"... dirigentes partidários assumiram uma posição mais cautelosa. Como Carlos Carreiras, vice-presidente do PSD: “Nem sei o que dizer. Não tenho narrativa.” Mas horas mais tarde tentava associar o nome de Sócrates ao processo de eleições internas do PS: “Será que o militante José Sócrates sairá a tempo de ir votar?”"
23 novembro, 2014
José Sócrates - é maquiavélico
É maquiavélico! Acredita?
"Seja como for, a detenção de Sócrates é perturbadora e levanta a questão de saber porque razão ele foi sendo objecto de suspeitas alimentadas pela justiça durante tanto tempo e só agora no dia em que o novo líder do PS vai ser eleito a Justiça decide detê-lo.
Seria demasiado maquiavélico que a agenda da justiça para além de orientar a agenda dos media se intrometesse no calendário dos partidos."
"Seja como for, a detenção de Sócrates é perturbadora e levanta a questão de saber porque razão ele foi sendo objecto de suspeitas alimentadas pela justiça durante tanto tempo e só agora no dia em que o novo líder do PS vai ser eleito a Justiça decide detê-lo.
Seria demasiado maquiavélico que a agenda da justiça para além de orientar a agenda dos media se intrometesse no calendário dos partidos."
José Sócrates - o folhetim vai continuar
"Nos próximos dias continuarão a sair informações de dentro do “segredo de justiça” e aí teremos também os advogados a jogarem o jogo das fugas. Não sabemos se com Sócrates haverá garrafas de vinho ou caixas de robalos que ridicularizam e descredibilizam o processo mas alguma coisa haverá. Com Sócrates a simbologia deve apontar para algo relacionado com “luxo”, (para além das casas) talvez marcas de roupa, carros, ou algo assim."
José Sócrates - só pode ficar detido
“Sócrates só pode ficar detido”, dizia ontem Marinho e Pinto à CMTV."
Justiça - assim funciona!!!
"De uma coisa fiquei certa: a justiça está a funcionar e esse é o seu papel. É uma justiça com agenda e que não brinca em serviço. Escolhe os jornais e as televisões a quem dá determinadas informações e avisa-os antes de deter políticos. Prefere detê-los em lugares onde as câmaras tenham possibilidade de trabalhar e de se instalarem com alguma antecedência. Foi assim nos últimos tempos com Ricardo Salgado que queria ir voluntariamente prestar declarações mas a polícia não deixou e preferiu ir buscá-lo a casa. Foi assim agora com Sócrates, preferindo poupar-lhe o preço do táxi para casa, onde poderia “recolhê-lo” levando-o directamente do aeroporto para o DCIAP."
José Sócrates - a detenção visita do sofá
A opinião de Estrela Serrano
A detenção de Sócrates vista do sofá
A detenção de José Sócrates foi um momento de rara oportunidade para compreender e analisar como funcionam em Portugal duas instituições fundamentais em democracia: a justiça e os media.
Estava eu, como de costume, com o televisor ligado enquanto fazia outra coisa quando fui surpreendida ao ver no rodapé de um dos canais informativos do cabo que José Sócrates tinha sido detido no aeroporto, à chegada a Lisboa, vindo de Paris. Enquanto a SIC mostrava uma imagem de um automóvel onde Sócrates estaria, apresentando-a como um “exclusivo”, eu interrogava-me porque razão Sócrates é detido à chegada e não à partida, uma vez que a detenção não terá sido uma decisão de última hora. O normal, no meu pensar, seria não o ter deixado partir ou tê-lo detido à entrada para o avião em Paris. Claro que o impacto mediático seria menor,ou mesmo nulo, mas a justiça não se faz para as televisões (achava eu). A imagem da viatura continuava a ser exibida à exaustão no écran, enquanto o repórter anunciava os crimes de que Sócrates é suspeito.
Mudei então para a CMTV, a televisão do Correio da Manhã, onde permaneci grande parte do tempo e, diga-se, não o dei por perdido A CMTV fez jus à sua condição de media do grupo com mais “exclusivos” dos casos em que José Sócrates é falado como suspeito de qualquer coisa, desde que a TVI e o Sol esgotaram “o atentado contra o Estado de direito”.
