08 dezembro, 2008

Sócrates – Novo hospital para Braga

Sócrates diz 2008-12-08 07:12

"Este é o momento em que o país precisa do Estado"

O Primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu, em Braga, "o reforço do investimento público" em 2009, salientando "que este é o momento em que o país precisa do Estado."

Diário Económico Online com Lusa

José Sócrates considerou que "para além de estabilizar o sistema financeiro, o dever do Estado é o de fazer tudo para relançar a economia", acrescentando que é necessário ajudar as famílias e as empresas a vencer a crise.

O governante falava durante a assinatura do contrato de construção do novo Hospital de Braga, acto em que participaram a ministra da Saúde, Ana Jorge, o Governador Civil, Fernando Moniz, o presidente da Câmara, Mesquita Machado e o administrador da empresa José de Mello Saúde, Salvador de Mello.

José Sócrates acentuou que, "dado que nem as empresas nem as famílias têm condições para investir, o Estado tem que fazer o que deve, pois não pode ficar sentado."

"É neste momento que os cidadãos e as empresas se viram para o Estado pedindo-lhe que reforce o investimento", defendeu, considerando que tal "é decisivo" para que as dificuldades sejam ultrapassadas em 2009.

Disse que a primeira prioridade do Governo foi a de estabilizar o sistema financeiro, pois haveria "consequências terríveis para a economia" se o não fizesse, frisando que o fez "não a pensar em banqueiros e accionistas, mas sim nas famílias e nas empresas".
Acentuou que com o aval estatal, "os bancos têm dinheiro para emprestar" e - sublinhou - "sem crédito não há economia a funcionar."

Insistiu ainda na validade das políticas governamentais, declarando que o investimento público é possível devido à redução do défice .

"Não há tempo a perder para enfrentar as dificuldades", afirmou, garantindo que, investimentos públicos, como o que vai ser feito no Hospital de Braga criam emprego e ajudam as PME.

Sócrates aproveitou a ocasião para anunciar, de forma implícita a sua recandidatura em 2009, ao dizer que "espera não se reformar da política antes do novo Hospital de Braga estar construído", o que deve acontecer até ao final de 2011.

Sobre a nova estrutura hospitalar, que será construída em Gualtar em terrenos contíguos aos da Universidade do Minho, disse que representa "uma boa notícia para a saúde do norte, nos distritos de Braga e de Viana do Castelo, para a Universidade e para o ensino medicina." (Diário Económico)

Porque não te calas !!!

Que se aplique esta frase a todos nós, em algum momento na nossa vida.
A auo-crítica é difícil, mas é possível e, acima de tudo, aconselha-se

07 dezembro, 2008

PS – Não há alternativa aos socialistas

Aqui por Portugal, pode chamar-se os nomes que se quer a quem quiser que nada acontece a ninguém.

António Barreto deve algo ao PS, assim como o PS lhe deve algo a ele.

Podia ter o bom senso de, por omissão, não dizer tamanhas barbaridades, mas não tem. E assim, vai ganhando a vida.

Infelizmente não é só ele.

A ausência de uma alternativa ao PS está a aumentar o nível de irritação e agressividade no debate político em Portugal. Não há dia que passe em que não venha alguém fazer ameaças, insultar, dizer barbaridades. No Parlamento, o mínimo que os deputados da oposição chamam a qualquer ministro é mentiroso. Nas ruas não se passa da sarjeta.
Esta semana, o investigador, sociólogo, comentador e professor António Barreto desceu ao grau zero do fanatismo ao escrever: "Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas, sinceramente, não sei." A frase é um monumento, não só pelo uso cínico da palavra sinceramente, mas porque chamar fascista a alguém só porque não se concorda com as suas ideias é precisamente um sinal de intolerância, que, ela sim, gera os fascismos e outros extremismos . (Jornal de Negócios)

Carro eléctrico - Noruega

Estacionado, à porta de casa e a carregar as baterias para o dia seguinte.
Com direito a matrícula especial e várias "mordomias" por ser movido a energia não poluente.
(Noruega)

Devedores ao Estado – dinheiro dos contribuintes todos

Aqueles que foram contra, e foram muitos, esta tomada de posição do Governo de publicitar os "caloteiros" que têm agora para dizer ?

Foram recuperados 590 milhões de Euros.

