19 outubro, 2009

Lisboa - Auto Palace



Auto Palace

1906 - Início da construção do edifício para uma garagem - Auto-Palace, Sociedade Portuguesa de Automóveis Lda. - propriedade de Manoel Joaquim Alves Diniz, conforme projecto de Veillard & Touzet, sendo o construtor Guilherme Francisco Baracho; 1924 - É feito um pedido para obras à CML, em nome de "The Lisbon Coal and Oil Fuel Ca."; 1930 - É proprietária do edifício a SETER - Societé d'Etudes Techiniques et Pepresentations Lda.; 1946 - No processo de obras aparece, nesta data, com a denominação "Sociedade Técnica Automobilista".

Tipologia
Arquitectura civil de equipamento, ecléctica. Garagem do princípio do século, em que toda a atenção do projectista foi concentrada na fachada principal. Observa-se a permanência dos esquemas oitocentistas no uso de uma gramática decorativa de cariz neo-clássica, notando-se, no entanto, a introdução de um novo formulário decorativo na presença bastante marcada do ferro associado ao vidro, bem como o azulejo com decoração tipo Arte Nova. O próprio grafismo da palavra "AUTO-PALACE" é Arte Nova, bem como os vitrais do 2º piso.

Características Particulares
Os vitrais do 2º piso têm como temática o automóvel, enquadrado por um emaranhado de motivos florais (talvez de inspiração escocesa), sendo o conjunto nitidamente Arte Nova. Este edifício ocupa uma superfície de cerca de 910,76 m2, e por um esqueleto de ferro laminado com uma altura de 17 m.Cronologia



18 outubro, 2009

Prós e Contras

Porque esta crónica merece ser lida até à útima sílaba, aqui vai ela:

No Prós-e-Contras, excelente programa de Fátima Campos Ferreira, pouco faltou para que os jornalistas participantes se engalfinhassem. Foi na segunda-feira. Quem apaziguou os ânimos e tentou inverter o sentido da zaragata para aspectos mais positivos, foi Paquete de Oliveira, provedor do leitor da RTP, que qualificou a triste chicana de "lavar de roupa suja." Paquete é um homem sério, sábio e sensato. Dois dos jornalistas presentes (neste caso são dois, mas há muitos outros) não me merecem a mínima consideração nem o mais escasso respeito. Não há memória de qualquer deles ter escrito uma grande reportagem, um artigo assinalável pela pedagogia e pelo estilo, uma crónica definitiva, uma entrevista para figurar no armorial do ofício. São dois zelosos burocratas medíocres, que os acasos do descaso fizeram trepar a postos importantes em dois jornais.

O jornalismo desportivo, durante o fascismo, salvou a honra de uma Imprensa amordaçada. Como a Censura era muito mais branda, os redactores serviram-se, inúmeras vezes, dos relatos que faziam para, através de metáforas e de analogias, criticar o regime. E, como viajavam por todo o mundo, à margem do trabalho de agenda escreviam brilhantes peças jornalísticas sobre as características sociais e políticas, os povos e os hábitos dos países visitados.
Quero, também, assinalar que fui um dos doze jornalistas que assinaram um documento, exigindo a sindicalização dos camaradas desportivos. Esta exigência de ordem profissional e moral era tenazmente contrariada por gente dos "diários", a maioria deles sem a grandeza daqueles que desdenhavam. Ouvi, na segunda-feira, com surpresa e nojo, designarem-se, uns e outros, por "colegas." Quando entrei nos jornais ensinaram-se o seguinte: "Jornalistas são camaradas e tratam-se sempre por tu. Colegas são as putas." Ficou-me para sempre. [JornalNegóciosOnLine]




