29 janeiro, 2009

Freeport - Cavaco Silva longe, longe

Cavaco sobre o seu amigo, sempre veio falar.
Agora, deverá ter pensado - deixa passar a agua por baixo da ponte, depois logo se verá.
Que dizer?
Freeport (2)
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
O Presidente da República perdeu uma excelente ocasião, no seu discurso na sessão inaugural do ano judicial, de denunciar e censurar a inaceitável demora das investigações penais, a maciça e impune violação do segredo de justiça e a notória instrumentalização, por forças ocultas, de informações ou pseudo-informações não confirmadas de um inquérito penal para fins de assassínio político do governo em funções.A jurisdição do PR como supervisor do sistema político não consiste somente em impedir os abusos do governo e da maioria parlamentar, mas também em defender as instituições contra o abuso de funções por parte de poderes não responsáveis democraticamente.Há silêncios que comprometem ...

Freeport

Só quem quizer ser cego é que não vê
Freeport (1)
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Como se deduz do comunicado da PGR, a notícia de que a polícia inglesa consideraria Sócrates "suspeito" -- que faz hoje manchete em alguns jornais -- é mais uma pura invenção na campanha de falsificações lançada contra o primeiro-ministro.A imprensa, mesmo a de referência, reduziu-se ao indigno papel de megafone da manobra conspirativa com origem na investigação do caso Freeport.
Uma vergonha!

Freeport

Tudo isto pode estar muito bem.Mas, a PGR não diz nada sobre a fuga de informação do segredo de justiça?
Afinal no ponto 7º, tudo o que é adiantado na dita carta, já era do conhecimento dos investigadores portugueses desde 2005.
Afinal, como é: Sobre o Licenciamento naõ podem pegar, sobre o Dec-lei que alargou a tal zona, idem, porque até Duraão Barroso o assinou, sobre a carta, desde 2005 que o asunto está a ser investigado e só agora é que se lembraram?
Será que esta carta rogatória é resposta aquela célebre carta rogatória em que as entidades judiciais portuguesas remeteram aos ingleses e que eles desde 2005 até agora se tinham esquecido de responder?
Socrates, se não tiver mesmo "custas no cartório", não tem, mais do que "partir a loiça toda" e chamar pelos nomes aos "bois".
Para vender jornais e publicidade nas TV, será necessário chegarem tão baixo, truncando notícias, alterando o sentido das coisas, lançando atuardas, etc.
A coluna de fumo está lançada para com ela esconder os próprios e os amigos. Adivinhem quem?
NOTA PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Procuradoria-Geral da República/Departamento Central de Investigação e Acção Penal, face ao alarme social causado pelas notícias vindas a público e relativas ao chamado “Caso Freeport”, ao abrigo do disposto no artigo 86º n.º 13, alínea b), do Código de Processo Penal, esclarece o seguinte:

O processo relativo ao “Caso Freeport” encontra-se a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal desde Setembro de 2008, estando neste momento a ser efectuadas perícias pelo Departamento competente da Polícia Judiciária sobre diversos fluxos bancários e a serem realizadas diligências várias, consideradas essenciais para a descoberta da verdade, pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Tais diligências foram consideradas prioritárias e a elas serão afectados todos os meios considerados necessários.

Serão seguidas quaisquer pistas consideradas com interesse, analisados todos os fluxos bancários e inquiridas todas as pessoas ligadas ao caso, realizando-se as diligências tidas como necessárias para a descoberta da verdade.

Não foram recolhidos até este momento indícios que permitam levar à constituição de arguido de quem quer que seja.

Logo que a Lei Portuguesa o consinta será dado conhecimento público das diligências efectuadas, desde que o processo se iniciou em 2004, com uma carta anónima recebida na Polícia Judiciária de Setúbal.

A carta rogatória inglesa agora divulgada pela Comunicação Social, foi recebida no Departamento Central de Investigação e Acção Penal em 19 de Janeiro do corrente ano e irá ser cumprida, de acordo com a Convenção sobre a Cooperação Internacional em Matéria Penal, como tem acontecido durante a investigação.
Os alegados factos que a Polícia inglesa utiliza para colocar sob investigação cidadãos portugueses são aqueles que lhe foram tra
nsmitidos em 2005 com base numa denúncia anónima, numa fase embrionária da investigação, contendo hipóteses que até hoje não foi possível confirmar, pelo que não há suspeitas fundadas.