O repórter gabava-se de a CMTV ser a única estação de televisão a ter acompanhado desde a tarde de ontem, no aeroporto, a chegada de José Sócrates por uma fonte que a alertara de que ele iria ser detido à chegada de Paris. A CMTV tinha imagens mais completas e não se cansou de mostrar José Sócrates dentro da viatura, enquanto pedia ao realizador que aproximasse mais e mais o rosto de Sócrates para que ninguém tivesse dúvidas de que era mesmo ele.
Lá mais para a frente, na noite, o director-adjunto do Correio da Manhã, Eduardo Dâmaso, porventura o jornalista com melhores contactos nos vários departamentos da Justiça sobretudo o que “cheire” a Sócrates, não escondia o seu entusiasmo com a detenção do ex-primeiro-ministro.
Voltei para a SIC Notícias e vi então Ricardo Costa a fazer um comentário apocalíptico sobre o futuro do PS e do seu candidato a primeiro-ministro. Entretanto, enquanto jornalistas e comentadores afirmavam que nada se sabe de concreto porque “o caso está em segredo de justiça” e que “é preciso deixar a justiça funcionar”, iam saindo pormenores sobre as razões da detenção: um testa-de-ferro, a casa de Paris, uma conta na Suiça, a casa de Lisboa: Fuga ao fisco, fraude fiscal, branqueamento de capitais, corrupção. “Estão a gozar connosco, com esta coisa do segredo de justiça”, pensei.
Era já tarde quando desisti de ver as repetições das imagens da viatura a sair do aeroporto com Sócrates lá dentro, e da chegada ao DCIAP.
De uma coisa fiquei certa: a justiça está a funcionar e esse é o seu papel. É uma justiça com agenda e que não brinca em serviço. Escolhe os jornais e as televisões a quem dá determinadas informações e avisa-os antes de deter políticos. Prefere detê-los em lugares onde as câmaras tenham possibilidade de trabalhar e de se instalarem com alguma antecedência. Foi assim nos últimos tempos com Ricardo Salgado que queria ir voluntariamente prestar declarações mas a polícia não deixou e preferiu ir buscá-lo a casa. Foi assim agora com Sócrates, preferindo poupar-lhe o preço do táxi para casa, onde poderia “recolhê-lo” levando-o directamente do aeroporto para o DCIAP.
Cumprida que está a primeira parte da agenda – a mais espectacular – , o Ministério Público passou a um novo estádio, que é o da libertação de informação orientada para a explicação da detenção do suspeito. O “filme” é o mesmo dos vistos dourados, agora com Sócrates. Em cada dia e hora que passa são “libertados” pormenores seleccionados do processo, destinados a preparar a opinião pública para a aceitação, como boa, da medida de coacção que virá a ser imposta. “Sócrates só pode ficar detido”, dizia ontem Marinho e Pinto à CMTV.
Nos próximos dias continuarão a sair informações de dentro do “segredo de justiça” e aí teremos também os advogados a jogarem o jogo das fugas. Não sabemos se com Sócrates haverá garrafas de vinho ou caixas de robalos que ridicularizam e descredibilizam o processo mas alguma coisa haverá. Com Sócrates a simbologia deve apontar para algo relacionado com “luxo”, (para além das casas) talvez marcas de roupa, carros, ou algo assim.
Seja como for, a detenção de Sócrates é perturbadora e levanta a questão de saber porque razão ele foi sendo objecto de suspeitas alimentadas pela justiça durante tanto tempo e só agora no dia em que o novo líder do PS vai ser eleito a Justiça decide detê-lo.
Seria demasiado maquiavélico que a agenda da justiça para além de orientar a agenda dos media se intrometesse no calendário dos partidos.
Justiça - a que temos direito (?)
Senhora Ministra da Justiça, a Justiça deixa impune todos estes atropelos?
• Clara Ferreira Alves,
A Justiça a que temos direito:«A Justiça é antes de mais um código e um processo na sua fase de aplicação. Ou seja, obediência cega, essa sim cega, a um conjunto de regras que protegem os cidadãos da arbitrariedade. Do abuso de poder. Do uso excessivo da força. Essas regras têm, no seu nó central, uma ética. Toda e qualquer violação dessa ética é uma violação da Justiça. E uma negação dos princípios do Direito e da ordem jurídica que nos defendem.