Durante a desagradável refrega, um dos preopinantes, para apoucar um terceiro, bolçou, depreciativo e grotescamente impante, que este último procedia do jornalismo desportivo.
Afirmação lacrada por atroz ignorância. Vou tentar ser didáctico. Do jornalismo desportivo foram alguns dos maiores nomes da Imprensa portuguesa de sempre. Lembremos o exemplo clássico de "A Bola", semanário (hoje diário) fundado por Cândido de Oliveira, um dos vértices do "triângulo de oiro" constituído por Tavares da Silva e por Ricardo Ornellas. Três homens de grande cultura, de aparo afiado e de vocabulário riquíssimo. Tavares da Silva foi o fabuloso criador de algumas das grandes metáforas do jornalismo. Ornellas, com quem trabalhei, no "Diário Popular", discreteava, com supremo à-vontade, tanto sobre Camilo, Vieira, Eça, Fialho, como acerca dos problemas delicados do futebol. Os três escreviam num idioma de lei.
N'"A Bola" foram redactores pessoas da estirpe de Carlos Pinhão, Vítor Santos, Aurélio Márcio, Carlos Miranda, Homero Serpa, Alfredo Farinha. Qualquer um de estes publicou textos magníficos. E qualquer um de os preopinantes aludidos não chega aos calcanhares daqueles que um deles depreciou. Ainda hoje, o grande diário mantém a tradição, com redactores como Santos Neves, Vítor Serpa, Cruz dos Santos, outros de igual gabarito.
Conheci, pessoalmente, a maior parte destes grandes jornalistas, agora, por decorrência de raciocínio, minimizados por um pobre tipo. E, a talhe de foice, lembro que o primeiro chefe de Redacção de "A Bola" foi Augusto Valdez, um homem a quem os homens de bem se sentiam orgulhosos em apertar a mão. Valdez, tal como Cândido de Oliveira, estivera preso no Tarrafal.
Valdez, comunista, e Cândido, antifascista activo, estabeleceram naquele campo de concentração, uma amizade que se prolongou pela vida fora. Sem emprego, Valdez foi convidado por Cândido para chefiar a Redacção do novo semanário. Pouco ou nada sabia da profissão. Isso, porém, era secundário, e Cândido ministrou-lhe os ensinamentos primordiais.
Foi, também, n'"A Bola", que Cândido de Oliveira criou uma secção… de literaturas, artes e afins. Era um roda-pé, na última página, intitulado "Cartas a um Jovem Desportista que se Interessa pela Cultura" e levava a prestigiada assinatura do maior crítico e ensaísta literário do século XX: João Gaspar Simões. Muitos anos depois, e por insistente sugestão de Carlos Pinhão, conhecidos escritores e jornalistas colaboraram no prestigiadíssimo jornal.
Mas outros grandes jornalistas houve, no desportivo. Nomeio Raul de Oliveira, Frederico Cunha, Alves Teixeira, Couto Santos. Sem nunca esquecer o grande Neves de Sousa. Um parágrafo de qualquer destes vale, ainda hoje, mais, do que as escorrências que os dois aludidos preopinantes têm feito publicar. Notoriamente, ambos ignoravam estas etapas da Imprensa portuguesa.

Escolas - Professores - Alunos

O problema das escolas apenas e só tem a ver com a avaliação e as carreiras dos professores.  Não será?
Onde param as opiniões dos sindicatos?

O Ranking das escolas



""A divulgação do ranking das escolas do ensino secundário foi divulgado esta semana mas mal foi notícia, os jornais limitaram-se a tratá-lo como se fosse o final de um campeonato da terceira divisão, viram quem ganhou, quem desceu e identificaram as primeiras escolas públicas. É uma pena, o ranking das escolas poderia servir para uma reflexão séria sobre a situação do ensino em Portugal.
Não entendo a razão porque se presta tanta atenção ao topo da classificação, onde o ensino público está quase ausente e ninguém se incomoda em analisar as escolas pior classificadas. Serão em locais de grane pobreza? Terão quadros de professores pouco estáveis? Enfim, poder-se-iam colocar muitas interrogações.

Por exemplo, seria interessante comparar os modelos de gestão das escolas bem classificadas com as do final da lista. Um estudo sério sobre as aptidões e projectos promovidos pelas diversas escolas poderia ajudar a compreender as diferenças. Afinal, quando se avaliam as escolas não se está a avaliar apenas os alunos cujos resultados nos exames servem para a classificação das escolas, está-se também a avaliar os gestores e os professores das escolas.

"Seria muito interessante comparar a qualificação dos professores das escolas privadas que lideram o ranking com os das escolas públicas. Ajudaria a perceber melhor a realidade do nosso ensino se fossem comparados os vencimentos auferidos pelos professores das escolas privadas com os das escolas públicas.
Porque não comparar as taxas de absentismo entre escolas públicas e escolas privadas e entre as escolas no topo do ranking com as do fim da lista?
E como há muita gente a tentar justificar as misérias das escolas com a miséria social seria interessante proceder a um estudo sociológico das escolas públicas e das escolas privadas. Não tenho grandes dúvidas de que, em regra, as diferenças poderão ser grandes, mas serão assim tão grandes entre as escolas privadas de Lisboa e liceus da capital como o Liceu Camões e o Liceu Pedro Nunes.
O ranking das escolas suscita muitas dúvidas, mas parece que ninguém está interessado em esclarecê-las, começando pelos sindicatos dos professores que normalmente não perdem uma oportunidade para ocupar a comunicação social mas que desta vez optaram pelo silêncio. Compreende-se, há coisas em que não convém mexer porque cheiram mal"" [ O Jumento]

