Sem comentários
O Governo irlandês adoptou medidas drásticas para controlar a despesa pública no orçamento para 2010 e decidiu reduzir salários a professores, enfermeiros e polícias. (Publico)
Um Palhaço é um mágico
que um dia entra
na nossa vida
e permanece na nossa memória para sempre.
Maria José Nogueira Pinto, que de camaleão não passa, desde há muito, pois veste a pele que de momento mais lhe interessa, passou-se das estribeiras.
Parecia uma Senhora tão educada, tão religiosa, tão fina e afinal... ofendeu... todos os socialistas, mas especialmente, porque esta época do ano, OS PALHAÇOS.
"Não sabia que tinham contratado um palhaço" para a Comissão Parlamentar de Saúde, disse a deputada. Em resposta, Ricardo Gonçalves teceu comentários sobre a troca de cor política por parte de Maria José Nogueira Pinto. (Publico)
Tomás Vasques diz:
Inverno quente (2).
Ninguém pode achar mal a qualquer proposta de criação de comissões de avaliação ou investigação parlamentar ou de seguir os passos de Evo Morales, o recém reeleito presidente da Bolívia, quanto ao enriquecimento ilícito e ao sigilo bancário para «investigar la fortuna de algunos políticos y empresários». Quanto maior for a transparência, melhor a democracia. E pelos vistos vamos estar todos unidos nesta luta, já que leio nos jornais: «O Bloco de Esquerda apoia a ideia do PSD de a comissão de Defesa Nacional fazer uma avaliação ao incumprimento das contrapartidas às empresas portuguesas dos negócios de compra de material militar.» Não se esqueçam, porém, de uma coisa: estamos a viver um momento único da nossa história contemporânea (não abarcada pelo estudo de Rui Ramos), uma convergência de astros de difícil conjugação: um maoista é o ideólogo do PSD, um trotskista do BE e um estalinista do PCP. Aproveitem a ocasião porque nem daqui a mil anos teremos outra conjugação de astros tão favorável.
Jose Niza escreve assim:
Os eleitores portugueses são sábios em coisas tão simples e tão elementares quanto essenciais.
Sabem, por exemplo, que quem tem mais votos é quem ganha as eleições. É como no futebol: quem mete mais golos é que ganha os jogos.
Mas, para confundir as hostes, há por aí umas dúzias de politólogos e sábios comentadores que ainda não aprenderam esta verdade básica: – que, quem ganha, deve governar. Mas governar mesmo! Desde a Grécia Antiga que é esta a verdade matricial da Democracia. Verdade esta que muitos ainda não interiorizaram na sua enciclopédica ignorância.
Pior do que isto – e muito mais perigoso – é o que está a passar-se com a atitude de todos os partidos da oposição em relação ao governo e à governabilidade do País.
Todos eles – iludindo as quadraturas do círculo – apregoam aos quatro ventos as suas quatro grandes vitórias sobre o PS.
Todos eles, confundem a perda de uma maioria com uma derrota eleitoral. Porque, para todos eles, retirar a maioria absoluta a Sócrates foi mais do que uma vitória, foi a suprema consumação de uma vingança ambicionada.
E é isso o que está a acontecer.
Os partidos políticos concorrem às eleições com candidatos e programas eleitorais. E só um pode ganhar. Foi o que aconteceu com o PS.
Ainda houve a esperança – mais ilusão do que esperança – de que o PSD pudesse vencer as eleições. Mas, não só não as ganhou, como ficou a uma enorme distância do PS. E, assim acontecendo, a vitória socialista tornou-se insuportável para toda a oposição. O fim da maioria absoluta, – ultrapassada a fugaz frustração das quatro derrotas à esquerda e à direita – foi celebrado como um histérico festim, como um festival de vinganças a culminar numa perigosa exibição de irresponsabilidade política a cujo início estamos a assistir.
