Ao que se supõe, serão menos 12 votos nas próximas eleições.
29 julho, 2009
Pensões
Marinho Pinto
Marinho Pinto – dedo na ferida
Claro que os seus “colegas” de colarinho e punhos de camisa brancos ficam fulos.
Os politicos, tambem.
Mas que se aguentem.
« Marinho Pinto defende comissão de inquérito a casos de ex-governantes em cargos empresariais
O bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, defendeu hoje a existência de uma comissão parlamentar de inquérito que averigúe as decisões de ex-governantes relativamente a empresas onde exercem funções.
António Marinho e Pinto falava, em Lisboa, à agência Lusa e à rádio TSF no final da palestra-debate A Justiça em Portugal, promovida por Abril - Associação Regional para a Democracia e o Desenvolvimento.
Sem apontar nomes, o bastonário dos Advogados lembrou que antigos ministros e secretários de Estado, «em nome do interesse público, negociaram com determinadas empresas, tomaram decisões atribuindo-lhes concessões de serviço público, adjudicando-lhes obras públicas, e hoje trabalham para essas empresas».
28 julho, 2009
PS
Comentário
«O povo português continua a gostar de ser vitima, quando se fala do governo PS todas as vozes se levantam para protestar contra, mas se se fala nesce caso se escreve que os governos de PSD são os maiores gastadores, desde as campanhas e para isso basta ver que a deepesa do PSD em campanha eleitoral é muito superior à do PS "isto porque o país está em maus lençois",que em termos de despesa pública os governos de PSD são os mais gastadores, aí caros compatriotas todas as vozes se calam, votem em PSD para podermos receber baixas médicas ao fim de 3 meses assim como subsidios de desemprego que antes levavam 3 meses para pagar e agora ao fim de 30 dias no máximo o governo paga os subsidios.Então não escrevem a falar mal?»
TGV
Sim ou Não?
Será que a grande maioria dos portugueses imagina quantos milhões de euros já se gastaram em ante-projectos, projectos, estudos, etc, etc.
Será que a maioria dos portugueses que continuar a estar “desligada” da Europa, como estava por alturas do 25 de Abril, em que asa estradas para a fronteira espanhola eram uma misérica, comparadas com o outro lado espanhol?
Quem vai hoje a Espanha ainda sente que a diferença é enorme.
Quem passa por Madrid, se utilizar os comboios das periferias “Cercanias”, sabe bem da diferença.
Do AVE, que corresponde ao TGV, nem será bom falar.
Uma grande parte desse politicos fala-barato, utilizam o avião para todo o lado, pois não pagam um centimo, tanto lhes interessa que haja ou não TGV.
E agora?
«O presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, voltou a defender esta terça-feira a necessidade de se avançar com grandes obras públicas, com o TGV e o novo aeroporto de Lisboa »
PROFESSORES – a conversa já está a mudar
O radicalismo do não, começa a separar as águas.
Os homens do PSD, estão a libertar-se.
Ou será por outras razões?
«A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) reuniu-se esta terça-feira com o Ministério da Educação, mas saiu da reunião sem acordo. «Saímos obviamente sem acordo. Com estas alterações não estamos a caminhar no sentido de uma carreira docente atractiva, mobilizadora e dignificadora. Foi um falhanço, uma oportunidade perdida para encontrar uma formulação consertada», afirmou aos jornalistas o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva»
As organizações sindicais tinham pedido a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) tendo em vista acabar com a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas, o limite de vagas no acesso à segunda e mais elevada (professor titular) e a existência de quotas para atribuição de Muito Bom e Excelente no âmbito da avaliação de desempenho.
No entanto, o Governo recusou-se sempre a abdicar destes princípios fundamentais, tendo proposto a introdução de ajustamentos que, segundo o secretário de Estado Adjunto e da Educação, permitem condições de progressão na carreira «mais favoráveis» para os professores.
«Mas naquilo que é fundamental o Ministério foi insensível», considera o secretário-geral da FNE.»
Economistas- Politicos
Vamos ficar a saber o que o PSD vai dizer.
E Manuela Ferreira Leite?
"Os portugueses ficam a saber a partir de agora a quem devem e a quem não devem entregar as suas poupanças", declarou o porta-voz do PS, João Tiago Silveira, em conferência de imprensa. As posições do porta-voz do PS basearam-se num ensaio feito sobre a evolução da despesa do Estado em Portugal entre 1985 e 2009, da autoria do professor da Universidade de Columbia (Nova Iorque, Estados Unidos) Ricardo Reis - estudo que foi hoje publicado pelo jornal "i".