"Lista de devedores conta com mais de 16 mil contribuintes

O Ministério das Finanças actualizou a lista de devedores tendo acrescentado 1.500 contribuintes. No total, esta lista conta já com mais de 16 mil devedores ao Fisco. " (Jornal de Negócios)

PSD – Conspiração ou fuga para trás ?

Pois é, lá ficou a "recomendação ao Governo para outra oportunidade.

Ou será que muitos deles não querem alinhar com o PCP, sabendo que os professores afinal não tem o apoio da opinião pública, do vulgar cidadão, que parecem ter ?

Desarticulação? Então, os "putos das escolas" convocam manifestações por SMS e o Sr Rangel, não tem os números de telemóvel do seus "subordinados" de Bancada ?


"Líder do Porto acha que Paulo Rangel se devia demitir
PSD: Marco António Costa denuncia desmotivação no grupo parlamentar
07.12.2008 - 14h21 Lusa
O líder do PSD/Porto, Marco António Costa, afirmou hoje que existe "desmotivação no grupo parlamentar" social-democrata e defendeu que as faltas de deputados na sexta-feira resultam de "desarticulação na direcção da bancada" liderada por Paulo Rangel. (Publico)"

PCP – Palavras ocas, orelhas moucas

Como está a reboque do BE e não consegue deitar abaixo a maioria do PS, está, todos os dias a dar palpites.

"Mas recusa "todos a pensar a toque de caixa"

Jerónimo de Sousa defende convergência de esquerda

07.12.2008 - 07h36 Lusa

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu, ontem à noite, uma convergência de forças políticas e personalidades de esquerda "preocupadas com o país", mas recusou "uma formatação com todos a pensar a toque de caixa"." – (Publico)

TVI – Jornal de Fim de Semana






Não haverá paciência que resista.



Para ouvir e ver este tipo de Telejornal, só com uma dose de muita paciência e um bom par de comprimidos para acalmar os nervos.



Esta sexta-feira, "parei" a meio do Jornal da TVI, só para apreciar Manuela Moura Guedes.



Na passada sexta-feira e há algum tempo atrás aconteceu o mesmo.



Não queria acreditar que o que estava a ver e a ouvir era possível neste pequeno rectângulo, mas, por outro lado, admiti, que aqui por Portugal, tudo é possível.



A mímica facial, a tonalidade da voz, os comentários obtusos, o uso e o abuso repetitivo da chamada de atenção para algumas notícias, etc., etc., deixaram-me a mensagem de nunca mais voltar a "parar" na TVI àquela hora.



A TVI deverá repensar em quem está à frente dum momento de informação como aquele.



Não é um noticiário, um programa de opinião, não é nada, é assim como que uma salada russa, sem sabor e confeccionada com ingredientes já fora de prazo.



Não volto lá mais, não, nem só para espereitar.


06 dezembro, 2008

PSD – Ausência/Contra

O que terá dito MFL ao seu companheiro Rangel ?

Que dirá o Professor (Marcelo) amanhã nas suas Profecias ?

PSD: presidente da Distrital do Porto garante que se fosse líder parlamentar (obviamente) demitia-se

O líder do PSD/Porto, Marco António Costa, afirmou ontem que, se fosse líder parlamentar do partido, pediria imediatamente a demissão, devido à ausência de 30 deputados na votação da suspensão do modelo de avaliação de professores.

Professores – Avaliação ( Continuação)

A - A Ministra disse no Parlamento que processo de avaliação era para continuar



Jorge Pedreira em conferência de imprensa


Ministério da Educação frisa que "não haverá suspensão" da avaliação dos professores


06.12.2008 - 17h02 Andreia Sanches, (com Lusa)



"Não haverá suspensão em circunstância alguma."


Foi assim que Jorge Pedreira, secretário de Estado adjunto da ministra da Educação, clarificou esta tarde aquilo que considera ser "um equívoco": a ideia de que da próxima reunião entre sindicatos e tutela poderia sair a suspensão da avaliação do desempenho dos professores. (Público)


B – Os Sindicatos sabem o que a Ministra disse.Para além de agora colocarem na mesa o Estatuto da Carreira Docente, deveriam estar todos surdos quando a Ministra falou. Se assim não foi, estão de má fé, o que infelismente se vem repetindo


Avaliação dos professores


Mário Nogueira: "Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra"


06.12.2008 - 14h56 Lusa




O coordenador da FENPROF afirmou hoje em Coimbra que os professores retomarão a greve se o Ministério da Educação não suspender e alterar o regime de avaliação dos professores.


