19 novembro, 2010
Nobel da Paz
Num país com tantos e tantos milhões, como é que um cidadão cria tantos engulhos?
"O Comité já anunciou também que o Prémio pode não ser entregue. Liu Xiaobo está detido, a sua mulher em prisão domiciliária, e os seus dois irmãos foram proibidos pelas autoridades chinesas de viajar para o estrangeiro, segundo o seu advogado Shang Bao."
Reforma aos 84 anos
Um bom exemplo a seguir pelos comunistas portugueses.
"Dois anos depois de deixar a presidência de Cuba, Fidel Castro anunciou que não vai continuar a assumir a liderança do Partido Comunista Cubano (PCC). Aos 84 anos, o líder histórico comunista abandona o seu último cargo.
«Não posso fazer algo a que não estou em condições de dedicar-me a tempo inteiro», referiu Fidel Castro citado pelo diário oficial Granma. A decisão foi anunciada junto de uma plateia de estudantes a quem disse não estar ali como líder do PCC, segundo avançou o jornal espanhol El Mundo. «Fiquei doente e fiz o que devia fazer: deleguei as minhas atribuições», disse.
Fidel Castro assumiu-se como um «soldado das ideias» e disse que nunca hesitou ao delegar os seus cargos, deixando a ideia de que está de acordo com as actuais medidas do Estado. As autoridades cubanas prevêem criar condições para a abertura de pequenos negócios privados, bem como diminuir em 500 mil o número de trabalhadores do Estado. «Fidel reconhece que está contente, porque o país está a avançar, apesar de todos os desafios», refere o diário oficial Granma.
O líder da revolução de 1959 e Chefe de Estado durante quase meio século deixa agora a liderança do PCC por motivos de saúde, a mesma razão que em 2008 o fez renunciar à presidência, assumida pelo o seu irmão Raúl Castro. "
Bom exemplo
Temos aqui um óptimo exemplo de como se contraria em termos verbais uma decisão das polícias.
OCDE - previsões
Espião bate com a porta
Alguns empregados, convidados do Estado, não gostam que lhe apertem as rédeas das despesas. Vai daí voltam as costas ao que prometeram fazer quando aceitaram o cargo.
O chefe dos espiões portugueses está incluído naquele grupo de eleitos do "quero, posso e mando".
Poderia ter escolhido uma melhor altura para sair. Fê-lo apenas por birra.
Que siga em paz para outros caminhos. Este homem não está calhado para as adversidades.
Noutro tipo de democracia seria condenado a "trabalhos forçados"
17 novembro, 2010
SCUT
O fim das SCUT (?) na área da Grande Lisboa, ou nunca aconteceu, ou já aconteceu há muito. Por aqui, as AE e as travessias do Tejo são pagas.
Pior, mesmo nas auto-estradas que são pagas, no caso da A5, há imensos engarrafamentos.
Claro que se estranha que aqueles que circulavam pelas auto-estradas que não pagavam e que tambem eram pagas por todos, agora não querem aceitar o sacrífio dos engarrafamentos ou o pagamento da utilização das ex-SCUT.
Continua a ser curiosa a forma como são entrevistados aqueles utentes. Os próprios entrevistadores, nunca usam o contraditório para com os contestatários.
Seria bom ouvir a sua opinião sobre a situação daqueles que sempre pagaram portagens.
16 novembro, 2010
TAP falida e em greve
Uma decisão acertada.
Os contribuintes pagam milhões por ano para a empresa do Estado funcionar e …
"Os trabalhadores do grupo TAP, que esta tarde estiveram reunidos em plenário, "estarão em força" na greve geral de 24 de novembro e estão disponíveis para as paralisações "que forem precisas".
"
CGD e a FUGA de Quadros
Com o devido respeito por todos os seus Quadros, mas uma Pulseira Electrónica não resolveria o problema?
