13 setembro, 2009
Professores
O que Marinho Pinto diz aplica-se na integra aos Professores.
Como não podem ser concursados à entrada, a avaliação irá fazer a diferença entre uns e outros - bons e maus.
«Ser advogado», considera Marinho Pinto, «deve resultar de uma genuína vocação profissional e não constituir apenas uma escolha residual de quem não consegue aceder à profissão que deseja».
12 setembro, 2009
MFL
Socrates - Avançar Portugal
TVI - informação
Assisti quinta-feira na RTPN a um debate com os juniores dos partidos políticos com assento parlamentar. Escusado será dizer que foi uma ‘seca’ monumental com os juniores (pareciam a terceira idade) a meterem-se nas conversas de adultos, usando os mesmos tiques, os mesmos argumentos, os mesmos truques, as mesmas insídias, as mesmas mentiras, o mesmo cinismo, a mesma hipocrisia…
Tão parecidos que mais pareciam clones. Obviamente, como é da ordem, não poderia faltar na agenda dos ‘pequeninos’ o caso Manuel Moura Guedes. Repetiram as mesmas asneiras que os adultos utilizaram nesse dia na Assembleia da República. É por isso que hoje volto ao assunto. Ao contrário do que tem sido veiculado, o ‘Jornal Nacional de Sexta-feira’ não sofreu nenhuma interrupção. Continua a ser realizado e apresentado pelos jornalistas da TVI, tal como acontece nos restantes dias da semana. É necessário sublinhar que o jornal de sexta-feira, apresentado por Manuela Moura Guedes, já não se realizava há mais de dois meses (ricas férias…) e, como é evidente, foi a redacção da TVI que assegurou a sua continuidade com outro pivô, numa acção inteiramente legítima e insusceptível de contestação. O que a Administração da TVI fez foi pronunciar-se sobre o modelo de jornal realizado por Moura Guedes, anotar os efeitos nefastos que esse trabalho tinha na imagem da estação e somar os prejuízos elevados decorrentes desse exercício.
É preciso que se saiba que a TVI era processada, com bastante frequência, por pessoas que se sentiam injustamente visadas por aquele jornal que sistematicamente mandava às urtigas o Estatuto do Jornalista e outras leis bem como os códigos profissionais. A TVI tem dezenas de processos reclamando indemnizações vultuosas por abuso da liberdade de imprensa e outras violações. O que a Administração fez foi um acto de boa gestão ao não autorizar o regresso à antena do ‘jornal fora da lei’.
Manuela Moura Guedes continua a pertencer aos quadros da TVI, tem de trabalhar na área do jornalismo cumprindo as regras em vigor. A Direcção da TVI já foi substituída porque pactuou com as diatribes da ‘patroa’ (‘mutatis mutandis’… uma espécie de Dantas, em 2009) e a vida vai voltar ao normal. ‘A contrario sensu’ como é possível conceber a inacção da Administração da TVI, num caso limite como este? A Administração não pode (e acho muito bem) interferir na produção e no conteúdo de matéria jornalística, influir no processo de investigação informativa mas pode e deve actuar em defesa do bom-nome da estação, da garantia da sua melhor gestão, no propósito de ver o estatuto editorial da estação respeitado por todos. Qual é a ilegalidade?
PSD - A VERDADE
Por Paulo Ferreira Sábado, 12 Setembro , 2009, 14:49
Manuela Ferreira Leite é a única líder dum partido politico com assento parlamentar a recusar o convite duma estação de televisão para mostrar o lado mais pessoal numa reportagem que pretendia dar conhecer um pouco mais de quem dá a cara para nos pedir o voto. Manuela Ferreira Leite "precisa" que Judite Sousa a "ajude" claramente no ultimo debate (na RTP com Paulo Portas) tal foi a "desorientação" e a "necessidade" de corrigir equívocos e lapsos. Manuela Ferreira Leite é única líder dum partido politico com assento parlamentar a recusar uma entrevista ao Expresso interrompendo uma série de entrevistas que o semanário vinha realizando. Manuela Ferreira Leite repete até à exaustão "que só fala Verdade" ao mesmo tempo que o seu António Preto que "aldrabou" uma perícia de caligrafia com um gesso colocado por um primo cirurgião cardiovascular está nas listas de deputados.Helena Lopes da Costa mais as suas 22 acusações de crimes de abuso de poder passeiam em arruadas do PSD de braço dado com Manuela Ferreira Leite.
Tudo isto é normal. Nada disto motiva questões pertinentes aos jornalistas.
