apoios da Segurança Social estavam a passar fome e desesperadas sem conseguirem fazer face ás despesas básicas.
Milhares de famílias foram atiradas para a rua, despejadas das suas casas pela Banca, por senhorios e pelas Finanças através de penhoras por dívidas ao Estado, quando muitas dessas dívidas eram de valor inferior ao valor real das habitações.
Depois vieram os cortes nas pensões de reforma, no complemento solidário para idosos, nas pensões de viuvez, nos abonos de família e nas pensões não contributivas como por exemplo no RSI que cortaste a torto e a direito sem olhar a quem e sem apelo nem agravo.
Aumentaste o IMI, começaste a cobrar IUC sobre veículos independentemente de estarem ou não em circulação, chegando ao ponto de cobrares esse imposto a quem nem carro tinha ou sobre veículos já abatidos há anos.
Aumentaste impostos na gasolina, no gasóleo, no tabaco, nas bebidas alcoólicas, aumentaste as portagens e todos esses aumentos foram reflectir-se no aumento do custo de vida que como é óbvio foi mais sentido pelas classes sociais mais frágeis e carenciadas.
Criaste as taxas moderadoras e com essa medida muitos idosos deixaram de ir ao médico ou aos hospitais.
Fechaste Centros de Saúde, Maternidades e Hospitais e muitos idosos morreram por falta de assistência médica, mas também jovens e parturientes morreram por falta de cuidados médicos.
Doentes oncológicos viram as suas cirurgias adiadas e sem cuidados continuados.
Doentes crónicos ficaram sem médicos de família e sem comparticipação em medicamentos imprescindíveis ao tratamento das suas doenças.
Lembras-te dos doentes com Hepatite C a quem negaste um medicamento que podia salvar vidas e mesmo curar?
Deu até azo a manifestações populares na AR que a tua amiga Assunção Esteves reprimiu e mandou deter alguns doentes que se manifestavam indignados e com razão!
Não eram suicidas mas tu querias bem lá no fundo que fossem para poupares algum. Fazia-te jeito para ficares bem visto perante a Troika e a tua amiga Merkele.
Fechaste escolas e fizeste dos professores e das suas vidas gato sapato, obrigando-os a andar em Bolandas sem saberem o que fazer e onde ir!
Mudaste Freguesias, alteraste comarcas, encerraste Tribunais e deste com os juízes e advogados em doidos com a porcaria do sistema Citius todo baralhado.
Esqueceste essa cena?
Eu lembro-te.
Dessa confusão resultaram prejuízos para empresas, para cidadãos e para todo o país que nunca mais se vai recuperar!
Pais que perderam a guarda dos filhos conheci 19, 5 mataram-se.
Fora os que não conheço e olha que não conheço muita gente.
Mães que se viram sem as pensões de alimentos por culpa da baralhada com o Citius foram milhares.
Uma era professora e o filho era deficiente.
Atirou-se da varanda de um hotel.
Mas também houve mães que envenenaram os filhos e a seguir mataram-se porque não tinham nem emprego nem apoios e nem ajuda de psicólogos.
Sabes Pedro, moro em Almada.
Fui obrigada a vir morar para aqui.
Não, não foi culpa tua.
As coisas neste país já não estão bem há muitos anos.
Realmente apanhaste o país num grande caos económico, mas mesmo assim se fosses honesto e um bom gestor terias evitado cortar onde mais doeu!
Os cortes atingiram os mais fracos e para recuperar um país começa-se por por ordem nas finanças públicas cobrando impostos aos que não pagam.
Mas para o fazeres, para cobrares aos que sempre fugiram aos impostos terias de começar por ti, não é assim?
E depois os teus amigos e financiadores não iriam gostar nada de terem de alargar os cordões à bolsa.
Mas como te dizia, vim viver para Almada há uns anos e sabes, aqui temos uma Ponte onde todos os dias durante o teu governo assistimos a muitos suicídios.
E também temos o Metro que não é subterrâneo, é como um eléctrico sabes?
Pois volta e meia para não dizer uma a duas vezes por semana, lá se tinha de chamar o INEM por causa de um velhote ou velhota que "escorregava" e caía à linha!
E quantos eu vi a chorar de vergonha por serem apanhados no supermercado a guardar uma lata de salsichas ou de atum na mala ou num bolso do casaco!!
E outros a sairem da farmácia sem aviar a receita porque a reforma tinha encolhido e os filhos tinham-se mudado lá para casa e estavam desempregados e sem subsídios de desemprego!
Sabes Pedro, sabes qual é o teu mal?
Teres tido um pai fantástico e uma mãe que tudo te desculpou.
Os anos de cabulice, as más notas no liceu, as noitadas na vadiagem, a vida boémia, as drogas, a pouca ou nenhuma vontade de estudar ou trabalhar e a falta de respeito por toda a gente.
Tu não tens noção da quantidade de vidas que deste cabo ao longo da tua vida, não só nos quatro anos em que te tivemos de aturar como Primeiro Ministro, mas desde que te conheci quando vivias na Rua República da Bolívia.
Tenho pena de não ter adivinhado naqueles anos naquilo em que tu te irias transformar!
A sério Pedro.
Naquele dia em que chamei a PSP de Benfica e evitei que a malta do Bairro do Charquinho te desse um arraial de porrada, se eu tivesse adivinhado no que te irias transformar, eu tinha fechado os olhos e fingido que te tinhas atirado da varanda do quinto andar.
Teria evitado tanta coisa, até ouvir as alarvidades que continuas a atirar pela boca fora.
Tantos anos depois e continuas a ser o mesmo chulo que conheci na nossa adolescência e juventude.
Olha Pedro, queres um conselho?
Reforma-te da política e mete uma rolha na boca ou um dia destes apareces suicidado nalguma esquina da vida.
É que nem todos os que te conhecem bem são tão pacíficos e compreensivos como eu e como a malta que te aparou as pancas lá em Benfica, tu sabes bem na casa de quem.
Espero que a Laura recupere depressa da maldita doença.
Ela não merece tanto sofrimento!
E se um dia nos voltarmos a cruzar nalguma rua de Lisboa vira o rosto, para que eu não me sinta tentada a sujar as minhas mãos na tua cara.
É que eu tentei duas vezes o suicídio por tua causa quando me vi atirada para a rua sem qualquer apoio e a lutar contra o cancro e sem ajuda psiquiátrica.
Não acertei na dosagem.
Não tinha de ser.
Quem sabe o que a vida me reserva?
Talvez me reserve a felicidade de te ver a ti Pedro e aos teus amiguinhos (tu sabes a quem me refiro) atrás das grades e a pagares pelos milhares de vidas dos que se suicidaram ou tentaram em desespero por vossa causa!