Num caso de tanta gravidade como este, o da suspeita de crimes graves e detenção de um ex-primeiro-ministro do Partido Socialista, verifico imediatamente que o processo foi grosseiramente violado. Praticou-se, já, o linchamento público. Como?
Num caso de tanta gravidade como este, o da suspeita de crimes graves e detenção de um ex-primeiro-ministro do Partido Socialista, verifico imediatamente que o processo foi grosseiramente violado. Praticou-se, já, o linchamento público. Como?
1) Detendo o suspeito numa operação de coboiada cinemática, parecida com as de Carlos Cruz e Duarte Lima, a uma hora noturna e tardia, num aeroporto, quando não havia suspeita de fuga, pelo contrário. O suspeito chegava a Portugal. Porque não convocá-lo durante o dia para interrogatório ou levá-lo de casa para detenção?
2) Convidou-se uma cadeia de televisão a filmar o acontecimento. Inacreditável.
3) Deram-se elementos que, a serem verdadeiros, deviam constar em segredo de Justiça. Deram-se a dois jornais sensacionalistas, o "Correio de Manhã" e o "Sol", que nada fizeram para apurar o que quer que seja. Nem tal trabalho judicial lhes competia. Ou seja, a Justiça cometeu o crime de violação do segredo de Justiça ou pior, de manipulação do caso, que posso legitimamente suspeitar ser manipulação política dadas as simpatias dos ditos jornais pelo regime no poder. Suspeito, apenas. Tenho esse direito.
4) Leio, pela mão da jornalista Felícia Cabrita, no site do "Sol", pouco passava da hora da detenção, que Sócrates (entre outros crimes graves) acumulou 20 milhões de euros ilícitos enquanto era primeiro-ministro. Alta corrupção no cargo. Milhões colocados numa conta secreta na Suíça. Uma acusação brutal que é dada como certa. Descrita como transitada em julgado. Base factual? Fontes? Cuidado no balanço das fontes, argumentos e contra-argumentos? Enunciado mínimo dos cuidados deontológicos de checking e fact-checking? Nada. Apenas "o Sol apurou junto de investigadores". O "Sol" não tem editores. Tem denúncias. Violações de segredo de Justiça. Certezas. E comenta a notícia chamando "trituradora" de dinheiro aos bolsos de Sócrates. Inacreditável.
5) Verificamos apenas, num estilo canhestro a que a biógrafa de Passos Coelho nos habituou (caso Casa Pia, entre outros) que a notícia sai como confirmada e sustentada. Se o Watergate tivesse sido assim conduzido, Nixon teria ido preso antes de se saber se era culpado ou inocente. No jornalismo, como na justiça, há um processo e uma ética. Não neste jornalismo.
6) Neste momento, não sei nem posso saber se Sócrates é inocente ou culpado. Até prova em contrário é inocente. In dubio pro reo. A base de todo o Direito Penal.
7) Espero pelo processo e exijo, como cidadã, que seja cumprido à risca. Não foi, até agora. Nem neste caso nem noutros. Isto assusta-me. Como me assustou no caso Casa Pia. Esta Justiça de terceiro mundo aterroriza-me. Isto não acontece num país civilizado com jornais civilizados. Isto levanta-me suspeitas legítimas sobre o processo e a Justiça, e neste caso, dada a gravidade e ataque ao regime que ele representa, a Justiça ou age perfeitamente ou não é Justiça.
8) Verifico a coincidência temporal com o Congresso do PS. Verifico apenas. Não suspeito. Aponto. E recordo que há pouco tempo um rumor semelhante, detenção no aeroporto à chegada de Paris, correu numa festa de embaixada onde eu estava presente. Uma história igual. Por alturas da suspeita de envolvimento de José Sócrates no caso Monte Branco. Aponto a coincidência. Há um comunicado da Procuradoria a negar a ligação deste caso ao caso Monte Branco. A Justiça desmente as suas violações do segredo de Justiça. Aponto.