Isto no mesmo país onde sensações de suspeições de escuta são despoletadas pelo assessor do Presidente da República, Fernando Lima (de acordo com acusação de Francisco Louçã) sem que sejam depois desmentidas mas onde uma pequena conversa "escutada e gravada" em off, antes de um debate televisivo com José Sócrates e Francisco Louçã, é motivo de noticia e análise sem qualquer prurido ou pudor.No mesmo país onde atacar o PM por causa do caso Freeport justifica a campanha (manipuladora e exagerada segundo jornalistas da mesma estação televisiva) do casal Moniz mas onde o caso BPN merece nenhuma ou pouca atenção apesar de ser a maior fraude perpetrada em Portugal desde o Alves dos Reis e incluir boa parte do núcleo duro de Cavaco Silva.
As grainhas das uvas de Carolina Patrocínio são mais importantes que uma burla que custou vários milhares de milhões de euros ao país, enchendo os bolsos de ex-governantes sociais democratas (alegadamente até um membro do Conselho de Estado cuja honra foi publicamente atestada por Cavaco Silva) e envolvendo traficantes de armas, bancos a sério e a fingir, falsificações de documentos, desvio de capitais, fuga ao fisco, comissões gigantescas encapotadas e muitos outros crimes...além de um mar de coincidências fiscais!
O BE quer tributar os telemóveis
O BE...tinho tentou mudar a conversa, mas não desmentiu Paulo Portas.
BE-CDS frente a frente
PORTAS – LOUÇÃ – dois mestres da demagogia
PEREIRA COUTINHO, COLUNISTA
O programa do BE é uma grande obra de ficção científica dos nossos tempos: absolutamente irrealista e com traços lunáticos.
MARTA REBELO, JURISTA
O título deste debate deveria ser : 'Ó dr. Francisco Louçã não seja tão revolucionário.' Portas foi populista, Louçã ideológico.
CARLOS A. AMORIM, COLUNISTA
Venceu Paulo Portas, mas por pouco. Defendeu bem a política de segurança. A obsessão de Louçã com Américo Amorim assusta.
PAULA T. CRUZ, ADVOGADA
Tivemos dois mestres da demagogia e da retórica. Na situação actual do País, nada daquilo que propuseram seria exequível.
Professores – Avaliação – PSD
Ser do contra só para angaraiar votos.
Ainda nem ideia tem em como vai ser o futuro modelo de avaliação.
Partem no escuro e é assim que querem governat o país.
PSD: novo sistema de avaliação de professores pode levar um ano a alcançar
Pedro Rodrigues, presidente da Juventude Social democrata, JSD frisou, em declarações à Rádio Renascença, que, tal como Manuela Ferreira Leite já afirmou, se o partido ganhar as eleições o actual sistema de avaliação dos professores é para suspender “o mais rápido possível”.
“Ainda não temos modelo alternativo a apresentar, porque o Partido Social-Democrata está a reflectir sobre ele e a discutir com os parceiros de educação”, disse Pedro Rodrigues.
Segundo a Renascença, o programa eleitoral do PSD sugere outros modelos internacionais como fonte de inspiração. Paulo Mota Pinto, coordenador do programa eleitoral, acrescenta que o partido vai fomentar o diálogo com as partes envolvidas para definir um modelo de transição, reconhecendo que não há uma estratégia definida e que tal pode levar um ano a alcançar.
Passos Coelho e Miguel Relvas, prestam-se para tudo. Que pena
«Manuela Ferreira Leite exclui-os das listas do PSD, mas Pedro Santana Lopes foi buscá-los para Lisboa. Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas vão integrar a Comissão de Honra da candidatura social-democrata à autarquia da capital.
Passos Coelho, adversário da actual presidente do partido e do próprio Santana Lopes na corrida à liderança do PSD, bem como Miguel Relvas, ex-deputado social--democrata, estiveram no centro da polémica quando foram conhecidas as listas do PSD. Vozes críticas da actual liderança do partido, os responsáveis foram afastados por Ferreira Leite, que, no caso de Passos Coelho, justificou a opção com "razões pessoais". Em relação a Miguel Relvas, defendeu: "Não esteve com o partido."» [Correio da Manhã]
11 setembro, 2009
Sobre Pacheco Pereira e A João Jardim, julgo que nada melhor do que recordar o que diziam uns sobre os outros.
Estranhamente, as palavras parecem sábias. Eles conhecem-se bem.
Diz o Pacheco...
"O PSD tem uma crise de credibilidade e uma parte desta crise deve-se ao facto de se ter permitido que alguns militantes enterrassem a imagem do partido a nível nacional, envolvendo-se em processos, em actividades ou tendo comportamentos que punham em causa a dignidade de homens políticos", afirma Pacheco Pereira na entrevista, que tem o título "Jardim afecta imagem da Madeira".