A carta rogatória inglesa não contém nenhum facto juridicamente relevante que acresça aos factos conhecidos e investigados pelas autoridades portuguesas, nem contém nenhum elemento probatório considerado válido e que justifique uma alteração da posição tomada nos comunicados anteriores.

Ninguém está acima da lei, mas nenhum cidadão português pode ser considerado arguido, nem sequer suspeito, unicamente porque a polícia de outro país o coloca sob investigação com base em hipóteses levantadas e não confirmadas e que servem somente para justificar um pedido de colaboração.

Lisboa, 29 de Janeiro de 2009
O Gabinete de Imprensa
Ana Lima
Comunicado da Procuradoria-Geral da República
Caso Freeport: PGR não tem suspeitos e revela que está a analisar fluxos bancários

A Procuradoria-geral da República esclareceu hoje que a carta rogatória inglesa que recebeu a 19 de Janeiro "não contém nenhum facto juridicamente relevante" para a investigação do caso Freeport, reiterando que não há arguidos ou suspeitos no processo. No entanto, revela que está a analisar "diversos fluxos bancários" relacionados com o caso.
José Sócrates já prometeu uma declaração sobre o tema, durante a tarde de hoje

Segredo de Justiça por onde andas?

Ontem a partir do meio da tarde, com uma metodologia estudada e programada ao pormenor, enquadrada numa eficiente estratégia de marketing comercial e político foi posta a circular a notícia. Armou-se a tenda.

Serviu para "tapar" a notícia do envolvimento de altas e gradas figuras nacionais e estrangeiras na área da finança, empresarial e política, no Banco Privado Português e no BPN este, em desenvolvimento no Parlamento.

A Operação Furacão, que pelos vistos, "envolve meia dúzia de pobretanas deste país que, quando apanhados no furacão da operação à fuga ao fisco, mais não fizeram que ir "pronta e voluntariamente", liquidar a falta dos seus deves fiscais.

Até agora, pouco ou mesmo nada de importante se sabe - valores, nomes de pessoas ou empresas.

Na Op. Furacão, não há fuga de informação ao segredo de justiça. Nada.

Por mais néscio que se seja, estúpido ou até sofrendo de uma dessas doenças "loucas" e com nomes esquisitos que por aí vão proliferando, não se pode acreditar só nas tais coincidências que aos ventos se vão explicando.

Os pormenores que constam desta e doutras notícias, relacionadas com o Freeport denunciam que "a garganta funda" que vai soprando as informações confidências, não só sabe o que faz, mas também, sabe como fazer, no espaço e no tempo.

O PGR e alguns dos seus subordinados, vão ter alguma dificuldade em explicar como é que ontem pela manhã, diziam uma coisa e no mesmo dia, com origem nos serviços de que são os máximos responsáveis, saíram informações que os desdizem, isto é, dizem exactamente o contrário.

Atente-se bem nos pormenores que estão com um sublinhado nosso.

Para Sócrates – é suspeito de , para Manuel Pedro e Charles Smith, apenas apontam os dedo.

Então que justiça é aquela em que o "corruptor", nem sequer é suspeito, mas tem motivos razoáveis para acreditar em "alegações de suborno" por parte de Sócrates. Isto é, acredita, mas não tem provas.

Charles Smith, que até disse que não conhecia Sócrates, confessou o pagamentos corruptos. Então este cidadão de sua Magestade nem sequer é argüido? Em Portugal ou no Reino Unido? A quem, como, quando, onde procedeu aos pagamentos?

Uma nota mais – a carta ficará para sempre anexa ao processo.

O conhecimento do número de volumes e de apensos ao processo é duma minudência que indicia até a possibilidade de quem cede ou faculta as noticias e informações tem acesso aos autos.

Alguém aí se lembra das diatribes da polícia Inglesa no caso Maddi?

A propósito, convém não esquecer que a Visão e SIC, onde foi longamente debatido o tema ontem pela noite dentro, é pertença do grupo onde o maior accionista é também um dos maiores accionistas e depositantes do BPP ( não será também do BPN ? – São da mesma família)

Vamos esperar, mas que é muito estranho, é.