150 000 NOVOS EMPREGOS
«Para quem está no poder, um novo ciclo assenta na avaliação combinada do que foi feito com o que de novo se propõe.
Não por acaso, o PSD, assim que o PS apresentou as suas linha programáticas, veio chamar a atenção para as promessas não cumpridas nos últimos cinco anos. E, nesta legislatura, promessas não cumpridas é sinónimo de 150 mil postos de trabalho.
Sejamos claros: não fazem sentido promessas quantificadas em torno de objectivos cuja concretização não depende exclusivamente da acção governativa. Este é o caso da criação de emprego. Estando descartada a possibilidade de criar emprego público, o mais que o Estado pode fazer - e está longe de ser pouco - é criar condições que estimulem o emprego privado e intervir nos factores que alteram o padrão de especialização da nossa economia. Ora esta intervenção pública só produz efeitos no médio prazo e a sua avaliação não é compaginável com metas quantificadas.
Dito isto, o que é que aconteceu, de facto, aos 150 mil postos de trabalho? A resposta é simples: não fora a crise internacional, teríamos de facto assistido à criação líquida de 150 mil novos empregos durante esta legislatura. Mais, estes empregos representariam também uma transformação na estrutura de qualificações dos novos empregos. Teve o Governo responsabilidade nestes resultados? A resposta é sim. A discussão sobre este tema tem assentado num equívoco: estando a taxa de desemprego a subir, o Governo falhou automaticamente a promessa de criar postos de trabalho.
Acontece que o facto de terem sido destruídos 200 mil postos de trabalho não é necessariamente muito grave se forem criados outros tantos. É nisso que consiste a criação líquida de emprego, o total criado menos o total destruído. E o que se passou nos últimos anos é simples: entre o 1º trimestre de 2005 e o trimestre homólogo de 2008, a criação líquida de postos de trabalho foi de 97 mil, mesmo num contexto em que o emprego no sector público diminuiu. O que correspondeu a um aumento da população activa de 111 mil. O problema foi o que se passou após o 3º trimestre de 2008, quando fomos confrontados com as manifestações domésticas do "abalozinho" (para utilizar a memorável definição de Ferreira Leite para a actual crise mundial). A partir de então, o ritmo de destruição de emprego foi tal que deixou de ser compensado pela criação de novos empregos.
Ainda assim, se olharmos apenas para a criação líquida de emprego de indivíduos com habilitações equivalentes ao secundário e superior, temos uma surpresa. Mesmo face à crise, há hoje um saldo positivo superior a 200 mil postos de trabalho. Ou seja, o país está a perder muitos empregos, mas está a conseguir criar empregos novos mais qualificados. Mesmo no meio da crise, estamos a assistir a alguma modernização do mercado de trabalho.
Moral da história: nenhum Governo deve prometer o que não depende apenas de si cumprir, pois, mesmo se tiver algum sucesso, não poderá recolher os louros.»
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Pedro Adão e Silva, Professor universitário
Um governo de iniciativa presidencial
Nunca como agora existiram condições para um governo de maioria presidencial no caso de as legislativas não derem lugar a um governo com maioria absoluta. À esquerda e à direita do PS todos estão de acordo em levar Manuela Ferreira Leite a São Bento e há muito que esse desejo deixou de ser secreto para os lados do Palácio de Belém.
Nunca como agora a esquerda conservadora esteve tão de acordo com os grupos corporativos, da mesma forma que nunca a direita afirmou de forma tão clara o acordo com as suas exigências. Mário Nogueira recebe o PSD, o Presidente da República recebe o senhor Palma, a CNA reveza-se com a CAP nas manifestações, todos estão unidos na preservação do Portugal anterior à globalização, do Portugal onde os pobres eram felizes.
Se considerarmos o que se passou nos últimos dois anos em Portugal poderemos imaginar o governo que seria do agrado de todos, do Paulo ao Miguel Portas, de Louçã a Ferreira Leite, de Cavaco Silva ao Mário Nogueira. Aqui fica a sugestão.