Assino o nick com que me conhecias: Nini Nilo

02 julho, 2017

São José Almeida quer que António Costa chore?

São José Almeida escreveu, entre muito mais, estes "lindos parágrafos.

Entre jornalistas e opinadores, não há grande diferença. Esta senhora é uma mescla das duas.
Certamente que manda estes textos dum qualquer local das antipodas, onde não terá acesso a Internet, para saber o mínimo do que se passa em Portugal.
Propaganda?
 Escreve ela! E de Passos Coelho que não há dia que passe sem jantar ou lanche debitando uma verborreia de factos ou ideias, na maioria dos casos sem nexo e com falta de verdade?
Claro que Costa, não mentindo, enganando e faltando à verdade, como o fizeram no anterior Governo, granjeou a confiança duma grande parte do povo português.
António Costa, quando deres uma entrevista ou falares em público, por favor, vem com "cara de enterro", a chorar e com uns bons pares de carpideiras a teu lado.
Marcelo vai ter que dizer a Costa, por decreto presidencial que não pode ser optimisma
António Costa, vai ter que acatar a "ordem" de São José e passar a chorar todo o dia.
Mario Centeno e António Costa, tem demonstrado, não só perante essa comissão, como perante o FMI, a UE que todos eles estavam errados quanto ao caminho seguido pelo anterior governo, que colocou na miséria muitas centenas de milhares de portugueses, que mandou outras centenas de milhares para o estrangeiro, que não resolveu o problema do BES, da CGD, etc, etc. Que mentiram dizendo que iam devolver parte do IRS, etc, etc
Este senhora está a esqucer-se das mentiras que Pedro Passos Coelho usou para ganhar a eleições que o promoveram a Primeiro Ministro com os resultados que sabemos quando esteve no Governo.

Estranha-se como é possível que uma parte dos portugueses ainda votaram nessa gente, depois de terem sentido como foram enganados e quanto lhes custou nos aumentos de impostos, nos cortes nas pensões , na ruian do SNS e da Segurança Social.

Talvez por alguma razão um inquérito feito, muitos portugueses não deixam de gostar e votar  em muitos dos que foram corruptos e os trataram mal com a sua administração da coisa pública.

In "Público"
“Voltou a pôr a política em primeiro lugar e a recuperar a propaganda como veículo tradicional da transmissão da mensagem política. E — convenhamos — se há duas características de perfil político que em Costa são brilhantes são as suas capacidades negociais e as propagandísticas.”

Costa ganhou também a confiança dos cidadãos, como demonstram as sondagens e outros estudos de opinião, e criou um clima de confiança no país.