 

Caso Freeport 

Polícia inglesa suspeita de José Sócrates 

A polícia inglesa considera que José Sócrates é suspeito de ter «solicitado, recebido, ou facilitado pagamentos» no âmbito do licenciamento do Freeport. Conheça os detalhes de um processo escaldante na VISÃO desta semana

O pequeno envelope continha uma grande bomba. No passado dia 19 de Janeiro, chegou a um gabinete do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa, uma carta rogatória enviada pela polícia inglesa. Nesse documento, diz-se, explicitamente, que o primeiro-ministro José Sócrates é suspeito de ter «solicitado, recebido
ou facilitado pagamentos» no âmbito do processo relativo ao licenciamento do empreendimento Freeport, em Alcochete.

A carta foi enviada pelo Serious Fraud Office – a unidade da Justiça inglesa que averigua o crime económico mais complexo e que, desde 2007, investiga alegados desvios de dinheiro relacionados com a aprovação da construção daquele outlet. Os investigadores também apontam o dedo a Manuel Pedro e Charles Smith – consultores contratados pela Freeport PLC para ajudarem a concretizar as diligências conducentes ao licenciamento do projecto – e, ainda, a quatro responsáveis ingleses ligados à empresa promotora, e a dois outros portugueses envolvidos na operação, que a VISÃO apurou tratar-se de um outro funcionário da Smith&Pedro e de um técnico de uma organização da área do Ambiente. No que respeita a todos estes protagonistas, a polícia inglesa diz ter «motivos razoáveis» para acreditar em «alegações de suborno e de corrupção», prática que, remata a carta, entra «em contravenção com as leis de Inglaterra e do País de Gales». Contactado pela VISÃO, o gabinete do primeiro-ministro escusou-se a comentar a existência desta carta, que ficará para sempre anexa ao processo. O que demonstra um desejo claro, da parte da polícia britânica, de que as suas suspeitas fiquem devidamente registadas nos autos que já levam 12 volumes e mais de cem apensos.

Os magistrados que leram o documento, e que conduzem a investigação desde Setembro de 2008, ficaram estupefactos com a informação chegada de terras de Sua Majestade. Esta não era a primeira vez que as autoridades inglesas implicavam José Sócrates. A 17 de Novembro, Cândida Almeida, directora do DCIAP, viajou para Haia, acompanhada por Pedro do Carmo, subdirector da Polícia Judiciária (PJ) e Moreira da Silva, responsável pela unidade da PJ que investiga o crime económico. À sua espera estavam alguns elementos da polícia inglesa para uma reunião com vista a concertar estratégias relativamente ao caso do outlet.

Foi nesta altura que as autoridades portuguesas foram confrontadas com o teor de um DVD, que contém um registo áudio de uma conversa entre um administrador da Freeport e o intermediário Charles Smith. Nesse diálogo, Smith terá confessado pagamentos corruptos, durante a fase de licenciamento do empreendimento, em 2002, tendo o nome de José Sócrates – que, na altura, era ministro do Ambiente – sido mencionado. Cândida Almeida torceu de imediato o nariz perante esta exposição, alegando que, à luz da lei portuguesa, aquele material nunca seria admitido no processo. Para isso, a gravação da conversa deveria ter sido autorizada por um juiz. A directora do DCIAP recusou, também, a criação de uma equipa mista, com o propósito de investigar a conduta do primeiro-ministro português. Indignada, terá mesmo afirmado que jamais admitiria a interferência de uma polícia estrangeira numa investigação a um chefe de Governo.


 


 

28 janeiro, 2009

Freeport e TV

Cada "jornalista" diz o que bem lhe apetece.
Na SIC, Ricardo Costa, não esconde a "raiva" que tem por Sócrates.
Ostenta essa raiva com uma impunidade que só pode resultar do facto de ter as "costas quentes". Não sera?
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
«Acabei de ouvir uma coisa inconcebível. A apresentadora do "Opinião Pública" da SIC N referiu Sócrates e os outros envolvidos nas notícias deste fim de semana com "suspeitos "(sic). Vou ser provavelmente brutal e extremista, mas esta incompetência não é razão para processo disciplinar? Mais, sendo a comunicação social um poder fáctico, como é que uma coisa destas poderá ser sancionada, como devia, como abuso de poder?A comunicação social é um guardião nosso, importante, contra os poderes formais e outros. Mas ela também é poder, o que cada vez mais me faz lembrar da velha pergunta de Juvenal: "Quis custodiet ipsos custodes?" (quem guarda os guardas?)».Carta de João V. C.

