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01 dezembro, 2014

Nuno Melo, Ana Gomes Fernanada Palma e Sousa Tavares - Frases soltas

Nuno Melo - Nuno Melo esqueceu-se que estava num congresso do PS a convite deste partido e que não era o local adequado para fazer um comício.
Enfim, um palerma de um partido desesperado e de gente sem grandes princípios.

Ana Gomes - Vivemos tempos em que os valores da ética republicana e democrática parecem já não ser respeitados e muitas instituições parecem infiltradas por oportunistas e criminosos,  ao serviço de interesses particulares, contra o interesse público e nacional.

Fernanda Palma - No caso de José Sócrates, a ignorância dos fundamentos materiais das decisões de detenção e de prisão preventiva impede qualquer juízo.  Ora, tendo a defesa proclamado a ilegalidade da prisão preventiva, é urgente que as autoridades competentes nos informem dos seus fundamentos.  Só assim conheceremos o Direito que nos rege, na sua interpretação viva.

Miguel SousaTavares - Acima de tudo, porém, aquilo que não é possível aceitar, sob pena de total capitulação perante o abuso, é a habitual, mas desta vez absolutamente escabrosa, 
violação do segredo de justiça. E não me refiro aos jornais de estimação do Ministério Público ou ao 'jornalismo do botox', mas sim a um jornal como o "Público", que, citando "fonte próxima do processo", pespega com toda a acusação do MP no jornal, tratando-a como verdade definitiva e sem ter ao menos o cuidado de perguntar à fonte quais os elementos de prova concretos em que se fundava tal verdade.

24 novembro, 2014

Vital Moreira dá opinião


Exageros
Vai por aí uma grande especulação sobre o impacto político da detenção de Sócrates. Não falta quem vaticine uma forte punição eleitoral do PS e, mesmo, uma crise de regime. 
Sem negar algum possível impacto sobre o PS, não compartilho dessa opinião catastrofista, tratando-se de um ex-primeiro-ministro afastado há mais de três anos da vida política. Mesmo que Sócrates viesse a ser acusado e condenado pelos crimes pelos quais foi detido, não creio que isso provocasse um abalo telúrico nem no PS nem, muito menos, no regime. 
Já vejo sério risco de golpe profundo na credibilidade do regime de investigação criminal e do Ministério Público, se esta operação de grande escala contra o ex-primeiro-ministro, deliberadamente mediatizada a partir de dentro, se revelar infundada ou, pior do que isso, produto de uma agenda política ou corporativa.

22 novembro, 2014

PS - não tem que estar em estado de choque

Estado de choque e surpresa, foi algo que aconteceu a quem ontem soube e foi acompanhando as noticias da detenção de José Sócrates.  Notícias, muitas delas, atabalhoadas e muito mal apresentadas por jornalistas, que também eles, apanhados de surpresa, procuraram ganhar espaço televisivo, mantendo os espectadores presos aos televisores.

O PS funciona como uma organização que pode, eventualmente, no seu seio alguns dos seus apoiantes ou filiados que não se  tenham portado bem. A Justiça trata do resto. O Partido em si, não tem qualquer responsabilidade nessa situação.  Deve sim, encontrar  com honestidade uma solução para a causa e o efeito causado por um dos seus mais importantes membros
António Costa, não tem que ficar , nem pressionado a tomar decisões dráticas, pois igualmente, quando passar a tomar conta da direcção do PS, alijeirar os maleficios agora causados.
Quem não tem um amigo que se tenha enredado em problemas de justiça?  Podemos não ficar indiferentes, sendo que a solução terá que passar por aquele velho lema que diz - mas... a vida continua.
É verdade que Sócrates foi detido no dia em que PS está a realizar eleições directas para escolher o secretário-geral que vai suceder a António José Seguro e onde António Costa é o único candidato. Um dirigente socialista, sugere mesmo a possibilidade da existência de uma relação entre os dois acontecimentos – colocando uma suspeita sobre o Ministério Público de ter escolhido deliberadamente o “timing” para actuar, o que de facto começa a tornar-se  evidente.
Apesar de tudo, o PS não pode ficar em estado de choque, tem si que ficar em estado de alerta máximo.
Hoje, amanhã, depois, povo, jornalistas, políticos, em especial da oposição, vão levar até à exaustão o tema, não a condenação na praça pública, o que aliás já aconteceu a Sócrates no Caso Freeport.
Que a verdade seja descoberta e as condeção que houver sejam cumpridas