15 julho, 2009

Os Procuradores não merecem mais.

O trabalho que apresentam para julgar casos semelhantes a este, são tão falhos de argumentos e provas que deveriam ser obrigados a mudar de profissão.

Que tristreza esta justiça.

 

«Alegações finais marcadas por ataques violentos ao Procurador do Ministério Público

Advogado de defesa pede absolvição de Isaltino Morais http://ultimahora.publico.clix.pt/includes/img/vazio.gif

Inocente de todas as acusações.

Foi assim que o advogado de Isaltino Morais sintetizou, esta manhã, durante o período de alegações realizadas no Tribunal de Sintra, o rol de acusações endereçadas ao presidente da Câmara de Oeiras.»

 

14 julho, 2009

 

 

        Munique

 

 

Correia de Campos foi embora, para gáudio de muitos politicos da nossa praça e o que aconteceu?

Só quizeram queimar o Ministro.

Será que nunca mais houve partos em ambulãncias, horas de espera às portas dos Centros de Saúde, bichas nas urgências dos Hospitais, televisões a entrevistar toda a gente por causa de uma constipaçãp mal curada, problemas com a gripe A?

Como é possível com a troca de Minsitro, tudo voltar à normalidade?

«E, todavia, António Barreto saudou o SNS, nos seus trinta anos, como a jóia da coroa da democracia portuguesa. Com toda a razão, se olharmos à saúde da mãe e da criança, à redução dos acidentes de trânsito e de trabalho, à redução das taxas de letalidade no enfarto e nos acidentes vasculares e até ao prolongamento da vida dos doentes com cancro. O estudo que Villaverde Cabral apresentou, há dias, sobre a percepção dos cidadãos acerca do SNS não só confirmou a melhoria de opinião dos frequentadores do SNS sobre os serviços e a sua qualidade, muito diversa nos que não o utilizam, como trouxe a agradável surpresa de cada vez maior consciência sobre a saúde e a necessidade de a defender e promover, apesar da menor tolerância ao desconforto da espera em cirurgia e especialidades. Aqueles que descriam das reformas dos últimos quatro anos, apodando-as de neoliberais, verem a contenção em 11% do número de seguros de saúde, o aumento do número de utilizadores do serviço público de 85 para 90% e a redução em sete pontos percentuais do número de cidadãos sem médico de família, não deixará de ser uma surpresa feita de preconceitos contra reformas necessárias e realizadas. Por exemplo, nos cuidados primários, incluindo a luta anti-tabágica e a boa execução da lei da IVG reduzindo o aborto clandestino, nos cuidados continuados, no cheque-dentista, na cirurgia do ambulatório, na redução de listas de espera, na criação de verdadeiras urgências, na gestão eficiente e rigorosa dos hospitais, na acessibilidade ao medicamento, em preço e local.» [Diário Económico]

 

 

Muitos portugueses começas a ficar fartos deste Cavaco.

Será que hoje, alguem tem dúvidas da ajuda, que este dito Presidente de todos os porugueses, tem dado ao PSD?

Melhor,  da produção de desgaste ao Governo?

“O sr. presidente continua a ignorar que estamos em campanha eleitoral, e que uma sua amiga de longa data, é candidata a primeiro ministro contra a actual maioria. Avisado que está, é da mais elementar prudência, que o sr. PR se abstenha de fazer comentários que possam ser interpretados como colagem ás posições da sua amiga.

Os portugueses não compreenderiam.»

Pede para ou outros o que não conseguiu e até agravou.

Pergunta-se, afinal que tipo de discurso foi este?

Foi só para dar argumentos demagógicos ao PSD e Manuela Ferreira Leite?

Ela própria foi Ministra das Finanças do então Governo de Cavaco Silva.

Cavaco Silva perdeu a sua postura de Presidente de todos, passou definitivamente a ser só de alguns.

Pretende acima de tudo desvalorizar o esforço conseguido com a redução do déficit e o controle da despesa pública que o Governo de Sócrates tem conseguido?

 “O Presidente da República considerou hoje essencial a existência de progressos no domínio da resolução do problema da despesa pública, que deve ser partilhada pelas entidades responsáveis pela sua aprovação, execução e controlo.”

 

 

13 julho, 2009

 

 

Baviera – recordar o Inverno

 

Fernando Ruas – Condenado

Para quem tomou uma atitude de arruaceiro, que mais queria?

Gotarimos de saber se fizessem o mesmo aos funcionários  da sua Camara, o que este “chefe” dos autarcas deste país diria?