Diz o PSD-M...
"[...]O PSD-Madeira considerou hoje o ex-eurodeputado Pacheco Pereira um "diletante sem qualquer utilidade" que "se pavoneia" a atacar com "asneiras" Alberto João Jardim, e avisou que é contra uma "caça às bruxas" no partido.[...]"
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1228084&idCanal=10
SEMINÁRIO
“ MOBILIDADE, ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES”
PORTO SALVO
SALÃO DO GRUPO CULTURAL DE VILA FRIA
12 DE SETEMBRO DE 2009 - 14H30 - 19H
14H30 – Sessão de Abertura
Dr. Miguel Brito – Advogado, Coordenador Autárquico do PSD na Freguesia de Porto Salvo, Vogal da Junta de Freguesia de Porto Salvo e 2º candidato da Coligação Mais Oeiras à Assembleia de Freguesia de Porto Salvo
Drª Isabel Sande e Castro – Advogada, Presidente da Comissão Política Concelhia de Oeiras do CDS e 4ª candidata da Coligação Mais Oeiras à Câmara Municipal de Oeiras
Dr. Júlio Reis Silva – Doutorando em Direito Público, Secretário Geral do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território, Coordenador do Gabinete de Estudos da Secção de Oeiras do PSD e 3º candidato da Coligação Mais Oeiras à Câmara Municipal de Oeiras
15H00 - “Organização de um Departamento de Mobilidade e Transportes - suas implicações nas autarquias locais”
Dr. Pedro Precatado – Geógrafo, Técnico Superior Municipal da Câmara Municipal de Azambuja, Mestre em Transportes e candidato da Coligação Mais Oeiras à Assembleia de Freguesia de Porto Salvo
Moderador – Hélder Marques de Sá, Encarregado Geral dos Mercados e Feiras na Câmara Municipal de Oeiras e candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Queijas pela Coligação Mais Oeiras
16h00 - “O Transporte Público na Mobilidade Urbana”
Eng. Eduardo Lopes - Técnico Superior de Transportes na Câmara Municipal de Lisboa, Mestre em Transportes, 2º Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia de Porto Salvo e candidato da Coligação Mais Oeiras à Assembleia de Freguesia de Porto Salvo
Moderador - Eng. Nuno Linares Luís - Engenheiro Civil, Quadro Superior do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Oeiras, Tesoureiro da Junta de Freguesia de Paço de Arcos e Vogal da Comissão Política da Secção de Oeiras do PSD e candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos pela Coligação Mais Oeiras
17h00 - Intervalo
17h30 - Mobilidade Suave – Pistas Cicláveis e Bicicletas Partilhadas
Arqtº Fernando Pedro Moutinho – Dirigente Municipal e ex-Vereador da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Moderador – Dr. António Macieira Coelho – Economista, Deputado Municipal do PSD na Assembleia Municipal de Oeiras e 11º candidato à Assembleia Municipal de Oeiras pela Coligação Mais Oeiras
18H30 – Sessão de Encerramento
Dr. Luis da Costa Tavares – Advogado e Consultor, Líder da Bancada do PSD na Assembleia de Freguesia de Porto Salvo e candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo pela Coligação Mais Oeiras
Dr. Jorge Pracana – Advogado, Líder da Bancada do PSD na Assembleia Municipal de Oeiras e 2º candidato à Assembleia Municipal de Oeiras na Coligação Mais Oeiras
Drª Isabel Meirelles – Advogada, Consultora e Professora Universitária e candidata a Presidente da Câmara Municipal de Oeiras pela Coligação Mais Oeiras.