O Presente e o Futuro


Quando se tem demasiada curiosidaded acerca das coisas que se faziam nos séculos passados, fica-se quase sempre na grande ignorância das que ocorrem no presente - Descartes - 1596-1650

Vila Fria - Arruamentos


As pinturas no asfalto ficam bem na Rua Carlos Paião ( ao fundo a promessa da construção do Parque Urbano de Vila Fria e o promitente "pagador da promessa"), pois é uma rua larga com passeios amplos em ambos os lados da via, com passadeiras para peões e bandas sonoras em diversos locais, só que contrasta com a dita Avenida 25 de Abril, que lhe corre quase paralela, mais a nascente de Vila Fria e que não tem passeios, passadeiras para peões, bandas sonoras e pinturas no asfalto.
Vamos lá saber porquê?

17 outubro, 2009

PSD -

Aguiar Branco
O deputado mais faltosa da útltima legislatura.
Um belo "exemplar" de parlamentar

Está lançada a polémica. A todo o custo quer ser lider parlamentar do PSD
No eu belo estilo de "regateira de unhas envernizadas", lá foi metendo as sua bicadas a José Socrates, tentando desviar a atenção dos telespectadores do motivo central da entrevista (candidatura a lider parlamentar do PSD) numa das televisões
Ou muito nos enganamos ou Manuela Ferreira Leite jã não manda nada no PSD - uns dizem que sim, outros dizem que
não
"O vice-presidente do PSD José Pedro Aguiar Branco decidiu hoje avançar para a candidatura à presidência do Grupo Parlamentar social-democrata sem aval da líder, Manuela Ferreira Leite, e dos membros da direcção do partido." [DN]

Vila Fria - Centro Cultural




Temos reparado que os portões do Centro Cultural estão permanentemente abertos. Por negligência, por descuido ou por esquecimento?

Acreditamos que é por falta de fechaduras...

Muita "gente" entra pelos portões para dentro das instalações do CCVila Fria, o que não augura nada de bom.

Ficamos com a ideia do abandono a que estão votadas as instalações.

Acreditamos que é por falta de fechaduras...

16 outubro, 2009

PSD

Os sons do momento

 

A velha senhora, virou o disco.

A música é a mesma, o poema mudou.  Ao sabor do momento, como uma rolha ao sabor de ventos e marés, vai boiando.

Paasou todo o tempo a falar na unicidade da “verdade” do PSD.  Não terá ficado nada bem nessa fotografia, pois foram tantos os tropeços e as gafes que cometeu, que em final de contas, aquilo que no começo começou por ser sorriso, finalizou com riso a bandeiras despregadas.

A “asfixia democrática” desmoronou-se por falta de provas e de consistência prática, quando se procurou justificar as palavras em actos.  A sua ida ao Jardim da Madeira desmascarou a “asfixia democrática” que tanto procurou impingir ao eleitorado.

Hoje, questionada sobre o futuro do PSD, do seu PSD no Parlamento, passou a ter uma nova máxima publicitária – oposição responsável.

Será que afinal a oposição que o PSD levou á prática na anterior legislatura, não era responsável?

A sehora não sentou o rabo no parlamento, mas sabia o que por lá se passava.

Não tardará muito para se saber por onde vai para esta sua oposição, responsável.

 

 

João Deus Pinheiro

Mais uma prova da "Politica de Verdade" - João Deus Pinheiro, afastou-se do Parlamento.
Já agora, acrescente-se: Alberto João Jardim

Governo com maioria absoluta - as saudades

Atrás de mim virá quem de mim bom fará

A seu tempo falamos dos eleitores que fizeram desviar o seu sentido de voto para partido diferente do PS, atrás do canto da sereia da Oposição no sentido da perda da maioria absoluta pelo PS.
Hoje, muitos estarão a pensar no logro em que cairam.
Não seria melhor um governo do PS maioritário do que este em que, governando ao sabor dos interesses de cada um dos partidos e em cada momento pretende que o PS possa ou não continuar a Governar?

"Quando a posição deseja que um governo não conte com uma maioria absoluta está pouco preocupada com a prepotência ou arrogância e muito menos com a não consideração das suas propostas. O que pretende é ter um governo frágil para que quando as sondagens lhes sejam favoráveis possam provocar a queda do governo.