Ministério das Finanças: idolatrado pelos seus vastos estudos de economia Louçã seria o ministro ideal, até porque durante a legislatura encontrou soluções para tudo, melhor do que ele só mesmo Jesus Cristo por causa do seu milagre dos pães. Sempre que se identifica um problema Louçã dá a solução, se há desemprego dão-se subsídios, desde os que ficaram desempregados aos que querem trabalhar. Se há falta de receitas fiscais o combate à evasão resolve tudo, se há lucros estes devem ser tributados até se transformarem em prejuízos. Louçã não só deveria ser o ministro das Finanças como o ministério deveria passar a designar-se por tipografia do Terreiro do Paço, em vez de decretos o ministro produziria notas de encomendas de notas de banco.
Para assegurar a paz na escola pública e a felicidade de todos os funcionários que nelas trabalhem Mário Nogueira deveria ser o escolhido para ministro. Com ele Portugal conseguiria o melhor ensino da Europa graças à felicidade e pleno emprego dos professores do Estado.
O senhor Palma daria um excelente ministro da justiça, até porque graças às excelentes relações com o Presidente da República seria fundamental para a colaboração estratégica entre Belém e São Bento, num domínio fundamental para a estabilidade do regime. O caso Freeport seria finalmente investigado com os recursos adequados, mesmo que o caso BPN, uma coisa de menor importância, ficasse para as calendas gregas.
Para as Obras Públicas a escola obrigatória seria de Pedro Santana Lopes, com ele o TGV e o novo aeroporto eram esquecidos e no lugar destes projectos os portugueses poderiam viajar de túnel entre Portimão e Casablanca ou entre Viana de Castelo e Londres.
O Bernardino Soares daria um excelente ministro dos Negócios Estrangeiros, as Farc passariam a contar com uma delegação permanente em Lisboa, Portugal tornar-se-ia um parceiro estratégico da Coreia do Norte e retiraria os exércitos portugueses do Afeganistão, enviando-os para as Ilhas Selvagens onde os espanhóis têm vindo a fazer voos rasantes sobre as focas.
Portugal seria feliz e, com gripe ou sem gripe, Manuela Ferreira Leite seria a escolha óbvia de Cavaco Silva para primeira-ministra. In o Jumento
Nota: Falta Carlos Queiroz para Ministro do Desporto e e seria criado um novo ministério – do Circo, com Jjardim como ministro.
PSD – Que programa eleitoral?
«O PSD está em dificuldades para fazer escolhas. Disfarça-as com o atraso no programa e com estes circunlóquios formais. No fundo, desejaria nada apresentar, continuando, como agora, a cascar nas acções e programas dos outros, como quem não consegue apresentar substância. Só que isso é politicamente impossível. Com tanta clareza de ideias à solta, ninguém lhe perdoaria a omissão. Pouco se sabe do que pensa o PSD sobre cada sector da governação e pela amostra das práticas passadas, teremos o pior: na economia, a libertação, empurrá-la para fora do coberto, em tempo em que ela se defende da chuva. Nas finanças, a sangria da despesa pública social, com malabarismos na receita, ficando para vindouros as sequelas do imaginativo modelo de titulação de créditos ou da antecipação de rendas; num caso e noutro, chão que já deu uvas. Na segurança social e na saúde, o relaxamento nas cobranças e a suborçamentação, que levaram ao caricato orçamento inicial de 2005. Sem coragem para defender o que lhe vai na alma: o segundo pilar obrigatório nas pensões e o co-pagamento no ponto de consumo dos cuidados de saúde. Na justiça e na educação, continuaria o ‘dolce fare niente', sem coragem para afrontar corporações, fugindo da rua como o diabo da cruz. Na administração pública, enterrada bem fundo a grotesca proposta de despedir 200.000, restar-lhe-á a apropriação do Simplex. Só na Agricultura terá já programa escrito: o dos "grandes agrários" e de um antigo protagonista. Enleados em conflitos de interesses, coincidentes no arcaísmo.» [Diário Económico]
PROFESSORES - FENPROF
Sempre continua ser verdade que não querem nada, só manifestações.
«De acordo com Jorge Pedreira, durante a reunião, a Fenprof deixou claro que preferia que o Governo não aprovasse as alterações ao Estatuto da Carreira Docente, alterações que a tutela entende que vão beneficiar todos os professores. "Encurtar a carreira em cinco anos, permitir melhores condições de progressão para os professores que não consigam chegar a professor titular e um novo escalão de topo para que aqueles que estão neste momento no topo da carreira possam progredir. É isto que a Fenprof disse hoje que preferia que o Governo não aprovasse", frisou o governante. »
27 julho, 2009
PANDEMIA – que pandemias?
