12 janeiro, 2011
Cavaco Silva
Pormenores…
"Esta frase que escapa da boca de Cavaco Silva numa entrevista a uma jornalista amiga diz tudo sobre o pensamento político de Cavaco Silva, o seu carácter e o desprezo que nutre por uma importante classe profissional.
Era um mísero professor catedrático que se baldava às aulas na Universidade Nova enquanto as dava na Católica, beneficiando assim de dois ordenados enquanto alguns alunos ficavam sem aulas e prejudicavam a sua licenciatura.
Era um mísero professor catedrático de economia que nada sabia de aplicações de poupanças e desse negócio sabia tanto como um qualquer trolha.
Era um mísero professor que além de vencimento de topo na carreira dos professores ainda acumulava com pensões do governo e do Banco de Portugal.
É um mísero político que tem dos professores uma visão ofensiva para toda a classe e que não hesita em ofender milhares de portugueses só para se armar em ignorante num domínio em que não pode invocar ignorância.
É um mísero político que depois de exercer os mais altos cargos durante mais de quinze anos diz que não é político para não carregar com o estigma de uma classe de políticos corruptos, muitos dos quais foram invenção dele.
É um mísero professor que tem uma luxuosa casa de férias no Algarve.
É um mísero professor que não tem a mais pequena consideração pelos professores deste país, não hesitando em promovê-los a ignorantes para invocar ignorância economia, ele que foi doutorado em York, professor universitário, técnico do Banco de Portugal, primeiro-ministro e Presidente da República.
É um mísero político que para conquistar a Presidência da República exibe os seus conhecimentos de economia e na hora de esconder a forma como obteve dinheiro fácil disfarça-se de mísero professor que nada sabe de acções.
É e vai ser se os portugueses o escolherem um mísero Presidente da República." (OJumento)
Ensino Privado
…será justo encaminhar verbas do Orçamento de Estado para subsidiar os colégios particulares? Não me parece. O argumento pode parecer básico e egoísta: mas ao financiar o privado, está a privar de recursos o público. Tão simples como isso.
11 janeiro, 2011
Cavaco Silva defende agora os agricultores
Esuqce-se que a maioria dos produtos agrícolas são importados.
Uma parte do Alentejo já pertence ao estrangeiro, pelas Beiras tràs-osMontes, não falando do seu Algarve, portugal tem sido vendido ao pedaços.
Não consta que tenha sido do Governo o vendedor. Foram os agricultores e os proprietários .
Se os estrangeiros trabalham as terras e têm lucro, porque razão os portugueses o não fazem?
Cavaco Silva ainda se esteja recordar do seu Alentejo, do seu Portugal "profundo", talvez do Pulo do Lobo.
"O candidato apoiado pela direita escolheu Portalegre para voltar à temática da agricultura. "Temos de reconhecer que nos tempos mais recentes aconteceu alguma discriminação em relação aos agricultores portugueses quando comparados com os dos outros países" europeus," (Ionline)
Crise por encomenda
"Por omissão, a liderança da UE, permite estes ataques ao euro, é cada vez mais visível que estamos perante uma tentativa de desacreditar a moeda europeia! A estratégia posta em prática é a da teoria do dominó: peça após peça todas ou muitas vão caindo, Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha, Bélgica, Itália, França e, por diante!A argumentação para Portugal até dá o mote...para evitar o contágio e proteger a Espanha de igual sorte!"
por José Madeira
Juizes
"Porque não te calas... ou, faz queixa no MP.
Os Sindicatos, não servem para isto.
Ao que se sabe, este cavalheiro tambem têm o salário
pago pelos contribuintes pelo exercício da sua função de sindicalista.Mais um dos milhares que sugam os impostos dos
contribuintes.
Magistrados: João Palma pede investigação às contas do ministério da Justiça " (
Ionline)
Paulo Portas fala, fala.
Será que estão escondidos nos submarinos que Portas encomendou?
Portas alerta para buracos financeiros escondidos
"O líder do CDS-PP alertou hoje para a "correcção técnica" feita esta manhã pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sobre os números da execução orçamental de 2010, afirmando que os dados inserem-se na óptica da contabilidade pública e não da contabilidade nacional – a que é enviada para Bruxelas".
Professores (?) ou empregados de escritório?
Vamos contabilizar o que toda esta gente que se diz professor anda afazer?
A maioria do Zé Povinho desconhecia tudo isto.