Violação do segredo de justiça

É caso para dizer - então não há inquéritos para se saber de onde, quando e como são "bufadas" as informações em segredo de justiça?
Freeport
[Publicado por Vital Moreira] [
Permanent Link]
Sendo hoje inequívoco que o segredo de justiça não vincula somente os agentes de investigação mas toda a gente, incluindo os jornalistas, e sendo evidente a maciça violação do dito desde o início da "cruzada Freeport", poderá saber-se quantos processos de inquérito foram já abertos para efeitos de procedimento disciplinar e penal

Professores

Haja um pouco de bom senso, já que este s sindicatos de decência pouca ou nenhuma têm.
Os advogados, os médicos, os engenheiros, etc., para exercerem profissão tem que fazer estágio, dar provas, etc., etc., posteriormente concursos para os empregos, os senhores professores ingressam na profissão asim como que - acabei o curso e tenho "emprego assegurado", mesmo que não tenha vocação nem aptidão para a função.
Ora toma.
Sem avaliação, sem concurso, será um ver se te avias.
Assim iríamos continuar a ter as "Escolas" como estão hoje, os "alunos" que chegam às Universidades "sem saber ler e escrever", só porque um qualquer "marrão" acaba um curso que lhe daria acesso à profissão de professor.
Ora se a profissão de professor é tão difícil qunto dignificante, dizem os sindicatos, não seráuma boa razão para ser feito o respectivo exame?
Em comunicado, a Fenprof, que será a primeira a ser recebida, explica que “a matéria em debate será a ‘Prova de avaliação de conhecimentos e competências para o exercício da função docente’”, prova essa a que se opõe veementemente. De acordo com o documento, assinado pelo secretário-geral, Mário Nogueira, estando definidos os requisitos para se ser professor na Lei de Bases do Sistema Educativo e estando previsto um período experimental e um período probatório para os docentes recém-formados, a avaliação não faz qualquer sentido.

Ministério da Educação recebe Fenprof
Estatuto da Carreira Docente: sindicatos e tutela começam amanhã nova batalha

27.01.2009 - 18h52 Romana Borja-Santos
Às 10 horas de amanhã os sindicatos de professores e o Ministério da Educação começam um novo braço de ferro. Desta vez é o Estatuto da Carreira Docente – ou melhor, a sua revisão – que está em discussão. A prova de ingresso na carreira é o principal motivo da discórdia: absurda para os docentes, essencial para a tutela.

Freeport - sempre em frente

Declarações da directora do DCIAP
Freeport: não há suspeitos mas processo é "urgente" por haver políticos associados.


Comentários
Um
"Claro! A frase da Cândida Almeida faz todo o sentido. Órgãos como o Público desenvolvem uma campanha de suspeição que, pelo timing e pelo método (divulgação a conta-gotas de dados supostamente obtidos no próprio processo de investigação) - só pode pretender o aproveitamento da lentidão da Justiça, colocando José Sócrates entre a "espada" (dos media) e a "parede" (proximidade de actos eleitorais). Isto é, o objectivo é apenas o de "encostar um político às cordas", condená-lo políticamente no "Tribunal da Opinião Pública", mesmo que a investigação não venha a apurar culpa. Se a investigação não for priorizada, as manobras de difamação como a do Público são premiadas. Deverão ser os Josés Manuéis Fernandes (ou os interesses que representam) a decidir eleições? Talvez não devam ... e não vão! Vai uma aposta?.."
Outro
Freitas do Amaral tem criticado o Governo, ultimamente. Mas a respeito do Freeport diz: "do ponto de vista do direito administrativo, não há ilegalidades no licenciamento do Freeport de Alcochete" e "o eventual envolvimento de José Sócrates no caso parece envolto numa campanha de raiva". L. F. Menezes: "acredito na seriedade do primeiro-ministro e que não tenho dúvidas quanto ao seu comportamento ético". M.Ferreira Leite: calada! Porque será? Durao Barroso: calado! E foi já no Governo dele que ocorreu a publicação em Diário da República da alteração à Zona de Protecção Especial. Isto é: Durão Barroso concordou. Será que também recebeu "luvas"? Que concluir de toda esta palhaçada? Preocupem-se mas é com a crise e com o desmprego! Ou isso não vos afecta?

Freitas do Amaral versus Freeport

Em entrevista à SIC, Freitas do Amaral, explicou e deu algumas opiniões com uma clareza e simplicidade, uqe lhe é apanágio, mas que passa ao lado da maioria do comum dos mortais.

Assim, explicou que sobre o tal decreto que sempre tem sido posto em causa pelos antagonistas de Socrates, que o mesmo do ponto de vista do Direito Administrativo não enferma de qualquer irregularidade ou vício.

