in O JUMENTO
21 dezembro, 2011
Exportação de Portugueses
Passos Coelho deu a ideia, aliás brilhante- há demasiados portugueses no nosso rectangulo e vai dai, iniciou a promoção da sua exportação. Resta a dúvida se levam na bagagem us Magalhães para angariarem uns vinténs para os gastos da ida e primeiros tempos de estadia.
Um outro da mesma organização comercial (exportado para o Parlamento Europeu, ondeoos vencimentos e mordomias, na maioria dos casos não andam de mãos dadas com a qualidade e quantidade de trabalho produzido), veio logo dar uma dica, certamente apoiado em empresa de marketing e promoção de mão de obra barata para exportação e propõs em conselho ao primeiro (ministro) ideia de montar uma fábrica de exportação para o efeito.
Não será caso para pensar, que faltaram por cá estes "idiotas" nos anos 50 e 60 para ensinarem aos portugueses como se deveriam exportar para a França, Alemanha, Suiça, etc, etc?
Porque não se cala esta gente?
Terá sido a troika que deu esta "ordem"? Ou há um desmentido daqui a uns dias?
Mario Soares
Mas as dificuldades da União não param aqui. As agências de rating, ao que escrevem reputados jornais europeus, ameaçam tirar um A aos três com que até aqui têm classificado a França. O que faz tremer o Presidente Sarkozy, tão preocupado já com a sua comprometida reeleição do próximo ano. E, por arrastamento, a Senhora Merkel, tão polémica na Zona Euro, a quem faz falta, seguramente, o seu obediente assessor francês.
2. Para onde vai a Europa, com este panorama tão complexo e amargo, e nós com ela? Eis uma pergunta difícil de responder. Está à beira do abismo, disse Delors, com conhecimento de causa. É exacto! Mas ainda não caiu. Para evitar a queda, precisa, como de pão para a boca, de mudar de paradigma, isto é: de política e de ter a coragem de meter na ordem os mercados especulativos, as agências de rating, os offshores, a economia virtual, as grandes negociatas. Serão os líderes europeus capazes de tal feito? Haverá força para mudar? Mas a verdade é que se assim não acontecer, espera-nos o abismo, com todas as suas terríveis consequências.
Lembra-me o ano fatídico de 1939 (tinha eu 15 anos), quando se celebravam os "grandes pacifistas", Chamberlain e Deladier, arautos da paz, vindos de Munique, com o acordo de Hitler, em vez de se prepararem para a Guerra, como aconselhava Churchill e, depois, De Gaule...
3. Portugal pensa pouco na Europa - o que é mau - e o actual Governo, por razões ideológicas, parece acreditar piamente nas receitas da Senhora Merkel e, portanto, segue, obediente, o que a troika manda. Mais do que isso, vai além do que a troika recomenda, para ser considerado um "bom aluno" europeu.
A meu ver, é um péssimo caminho. A austeridade é importante, desde que seguida com peso, conta e medida. O Governo português devia cruzar opiniões com os outros Estados europeus, que estão a ser atacados pelos mercados especulativos, sobre a situação em que se encontram e como sair dela: Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, talvez a França e os próximos Estados europeus que começam a sentir-se ameaçados. Se não se luta, desde já, contra a recessão e o desemprego, que aumentam todos os dias, os Estados visados vão ser destruídos não só em termos de economia real mas também de justiça e de paz social, e as próprias democracias. Tratar-se-á de um recuo civilizacional imenso da Europa, que levará anos a sanar... Não é possível aceitar, de ânimo leve, tal calamidade!
as dificuldades da União não param aqui. As agências de rating, ao que escrevem reputados jornais europeus, ameaçam tirar um A aos três com que até aqui têm classificado a França. O que faz tremer o Presidente Sarkozy, tão preocupado já com a sua comprometida reeleição do próximo ano. E, por arrastamento, a Senhora Merkel, tão polémica na Zona Euro, a quem faz falta, seguramente, o seu obediente assessor francês.