Que se pagam os salários aos sindicalistas do Orçamento de Estado, já sabemos (eram muitos mais, mas MLR acabou com uma boa parte dessa mama).
Agora, lendo com atenção o que abaixo se descreve, podemos ver para onde vai o dinheirinho do Zé Povinho.
É caso para se dizer: vão dar vaulas, "malandros"
"Em comunicado, a Fenprof diz ter recebido o projecto de despacho na sexta-feira passada, com a indicação de que lhe teriam sido "concedidos" cinco dias consecutivos (três dos quais úteis) para enviar eventuais contributos.
Sublinhando que em 2008 foi assinado com o ministério um memorando de entendimento sobre o carácter obrigatório da negociação dos horários dos docentes, o secretariado nacional da Fenprof refere que a ministra Isabel Alçada quer "revogar" as regras então definidas, abrindo caminho à "supressão de milhares de postos de trabalho".
Do Projecto, a Fenprof critica a eliminação das horas para o desporto escolar (com a "anulação de cerca de mil horários"), a "grande limitação" dos cargos que implicam redução na componente lectiva (com uma "sobrecarga de trabalho de alguns") ou a "extinção de
todas as horas" que as escolas têm para desenvolver projectos específicos, inclusive para combate ao abandono escolar.
A estrutura sindical contesta, também, a "alteração profunda" do cálculo do crédito global de que as escolas dispõem para se organizarem e a consequente supressão de "seis mil horários", bem como a eliminação de um número mínimo de horas para a componente não lectiva de trabalho individual dos docentes.
Segundo o comunicado, a transferência de inúmeras funções e desempenho de cargos para a componente não lectiva do estabelecimento implicará o fim de outros "três mil horários".
"Estas medidas têm um só objectivo: poupar dinheiro dispensando milhares de professores", conclui a Fenprof, dizendo não aceitar um método de "consulta directa" sobre a matéria e não estar disposta a abdicar do "direito de negociação".
O secretariado nacional considera que a "pressa" da tutela está relacionada com uma resolução que previa a aprovação deste despacho até Dezembro passado, mas defende que nada justifica "passar por cima" desse processo de discussão." (Publico)
Amigos, são para as ocasiões
Por cá é o quanto mais pior, melhor. Por lá,como diz a canção: amigos para sempre…
"Asimismo, añadió que es necesario que los mercados internacionales comprueben que el sistema financiero español es "solvente, sólido" y hace las reformas "oportunas y necesarias". En este sentido, el presidente del Gobierno aclaró que, lejos de ser una candidata al rescate, España "está ayudando" a Grecia e Irlanda, que ya pidieron apoyo financiero a la UE, Zapatero aseguró que Portugal "aguantará" porque "tiene fortaleza" y está haciendo las reformas necesarias, corrigiendo su déficit y cumpliendo los objetivos que se ha marcado." ElMundo"
10 janeiro, 2011
Não cuspas para o ar…
O primeiro-ministro, José Sócrates, viu-se envolvido nos meandros do «caso Freeport» por ter tomada uma decisão, enquanto Ministro do Ambiente, em 2002. Não era arguido no processo, nem sequer testemunha, mas o dito caso serviu às mil maravilhas uma campanha política demolidora, sobretudo em períodos eleitorais, quer em 2005, quer em 2009. A parada foi tão alta que até Manuela Moura Guedes – sim, Manuela Moura Guedes – foi adorada como se de uma santa se tratasse. Agora, durante a campanha presidencial, o «caso BPN» caiu em cima do Presidente-candidato, Cavaco Silva. Como era de esperar, o atoleiro do «caso Freeport» repete-se agora no «caso BPN». Pela minha parte dispenso estes «casos» a contaminar a discussão política. Mas, não deixo de sorrir, com um sorriso rasgado, quando leio os argumentos dos que fizeram do «caso freeport» uma aposta política e agora, no «caso BPN», escrevem exactamente ao contrário, roçando o argumentário de virgens ofendidas. Centrar campanhas eleitorais em casos destes é como pregar pregos no caixão da democracia, mas quem semeia ventos, colhe tempestades. Cavaco Silva vai ganhar as eleições presidenciais, naturalmente. Mas fragilizado politicamente. Há indícios de que o «caso BPN» ainda vai no adro. O segundo mandato de Cavaco Silva pode não ser tão fácil como o primeiro. ( Hojehaconquilhas)