Ora, a melhor forma de um governo cair é perdendo as eleições e para que tal suceda ou deve governar mal ou ser vítima de uma grande crise financeira. Assim, sendo a oposição teria mais vantagens em ter um governo mau e isso é mais fácil de suceder com uma maioria absoluta. Além disso, um governo com maioria absoluta tende a desprezar as sondagens, apostando nos resultados a médio prazo, podendo vir a perder a simpatia do eleitorado.
Os que tanto se bateram contra a maioria absoluta ainda se poderão vir a arrepender, passada a crise financeira, esgotado o caso Freeport e com um governo mais apostado em conquistar a simpatia do eleitorado, o governo pode vir a sair-se melhor do que a encomenda. Os que usaram a luta contra a maioria absoluta como bandeira eleitoral ainda poderão vir a ter um grande amargo de boca." [ in O Jumento]

Freeport

Freeport uma das vergonhas da Justiça

Já é tarde.  Muito tarde.
O caso Freeport e as fugas de informação a conta gotas, já prejudicarem e beneficiaram a quem tinham que o fazer.
É uma vergonha.
Não há detergente, sabão ou lexívia que limpe a sujidade que produziu.
No final, da Justiça ninguem será penalizado...

«Pela primeira vez, um processo judicial vai ser disponibilizado na Internet. Quem o garante é Pinto Monteiro, procurador-geral da República, que diz estar farto de "julgamentos dos jornais" e por isso quer o caso Freeport à disposição de todos. O ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza, Carlos Guerra, pediu para ser novamente ouvido na investigação



O processo Freeport será publicado na Internet, terminado o segredo de Justiça - que pode acontecer com o despacho final da investigação ou ainda antes deste. A promessa é de Fernando Pinto Monteiro, procurador-geral da República, num depoimento que consta do livro "Justiça à Portuguesa". E será a primeira vez que um processo judicial vai estar disponível para download.» [Diário de Notícias]

Camaras Minicipais - Corrupção

Camaras - Corrupção
Continuamos a pensar que a maior corrupção que existe em Portugal é a nível das autarquias locais.
Contratos de fornecimentos.
Urbanizações.
Existe um autêntico polvo instalado e com profundas raízes.

As câmaras municipais deverão adoptar até ao final do corrente ano um plano de prevenção dos riscos de gestão, incluindo os de corrupção, revelou o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).  [IOL]

Manuela Ferreira Leite



PSD - Pedro Passos Coelho


15 outubro, 2009

 

 

 

 

João Deus Pinheiro

João Deus Pinheiro
Com as reformas que já tem ... trabalhar como deputado?

Mais um, enfadado e "cheio", foi sempre um autentico verbo de encher, que  para não se cansar, vái embora, com uma desculpa demasiado esfarrapada.
Assim votaram os PSD´S.

"Deus Pinheiro «dá lugar» a líder da JSD"[IOL]

BE e o novo Governo

BE
Este foi o palavreado do BE após a entrevista com José Socrates.
Surpreendente...
Algo de muito importante e acima de tudo de uma urgência extrema face à "crise".
Esta do elevadíssimo sentido de mobilização e da aprovação do casamento Gay devem ser temas que a grande maioria dos portugueses têm na sua agenda com "urgentíssimos"
Que dizer desta gente?

«O BE traz um sentido elevadíssimo de mobilização para respostas que, à esquerda, possam trazer soluções. Apreciaremos cada medida de qualquer partido e do Governo pelo seu valor», disse.

O líder do Bloco de Esquerda frisou ainda a vontade de aprovar a curto prazo, no Parlamento, um projecto de lei que permita os casamentos entre duas pessoas do mesmo sexo. ""