"A Caixa Geral de Depósitos (CGD) questionou o Governo, por escrito, sobre a decisão de aplicar à instituição pública as medidas de austeridade inscritas no quadro do Orçamento do Estado para 2011."
Marcelo
Uns segundos na TVI e na Hora Marcelo, deu para ver que o Professor virou mesmo entrevistador.
Rui Veloso estava na sua frente e Marcelo falava.
Falar, falar, falar
"O presidente do Tribunal de Contas disse, ontem, o seguinte: é "indispensável (sic) que não se multipliquem, neste momento de crise aguda, declarações que façam estremecer, ainda mais, os malvados mercados. Oliveira Martins disse mais: disse que é "impensável" (sic) apontar a saída do euro como solução para os problemas que temos pela frente. Cavaco Silva também disse: disse que "existem palavras a mais na vida pública portuguesa". Enfim, vozes lúcidas, depois de termos assistido, nos últimos dias, a um conjunto de tiradas entre o perigoso e o louco.
Exemplo um: ontem, o ministro das Finanças disse que o risco de entrada do FMI é "elevado" (ai sim?). Depois disse que, apesar disso, não há contactos oficiais para a consumação do facto. Exemplo dois: Paulo Portas acha que a coisa só já lá vai com um governo de salvação nacional, ao qual ele, naturalmente, deveria pertencer. Ele e mais uma série de luminárias capazes de nos resgatarem de vez deste atávico deixa-andar que faz parte do nosso ADN.
O líder do CDS/PP pode dar- -se a estas excentricidades verbais, porque conta pouco, neste momento. O mesmo não deve dizer--se, contudo, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e de proeminentes figuras socialistas que, à beira do desespero, não confiam já em si mesmos (logo, no primeiro-ministro) para levar a bom porto esta monstruosa empreitada em que nos metemos por incapacidade própria.
Luís Amado entende que o país não se endireita sem uma coligação - e, de preferência, já! Sem essa volátil entidade que ajuda a atirar culpas para todos os lados quando a situação escalda, o ministro acha mesmo que, mais cedo do que tarde, teremos de sair do euro. "O país precisa de uma grande coligação que permita ultrapassar a actual situação", declarou Luís Amado ao "Expresso" do último fim-de-semana.
Lá longe, em Macau, Sócrates enrugou o sorriso e respondeu: a Oposição não quer nada connosco. Ou seja: se isto afundar, a culpa há-se ser deles também.
Pequeno pormenor: estas intervenções aconteceram dias antes do início de uma nova ronda de negociações entre Governo e PSD, tendo em vista a aprovação, no final da próxima semana, do Orçamento do Estado para 2011. Grande pormenor: esta vozearia acontece num momento em que os mercados medem cada uma das palavras, das intenções e dos movimentos de quem manda no nosso país. Imagino que os analistas internacionais estejam hoje (mais) um bocadinho confusos com tudo isto. Ajuda: não tem que enganar - há quem continue a achar que vive num país cheio de irredutíveis portugueses, certos de que nada do que acontece ou do que possa dizer-se, por muito abstruso que seja, influenciará decisivamente as suas vidas. É mentira, mas é uma doce mentira."
Perturbações psiquiátricas
Qual será o padrão para a grande maioria dos nossos políticos?
"Dois em cada dez portugueses sofrem de perturbações psiquiátricas e o país revela "um padrão atípico, em termos europeus", de prevalência destas doenças, com números que se aproximam dos dos Estados Unidos, o país com a maior taxa de população com doenças mentais no mundo."
Cavaco Silva – porque não te calas
Para quem tanto tem falado nos últimos tempos, não está nada mal.
"O Presidente da República escusou-se hoje a comentar as declarações do ministro das Finanças sobre o risco "elevado" de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia, alegando que "já existem palavras a mais na vida pública".