9) E não, repito, não gosto de José Sócrates. Nem desgosto. Sou indiferente à personagem e, penso, a personagem não tem por mim a menor simpatia depois da entrevista que lhe fiz no Expresso há um ano. Não nos cumprimentamos. Não sou amiga nem admiradora. É bizarro ter de fazer este ponto deslocado e sentimental mas sei donde e como partem as acusações de "socratismo" em Portugal.
10) As minhas dúvidas são as de uma cidadã que leu com atenção os livros de Direito. E que, por isso mesmo, acha que a única coisa que a Justiça tem a fazer é dar uma conferência de imprensa onde todos, jornalistas, possamos estar presentes e fazer as perguntas em vez de deixar escorregar acusações não provadas para o "Correio da Manhã" e o "Sol". E quejandos. Não confio nestes tabloides para me informarem. Exijo uma conferência de imprensa. Tenho esse direito. Vivo num Estado de Direito.
11) Há em Portugal bom jornalismo. Compete-lhe impedir que, mais uma vez, as nossas liberdades sejam atropeladas pelo mau jornalismo e a manipulação política.
12) Vou seguir este processo com atenção. Muita. Ou ele é perfeito, repito, ou é a Justiça que se afundará definitivamente no justicialismo. Na vingança. No abuso de poder. Na proteção própria. O teste é maior para a Justiça porque é o teste do regime democrático. E este é mais importante que os crimes atribuídos a quem quer que seja. Não quero que um dia, como no poema falsamente atribuído a Brecht, venham por mim e não haja ninguém para falar por mim. A minha liberdade, a liberdade dos portugueses, é mais importante que o descrédito da Justiça. A Justiça reforma-se. A liberdade perde-se. E com ela a democracia.»
Fugas de informação - pão nosso de cada dia
Senhora Procuradora, o que fez com esta situação da fuga de informação?
«O Ministério Público vai investigar as fugas de informação que levaram alguns meios de comunicação social, incluindo televisões, a divulgar imagens do carro onde alegadamente seguia José Sócrates, após ter sido detido à chegada ao aeroporto de Lisboa, vindo de Paris.
A informação é retirada de uma resposta enviada pela Procuradoria-Geral da República, depois de o PÚBLICO ter questionado o Ministério Público sobre se tinha sido ou ia ser aberto um inquérito por violação do segredo de justiça.
"A violação do segredo de justiça é um crime público. Sempre que o Ministério Público tem conhecimento de factos susceptíveis de integrar este tipo de crime, age em conformidade", afirma a PGR, numa resposta remetida por email.»
Alguém sensato pode acreditar?
As investigações levam o mesmo caminho que todas as anteriores?
Não se podem confrontar os responsáveis dos jornais e das televisões que estão "implicadas"?
«O Ministério Público vai investigar as fugas de informação que levaram alguns meios de comunicação social, incluindo televisões, a divulgar imagens do carro onde alegadamente seguia José Sócrates, após ter sido detido à chegada ao aeroporto de Lisboa, vindo de Paris.
A informação é retirada de uma resposta enviada pela Procuradoria-Geral da República, depois de o PÚBLICO ter questionado o Ministério Público sobre se tinha sido ou ia ser aberto um inquérito por violação do segredo de justiça.
"A violação do segredo de justiça é um crime público. Sempre que o Ministério Público tem conhecimento de factos susceptíveis de integrar este tipo de crime, age em conformidade", afirma a PGR, numa resposta remetida por email.»
Ministra da Justiça - a impunidade não acabou
Só não vê quem não quer.
O lamentável
continua a acontecer, nas barbas de quem ufanamente disse que a impunidade
acabou.
Não, senhora
Ministra, não acabou.
A prova está em
que as televisões e os jornais foram ”convocados”
para estarem presentes no aeroporto de Lisboa, para em directo assistirem à
detenção, na manga de saída do avião que trouxe José Sócrates de Paris.
Desde há muito
que toda a gente sabe, que as fugas ao segredo de justiça são direccionadas e
tem caixa de correio certo e em momentos cert5os.
Não pode a
senhora ministra, tentar vir agora esconder o Sol com uma peneira, escusando-se
a responder ao que se passa e mandar alguém
tirar responsabilidades pelo sucedido.