Melhor, esclareceu e trouxe ao conhecimento de quem ouviu a entrevista, que o mesmo só foi publicado quando Durão Barroso já era Primeiro Ministro empossado. Mais, o Presidente da Republica de então, pediu explicação a Durão Barroso sobre o dito decreto e este, por ele próprio ou por alguém do seu governo, mandatado para o efeito, respondeu ao Presidente da Republica, que nada tinha a opor.

Ora bem, esse decreto foi assinado pelo Presidente da Republica e referendado por Durão Barroso. Disse ainda Freitas do Amaral que, por via disso, alguém se lembraria de considerar que o Presidente da Republica ou Durão Barroso também poderiam estar envolvidos na teia das suspeitas de corrupção?

Por falta de venda de jornais, por falta de telespectadores, por saberem que Sócrates conseguiu fazer o que muitos prometeram e não fizeram, não será mesmo coincidência a caça às bruxas que lhe andam a fazer?

Alguem da área da justiça se tem preocupado com as fugas de informação em segredo de justiça para os jornais e TV?

BPP – Mais “Trapalhadas”

O BPP alvo de buscas. Mais uma "trapalhada" que envolve ou não gente do PSD?

Diz-se que Pinto Balsemão, número um do PSD é um dos maiores accionistas e depositantes.

BPN – “Trapalhadas e Companhia”

Alguém viu por aí alguém "lançar à cara do PSD" a "trapalhada que grassava por aquele aparente covil de malfeitores" que era o BPN nas primeiras páginas dos jornais e televisões?

27 janeiro, 2009

Santo Amaro de Oeiras

Policias e jornalistas - Promiscuidade

Diz quem sabe.

«Relações promíscuas» entre polícias e jornalistas

Segundo Marinho Pinto, certos processos em investigação «só produzem efeitos para certos órgãos da comunicação social, indiciando a existência de relações promíscuas entre os investigadores e esses órgãos de comunicação».

«Há sérias razões para suspeitar que algumas investigações visam, em simbiose com o jornalismo sensacionalista, conseguir a criação artificial do alarme social tão necessário à aplicação de severas condenações ou de desproporcionadas medidas de coacção», realçou.

Blogs com fechadura

Alguns Blogs, ainda são muitos, mostrando o seu espírito democrático, só aceitam comentários a favor da sua ideologia.

Quando a verdade de uma qualquer situação colide com a sua ideologia, o corte da censura não deixa que o comentário seja publicado. A análise pelos responsáveis do Blog dita que a lápis da censura bem à moda da antiga Pide não deixa que "os contras" manifestem a sua opinião, mesmo que o façam com palavras e idéias que em nada ponham em causa " a moral e os bons costumes".

Bastantes blogs assim procedem, mas mal.

Justiça

  • Sobre a justiça e os juízes . . .

  • "Ora c á estamos, no ponto fulcral, na famosa justiça das fugas programadas e a conta-gotas, da justiça dos sindicalistas ofendidos, da que se esqueceu de punir os colegas que condenavm nos tribunais plenários, dos que sorrateiramente de um dia para o outro deixaram de ser situacionistas para passarem a ser democratas, dos que muito berram quando lhes tocam nos privilégios, da que julga os casos mais graves por juízes mais inexperientes (condenações de 1ª instância) que só podem ser invertidas caso tenha havido erro na aplicação dos métodos, mas não na apreciação dos delitos.

    Ah! j á me esquecia, e a PGR? Já averiguou quem deu as dicas à jornalista de serviço para publicação..." anônimo in o Jumento"

Santo Amaro de Oeiras - Temporal e Surf





Freeport

Começa a verdade a tornar-se mais límpida.

Sobre o licenciamento, até a Quercus meteu água e a inundação nos seus créditos vão deixar manchas que nos tempos mais próximos não haverá detergente do melhor que seja que faça a limpeza.

Os jornais e as TV, anti-PS e anti-Sócrates, começam a ficar nervosos por falta de argumentos para explicar o que não tem muita explicação.

Desdobram-se em entrevistas, comentários, etc., numa tentativa de branquear as intenções das notícias que foram postas a circular.

Vamos ver se tudo isto não acontece como no velho ditado – o feitiço volta-se contra o feiticeiro.