2. Para onde vai a Europa, com este panorama tão complexo e amargo, e nós com ela? Eis uma pergunta difícil de responder. Está à beira do abismo, disse Delors, com conhecimento de causa. É exacto! Mas ainda não caiu. Para evitar a queda, precisa, como de pão para a boca, de mudar de paradigma, isto é: de política e de ter a coragem de meter na ordem os mercados especulativos, as agências de rating, os offshores, a economia virtual, as grandes negociatas. Serão os líderes europeus capazes de tal feito? Haverá força para mudar? Mas a verdade é que se assim não acontecer, espera-nos o abismo, com todas as suas terríveis consequências.
Lembra-me o ano fatídico de 1939 (tinha eu 15 anos), quando se celebravam os "grandes pacifistas", Chamberlain e Deladier, arautos da paz, vindos de Munique, com o acordo de Hitler, em vez de se prepararem para a Guerra, como aconselhava Churchill e, depois, De Gaule...
3. Portugal pensa pouco na Europa - o que é mau - e o actual Governo, por razões ideológicas, parece acreditar piamente nas receitas da Senhora Merkel e, portanto, segue, obediente, o que a troika manda. Mais do que isso, vai além do que a troika recomenda, para ser considerado um "bom aluno" europeu.
A meu ver, é um péssimo caminho. A austeridade é importante, desde que seguida com peso, conta e medida. O Governo português devia cruzar opiniões com os outros Estados europeus, que estão a ser atacados pelos mercados especulativos, sobre a situação em que se encontram e como sair dela: Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, talvez a França e os próximos Estados europeus que começam a sentir-se ameaçados. Se não se luta, desde já, contra a recessão e o desemprego, que aumentam todos os dias, os Estados visados vão ser destruídos não só em termos de economia real mas também de justiça e de paz social, e as próprias democracias. Tratar-se-á de um recuo civilizacional imenso da Europa, que levará anos a sanar... Não é possível aceitar, de ânimo leve, tal calamidade!
A população portuguesa está muito deprimida, nesta quadra natalícia. Muita juventude, entre os mais bem preparados quanto aos seus conhecimentos, quer emigrar e está a ser aconselhada para isso. É uma tragédia! E algumas importantes conquistas, do 25 de Abril, como a democracia, os direitos humanos, a justiça social, o Serviço Nacional de Saúde, a educação para todos, a dignidade no trabalho, e algumas jóias decisivas, podem vir a perder-se...
O Governo tem dito a verdade aos portugueses, é certo. Mas não explicou ainda como sair da crise nem qual a estratégia para o conseguir, em termos europeus e nacionais. Ora isso é o mais importante de tudo. A não ser que se pense que daqui a vinte anos ainda vamos estar piores... É inaceitável, por mais que os economistas no-lo digam, com as contas rigorosas que fazem, mas sem pensar nas pessoas e nas suas reacções. Nunca tal sucedeu, nem na pior das crises, a de 1929. Quem conhece a história, sabe que as coisas mudam, quando menos se espera. E muito rapidamente. Quem julgava possível o colapso da URSS, com a rapidez e o pacifismo com que ocorreu? Da Primavera Islâmica, ou agora do Outono Russo?
Tenhamos, pois, confiança no futuro e saibamos lutar para nos defendermos do pior que aí vem. Porque atrás de tempo, tempo vem.
4. O Prémio Fernando Pessoa é, seguramente, dos mais prestigiados que tem Portugal. Desta vez, quando comemora 24 anos, foi atribuído a Eduardo Lourenço, um dos intelectuais portugueses mais reputados da nossa terra. Não foi por acaso que isso aconteceu. Num dos momentos especialmente críticos para a população portuguesa, é reconfortante que se reflicta sobre uma figura tão admirada em Portugal e no estrangeiro, com uma vasta obra publicada e que tanto nos orgulha.
Eduardo Lourenço, ensaísta, na linha de António Sérgio e de Sílvio Lima, pensador, filósofo, crítico literário, comentador político, administrador não executivo da Fundação Gulbenkian, vive em França, onde a sua família mais próxima está radicada, mas não há mês nenhum que não venha a Portugal. É, além do mais, um homem bom, de uma simplicidade admirável, extremamente afável e de uma modéstia exemplar. É um notável pessoano, sobre cuja obra foi dos primeiros a debruçar-se, sem esquecer João Gaspar Simões e, até por isso, o prémio que agora lhe foi atribuído não podia ser mais merecido e actual. Parabéns, querido amigo e companheiro de geração! ( dn )
Governo - uns mentem, outros confirmam a mentira
'Se não tivéssemos feito isso [aplicar uma sobretaxa sobre o subsídio de Natal] nem sequer nos tinham deixado utilizar os fundos de pensões para pagar o défice.'