A senhora
Procuradora, igualmente responsável do
departamento donde saem as informações, devria não passar tanto tempo a mandar
difundir comunicados que nada adiantam ao que os jornais publicas e procura
investigar e castigar os responsável pelas sistemáticas fugas de informação ao
segredo de Justiça.
Afinal a impunidade
continua
22 novembro, 2014
Investigado por suspeita de estupidez?
Para ler com atenção - transcrito de O Jumento
Investigado por suspeita de estupidez?
Ao ajustamento financeiro o Ministério público parece ter aproveitado a “saída limpa” para desencadear um verdadeiro ajustamento judicial e depois de ter beliscado o PSD com o Labirinto desencadeia uma nova operação, desta vez a ao PS.
Sem processos judiciais intermináveis o país já estava em dificuldades, uma crise financeira mal superada, um sistema financeiro descapitalizado e à míngua, uma economia sem investimento onde chineses com dinheiro fácil substituem os investimentos na indústria. Uma crise política com um presidente que se revelou muito aquém dos padrões de competência desejados para o cargo, um governo a cair aos bocados, o maior partido da oposição mergulhado num lento processo de sucessão.
Como se tudo isto não bastasse a justiça portuguesa desencadeia dois processos judiciais que fazem abalar os alicerces do regime democrático quase transformando uma democracia parlamentar numa democracia justicialista. Pela primeira vez mandam-se diretores-gerais e , em particular, um diector-geral de uma polícia para uma prisão. Com esta operação preparou-se o ambiente para se fazer o mesmo com o governante mais odiado pelos magistrados.
Os portugueses não confiam nos bancos, deixaram de confiar nos governo, já não dão grande importância ao presidente e segundo as sondagens não têm grande confiança nos juízes. Resta perderem a confiança na democracia e nas eleições.
Quem vão eleger os portugueses nas próximas eleições? Os políticos em quem confiam? Nas propostas que consideram mais adequadas ao país? Parece que não, aprece que há quem queira que o próximo governo seja o resultado de uma coligação entre as irmãs Carmelita e o Ministério Público, presidido por um juiz do tribunal de instrução criminal e contando com a colaboração de Cavaco Silva.
Investigado por suspeita de estupidez?
Ao ajustamento financeiro o Ministério público parece ter aproveitado a “saída limpa” para desencadear um verdadeiro ajustamento judicial e depois de ter beliscado o PSD com o Labirinto desencadeia uma nova operação, desta vez a ao PS.
Sem processos judiciais intermináveis o país já estava em dificuldades, uma crise financeira mal superada, um sistema financeiro descapitalizado e à míngua, uma economia sem investimento onde chineses com dinheiro fácil substituem os investimentos na indústria. Uma crise política com um presidente que se revelou muito aquém dos padrões de competência desejados para o cargo, um governo a cair aos bocados, o maior partido da oposição mergulhado num lento processo de sucessão.
Como se tudo isto não bastasse a justiça portuguesa desencadeia dois processos judiciais que fazem abalar os alicerces do regime democrático quase transformando uma democracia parlamentar numa democracia justicialista. Pela primeira vez mandam-se diretores-gerais e , em particular, um diector-geral de uma polícia para uma prisão. Com esta operação preparou-se o ambiente para se fazer o mesmo com o governante mais odiado pelos magistrados.
Os portugueses não confiam nos bancos, deixaram de confiar nos governo, já não dão grande importância ao presidente e segundo as sondagens não têm grande confiança nos juízes. Resta perderem a confiança na democracia e nas eleições.
Quem vão eleger os portugueses nas próximas eleições? Os políticos em quem confiam? Nas propostas que consideram mais adequadas ao país? Parece que não, aprece que há quem queira que o próximo governo seja o resultado de uma coligação entre as irmãs Carmelita e o Ministério Público, presidido por um juiz do tribunal de instrução criminal e contando com a colaboração de Cavaco Silva.
Abuso de autoridade (2) Publicado por Vital Moreira
Eles sabem o que fazem, como fazem e quando fazem, os da Justiça
Abuso de autoridade (2)
Não basta à PGR anunciar em abstrato os tipos delituais de que Sócrates é suspeito, dando pasto às mais mirabolantes, odientas e assassinas especulações, como está a suceder. É obrigatório saber-se em que tipo concreto de atuações consistem as suspeitas, a que tempo se reportam e nomeadamente se envolvem responsabilidades como governante ou não.