 

«O presidente da Câmara de Viseu foi condenado ao pagamento de 100 dias de uma multa de 20 euros (2000 no total). Os presidentes das freguesias de Viseu querem fazer pagar a multa em moedas de um cêntimo»

 

Cada qual para seu lado . . .

 

 

Cavco Silva

 

Fala, fala, mas quando por lá andou, recebeu o “bolo da CEE”, o dólar em baixo e o petrólio, tambem nas ruas da amargura, mas... sabemos o que aconteceu.

Talvez fosse melhor a ajuda com actos e não com palavras

 

«Presidente da República reconhece que «nem sempre é fácil encontrar o caminho mais adequado para as instituições»

O Presidente da República reconheceu esta segunda-feira ser preciso «avaliação rigorosa» sobre o dinheiro dos contribuintes e lembrou que o país tem historial de dificuldades na gestão das finanças públicas.

«Apesar dos esforços do Governo, Portugal enfrenta há vários anos um problema grave nas finanças públicas», disse Cavaco Silva na sessão comemorativa do 160.º aniversário do Tribunal de Contas, que decorreu em Lisboa.

Por isso mesmo, Cavaco pediu «progressos neste domínio» e reconheceu que «nem sempre é fácil encontrar o caminho mais adequado para as instituições».

O Presidente disse ainda que há ainda a percepção, «porventura exagerada», de que há «menor transparência» ou até «facilitismo» nas acções do Estado.

«O crescimento económico não representa uma condição suficiente para o aparecimento de instituições de qualidade. Antes pelo contrário, exige para a sua sustentabilidade o bom funcionamento das instituições», acrescentou.»

 

Guilherme  Oliveira Martins

Quando surge uma notícia do Tcontas, recordo a tempestade que a oposição ao PS, formulou quando da sua nomeação.

Normalmente quando não se tem nada para dizer, fala-se e escreve-se muito.

Foi o caso da Opposição na altura.

 

O presidente do Tribunal de Contas (TC) disse esta segunda-feira que cada vez mais os contribuintes estão atentos ao modo como os dinheiros públicos são geridos e sustentou que a instituição que dirige «é um garante de que o mesmo é bem utilizado».

 

Professores

Exigir ao Governo, claro.

O Governo é que está a dar as aulas!

Mas os programas, desde há quanto tempo, quantos anos, são os mesmos?

Que facilitismos um ano? Que dificuldades no outro.

Onde está a competência dos professores?

As tais horas, dias, a peparar as aulas?

Todo esse tempo não serve para nada.~

Será que não sendo apenas aqueles que defendem o seu “tacho”, ainda alguem acredita nestes sindicatos, nestas associações, neste professores?

 

«A Associação de Professores de Português (APP) exigiu hoje do Ministério da Educação uma explicação para a quase duplicação das negativas face ao ano passado, lamentando não conhecer os resultados pergunta a pergunta.

"Não conseguimos encontrar explicação, gostaríamos que o ministério apresentasse a razão. Tem resultados pergunta a pergunta, por que razão não diz aos professores onde é que os alunos erraram mais?", questionou o presidente da APP, Paulo Feytor Pinto, lamentando não ter recebido os resultados hoje divulgados aos jornalistas.

O responsável da APP referia-se à percentagem de negativas no exame nacional do 9º ano a Língua Portuguesa, que este ano totalizou 30,1 por cento (0,8 de nível 1 e 29,3 nível 2), contra 16,7 por cento no ano passado (0,3 nível 1 e 16,4 nível 2). No entanto, a maioria dos alunos teve positiva no exame (70 por cento).»

PROFESSORES

 

Será que algum dia vamos saber o que os professores querem dizer?

Todo o ano a falar em perturbações.

Pois agora saem-se com esta:

 

«A Associação de Professores de Matemática considerou hoje que os exames nacionais estão já a ser encarados pelos alunos como rotinas e cada vez menos como um elemento perturbador.

Questionado pela agência Lusa sobre a melhoria dos resultados dos exames nacionais de Matemática do 9.º ano, o presidente da associação, Arsélio Martins, afirmou que estas provas estão a criar rotinas e a ser encaradas de forma normal.

“Os exames estão a ser cada vez menos um elemento de perturbação, penso que neste momento estamos a aproximar-nos de uma certa normalidade”, afirmou.

Segundo este responsável, a prova era equilibrada e estava de acordo com os programas e informações publicadas.