A imagem dessa capacidade de acção política e de conquistar os outros — seja os parceiros de maioria, seja Bruxelas, seja a população em geral — é o seu constante sorriso

Em qualquer circunstância, Costa afirmava-se pelo seu sorriso permanente, que espelhava a sua imensa tranquilidade, segurança e autoconfiança de que o que dizia ia mesmo acontecer. Um sorriso quase profético. Um sorriso demonstrativo da atitude que Marcelo Rebelo de Sousa caracterizou como a de “optimismo crónico e às vezes ligeiramente irritante”.

Agora, Costa vai ter de fechar o seu sorriso

Talvez agora o poder possa finalmente acatar as recomendações dos especialistas, nomeadamente o relatório final a ser feito pela comissão técnica independente criada esta semana pela Assembleia da República.

01 julho, 2017

Tancos - lascismo e descontração?

Dois anos no mesmo local, no mato do Norte de Angola, em zona operacional pode ter dado em lascismo, em deixa andar.
Uma das unidades que estiveram naquela zona onde estive,  na década de 60, nos últimos dias da comissão, deixou-se arrastar pela falta de segurança, pela descontração, pelo deixa andar e descurou a segurança, a atenção das actividades no mato. Ou seja, andaram um pouco ou muito "à balda".
Sabem o que aconteceu? foram atacados e como estavam demasiados descontraídos, da emboscada sofrida, resultou um enorme número de mortos e feridos.
Na secção onde cumpri a minha comissão em Africa, tive como responsáveis, um Ten. Coronel e  3 Majores. 
O último, ainda o visitei o ano passado.
Este, tinha vindo da Guerra na Guiné e sabia o que eram ataques aos quartéis.
O arame farpado e as vedações estavam abatidas, as trincheiras atascadas de terra e nada serviriam para um militar se abrigar, fazer fogo e defender o aquartelamento.
Por ordem sua, tudo foi reparado.
Todas as instalações foram inspeccionadas e dadas instruções para que, se fosse o caso, serem alterados procedimentos e aumentada a segurança dos militares e dos materiais e equipamentos.
Que aconteceu em Tancos?
Só a formatura na parada interessava?

TANCOS - a grande vergonha


 Nas capas do jornais de hoje.
Uma vergonha o que se está a passar.
Nem nas torres de vigilância havia pessoal
Onde estavam os soldados profissionais?
E os oficiais profissionais?
Onde estão as demissões dos principais responsáveis?

Marcelo nada diz?

Depois da casa roubada trancas na porta?




Há perigo de explosão e de muitas, muitas mortes.
E os responsáveis estão escondidos, calados, em funções.


 Já é muito tarde
Quando foi o roubo? Se ninguem passava ronda, como saber em que data houve o roubo?


Tudo sem funcionar e nem militares a rondar

Tancos - roubo de armas e do material de guerra


Lascismo e deixa andar, foi assim o que aconteceu em Tancos, e não venham dizer que é por falta de verba que as vedações não podiam ter sido reparadas e o capim removido com o próprio pessoal do quartel.
Não h+a equipamento de engenharia para lavrar e limpar aquele matagal que envolve as vedações e os paióis?
O mapa das rondas aos paióis?
Marcelo Rebelo de Sousa, tão lesto a falar sobre todos os temas, onde estão as suas declarações?
E as do Chefe do Estado maior das Forças Armadas?
Deveriam ter demitido de imediato o Comandante da Unidade.
Agora devem estar a cozinhar a papelada para por as suas responsabilidade ao fresco.
Não há guerra, que faz a guarnição quando está no quartel'? Joga à "lerpa"
Em África na Guerra havia um oficial que era o responsável pela segurança da Unidade. Tinha a incumbência e essa responsabilidade.
Em Tancos não há?

Cópia dum comentário sobre o roubo  em Tancos
Quem o fez, tem toda a razão.
O primeiro a ser demitido deveria ser o Comandante da Unidade onde foi roubado o material de guerra.

""Palhaço demite-te, antes disso, demite o chefe do Estado Maior, depois manda prender o comandante da unidade de tancos, ver o que estavam a fazer os oficiais sargentos e praças presentes naqula unidade, se é que estavam lá algum, isto de termos tropa macaca da nisto, os responsáveis todos metidos nos calabouços, o que se roubou dá para esfarrapar, 100 vezes o numero de pessoas mortas no incêndio de Pedrogão, isto pode originar milhares de mortos, não brinquem com coisas sérias, não foram roubadas, as granadas, para ir apanhar trutas,foram roubadas para desgraçar muita gente, matar muita gente, espero que estes palhaços tanto a nível pulitico, como a nivel militar tenham a noçao do que aconteceu e sofram as consequências.""