Num Estado de direito, os suspeitos têm pelo menos o direito a não serem expostos a condenação e lapidação sumária em público, antes mesmo de haver acusação.
Abuso de Autoridade - Publicado por Vital Moreira
Uma autentica "feira" de e para as televisões que estavam à espera da chegada de José Sócrates ao Aeroporto
Abuso de autoridade
Publicado por Vital Moreira
É evidente que num Estado de direito ninguém está acima da lei penal, incluindo ex-primeiros-ministros. Mas também todos têm direito a igual proteção da lei. Era mesmo necessário ir deter José Sócrates à saída do avião? Não era possível esperar que chegasse a casa? E era preciso avisar previamente todas as televisões e arranjar aquele "estardalhaço" no aeroporto de Lisboa?
Uma pouca vergonha
Abuso de autoridade
Publicado por Vital Moreira
É evidente que num Estado de direito ninguém está acima da lei penal, incluindo ex-primeiros-ministros. Mas também todos têm direito a igual proteção da lei. Era mesmo necessário ir deter José Sócrates à saída do avião? Não era possível esperar que chegasse a casa? E era preciso avisar previamente todas as televisões e arranjar aquele "estardalhaço" no aeroporto de Lisboa?
FREEPORT - 5 anos de banho Maria
O caso Freeport, que durou mais de cinco anos, envolvia o nome de José Sócrates e as suspeitas do seu envolvimento no licenciamento ambiental do 'outlet' de Alcochete enquanto antigo ministro do Ambiente.
Em 2010, o Ministério Público concluiu que não havia irregularidades no licenciamento do empreendimento comercial Freeport.
Mas foram 5 anos em queJosé Socrates foi massacrado diariamente com notícias, informações e contra informação sobre o tema
Em 2010, o Ministério Público concluiu que não havia irregularidades no licenciamento do empreendimento comercial Freeport.
Mas foram 5 anos em queJosé Socrates foi massacrado diariamente com notícias, informações e contra informação sobre o tema
Sócrates - vende Jornais, rádio e televisão
José Socrates assim como o SLBenfica, vende, Jornais, revistas, tempos de antena nas televisões.
Desde sempre que José Sócrates como Secretário Geral do PS, como Primeiro Ministro, como reformado da política e como comentador, é, por dá cá aquela palha, notícia de primeira página em qualquer jornal ou nas aberturas dos noticiários de televisão.
Alguém de bom senso pode acreditar que este homem foi o é tão mau como o pintam?
A perseguição que os media lhe fizeram dsde há muito, por motivos, muitos deles ainda pouco esclarecidos, não podem justificar tudo.
Um dia se saberá porquê
Sócrates - o bombo da festa?
Investigado por suspeita de estupidez? ( In O Jumento)
Ao ajustamento financeiro o Ministério público parece ter aproveitado a “saída limpa” para desencadear um verdadeiro ajustamento judicial e depois de ter beliscado o PSD com o Labirinto desencadeia uma nova operação, desta vez a ao PS.
Sem processos judiciais intermináveis o país já estava em dificuldades, uma crise financeira mal superada, um sistema financeiro descapitalizado e à míngua, uma economia sem investimento onde chineses com dinheiro fácil substituem os investimentos na indústria. Uma crise política com um presidente que se revelou muito aquém dos padrões de competência desejados para o cargo, um governo a cair aos bocados, o maior partido da oposição mergulhado num lento processo de sucessão.
Como se tudo isto não bastasse a justiça portuguesa desencadeia dois processos judiciais que fazem abalar os alicerces do regime democrático quase transformando uma democracia parlamentar numa democracia justicialista. Pela primeira vez mandam-se diretores-gerais e , em particular, um diector-geral de uma polícia para uma prisão. Com esta operação preparou-se o ambiente para se fazer o mesmo com o governante mais odiado pelos magistrados.
Os portugueses não confiam nos bancos, deixaram de confiar nos governo, já não dão grande importância ao presidente e segundo as sondagens não têm grande confiança nos juízes. Resta perderem a confiança na democracia e nas eleições.