“Não era menos exigente do que nos anos anteriores. Tinha algumas coisas que exigiam alguma interpretação de gráficos, tabelas e linguagem escrita”, defendeu.

Para o presidente da Associação de Professores de Matemática é normal os resultados terem melhorado.

“Espero que isso signifique que há algum trabalho, que os alunos estão a habituar-se mais a prestar provas e que a actividade dos professores seja cada vez mais exigente”, disse. »

 

S Pedro de Sintra

S. Pedro de Sintra

Mercado

11 julho, 2009

Cavaco Silva

Por onde andará a Manuela Ferreira Leite?

Delegada Sindical, os prós e os contras

 

«A única delegada sindical de uma fábrica de confecções em Famalicão recebeu o salário de Junho em moedas. Foram 333 moedas de 1 euro e uma de 5 cêntimos para contar e confirmar se o pagamento estava certo.

A operária da Fersoni foi despedida em Janeiro de 2007, após dois processos disciplinares. Em Abril de 2008 foi reintegrada de o Tribunal de Trabalho de Famalicão ter declarado o despedimento ilícito.

Falsas verdades| 2009-07-10 / 19:35 | Por: Joaquim fernandes

13

Só para dizer que o salário que essa senhora recebe já é elevado tendo em conta que trabalha em média 8 a 10 dias por mês, pois a sua actividade principal é o sindicalismo, fazendo assim do trabalho na empresa uma actividade secundária. No mês em causa só trabalhou 8 dias.
Relativamente ao pagamento a referida senhora recusou-se a assinar os documentos para abertura de conta no banco indicado pela empresa, tendo ainda anulado a conta no banco anterior. Toda a gente assinou a abertura das novas contas à excepção da senhora em causa. So para manifestar a minha tristza pela situação porque de entre os 90 funcionários a Dª Fátima é a unica que causa problemas laborais e desestabilizadores.

Vergonha devia ter essa senhora!!!| 2009-07-10 / 19:15 | Por: Paulo Vale

12

Essa senhora não é a santa que se quer fazer passar!Em primeiro ela deveria também dizer que foi a tribunal acusada pela empresa de roubo e só não ficou comprovado em tribunal, pois as pessoas têm medo dela e não quiseram depôr contra ela, mas isso não significa que não tivesse ocorrido por mais do que uma vez com várias testemunhas oculares. Segundo, essa senhora como delegada sindical raramente vai trabalhar!!! e quando vai, passa o dia todo na conversa com a irmã, lá dentro ninguém gosta dela e ainda se gaba de ir passar férias várias vezes ao ano com o que ganha na empresa e no sindicato. Essa senhora devia de ter vergonha e não a empresa Fersoni que sempre cumpriu com os seus deveres, se essa senhora ganhou nos tribunais foi porque como de costume a justiça não funciona em Portugal e nem sempre as empresas são as más da fita.

Dignidade acima de tudo| 2009-07-10 / 19:01 | Por: fernando silva

11

Empresas com este tipo de acção deviam ser todas fechadas , não é assim que Portugal sairá da crise , alem de só denegrir o bom nome do país .

 

Ainda bem que esta opinião não é de um Economista.

Pudera, o que é verdade hoje, amanhã deixa de o ser . . .

Antes da crise, disse-se e repetiu-se que a Terra tinha população a mais, que o aquecimento global era uma grave ameaça, que vivíamos no consumismo e na poluição.

Além disso, a empresa tinha-se tornado mais importante do que a família; os filhos eram despejados em escolas/prisões durante todo o dia; as contas públicas dos Estados apresentavam défices que se dizia serem insustentáveis; os trabalhadores do Ocidente estavam a sofrer uma concorrência desleal por parte dos países subdesenvolvidos (ou, segundo outros, beneficiavam de direitos ‘excessivos’).