- 'Foi necessário recorrer à sobretaxa sobre o subsidio de Natal deste ano para que o país desse um sinal claro de que pretende emendar as suas contas públicas e só nessa circunstância é que o triunvirato - o FMI e a União Europeia - aceitaram a receita extraordinária dos fundos de pensões.'
Depois de a troika ter desmentido Passos Coelho e Paulo Portas, é o próprio ministro das Finanças que tira hoje o tapete a Passos e a Portas, garantindo que o corte de metade do subsídio de Natal de 2011 foi "uma opção do Governo" e não uma imposição da troika.
O primeiro-ministro e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros podem mentir ao país e nada acontece?
20 dezembro, 2011
Marinho Pinto
"O primeiro-ministro afirmou, na sexta-feira passada, durante o
debate quinzenal no Parlamento, que «as dívidas são para se pagar» e «os acordos
são para cumprir». Curiosa proclamação essa, vinda do chefe de um governo que
acumula dívidas sobre dívidas (que já atingem milhares de milhões de euros) a
quem lhe vende fiado ou lhe fornece serviços a crédito. É óbvio que Pedro Passos
Coelho se dirigia aos agiotas internacionais (agora, eufemisticamente,
denominados «mercados») e àqueles beneméritos (FMI, UE e BCE) que cobram ao povo
português centenas de milhões de euros em juros e comissões pela «ajuda» que
estão a prestar ao governo e aos banqueiros deste país. O aumento generalizado
de taxas e de impostos, o confisco, em 2011, de metade do 13.º mês a quem
trabalha por conta de outrem, a apropriação dos subsídios de férias e de Natal
dos funcionários públicos, os cortes na saúde bem como o aumento desumano das
chamadas taxas moderadoras, o aumento em flecha dos preços dos transportes e dos
medicamentos, a cobrança de portagens em rodovias essenciais para o progresso de
importantes regiões do país são apenas alguns exemplos de outras contrapartidas
daquela desinteressada ajuda internacional.
Mas, ao mesmo tempo que se assume como um exactor implacável das populações,
sem se preocupar com o agravamento das desigualdades sociais e económicas, o
governo age em relação aos seus credores internos como um vulgar caloteiro, ou
seja, pura e simplesmente não paga o que deve, deixando que as dívidas se
acumulem indiferente aos problemas que esse incumprimento causa à economia das
empresas, à confiança no comércio jurídico ou à vida das pessoas.
O que se passa com os advogados que prestam serviço no âmbito do sistema de
acesso ao direito é um exemplo bem elucidativo dessa cultura de inadimplência
agora elevada à dignidade de razão de estado. Com efeito, o governo recusa-se,
sistematicamente, a pagar-lhes os seus honorários e a reembolsá-los das despesas
que efectuaram em nome dos cidadãos que representaram em tribunal. Repare-se que
um advogado nomeado para patrocinar ou defender um cidadão que não possua
recursos para constituir um mandatário num processo judicial, só pode reclamar
os seus honorários depois de o processo estar concluído. Durante um, dois, três
ou mais anos esse profissional trabalha sem receber qualquer quantia a título de
honorários ou sequer como reembolso das despesas que entretanto vai efectuando
no interesse da justiça. Todas as despesas relacionadas com o processo terão
também de ser pagas pelo próprio advogado, as quais, igualmente, só serão
reembolsadas depois de o processo estar findo.
Desde que assumi a presidência da Ordem dos Advogados procurei dignificar o
sistema de apoio judiciário no sentido de permitir aos cidadãos mais pobres um
efectivo acesso a justiça, contribuindo, assim, para o reforço do estado de
direito e para a paz social. Sublinhe-se que antes o patrocínio oficioso era
prestado principalmente por advogados estagiários e até por funcionários
judiciais, ou seja, por quem não estava habilitado a fazê-lo. Agora, só
advogados podem prestar esse serviço, em respeito, aliás, pelo princípio
constitucional da igualdade na protecção jurídica. É certo que nem tudo está
bem, mas está seguramente muito melhor do que antes. Porém, a esse esforço de
dignificação este governo respondeu deixando de pagar as suas dívidas a esses
advogados e, mais do que isso, desencadeando uma campanha sem precedentes contra
a credibilidade pública e a dignidade desses profissionais, com o único
objectivo de justificar o calote.