26 janeiro, 2009

Freeport sempre

In "O Jumento", sem comentários

Excitações freeportianas

Anda por aí uma grande excitação com o caso Freeport e o caso não é para menos, com a direita na rua da amargura, sem projecto político nem dirigentes à altura de liderar um governo um processo judicial cai que nem ginjas. Não faltam bloggers que já pedem a dissolução do parlamento ou que consideram haver matéria para julgamento sumário, depois de um sofrimento de anos este caso fez destapar a panela de pressão.

Protagonistas deste processo, para além do Ministério Público, os jornais Sol e Público e a Carlyle, um grupo financeiro americano ligado aos Bush e por cá tem importantes ligações.

Comecemos pelo Ministério Público que, quer se queira quer não, está mais uma vez envolvido numa suspeita de fuga oportuna ao segredo de justiça, lembrando outro processo famoso que ainda se arrasta nos tribunais. Quando a notícia surge é lançada uma nuvem de poeira tentando dar a entender que tudo tinha origem no Reino Unido, que as investigações feitas em Portugal resultavam de um pedido dos investigadores portugueses. O que havia chegado aos jornais era um DVD com declarações escaldantes, DVD que as autoridades portuguesas parecem desconhecer.

Entretanto, disse-se por aí que o Ministério Público tinha avocado o processo porque as investigações estavam paradas na PJ, só não se sabendo há quanto tempo estavam paradas, mas a insinuação ficou no ar, alguém teria influenciado nesse sentido. Depois é o Procurador-Geral que diz que espera há meses por respostas das autoridades britânicas, ora se essas perguntas se relacionam com o caso Freeport seria interessante saber quem as fez para se perceber melhor as razões da paralisação do processo. E se os britânicos não responderam o que aconteceu de novo para que o processo só agora voltasse a andar, depois de ter estado tanto tempo parado?

Que na sede da empresa Freeport, no Reino Unido, tinha sido descoberto um imenso buraco financeiro não era novidade desde que a Carlyle comprou a empresa. Também não era novidade que esse buraco estava sob investigação.

O caso chega a Portugal pelo Sol, jornal que passou a ter a "concorrência" do Público, um outro jornal que parece ter acesso privilegiado a diversas fontes, desta vez as do processo. Aliás, mais uma vez ficamos com a impressão de que os jornais chegam primeiro à casa dos investigados do que as próprias polícias e quando isso não sucede sabem de todos os pormenores poucas horas depois sem que tenha havido qualquer conferência de imprensa ou comunicado.

Mas se o tal DVD não está em segredo de justiça por não ter chegado às mãos do Ministério Público como é que a jornalista do SOL teve acesso ao mesmo? Esta conhecida jornalista de investigação, que costuma ter o hábito de investigar processos que estão sob investigação na justiça portuguesa, não deve ter as mesmas facilidades no Reino Unido, onde esta promiscuidade entre jornalistas e investigações não é tão comum como parece ser por estas bandas.

Não deixa de ser curioso que em simultâneo com estas novidades também tenham sido novidade as dificuldades financeiras do semanário. Na semana passada foi notícia uma tentativa de aquisição do jornal por capitais angolanos e até se disse que Dias Loureiro teria andado por Angola fazendo um verdadeiro road show para captar o interesse de investidores angolanos. Tanto quanto se sabe Dias Loureiro não é accionista do semanário, mas é o conhecido empresário do PSD Joaquim Coimbra que no princípio do mês comprou 33,33% do jornal. Aliás, este empresário também foi notícia por ter dado emprego a Marques Mendes (de quem se diz que vai regressar à política activa como candidato às Europeias), de quem é patrão. Estas notícias deverão estar a ser uma preciosa ajuda nas contas do SOL e nas sondagens do PSD, é o que se chama matar dois coelhos com uma cajadada. Resta saber de quem é a mão amiga que fez chegar o DVD ao SOL, mais precioso nos tempos que correm do que uma injecção de capital, é quase um financiamento em espécie.

Mas o rasto do PSD neste caso não se fica pelo semanário SOL, nem por si só explicaria ou permitiria a suspeita de que o tal DVD poderá ter chegado ao SOL por mão amiga do PSD. Esse tal DVD estaria na empresa Freeport em Londres e se não foi a polícia inglesa a mandá-lo para o SOL só pode ter sido algum amigo da empresa dona da Freeport. Ora, se os investigadores portugueses se queixam de que os polícias ingleses são uns complicados em matéria de troca de informação duvido muito que algum se tivesse apaixonado por alguma jornalista portuguesa ao ponto de ajudar as vendas do semanário sol.