A crise mostrou ainda que os cidadãos, os bancos e muitos Estados estavam gravemente endividados.
Falou-se também dos malefícios das offshores, das contas-fantasma, da especulação na Bolsa, desvirtuando a lei da oferta e da procura na qual se baseia a teoria económica liberal.
Ora, se o enunciado estiver correcto, seriam lógicas as seguintes medidas:

1. As fábricas trabalharem a tempo parcial, sem despedir trabalhadores – donde decorreriam ordenados mais baixos mas menos poluição e mais tempo para a família e o lazer (o encerramento de empresas será muito inconveniente, pois cada empresa, além da maquinaria e do pessoal, implicou numerosos esforços de organização e de harmonização de relações humanas, estabelecimento de redes de contactos, etc.);

2. Investir nas tecnologias antipoluição, a par da recomposição e do melhoramento das paisagens;

3. Taxar as compras e vendas de acções, de modo a tornar o mercado mais ‘espesso’, desaconselhando movimentos especulativos. Tal medida também seria socialmente justa, pois mal se compreende que paguemos impostos sempre que compramos qualquer bem (inclusive bens básicos, como os alimentos) e não paguemos taxas sobre a compra de acções;

3. Acabar com as offshores, além do mais muito injustas – pois, enquanto os cidadãos e as pequenas e médias empresas são obrigados a declarar todos os seus rendimentos e lucros ao Estado, pagando pesados impostos, as empresas de maiores dimensões escondem o que lhes interessa nas offshores e não pagam impostos.

Mas o que tem vindo a fazer-se?

1. Despedem-se trabalhadores e encerram-se fábricas;
2. Injecta-se dinheiro (com toda a aparência de ‘falso’) na economia, para procurar manter a produção;
3. Disparam os défices dos Estados;
4. Propõem-se massivos investimentos em obras públicas, não se discutindo se tais obras são ou não necessárias, e se irão ou não contribuir para a degradação da Natureza;
5. Não são taxadas as operações bolsistas;
6. As offshores, apesar de muito criticadas, continuam;
7. Deixou de se falar em Ambiente.

Assim, a manterem-se as ideias em vigor:
a) Continuar-se-á a trabalhar demasiado – e a haver cada vez mais desempregados, ou falsos empregados (ocupados em cursos de formação, mestrados, etc.);
b) Haverá uma desvalorização acentuada do valor do dinheiro, para compensar todo aquele que está actualmente a ser ‘queimado’;
 c) As grandes massas de dinheiro disponíveis para a especulação continuarão a perturbar os mercados, e muitos bens (como a habitação e mesmo a alimentação) manter-se-ão artificialmente caros;
 d) Os trabalhadores do Ocidente continuarão a ser pressionados para abdicar de direitos, enquanto os do Oriente continuarão a ser mal pagos (experimentando, apenas, ligeiras melhorias);
 e) O Ambiente e a paisagem continuarão a degradar-se.
 Certo ou errado? O futuro o dirá.

António Manuel de Paula Saraiva
Arquitecto paisagista

 

 

Manuela Ferreira Leite e a concelhia de Leiria

PSD-Leiria faz queixa contra Ferreira Leite no Constitucional

 

Ai...ai papá Cavaco...ai meu pai-tutor...ja estou velha pra isto papa....nunca acerto nos candidatos,ai papá que eles apanharam.m a ment...a dizer a verdade, a dizer a verdade.
O Sacan..o Santana, o Santana...eu nunca disse que era má moeda...eu nunca disse que nao votava nele...ai..ai meu papá, dá-me a maozinha ..cada vez que abro o mosqueiro...pois papá, pois...ou entra mosca..ou sai ment..verdade, verdade....ai que eu nao estou preparada pra isto..quero ir cuidar do joaozinho...
Cavaco, ajuda-me papá...escolhe um desses candidatos que tu poes a pata no fogo...sim..pode ser o Dias...nao..esse nao, esse é arguido...escolhe outro...o Horta...ai esse tambem ta metido? Oh papá...támos f...ai papá desculpa..eu só digo verdades...aiiiii..dasss trinquei a língua....
Para que é que eu falei papá? Isto tá mal papá....estamos em todas, a nossa Escola produtora de homens impolutos e puros parece que tem dias....ai o Dias ai o Dias....

Ana Gomes – Eleições autarquícas

Dá gozo ler estes tratados de filosofia política.

O que é bom para Alegre é mau para Ana Gomes.

A velha teoria do funil, olha-se pela parte que interessa no momento.

Há por aí quem diga mal, só por dizer

Ana Gomes, arruinou a filosofia do seu detractor.

 

« Alegrias desta vida....

«Um Sr. C.A.S. Carreira mandou-me hoje o seguinte mail:

 

"Senhora Deputada e concorrente a dois cargos, caso um deles falhe, QUE VERGONHA.

E pessoas como a Senhora que nos fazem crer cada vez menos nos nossos “representantes”, se é que nos representam, e fazem com que, como eu, não votemos apesar de Socialista.

São pessoas como a Senhora e a Dr. Elisa Ferreira, que nos fazem deixar de crer no Partido Socialista.