É certo que mais cedo ou mais tarde o chefe do governo acabará por reconhecer
a insensatez de ter nomeado para ministra da justiça uma advogada politicamente
instável, proveniente de uma das grandes sociedades de advogados de Lisboa,
aparentemente, mais interessada em beneficiar amigos e familiares e em ajustar
contas com quem a derrotou democraticamente dentro da OA do que em resolver com
seriedade os problemas da justiça. Só que, até lá, ela lá vai continuar com a
sua actuação errática, inebriada pela bajulação do seu séquito de boys/cortesãos
e deslumbrada com as sucessivas manchetes que origina nos tablóides lisboetas."
Notícias?
Que estiveram a fazer no passado Domingo?
Tal pai, tal filho
O Jardim da Madeira começa a murchar
Sem greves não há dinheiro, com greves, muito menos
QUAL A CONTRAPARTIDA DO "EMPREGADORES" ?
19 dezembro, 2011
Há uns piores que outros, muito piores
Este último conselho, dito de ministros e de concelho, pouco mais terá servido do que, serem servidos uns cafés e um almoço, fornecido por umas das habituais firmas da especialidade. Pena que Passos Coelho, não se tivesse lembrado da austeridade e não tivesse tomado a peito a nossa sugestão de com um pequeno passeio pela beira Tejo, irem almoçar ao Inatel ali a Santo Amaro de Oeiras.
Não, como todos os bons políticos, passado pouco tempo desse assenhoriarem do Governo, passam a estar nas tintas e deixam a austeridade para os seus "súbditos".
Tantas horas de reunião e findas as contas, nada de novo?
Foi só propaganda: trabalhar em dia de Domingo?
Foi só para dar a oportunidade ao Ministro Relvas voltar a dizer aquilo que todos sabemos - austeridade, mas cortes em quem trabalha e iniciativas para devolver ao crescimento a economia, nada.
Será que este Governo, que age aos empurrões admite que o Zé Povinho ainda não se apercebeu e acredita que esta tramóia de dizer que se vai passar isto e aquilo, não passa de maquinação psicológica, procurando moldar a espaços a mente dos mais incautos?
Pensando nós, que ainda antes da campanha eleitoral e mesmo depois, estes partidos então na oposição, tinha na manga a solução para todos os "problemas que foram criados pelo governo Sócrates" e hoje mesmo, passados mais de 6 meses, nem uma ideia nova para o rejuvescimento da economia?
Agora, admitem que o Povo pense que durante este dia de ontem, estiveram a resolver, a arranjar soluções para debelar a crise?
Se admitem, pela nossa parte estão mesmo enganados-
Continuamos a pensar que todos os políticos mentem, são incompetentes, não zelam pelos interesses do mais pobres e desfavorecidos, mas, há uns, e neste Governos em especial há muitos, que são muitos piores que outros.
A mim não me enganas tu... uma velha e popular cantiga que se aplica perfeitamente, nos dias de hoje.
18 dezembro, 2011
Inglaterra - novo ultimato tipo Mapa Cor de Rosa?
Passos Coelho e Paulo Portas que actitude vão tomar?
E os portugueses?
" As autoridades do Reino Unido estão a preparar-se para a eventualidade de retirarem cidadãos britânicos de Portugal e de Espanha, num cenário em que fiquem sem acesso às suas contas bancárias nos países ibéricos, em caso de colapso dos bancos, noticiou hoje a imprensa inglesa." ( publico )
Actualidades(?)
Muitos pais bem precisam - as escolas não são o depósito de filhos mal educados e desrerados
O que se antevia, está a suceder
Falta saber o universo, mas é uma boa notícia, em especial porque desde que o PS saiu do Governo já não há bébés a nascer nas ambulãncias!!!
Pode ser que sim, mas se soubesse?