C – Se todos os que (PS e PSD) faltaram foi para ter um fim de semana pais longo, está mal. Se faltaram porque não quiseram votar de acordo com a orientação dos Partidos, então, estamos pior.


Foram muito menos do PS que do PSD. No PS há justificação mais plausível. No PSD, pode compreender-se a "fuga" à votação, pois desde há 2 meses para cá o PSD mudou de opinião, era a favor e passou a ser contra a avaliação. Manuela Ferreira Leite, tem mais um "par de botas para desatar"


PS chumba propostas da oposição, mas seis socialistas votaram a favor


Projecto de resolução para suspender avaliação dos professores rejeitado por ausência de deputados


05.12.2008 - 16h53 Lusa


Um projecto do CDS-PP que defendia a suspensão do processo de avaliação dos professores poderia ter sido hoje aprovado na Assembleia da República, não fossem as ausências de alguns deputados da oposição. PS acabou por chumbar as propostas que foram a votação, mas seis socialistas quebraram a disciplina de voto e manifestaram-se a favor de alguns projectos.

Professores- Avalição



"O ME diz e escreve"


«Os sindicatos neste processo não apresentaram qualquer alternativa ou pedido de negociação suplementar, pelo que o Ministério da Educação (ME) dá por concluídas as negociações, prosseguindo a aprovação dos respectivos instrumentos legais.
O ME, mantendo a abertura de sempre, que já conduzira ao Memorando de Entendimento com a plataforma sindical (ver infra), respondeu positivamente à vontade dos sindicatos, expressa publicamente, de realização de uma reunião sem pré-condições, isto é, sem exigência de suspensão da avaliação até aqui colocada pelos sindicatos.
Foi por isso agendada uma reunião para o dia 15 de Dezembro, com agenda aberta.
Os sindicatos foram informados que o ME não suspenderá a avaliação de desempenho, que prossegue em todas as escolas nos termos em que tem vindo a ser desenvolvida.»
[ME]


Mas, diz ele

" O Estatuto da Carreira Docente .....etc, etc ... "


Não faltará muito que estará a colocar como objecção, a cor das mesas das salas de aulas ou a cor exterior das esferográficas que os alunos vão ter que usar.


"Depois de a tutela admitir negociar todas as questões polémicas
Plataforma Sindical dos Professores suspende greves regionais
A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu hoje as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação (ME) aceitou negociar todos os temas que têm levado ao braço-de-ferro com os professores." (Público)

05 dezembro, 2008

Professores - comparação com outros paises

Vamos lá arranjar argumentos para tudo isto, siga i Link e vá ao Blog
Em Portugal, os professores continuam, para além de não avaliados:
1) A ter das turmas mais pequenas (19 alunos contra uma média na OCDE de 21,5 e UE19 de 20,2. Note-se os valores para países como USA - 23,1; UK - 24,1; França - 22,5; Alemanha - 22,1 ou Holanda - 22,1),
2) A ser dos que trabalham menos horas (1.440 hrs contra uma média na OCDE de 1.662 e na UE19 de 1.619. Note-se os valores para países como a Dinamarca - 1.680; a Alemanha 1.765; a Holanda - 1.659; a Noruega - 1.688 ou a Suécia - 1.767),
3) A ser dos que, em topo de carreira, ganham mais dinheiro em termos absolutos ( 51.552 dólares em paridade de poder de compra, o que compara com 43.289 na Austrália, 49.634 na Dinamarca, 43.058 em Inglaterra, 49.155 em França, 38.525 na Grécia, 36.264 na Islândia, 40.934 em Itália, 40.785 na Noruega ou 38.760 na Suécia),
4) A ser igualmente dos que mais ganham em termos relativos, por relação ao PIB per capita (os portugueses ganham 1,58 vezes mais, o que compara com uma média OCDE de 1,34 e uma média UE19 de 1,31. Outros valores comparativos - USA - 0,98; Suécia - 0,98; Noruega - 0,72; Islândia - 0,95; França - 1,1 ou Grécia - 1,18).
Tudo disponível no Education at a Glance 2008: OECD Indicators, relatório de Setembro de 2008, que, inexplicavelmente, ainda não vi ninguém explorar devidamente.
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Outono fora de portas


Ministra da Educação


Independentemente da razão que possa ter a ministra da Educação tem-se revelado um desastre na sua estratégia negocial, nem sequer tem sabido aproveitar a evidente má-fé da Fenprof nas negociações. É teimosa ao revelar a incapacidade de rever as normas que possam ser de difícil aplicação, é teimosa ao não perceber que o concurso dos professores titulares marginalizou muitos bons professores e é teimosa ao não perceber que a sua equipa de secretários de Estado são um desastre. É tempo de a ministra perceber que a política não é um exercício de orgulho pessoal e aprender a gerir um processo que ela própria lançou e que agora é incapaz de controlar.