"
14 novembro, 2010
Jose Niza - escreve
Isto quando se fala de dinheiro é como nas heranças e nos divórcios é só discussões e porrada e com os políticos também é a mesma coisa porque eles só lá estão para andarem às cabeçadas uns aos outros e é a isto que chamam democracia e se não fosse a magistratura da fluência do Caneco Silva já estavam todos arranhados porque o problema é o seguinte o José Aristóteles gastou os carcanhóis que recebeu da malta e os gajos laranja dizem que vão acabar com os impostos por causa dos votos e que depois logo se vê e tal e por causa disto até já andaram a dançar o tango mas o Paços deu uma pisadela no calcanhar de Aquiles do Aristóteles e nunca mais se falaram mas arranjaram quem falasse por eles isto é mais ou menos nem tanto ao mar nem tanto à terra porque nunca se sabe o que é que vai na cabeça deles e vai daí o Aristóteles contratou o Toupeira dos Campos e mais o Jorge Alarcão e o Paços e o Caneco não se ficaram atrás e foram buscar o Leonardo Cartola ao museu de cera e fecharam-nos à chave numa sala da assembleia a jogar à manilha e cada um levou uns artistas a servir de guarda-costas e cá fora um jornalista até disse que o Toupeira dos Campos era muito bom na sueca só não disse é se era na cama e o Cartola até levou uma máquina fotográfica escondida no telemóvel para o que desse e viesse mas nunca mais vinha nada e durante uns dias uns estavam lá dentro e outros cá fora à espera com microfones e fios e essas coisas e só saía fumo negro e os bombeiros involuntários até julgaram que era fogo mas não era e o que era era que o Caneco gritava pró Cartola que até era padrinho de casamento de uma tia meio sobrinha dele que vivia em Moliqueime quando vivia pelo menos foi o que eu li no Expresso vê lá mas é se acabas com isso que eu logo à tarde vou-me candidatar e não sei o que é que vou dizer como é costume e assim nem o pai morre nem a gente almoça até que se abriu a porta da sala e os jornalistas atropelavam-se uns em cima dos outros e também uns em cima das outras e afinal era só para pedir o orçamento porque se tinham esquecido de o levar e já ninguém se lembrava do que estava lá escrito e o Cartola até dizia que tanto lhe fazia que só estava ali para as fotografias e que só lhe tinham dito para negociar mas ninguém lhe tinha dito para chegar a acordo e aquilo nunca mais andava nem desandava porque uns queriam o TGV e os outros nunca tinham andado de combóio e uns queriam o leite achocolatado com mais chocolate e os outros queriam o chocolate com mais leite e o tempo ia passando e os muros da dívida soberana já iam com 7% de altura e os mercados estavam a ficar furiosos especialmente o mercado da Ribeira e o mercado do Bulhão e o Cartola dizia pró Toupeira se não te portas bem chamo o FMI e depois foi pró corredor falar aos jornalistas para dizer que tinha estado quatro horas à espera e que tinha tido um problema qualquer com um componente do agregado familiar e que ia pra casa e que a conversa acabava ali e pronto mas o Toupeira dos Campos é que não desistiu porque só faltavam 500 euros pró acordo e que ia ao multibanco levantar dinheiro porque o José Aristóteles já lhe tinha gasto os cheques todos e então o Cartola disse-lhe olha anda mas é cá a minha casa que a minha mulher faz uns scones que a Maria do Caneco até se péla por eles e o Toupeira dos Campos aceitou que ainda nem sequer tinha almoçado mas teve que pôr uns bigodes e uma peruca não fossem os jornalistas descobri-lo e até entrou de marcha-atrás na garagem e atirou-se aos scones e o Cartola a dizer então os meus 500 euros e o Toupeira lá foi à caixa do multibanco da esquina mas só dava 200 e o Cartola pronto está bem não se fala mais nisso são contas do Porto e até tirou uma fotografia com o telemóvel que era para mostrar aos netos vejam lá como o avô era importante e aquele senhor ali em baixo é o Toupeira e eram 23 horas e 19 minutos mas nunca se ficará a saber quantos segundos e é por isso que a história não é uma ciência exacta.