«A cada 20 segundos uma pessoa morre de tuberculose. O Zimbabué está a enfrentar a pior epidemia de cólera dos últimos 15 anos - 100 mil já contraíram a doença. A OMS estima que mais de dois milhões de pessoas morrem anualmente devido ao parasita causador da malária - 90% dessas mortes ocorrem na África subsariana. A África ocidental está a atravessar um dos piores surtos de meningite da história, com mais de 1900 mortes e 56 mil casos declarados. E há ainda as diarreias infecciosas, a infecção respiratória aguda, o sarampo. Todas elas epidemias silenciosas - acontecem suficientemente longe do mundo ocidental para que apenas nos despertem uma breve sombra de aflição.
As Nações Unidas já identificaram as três piores epidemias silenciosas: sida, tuberculose e malária são as doenças que mais pessoas matam no mundo. Desde que o mundo entrou em pânico com a gripe A, o vírus H1N1 matou 139 pessoas em todo o planeta.»
A GRIPE E A MALARIA
«Lembro-me da casa pintada de cor-de-rosa, do céu carregado, das árvores de folhagem densa que em dias de sol darão alívio ao calor húmido. E lembro-me da estrada alcatroada e em bom estado, apesar de estarmos em África e de não ser essa a recordação típica que um europeu traz para contar aos amigos no regresso da viagem.
A vila de Manhiça, 70 quilómetros a norte de Maputo, Moçambique, não é propriamente um destino de paragem turística, sendo apenas um ponto de passagem para quem ruma ao Norte pela estrada nacional. Mas é em Manhiça que funciona uma das principais frentes de combate à malária - o Centro de Investigação em Saúde de Manhiça, primeiro centro de investigação biomédica moçambicano, que se dedica, sobretudo, a estudar e a combater as doenças que são a principal causa da pobreza. Não apenas em África, mas sobretudo em África, onde (garante a Organização Mundial de Saúde) a malária mata uma criança de 30 em 30 segundos. Leu bem: 30 segundos.
Em todo o mundo, todos os anos, metade da população mundial (3,3 mil milhões de pessoas) corre o risco de contrair malária, são registados 250 milhões de casos de malária e os casos mortais somam um milhão anualmente. A malária continua a ser a doença que provoca mais mortes em todo o mundo - a maioria crianças e a esmagadora maioria em África. Dizem ainda os números que, nos países mais afectados, a malária é responsável por 40% da despesa privada e pública da saúde, por 30% a 50% dos internamentos hospitalares e por 60% das consultas médicas. Os mais optimistas garantem que a descoberta de uma vacina contra a malária poderia representar uma subida de 25% na riqueza de alguns países mais afectados. Seja como for, a malária é, unanimemente, a doença que mais contribui para manter milhões de pessoas na armadilha da pobreza.
O problema é exactamente esse: são pessoas, comunidades, países pobres. No início deste ano, Bill Gates justificava assim a falta de interesse dos países ricos - da indústria e dos governos - na investigação da doença, tomando como exemplo o seu próprio país: na primeira metade do século 20 foram atribuídos quatro prémios Nobel a investigadores da doença, o último em 1948. Em 1951, depois de campanhas em massa para matar os mosquitos transmissores da doença, a malária estava praticamente eliminada nos Estados Unidos.
E o que é que isto tudo tem a ver com a gripe A? Nós que vivemos no hemisfério "rico" - tirando algumas excepções - estamos à beira do pânico perante a nova pandemia anunciada. Os últimos números dizem que, em todo o mundo, os doentes infectados ultrapassam os 100 mil e os casos mortais são mais de 800. Temos razão na preocupação - a Inglaterra prepara-se até para uma "pandemia de pânico".
Mas é bom não perder a noção da realidade. »
O PSD – Madeira é assim
Não condeça os tiros no balão e quer condenar que quiz por o balão no ar.
Que bela e original maneira de analizar a situação.
Ferreira Leite, engripada, não estava, não sabe, não comenta
«O PSD/Madeira vai processar criminalmente os responsáveis pelo lançamento de um zepelim, este domingo, perto do local onde decorria a festa do Chão da Lagoa.
Em comunicado, os sociais-democratas revelam que esta participação judicial «engloba entidades que tenham subscrito qualquer autorização para o efeito». »
JARDIM – malcriado e indelicado - SÓ ?
«O ministro das Finanças e da Economia recusou, esta segunda-feira, responder ao desafio do presidente do Governo Regional da Madeira, que incentivou José Sócrates a iniciar já as novas medidas, em vez de as prometer para depois das eleições.