É só tachos e ainda ousam falar dos outros partidos e sobretudo, Minhas Senhoras, não terem sequer vergonha de falar de uma pessoa integra como é o Dr. Manuel Alegre.

Dobrem vossas línguas quando falam de um homem como o Dr. M. Alegre porque nem sequer lhes chegam aos calcanhares.

PESSOAS COMO AS SENHORAS NÃO INTERESAM A NINGUEM E ESTAO A MAIS NA POLITICA PREJUDICANDO OS IDEAIS DO SOCIALISMO.

BASTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA"

 

E eu respondi-lhe assim:

 

"Caro Senhor Carreira

Em resposta à sua mensagem, só tenho a sugerir que, se quiser, anote o seguinte:

1. Muito antes das eleições europeias esclareci que não acumularia dois cargos: se for eleita para a presidência da Câmara Municipal de Sintra, renunciarei ao mandato no Parlamento Europeu. Estou empenhada em servir os munícipes de Sintra e estou convicta de que posso ser eleita para Sintra.

2. Estou exactamente na mesma situação em que estava o Deputado Manuel Alegre quando se candidatou à Presidência da República: a exercer um mandato parlamentar. Ele, então, não se demitiu do cargo de deputado para ser candidato presidencial. Não tendo sido eleito PR, ele continuou a exercer funções parlamentares, até hoje.

Responda, Sr. Carreira, ao menos para os seus botões: o que dá então autoridade política e ética ao Deputado Manuel Alegre para me vir agora interpelar?

3 - Eu não estou na política por falta de emprego. Sou diplomata de carreira, admitida por concurso público, indubitavelmente o mais exigente na Administração Pública em Portugal. Fui embaixadora, poderia hoje ser embaixadora e poderei voltar a ser embaixadora amanhã.

- Estou na política por sentido de dever cívico e de serviço público. Como SOCIALISTA. Mensagens equivocadas como a sua não me fazem sentir a mais na política. Pelo contrário, reforçam-me na convicção de ficar e de continuar a lutar.

Ora, passe muito bem.

Ana Gomes "»

 

 

 

 

 

Se Mao teve o seu livro vermelho e Kadafi o livro verde é tempo de começar a dar contributos para o livro laranja de Cavaco Silva. Aqui fica uma proposta de léxico político:

Transparência nos negócios: entregar as poupanças a um amigo presidente do BPN para que este fixe o preço a que compra e vende as acções, dando-se preferência à compra das acções não cotadas do banco do amigo, assegurando-se lucros superiores a 100% para as poupanças do próprio e familiares.

Cooperação estratégica: elogiar as reformas do governo quando este está em alta e fazer silêncio quando as sondagens são adversas ao partido do governo, principalmente se o partido é dirigido por má moeda ou por moeda com cotação inferior às acções da SLN.

Solidariedade institucional: combinar com Manuela Ferreira Leite o que cada um vai dizer na semana seguinte.

Desenvolvimento económico: evolução da economia que se traduz em riqueza, sendo esta indirectamente medida pelo indicador que contabiliza o número de quilómetros de estradas municipais construídos.

Veto político: equivalente presidêncial dos ovos, vendem-se à dúzia.

Carapaus alimados: iguaria preciosa indicada para repastos com clérigos convidados mas que deve ser servida com parcimónia.

Bolo-rei: bolo seco com frutas cristalizadas e por vezes com uma fava que é especialmente indicado para encher a mula e cujos aromas subtis só são devidamente apreciados se comido sem mastigar.

Assessor: variante de agente secreto rasca, mas de grande utilidade para promover a intriga política junto da comunicação oficial, bem como para divulgar as comunicações oficiais.

EPIS: Associação de empresários amigos presidida por Rendeiro, um conhecido empresário modelo da praça, uma autêntica boa moeda do meio empresarial nacional.

Acções: há as boas e as más, as melhores são aquela cujos preços de compra e de venda são fixados por Oliveira e Costa.

Tabu: momento prolongado de reflexão.

Cimento: matéria-prima cuja unidade de medida era o ecu, mais recentemente convertido em euro.

Genros: designação dada aos doentes tratados em hospitais com recurso a cunhas.

Praia: o local mais apropriado para levar os seguranças a passear.

Má moeda: género de políticos que dão excelentes candidatos à autarquia da capital.

Roteiro da exclusão: passeio político equialente a lavar as mãos com água-benta.

«In O Jumento»