Aquilo que antes separava partidos ideologicamente tão diferentes como o PSD e o PCP, ou o CDS e o BE, transformou-se num sólido bloco anti-governo, anti-Sócrates e anti-governação.
Esta "vendetta" estratégica dos derrotados é tão obsessiva e tão irresponsável que perdeu por completo de vista a noção dos interesses do País e da gravidade dos problemas com que nos confrontamos. É o bota-abaixismo total, puro e duro. É o grande show partidário contra-natura.
Porque, ver Manuela Ferreira Leite de braço dado com Jerónimo de Sousa, ou Francisco Louçã in love político com Portas, é um espectáculo degradante e perigoso para a Democracia.
Portugal não tem hoje saúde financeira, nem económica, nem social, que permita estes jogos de sedução e de vingança contra quem foi constituído na obrigação de governar.
A prosseguir a destruição sistemática das propostas do governo – sejam elas quais forem – cria-se uma situação de total ingovernabilidade e de bloqueio político no País.
E pergunto: qual dos partidos da oposição está neste momento em condições de assegurar a Portugal uma alternativa de governo, seja isoladamente, seja em coligação?
O PSD? – São os seus próprios dirigentes que lhe diagnosticam o estado de coma, mas não sabendo nenhum como tratar o doente.
O CDS? – Paulo Portas festejou os seus 10% como se fossem uma vitória. Se conseguir conservá-los, talvez um dia sirvam para os somar ao PSD. Mas daqui a quantos anos?
O PCP coligado com o BE? – como dizia o outro, "não brinquem comigo…
É este o cenário e o bloqueio: – não há alternativa.
Toda a gente sabe de ciência certa – e de experiência feita – que se o actual governo for derrubado, o povo português dará de novo ao PS uma maioria absoluta.
Em 2009 houve três actos eleitorais. Já basta! Por isso é chegada a altura de deixar o governo começar a trabalhar com um mínimo de sossego.
É também chegada a hora de pôr de lado as vinganças, os ódios, e as cobardes campanhas pessoais, para fazer, "apenas", oposição útil e construtiva, eficaz e democrática.
A roleta russa já matou muita gente. E nunca salvou ninguém (O Ribatejo)
Com que cara é que os PCP´s vão agora a Aljustrel?
"O primeiro-ministro acusou ontem a oposição de criar "entraves" à aprovação do Orçamento do Estado (OE) com propostas que visam a redução de impostos. Num plenário do PS em Aljustrel, José Sócrates avisou ainda que não irá governar o País com um "orçamento sombra".
"O Governo não irá aceitar o desequilíbrio das contas do Estado", disse depois de homenagear o ex--ministro da Economia, Manuel Pinho, pela "dedicação" na reactivação das minas da vila.
Sócrates chamou ainda de "irresponsável" à oposição por querer "acabar numa manhã" com os impostos "por puro exibicionismo político". E respondeu ainda aos críticos do programa de estágios (mais de 8 mil). "Alguns dizem que não resolve o problema. Mas significa mais uma oportunidade para os jovens", disse."
(Correio da Manha)
Viana do Castelo, Aveiro, Vila Franca de Xira, linha de Cascais. O mapa de Portugal pode mudar nos próximos anos com a subida do nível médio do mar.
O impacto de uma subida desta magnitude sente-se ao longo de toda a costa portuguesa, com maior intensidade na zona Oeste de Lisboa e na Península de Setúbal. Através de uma ferramenta da Universidade do Arizona - disponível em geongrid.geo.arizona.edu -, é possível ver as zonas onde o mar poderá galgar a terra nos próximos anos, caso não sejam feitas adaptações, como a construção de novos diques ou barragens, ressalvam os investigadores.
Neste momento já tem os dosi pés fora.