Com o Conselho de Ministros de hoje, a copisa ainda se vai agravar mais
Tanto dinheirinho deitado ao "lixo"
Talvez? Com certeza que sim.
Vai reunir em S Julião da Barra, com alomoço no Inatel de Santo Amaro de Oeiras.
Bem podem fazer o passeio a pé, pela "marginal de Isaltino, tomar um aperitivo nos bares da Marina de Oeiras e regressar pelo mesmo caminho, depois de nos tramarem ainda mais
Podem tambem fazer uns "sermões aos peixinhos" do Governo, enquanto esperam por clocação(')
A propósito, onde anda o chefe? - Mário Nogueira
Votos para que não te aguentes nos balanços, mas que o barco (Portugal) não se afunde irremediavelmente
Boas notícias antes do almoço?
17 dezembro, 2011
Crise
Tragédia final aproxima-se
"Agora imaginem Portugal no final de 2012: recessão profunda, contas deficitárias e uma dívida já bem acima dos 100% do PIB. Acham que alguém nos vai financiar o défice de 2012 mais a parte da dívida que se vence em 2013? É óbvio que não. O que deixa o país ligado à máquina: o prognóstico é reservado e o desenlace pode ocorrer a qualquer momento. Nessa altura, os passivos continuarão em euros e os activos serão convertidos em escudos e depois objecto de uma profunda desvalorização.
16 dezembro, 2011
Imprensa Hoje
Mário Nogueira, mais um desaparecido
Será desta que a Nova Lei das Rendas vai resultar?
E agora, Sócrates ainda é o único
responsável pela crise
Fora do contexto, este título.
Mas o que este cavalheiro disse, não deixa de ser verdade.
Quando um credor, não recebe o que lhe devem, não fica com as calças na mão?
Ora bem....
Tanta asneira que Passos Coelho diz e não causa tanto borburinho. Porquê?
A senhora da Agricultura e afins, que vai fazer a pouco mais de uma dezena de barcos que vão ficar encalhados em Portugal. Em Espanha são 7 dezenas.
Pode ser verdade, pode ser mentira, mas não esuqcer que não há fumo sem fogo.
Os militares pertencem a uma das diversas castas de portugueses. Ministro tem razão - proteger as castas.
Estou como diz o outro: O dinheiro que a maioria dos portugueses tem no banco, a esses, pouco lhes deve incomodar esta lei
15 dezembro, 2011
Isaltino Morais, ainda ele
Os recursos servem para alterar, protelar, aclarar, modificar, reformular, ilibar, condenar, etc, etc.
No caso de Isaltino, apenas está em causa a prescrição, não será? Mas a prescrição nada tem a ver com o crime cometido e esse está aclarado e até transitou em julgado, de acordo com o acórdão do Supremo Tribunal.
Assim sendo, sobre o enriquecimento, os Euros na Suiça e mais outras tantas coisas, ficou provado que Isaltino só foi descoberto e condenado porque utilizou-se das suas funções como presidente duma autarquia para produzia tais crimes.
Porque razão não existe perca ou suspensão imediata de mandato para situações deste tipo?
Claro que as leis quando são "confeccionadas", "cozinhadas", os seu artificies não querem que a "paparoca" se esturre e deixam ficar atempadamente em "banho Maria" situações como esta. Lindo
JUSTIÇA
Com uma Justiça assim, não seria bom, uma reciclagem geral
Afinal Isaltino tem razão?
Condenado, vai ser, mas prisão, NÂO
Uma outra vergonha - o tempo não volta para trás nas prescrições
A culpa é do arguido que de contestação em contestação vai protelando a aplicação da pena?
O Supremo diz e a Relação diz que não? Onde ficamos?
Senhora Ministra, acabou o seu estado de graça
Só tem dado prejuízo ao Governo
Sabemos que por este lados também há nódoas, muitas delas escondidas.
CRISE abolida
Os artistas da palavra, os que tudo resolvem e nada concretizam.
Uma frase na Constituição, resolve tudo. Até a Crise?