É neste ponto que vale a pena recordar que a Carlyle,o grupo financeiro norte-americano que comprou a Freeport em 2007 (ainda se arrependeu de lançar a opa mas as autoridades britânicas obrigaram-na a prosseguir na aquisição), tem bons e velhos amigos em Portugal, amigos tão bons que no tempo de Durão Barroso até iam comprando a GALP ao preço da uva mijona com dinheiro gentilmente emprestado pela CGD, caso que na ocasião foi bem aproveitado por Louçã que deixou Durão Barroso a gaguejar no parlamento.

A Carlyle, famosa pelas ligações aos Bush e aos Bin Laden da Arábia Saudita (à hora a que os aviões atingiram as torres de Nova Iorque estava decorrer uma sessão para investidores estrangeiros em Washington, que contava com a presença de Bush pai e de um Bin Laden) é dirigida em Londres por John Major e tem (ou tinha na ocasião da tentativa de compra da Galp) um conhecido representante em Portugal, precisamente António Martins da Cruz o ministro dos Negócios Estrangeiros e compadre de Durão Barroso. Martins da Cruz, era um adepto da diplomacia económica que se demitiu depois do escândalo da entrada da sua filha Diana no curso de Medicina. Foi já depois destes acontecimentos que a Carlyle tentou comprar a Galp.

Aliás, vale a pena recordar que as ligações da Carlyle a gente do PSD não se ficavam pelo ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, a testa de ferro na tentativa de compra da GALP era a Fomentinvest, uma holding dirigida por Ângelo Correia, contando ainda com Couto dos Santos, outro ex-ministro da Cavaco Silva, como administrador executivo e com administradores não executivos como Rui Machete e Tavares Moreira, mais um ex-ministro de Cavaco Silva e um ex-governador do BdP (Tavares Moreira já tinha caído em desgraça por causa do Banco Africano de Investimentos (Europa), SA.).

Que se investigue e que o Ministério Público tenha todas as condições para o fazer, ainda que se saiba que esta investigação nunca estará concluída antes das eleições legislativas pois investigar fluxos financeiros é um processo moroso que depende da colaboração difícil de muitas autoridades estrangeiras pois é pouco provável que as operações tenha ocorrido em Off shores da Zona Franca da Madeira. O timing lançado para a investigação pode ter sido coincidência, resultado do acaso ou de um palpite de um procurador, mas é evidente que quem decidiu só agora investigar sabia que até às eleições nada se esclarece.

Por agora este processo suscita-me muitas dúvidas, vou acompanhá-lo com cuidado e não hesitarei em juntar a minha voz aos que exigirem a condenação de culpados de corrupção. Até lá evitarei ser comido por parvo pois em matéria de justiça portuguesa sou como os gatos, gato escaldado de água quente tem medo.


 

Mario Crespo – Sic

Mario Crespo já devia ter juízo e a idade não perdoa, e até poderia ter sido boa conselheira, para se tentar confrontar com aquele Ministro pequenote do Governo.

Só quer este jornalista, caixa de ressonância do seu patrão, que os entrevistados lhe respondam ao que lhe interessa. Azar o dele. Passou por momentos ridículos.

Levou das boas para contar.

Sindicatos do Magistrados

Será que este douto presidente do Sindicato não pode dizer algo sobre os sopros, quebra de sigilo ou como lhe queiram chamar, que alguns jornalistas vão recebendo de processos que estão em segredo de justiça?


 

Entretanto, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) deixou, ontem, um aviso ao Governo, afirmando, em comunicado, que denunciará "todas as intervenções que, para além do legítimo direito de crítica admissível em democracia, possam ser entendidas como visando obstaculizar ou perturbar insidiosamente a acção dos magistrados ou dos elementos da PJ encarregados das investigações".

Este organismo, presidido pelo procurador António Cluny, fez questão ainda de afastar quaisquer fantasmas sobre a "oportunidade" da investigação ao caso Freeport num ano eleitoral: "Muitos dos diferentes interesses políticos, sociais e económicos que, alguma vez, se consideraram molestados pela acção da Justiça invocaram já, em outras ocasiões, este tipo de argumentos, procurando sindicar a acção da Justiça, deslegitimar a sua iniciativa e opções processuais e, sobretudo, desviar a atenção pública dos factos e das responsabilidades dos visados nos processos."