"Pé dentro e outro fora Para Medeiros Ferreira, a expressão usada por Mário Soares faz sentido. "Todos os candidatos presidenciais têm um pé dentro e um pé fora do partido. Faz parte da natureza do cargo", assinalou. Para o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Mário Soares, Manuel Alegre é "vítima das circunstâncias". "Depois de ter um milhão de votos durante as presidenciais de 2006, Alegre tem de prosseguir para uma nova candidatura", defende o politólogo.
No entanto Medeiros Ferreira, manifesta algumas reservas: "Não sei se [a candidatura de Alegre] será uma boa repetição." Por um lado, "Alegre deu a vitória a Cavaco Silva em 2006 porque foi responsável pela cisão da esquerda" e, por outro, o próximo candidato presidencial tem de promover "uma refederação da esquerda" para derrotar Cavaco. Por isso, defende o socialista, "ou aparece um candidato novo [da esquerda] ou Cavaco Silva ganha"." (IONLINE)
Vamos esperar para ver
"O Parlamento anda num frenesim imparável. Cada pedra que se levanta e cada deputado que se ergue tem uma vontade indomável de fazer leis, rever códigos, mudar o país e mandar no governo. Pelo caminho, abrem-se comissões de inquérito - agora para investigar o computador Magalhães - e desconfia-se de tudo o que tenha o dedo ou a sombra do primeiro-ministro.
Para um país a caminho da bancarrota, apesar das braçadeiras da zona euro, não deixa de surpreender a tendência suicida que se apoderou da Assembleia da República." (IONLINE)
Sera que Cavaco Silva ajuda na Festa?
Inverno quente.
Em Setembro passado, o PSD perdeu as eleições legislativas. E perdeu as eleições com Manuela Ferreira Leite, o último recurso que o actual núcleo dirigente tinha disponível para apear o anterior líder – Luís Filipe Meneses – e para evitar outra liderança – a de Santana Lopes ou a de Passos Coelho. Face a essa derrota eleitoral, o actual núcleo dirigente sabe que o «PSD de Cavaco Silva» desaparecerá para sempre na próxima disputa interna (o recente resultado na Distrital de Lisboa deixa isso muito claro). Por isso, decidiram apostar na única hipótese de sobrevivência: provocar eleições legislativas antecipadas antes das eleições internas do partido. Acreditam (ou esforçam-se por acreditar) que Manuela Ferreira Leite poderá ganhar eleições antecipadas, realizadas a curto prazo, aproveitando a boleia do processo «Face Oculta». Depois de Fevereiro, começa a ser tarde: o processo «Face Oculta» esvazia na parte em que «envolve» o primeiro-ministro e a eleição do novo presidente do partido esgota os objectivos da actual estratégia de «unidade» com o PCP, BE e PEV para derrubar o governo a curto prazo. Depois vem o Papa, em Maio, o Mundial de Futebol, em Junho e Julho, e as férias de Verão. A partir daí, as eleições presidenciais vão ocupar o palco. A actual direcção do PSD vai, pois, agir diariamente em desespero de causa nos próximos dois meses. ( hojehaconquilhas)
Afinal havia outra... entrega de 10.000,00 €!
Serão duas ou só uma?
No mesmo dia, 25 de Maio de 2009, que o Ministério Público garante que Armando Vara recebeu dez mil euros das mãos do empresário Manuel Godinho, este também entregou a mesma quantia a um indivíduo em Setúbal. Contactos mostram que Godinho apenas pediu à secretária dez mil euros. A dúvida está instalada: para quem foi o dinheiro? (Diário de Notícias)
A partir de 01 de Dezembro de 2009, o capital mínimo do Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel foi alterado para EUR 2.500.000,00 no caso de Danos Corporais e EUR 750.000,00 para Danos Materiais, por acidente.
Estas alterações são fruto do Decreto-Lei n.º 291/2007, em vigor desde 20 de Outubro de 2007, que estabelece o novo regime do Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel (SORCA), na sequência da transposição, para a ordem jurídica portuguesa, do denominado Diploma da Quinta Directiva sobre o Seguro Automóvel.