Socrates e o novo Governo

Mas que paciência é preciso ter para oucir, perguntar e responder a esta "gente" que mais não quer que "atrapalhar"
Toda a gente sabe. Eles também.
Os "betinhos" do BE não querem nada. Só querem contestar, contestar.
É a maneira mais fácil de fazer política.
Não contribuem nada, não dão nada. Cobram o descontentamentol quando há.
Sócrates não sendo estúpido, tem que perguntar se os partidos querem entrar ou não numa coligação,  se querem ou não fazer este ou aquele pacto sobre este ou aquele tema.
Não fora assim e estes mais tarde, viriam dizer que não seriam responsáveis por nada, pois nem lhes tinham perguntado se queriam contribuis com coligação ou com pacto.
TYodavia, tal tambem não pode significar que possa ou não haver interesse de Sócrates ou do PS para a formalização de tais pactos ou coligações.
O BE dificilmente vái voltar ao parlamento em novas eleições com o mesmo número de deputados.  Se houver dissolução, o Betinho Louçã será responsabilizado por aqueles que hoje estão no Parlamento e que no futuro ficarão de fora, sem a reforma e o tacho como garantia.
O PCP e os seus acólitos ultra conservadores, que ainda não conseguiram retirar o cheiro a mofo da "cortina de ferro ou do Muro da Vergonha"  das suas mentes e vestes, tanto lhes interessa.  Sabem que Sócrates não iria nunca fazer acordos ou coligações com quem combate a Europa (tal como o BE) e que mantem desde sempre a política do quando pior melhor, esperando assim a mobilização das suas gentes.  O futuro, com a perda de Beja e Aljustrel no Alentejo e a Marinha Grande, mais a Norte, talvez  faça refletir o "avôzinho" Jerónimo.
Tanto para o BE como para o PCP, a ida a São bento, não será muito mais que um verbo de encher.
Só se Sócrates fosse parve é que não fazia as sacramentais perguntas sobre coligação ou acordo parlamentar.
Mesmo que a resposta do BE e do PCP, fosse SIM, a última palavra seria de Sócrates.
Quem quizer, que deite o Governo abaixo.
Pode acontecer que em futuras eleições, aqueles que votaram em outros partidos,  debaixo do lema de acabar com a maioria absoluta do PS, hoje já possam estar a começar a reconhecer que teria sido muito melhor - Sócrates absoluto, que esta manta de retalhos onde não só ninguem se entende como, ainda sendo pior, ninguem faz esforço para se entender.
Afinal os politicos estão por lá, tratando da sua vida. o Zé Povinho, está por cá, com a crise ainda  portas a dentro e os que procuraram a cabar com a maioria, em nada estão interessados em acabar com a crise.

Oeiras - isaltino

Oeiras, Camara de Oeiras e Isaltino Morais

Que futuro para Isaltino e para a Camara de Oeiras?
Esperemos pelo acordão do Tribunal da Relação

Os munícipes escolheram "o futuro", diz Isaltino
Jornalistas ?

Quem não quer ser lobo que não lhe vista a pele.

Um jornalista púdico

Depois de tantos anos a atacar tudo o que era do Governo e especialmente do Primeiro Ministro, não quiz que se falasse das “escutas”

Director do 'Público' revelou desconforto por sentir que estavam a lançá-lo numa arena. Estação nega combinação.

Quase no final do Prós e Contras, de segunda-feira, na RTP, sobre as relações entre jornalismo e poder político, José Manuel Fernandes, director do Público, acenando com o telemóvel, garantia que tinha trocado sms com Fátima Campos Ferreira combinando que o caso das escutas seria apenas "uma nota de rodapé" do programa. "Não foi nada disso que estava falado", disse ontem ao DN a jornalista da RTP. Antes disso, já José Manuel Fernandes tinha ameaçado, em e-mail ao provedor da RTP, faltar ao programa pela forma como a estação o estava a promover.

"A única coisa que ficou combinada foi que o caso das escutas seria um dos ângulos a abordar durante o programa, e que seria lançado apenas na segunda parte", explicou Fátima Campos Ferreira, que desvaloriza a declaração do director do Público, lembrando que "no ardor de um debate dizem-se por vezes frases que surgem a quente". "Penso que José Manuel Fernandes pretendeu com essa frase reiterar a ideia de que aquele era apenas um dos ângulos a abordar e que estava a demorar mais do que todos os outros", sublinhou.

A jornalista confirmou ainda que a promoção inicial do programa acabou por ser retirada do ar após uma conversa com José Manuel Fernandes e depois de Paquete de Oliveira ter recebido um e-mail em que o director do Público ameaçava não comparecer por parecer que o estavam a "meter numa arena", segundo explicou o provedor da estação ao DN. Depois, na conversa com Fátima, José Manuel Fernandes mostrou "desconforto" pela forma como o debate estava a ser apresentado. "Por isso, decidi retirar a promoção do ar, tal como estava", concluiu.

Durante o debate de segunda-feira, e aparte "o lavar de roupa suja", como Paquete de Oliveira o classificou "a partir de dado momento", Henrique Monteiro garantiu que o e-mail publicado pelo DN e a que o Expresso também teve acesso, mas não publicou, veio de "fonte política". João Marcelino, que o provedor da RTP considera ter tido "menos tempo para falar" do que os outros intervenientes, garantiu que se certificou da sua veracidade "junto dos envolvidos no processo". [ DN ]