Quem vão eleger os portugueses nas próximas eleições? Os políticos em quem confiam? Nas propostas que consideram mais adequadas ao país? Parece que não, aprece que há quem queira que o próximo governo seja o resultado de uma coligação entre as irmãs Carmelita e o Ministério Público, presidido por um juiz do tribunal de instrução criminal e contando com a colaboração de Cavaco Silva.
PS - não tem que estar em estado de choque
Estado de choque e surpresa, foi algo que aconteceu a quem ontem soube e foi acompanhando as noticias da detenção de José Sócrates. Notícias, muitas delas, atabalhoadas e muito mal apresentadas por jornalistas, que também eles, apanhados de surpresa, procuraram ganhar espaço televisivo, mantendo os espectadores presos aos televisores.
O PS funciona como uma organização que pode, eventualmente, no seu seio alguns dos seus apoiantes ou filiados que não se tenham portado bem. A Justiça trata do resto. O Partido em si, não tem qualquer responsabilidade nessa situação. Deve sim, encontrar com honestidade uma solução para a causa e o efeito causado por um dos seus mais importantes membros
António Costa, não tem que ficar , nem pressionado a tomar decisões dráticas, pois igualmente, quando passar a tomar conta da direcção do PS, alijeirar os maleficios agora causados.
Quem não tem um amigo que se tenha enredado em problemas de justiça? Podemos não ficar indiferentes, sendo que a solução terá que passar por aquele velho lema que diz - mas... a vida continua.
É verdade que Sócrates foi detido no dia em que PS está a realizar eleições directas para escolher o secretário-geral que vai suceder a António José Seguro e onde António Costa é o único candidato. Um dirigente socialista, sugere mesmo a possibilidade da existência de uma relação entre os dois acontecimentos – colocando uma suspeita sobre o Ministério Público de ter escolhido deliberadamente o “timing” para actuar, o que de facto começa a tornar-se evidente.
Apesar de tudo, o PS não pode ficar em estado de choque, tem si que ficar em estado de alerta máximo.
Hoje, amanhã, depois, povo, jornalistas, políticos, em especial da oposição, vão levar até à exaustão o tema, não a condenação na praça pública, o que aliás já aconteceu a Sócrates no Caso Freeport.
Que a verdade seja descoberta e as condeção que houver sejam cumpridas
José Sócrates detido
Não vamos alimentar polémica sobre as razões que a Justiça teve para proceder à detenção do antigo Primeiro Ministro, pois certamente que serão suficientemente fortes para que tal tivesse acontecido.
Há no entanto curiosidades que convém anotar.
Pelos menos duas televisões, propagaram, a cada momento que iam noticiando os desenvolvimentos da detenção de José Sócrates, a medalha de serem, cada uma delas, a única estação a estar presente no aeroporto de Lisboa, quando do evento.
Era mentira que cada uma não era a única, o que significa que a notícia da detenção de Sócrates foi passada às televisões com bastante antecedência, tanto quanto até sabiam que tinha havido, pela parte do ex-Primeiro Ministro, troca de voos por duas vezes.
Não terá sido coincidência, terá havido mais uma vez, uma garganta funda algures de quem tem ou sabe ou que se estava a passar, que deu a informação. Não para uma, mas pelo menos para duas ou mais estações de televisão. Coincidência ou não, na verdade é o Sol, que também, através da jornalista Felícia Cabrita tem publicado diversos textos sobre este tema.
O comunicado da Procuradoria, sobre a hora, denuncia que tudo estava preparado atempadamente, pois saiu passado pouco após a detenção, o que é tambem, curioso dado a sua celeridade, o que não tem acontecido noutros casos.
21 novembro, 2014
PEC IV - tinha sido a salvação
“PEC 4 seria oportunidade que Portugal não devia ter perdido de evitar ajuda externa”O ex-ministro da Presidência lembra que o PEC 4 tinha granjeado o apoio do BCE – era essa a “medida mágica” contida nessa estratégia orçamental. Espanha ou Itália tiveram esse apoio e não foi necessário pedirem ajuda externa, lembra. Já Sócrates é uma “obsessão” da direita.
O líder parlamentar do PS disse que se houve pessoa que se bateu por tentar evitar a chegada da troika foi José Sócrates. ...
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