"«Bruxelas decidiu há dias um limite para o défice estrutural: 0,5% do PIB. Tudo bem, défice estrutural soa a coisa má, é bom que lhe ponham rédeas curtas (0,5% parece razoável). PSD, CDS e PS estão de acordo, não é bom? É. Questão resolvida, podemos passar a outro problema? Népias. Em Portugal nada está resolvido sem se articular, muito bem articuladozinho, na Constituição. Ora, não constam nela, nas cerca de 32 mil palavras constitucionais, nem o termo "défice estrutural" nem o cabalístico "0,5%". Na Constituição desta República até há a palavra "coroando", mas "défice estrutural", não. É grave, porque em Portugal pode faltar trabalho para metalúrgicos e para pescadores de tainhas mas nunca para constitucionalistas (e de Coimbra, meu Deus!). Daí que a boa vontade dos governantes e oposicionistas portugueses acerca da ordem de Bruxelas tenha emperrado. Passos quer a "regra de ouro", como ele lhe chama, na Constituição; Seguro quer a coisa numa lei paraconstitucional. Discute-se e parece que será longo. Vocês vão dizer-me: mas se se trata de pôr um limite ao défice porque é que não se faz por isso e conversa acabada? Homens de pouca fé! Porque estando na Constituição fica garantido. Por exemplo, no art. 20, diz-se: "A lei define e assegura a adequada protecção do segredo de justiça." E não é que bastou a lei dizer? Então, põe-se "0,5%" na Constituição, é tiro e queda. Já agora, porque não pôr "acabou a crise"?» [DN]" Ferreira Fernandes escreve
Uma frase na Constituição, resolve tudo. Até a Crise?
"«Bruxelas decidiu há dias um limite para o défice estrutural: 0,5% do PIB. Tudo bem, défice estrutural soa a coisa má, é bom que lhe ponham rédeas curtas (0,5% parece razoável). PSD, CDS e PS estão de acordo, não é bom? É. Questão resolvida, podemos passar a outro problema? Népias. Em Portugal nada está resolvido sem se articular, muito bem articuladozinho, na Constituição. Ora, não constam nela, nas cerca de 32 mil palavras constitucionais, nem o termo "défice estrutural" nem o cabalístico "0,5%". Na Constituição desta República até há a palavra "coroando", mas "défice estrutural", não. É grave, porque em Portugal pode faltar trabalho para metalúrgicos e para pescadores de tainhas mas nunca para constitucionalistas (e de Coimbra, meu Deus!). Daí que a boa vontade dos governantes e oposicionistas portugueses acerca da ordem de Bruxelas tenha emperrado. Passos quer a "regra de ouro", como ele lhe chama, na Constituição; Seguro quer a coisa numa lei paraconstitucional. Discute-se e parece que será longo. Vocês vão dizer-me: mas se se trata de pôr um limite ao défice porque é que não se faz por isso e conversa acabada? Homens de pouca fé! Porque estando na Constituição fica garantido. Por exemplo, no art. 20, diz-se: "A lei define e assegura a adequada protecção do segredo de justiça." E não é que bastou a lei dizer? Então, põe-se "0,5%" na Constituição, é tiro e queda. Já agora, porque não pôr "acabou a crise"?» [DN]" Ferreira Fernandes escreve
Pedro Passos Coelho
"Isto não é um governo, é uma organização terrorista governamental.
Depois de se candidatar ao Nobel da ignorância ao inventar o conceito de mínimo
denominador comum parece que o primeiro-ministro deste pobre país que não
merecia tão triste figura inventou mais um conceito aritmético, esperava-se que
o défice fosse de 2,9% e que a dívida aumentasse na mesma proporção, mas graças
a um negócio muito provavelmente duvidoso o défice será de 4,%. E o que
descobriu tão brilhante personagem? Em vez de descobrir que a dívida soberana
aumentou 4,5% chegou á conclusão absurda de que sobraram 3 mil milhões para
gastar onde bem entender. Aumentados os impostos e eliminados os subsídios o
governo já se gaba de nadar em dinheiro e vai a correr dá-lo aos seus
amigos.
O problema é que não sobrou dinheiro nenhum, o que Passos coelho
está fazendo é desbaratar o dinheiro da segurança social inviabilizando-a no
futuro, gasta agora o dinheiro das pensões dos bancários e daqui a uns anos vai
dizer que a segurança social é inviável, defendendo a sua privatização e mais
cortes nas pensões." ( In O Jumento )
Subscrever:
Mensagens (Atom)