Pacheco Pereira não está enganado. Quer fazer dos outros parvos
Pacheco Pereira está enganado. O novo crime não é ir à Madeira. O "Crime" (a escolha de palavras de Pacheco Pereira é todo um programa) consiste em ir à Madeira e dizer o que Ferreira Leite disse — e que, ontem, voltou a dizer — sobre asfixias democráticas, as de cá (tenebrosas) e as de lá (fantasiosas). "Crime" é branquear a forma como Jardim usa (e abusa) do poder na Madeira só porque isso pode dar uns votos. "Crime" é sacrificar "a Verdade" ao calculismo político mais rasteiro e oportunista. "Crime" é confundir democracia com voto popular. "Crime" é pôr em prática a teoria populista defendida por Isaltinos e Valentins de que a justiça é o voto do povo e de que, mais do que a lei, interessa o que as "pessoas sentem". "Crime" é Ferreira Leite dizer que o Governo de Jardim é um modelo a seguir. "Crime" é brincar com os Portugueses acenando com fantasmas irresponsáveis (cá) quando na Madeira há tiros a zepelins, seguranças privados que impedem deputados democraticamente eleitos de entrar no parlamento, atropelos aos legítimos direitos da oposição no parlamento e quejandos. "Crime" é o branqueamento do PR e do PSD aos despautérios de Jardim. "Crime é Ferreira Leite ter encenado um embuste retórico com um único objectivo: a conquista do poder. Já agora, Crime (sem aspas) é quando você acusa, difama e calunia sem provas. Já pensou nisso, Pacheco Pereira? “In Simplex”
Judite Sousa
O papel de Judite Sousa no debate entre Paulo Portas e Manuela Ferreira Leite não foi o de entrevistadora, ao longo do debate comportou-se como uma assessora de imprensa da líder do PSD. Apercebendo-se do cansaço da líder do PSD Judite Sousa veio várias vezes em socorro de Manuela Ferreira Leite, interrompia-a com perguntas que serviam para a ajudar a organizar o discurso, sintetizava-lhe as conclusões quando lhe parecia que as ideias estavam baralhadas, completava-lhes as frase quando faltavam as palavras.
Chegou mesmo a dar a oportunidade a Manuela Ferreira Leite de corrigir a gafe das taxas do IRC cometida no debate com Jerónimo de Sousa.
Será pensar na Judite Sousa que Pacheco Pereira tanto critica o suposto controlo da RTP pelo Governo?
O DEBATE ENTRE PAULO PORTA E A TIA MANELA
Como coloco no título fiquei com a sensação de que em vez de um debate entre líderes partidários estava a assistir a um debate entre Portas e a Tia Manela, a ternura com que a líder do PSD tratava o líder do CDS e o ar de sobrinho maroto com que este estava.
Não resisto a um outro comentário sobre a forma como se apresentou Manuela Ferreira Leite que ao longo desta pré-campanha parece estar mais em busca do elixir da juventude do que de votos. Hoje até pintou os lábios de forma tão agressiva que parecia a Manuela Moura Guedes com menos vinte quilos.
Gostei de ver Judite de Sousa corrigir o erro que Manuela Ferreira Leite cometeu no debate com Jerónimo de Sousa ao confundir a taxa do IRC com a do IRS. Judite de Sousa até abanou a cabeça com ar de professora primária quando a líder do PSD procedeu à correcção com ar de quem não se tinha enganado. Aliás, Judite de Sousa comportou-se no debate como se fosse a secretária pessoal de Manuela Ferreira Leite, até chegou a sintetizar as intervenções e tirou conclusões, numa tentativa evidente de clarificar o discurso baralhado da líder do PSD, que se apresentou no debate com ar cansado.
Quanto ao balanço do debate parece-me ser evidente, Paulo Portas ganhou por grande margem “In O Jumento”
Ferreira Leite e a Verdade na Madeira
Não causa estranhesa a versão de Manuela Ferreira Leite sobre o ambiente democrático na Ilha da Madeira.
Por omissão, mente. Ela que se tem arvorado na paladina da "Verdade".
Ou então, durante todos estes anos, tudo o que viu e soube do que se tem passado na Madeira, não lhe causou transtorno. Comeu e calou, como está a fazer neste momento.
Não será isto o cumulo da hipocrisia politica?
Por falta de argumentos, foge, para a frente.
"Paulo Portas afirmou que «já disse muitas vezes que Sócrates tenta controlar a comunicação social, amedrontar, condicionar quem é discordante e tem uma obsessão pela maioria absoluta que torna num poder absoluto».
«Mas os candidatos já não estiveram de acordo quando a «asfixia democrática» se aplicava à Madeira.
«O doutor Alberto João Jardim foi eleito anos seguidos pelo povo da Madeira, por voto secreto e com maiorias cada vez maiores», disse Ferreira Leite, afirmando que não acredita que pudesse acontecer o mesmo com José Sócrates no continente.
Para Paulo Portas, «o regime de Jardim é caciquista».
«Se fosse na Madeira, não estaríamos a ter este debate», disse o líder do CDS, recordando que Jardim não vai ao Parlamento madeirense debater com os deputados.
Quando questionada sobre se o caso do cancelamento do Jornal de Sexta da TVI não era semelhante ao afastamento de Marcelo Rebelo de Sousa de comentador da TVI, quando o PSD e o CDS era Governo, Ferreira Leite lançou um repto a Judite de Sousa, «se acha que é igual, convide Manuela Moura Guedes para comentadora da RTP».