17 dezembro, 2009
Professores
""A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) propôs hoje ao governo o acesso ao topo da carreira a todos os docentes com “Bom” na avaliação, tendo o Ministério da Educação garantido que há margem para discutir a ideia."" (Publico)
16 dezembro, 2009
Comentário – não comentário
Hoje está um dia cinzento, sombrio, frio e chuvoso.
Boa razão para escrever, mas tambem para nada escrever. Dizer bem ou mal do que quer que seja.
Não faremos nada disso, até que algum lampejo de inspiração nos anime a mudar de postura.
Mas afinal, não se pode ficar um dia sem escrever? Claro que se pode e deve.
Com tantos políticos, jornalistas, sindicalistas, palradores, comentadores e outros que tais, a botarem palavra por tudo o que é sitio, haverá certamente muito lugar para procurar notícias de interesse.
Até agora, hoje a página do dia, neste blog, fica em branco.
Bendita preguiça
15 dezembro, 2009
Médicos
Ou há poucos médicos ou estão mal distribuidos pelo país, será uma verdade.
Outra verdade passa pelo facto dos médicos se recusarem a trabalhar fora das grandes urbes.
Não causou admiração quando o governo disse que oferecia um subsídio completar de 750,00€ para os (Novos médicos)ainda estudantes em final de curso irem para a província, muitos disseram que iriam estudar o assunto.
Ainda não têm o curso acabado e a primeira coisa que lhes interessa é a máquina registadora e a conta bancária.
publico.clix"A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) manifestou-se contra a criação do novo curso de Medicina da Universidade de Aveiro, que hoje é formalizado nesta instituição. Em comunicado emitido ontem dizem que Portugal não tem um problema de falta de médicos mas sim de distribuição de clínicos por região e especialidade e que é urgente conhecer as reais necessidades do país."
Armando Vara
Correia de Campos, por ter sido da Saúde, põe o dedo na ferida.
Haverá certamente quem pense que Armando Vara é culpado. Por mim, estou convencido de que é inocente. O mesmo penso de José Penedos, embora seja de Vara que cuido hoje. Não se trata de convicção emocional. Cheguei à conclusão da inocência por vária vias.
Em primeiro lugar, o insólito do caso. Vara seria a cabeça de um polvo corruptor, teria recebido dinheiro vivo, organizaria encontros e abriria portas ao tráfico de influências. Teria reuniões frequentes com uma "máfia" de transmontanos (conheci várias, ao longo de quarenta anos de vida pública e delas retirei sempre amizade e boa mesa). Abriria todas as portas com a gazua da proximidade a Sócrates. Aduziam-se resultados fantásticos de tecnologias de espionagem importadas de Israel. Pior que tudo, vindo de baixo, banqueiro activo e considerado, gera a inveja essencial para uma completa ficção. Não pude deixar de estabelecer a analogia com a rede de pedofilia anunciada como a mantra do "caso Casa Pia". Uma rede tentacular que atingiria grandes figuras, bastando a opinião vaga de testemunhas incredíveis, mirando fotografias com elevada densidade de dirigentes do PS, para se ser nela inscrito, logo suspeito. Mentiras cirurgicamente destiladas nos media, ou mesmo a prisão, precederam a pronúncia. Tudo, no mais inviolável, mas cronicamente violado segredo de justiça.
Em segundo lugar, a convicção da defesa de Vara. Enfrenta a adversidade com fibra. Pediu suspensão de funções, falou frontalmente aos media, transborda de determinação e garra, de quem não está disposto a deixar os seus créditos arrastados na lama. Pediu ou vai pedir, na parte que lhe diz respeito, a publicação de todos os elementos que o indiciam. Veremos se lhe darão esse direito, ou se argumentam com o prejuízo da investigação, ou, o que seria o cúmulo do cinismo, com a protecção da sua defesa. Vara já afirmou não pretender regressar às funções no banco, antes de tudo se esclarecer.
Em terceiro e último lugar, parece estar a esboroar-se a acusação. Não há provas de ter recebido qualquer quantia, agora apenas teria praticado tráfico de influências. O montante da caução, um sexto do que teria pedido o Ministério Público, dá conta de uma deflação acusatória, que em nada confirmaria a teoria da rede tentacular. Jornais já admitem que a Justiça tenha uma vez mais errado.
Não sabemos o que está para vir ou acontecer. Mas já não surpreende mais um erro.
Ao vir a um programa de grande audiência, Vara defendeu-se no terreno em que o atacaram os violadores do segredo de justiça. Mas com as limitações de quem cumpre a lei, a qual, neste caso só prejudica o arguido. Sabendo que a manipulação do segredo é o seu pior adversário, não a Justiça. Diario Económico
Jardim – procura o diálogo
Pedir dinheiro de mansinho sempre dá jeito. O "diálogo" é para as ocasiões. Depois de servido, será novamente mal agradecido e mal educado. É só esparar para ver.
"O Governo Regional da Madeira já definiu os critérios de atribuição dos 79 milhões de euros (recurso ao aumento de endividamento) aprovados na Assembleia da República (AR), por projectos co-financiados pela União Europeia e pagamento de parte da dívida administrativa, começando pelos credores com maior tempo de espera.
Submarinos ou a história do desperdício dos dinheiros públicos
Submarinos – sempre assim acontece. Depois do mal feito sempre surge alguem com responsabilidades na área a afinar o diapasão pelo mal dizer. Já é tarde. O dinheiro está a ser muito mal gasto.
Á data, será que alguem terá questionado os custos futuros para a formação do pessoal, os preços da manutenção e dos equipamentos a substituir ou a reparar?
«O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, lançou este fim-de-semana novas dúvidas sobre a utilidade do programa dos submarinos, onde Portugal investe mais de 1000 milhões de euros." "DN"
14 dezembro, 2009
Lisboa passa por aqui
Ódio na política
Por: José Niza
(O Ribatejo)
Mario Crespo
Esta escorrêngia do caciquismo e do mofo, do agrado de algunsl tem os seus leitores e apaniguados próprios que são fruto duma letargia mental imprópria dos dias de hoje. A alteração da actual realidade e a sua transformação não se produz com este tipo de mentalidade apalhaçada dos tempos das troups da cabrinha e do macaco e do som esfarrapado do trompete amolgado e da luz produzida com os velhos candeiros de carboreto malcheirosos.
é simples. Ou se torna
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço"
SEF – descobre fraude e corrupção (?)
Será que o Ministério da Educação não se manifesta sobre este tema?
Os testes aos ndidatos são efectuados nas escolas portuguesas.
E os sindicatos dos professores não dizem nada?
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve ontem 14 pessoas, candidatas à aquisição da nacionalidade por naturalização, por fraude na realização do teste de diagnóstico da língua portuguesa, anunciou hoje o SEF numa nota à comunicação social. (Publico)
Paul Samuelson (1915-2009)
Faleceu o Dogma da Economia
Samuelson foi uma figura dominante no panorama económico dos Estados Unidos, desde o final dos anos 30 e ao longo da década de 60, e a sua influência no ensino da Economia foi enorme. O seu livro Economia introduziu gerações e gerações de estudantes no estudo desta ciência, enquanto o Fundamentos da Análise Económica fê-la evoluir de um mero exercício literário para a disciplina científica e matemática que hoje é. ( DN )