«Tudo quanto foi dito ontem [por Alberto João Jardim], não deve merecer qualquer comentário meu, porque são gestos de indelicadeza e de malcriadez que não devem merecer qualquer comentário da minha parte», disse, à margem da sessão de esclarecimento do «Programa de Qualificação-Emprego», em Faro.
Teixeira dos Santos justificou, no entanto, que o Governo «já está a avançar com medidas e com muitas medidas que são importantes para ajudar os portugueses a enfrentar a crise que tem vindo a afectar» o país.»
CRISE ?
«A crise e a possibilidade de contágio da Gripe A (H1N1) não levam os portugueses a desistir das férias, antes pelo contrário.
De acordo com a Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT), citada pela Lusa, no mês de Junho verificou-se «uma procura de viagens de férias que excedeu as expectativas do sector», com um número que mais do que duplicou no que refere ao número de portugueses que viajaram no mesmo período do ano passado para Cabo Verde e Marrakech, em Marrocos, entre outros destinos no exterior.
Os feriados de 10 e 11 de Junho poderão ter sido o motivo deste crescimento.»
PROFESSORES
Não podem continuar a querer camuflar que apenas querem que tudo fique na mesma.
As cebeças melhor pensantes deste pais ( são os professores que dizem deles próprios) querem chegar todos a”generais” ?
Mas onde é que isso já se viu?
Meninos trabalhem, demosntrem que são os melhores.
Em todas as profissões é assim
«A Fenprof disse hoje esperar um início de ano lectivo "conturbado", marcado por "muita contestação" e trabalho por uma "revisão séria" do Estatuto da Carreira Docente, enquanto o Ministério da Educação critica posição "lamentável" do sindicato.»
Joana Amaral Dias – fugura importante – onde anda a menina?
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26 julho, 2009
Chão da Lagoa
O Mordomo leva a mensagem
«A presidente do PSD já não vai a Chão da Lagoa. Manuela Ferreira Leite foi obrigada a cancelar a viagem à Madeira, para participar naquela é a maior festa dos sociais-democratas na região, porque está com gripe.
No ano passado, diferenças entre Ferreira Leite e Alberto João Jardim fizeram com que o PSD-Madeira não convidasse a presidente do partido.
Nessa altura, Jardim considerou que Ferreira Leite não tinha capacidade para ganhar eleições e descreveu-a como «candidata de facções».
A presidente do PSD vai dirigir-se aos sociais-democratas da Madeira através de uma mensagem que vai ser lida por Marques Guedes.»
Como de costume o debate eleitoral vai centrar-se em questões económicas dando razão ao velho dizer popular que “em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”. Como de costume também este debate está inquinado pela falta de honestidade intelectual.
Em Portugal todos os políticos são excelentes economistas, todos têm soluções para os problemas e todos consideram que os únicos que não sabem o que fazem são os que governam. O resultado é os governos serem forçados a governar com base em falsas premissas eleitorais ou mandar o programa eleitoral às urtigas.
Nestas eleições a situação é ainda mais grave, os políticos da oposição já preparam o debate há dois anos e todos os sinais de crise, desde o aumento dos preços dos combustíveis à crise financeira, foram questões de somenos, a situação de crise económica resulta das políticas governamentais.
Os primeiros a adoptaram esta estratégia foram o PCP e p BE que não só quiseram associar o desemprego às mudanças da legislação laboral e ao controlo orçamental. Mais tarde, Manuela Ferreira Leite não resistiu à tentação da falta de honestidade intelectual e, como sucedeu com outras questões, foi atrás da estratégia da extrema-esquerda.
Debater a situação económica dizendo genericamente que a crise resulta das políticas governamentais sem estabelecerem qualquer relação entre as medidas adoptadas e a suas pretensas consequências é falta de honestidade intelectual. Esquecer premeditadamente que durante a legislatura que agora termina ocorreu o maior aumento dos preços dos produtos alimentares desde a guerra mundial, que a economia teve que suportar o maior aumento dos preços do crude desde 1973 e que a crise financeira foi a maior desde a grande depressão é mais do que uma mera falta de rigor, é falta de honestidade intelectual.
Exigir do governo medidas que combatam as consequências sociais da crise, chegando mesmo a acusá-lo de copiar as suas propostas como fez Manuela Ferreira Leite, para agra aparecer muito preocupada com o défice das contas públicas não é defender o rigor e a verdade, é fazer da falta de honestidade intelectual uma arma legítima na luta política. «in O Jumento»