Manuela Ferreira Leite e Alberto João Jardim
A omissão da verdade, não será mentir?
Não causa estranhesa a versão de Manuela Ferreira Leite sobre o ambiente democrático na Ilha da Madeira.
Por omissão, mente. Ela que se tem arvorado na paladina da "Verdade".
Ou então, durante todos estes anos, tudo o que viu e soube do que se tem passado na Madeira, não lhe causou transtorno. Comeu e calou, como está a fazer neste momento.
Não será isto o cumulo da hipocrisia politica?
Por falta de argumentos, foge, para a frente.
"Paulo Portas afirmou que «já disse muitas vezes que Sócrates tenta controlar a comunicação social, amedrontar, condicionar quem é discordante e tem uma obsessão pela maioria absoluta que torna num poder absoluto».
«Mas os candidatos já não estiveram de acordo quando a «asfixia democrática» se aplicava à Madeira.
«O doutor Alberto João Jardim foi eleito anos seguidos pelo povo da Madeira, por voto secreto e com maiorias cada vez maiores», disse Ferreira Leite, afirmando que não acredita que pudesse acontecer o mesmo com José Sócrates no continente.
Para Paulo Portas, «o regime de Jardim é caciquista».
«Se fosse na Madeira, não estaríamos a ter este debate», disse o líder do CDS, recordando que Jardim não vai ao Parlamento madeirense debater com os deputados.
Quando questionada sobre se o caso do cancelamento do Jornal de Sexta da TVI não era semelhante ao afastamento de Marcelo Rebelo de Sousa de comentador da TVI, quando o PSD e o CDS era Governo, Ferreira Leite lançou um repto a Judite de Sousa, «se acha que é igual, convide Manuela Moura Guedes para comentadora da RTP».