Professores - Avaliação

Eles não querem mesmo a avaliação
Querem que continue tudo na mesma
Não interessa gastar mais tempo com este tema.
Há muitos, muitos, demasiados interesses escondidos por detrás deste "sistema".
Pior, durante muitos e muitos anos, foram criados, aumentados e geridos, muitos vícios em toda a cadeia das escolas, desde a gestão aos alunos.
Os professores, durante esse tempo, conseguiram não sair do seu pedestal, passar imunes.
Hoje, por não ser mais possível continuar a alimentar a "escola" com verbas equipamentos para que tudo fique igual, como dantes, surgiu a "rebelião", comandada pelos "guerrilheiros da terra queimada".
Algo ficou demonstardo para quem andava longe dos problemas das escolas - a rebaldaria em muitas escolas e de muitos professores, era o pão nosso de cada dia.
Por outro lado, nem sempre quem produz ou fabrica uma peça, tem a melhor ideia ou a capacidade de alterar a estrutura da máquina de fabrico.
è isso que acontece com os professores.
Eles estão a defender os seus e únicos e individuais interesses. Esqueceram-se desde o inicio até ha bem pouco tempo, quando os sindicatos alteraram a retórica, da Escola, dos alunos, a razão primeira da sua existência e em especial dos pais e encarregados de educação.
Olharam e querem continuar a olhar apenas para o seu próprio interesse.
Hoje ficou avivada na memória de quem se está a interessar por este conflito, que o que os professores apregoam, na maioria dos casos não corresponde minimamente à verdade.
Hoje todos sabemos que a vida de professor, embora mais dificil sobre o problema disciplinar, em comparação com uma qualquer outra profissão leva grande vantagem.
Leva vantagem em salários muito mais elevados, leva vantagem em responsabilização perante as hierarquias, pois práticamente não têm que prestar contas a ninguem, leva vantagem no número de horas, dias e meses que prestam serviço por ano.
A balela de que tem que trabalhar muito em reuniões, preparação das lições, etc, não colhe adeptos do lado de fora da escola por não corresponder minimamente à verdade.
Quem não conhece a vida de professor amigo ou vizinho para conferir que o que eles dizem não é verdade ?
Chegou-se á conclusão que existem "muitos professores analfabetos". Sabem o b á bá do que ensinam e até para preencher as fichas de avaliação foi desculpa para a dificuldade da mesma.
Chegou-se à conclusão que não basta ter habilitações para se ser professor.
Pena é que os melhores, pouco ou nada se não tenham demarcado dos outros. Muitos, foram aproveitados para a propaganda da imbecilidade.
Acontece porém que os portugueses contribuintes, passaram a olhar para estas e outras situações semelhantes com outro olhar.
Os partidos politicos, vão atrás da onda.
Os da "terra queimada" ainda funcionam com a cassete, alguns dos outros, quando muda o chefe, muda a opinião.
Por tudo isto, que se faça a avaliação.


in "Portugal Diário"

Um dia depois daquela que os sindicatos consideraram «a maior greve de sempre» na Educação, a ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, esteve na Assembleia da República, num debate de urgência requerido pelo Bloco de Esquerda, que incidia sobre o modelo de avaliação dos docentes.
A deputada bloquista Cecília Onório abriu o debate considerando que a «escola não pode ficar refém da teimosia do Governo».
Criticada por todas as bancadas da oposição, com excepção do PS, os deputados pediram a suspensão do modelo à ministra.
Mas esta, mesmo antes de ouvir as críticas, expressou a sua opinião. «Não me peçam para suspender a avaliação», afirmou no seu discurso, logo no início do debate.
Durante as suas intervenções, Maria de Lurdes Rodrigues acusou várias vezes a oposição de não apresentar «propostas concretas» e, por isso mesmo, insistiu na necessidade de aplicar o actual modelo. «Só há este modelo, os outros são abstractos», defendeu.
Já depois do fim do debate, os sindicatos de professores em vigília frente ao ministério da Educação reagiram às palavras da ministra. Garantem que estão abertos a novos encontros, mas só com fim do modelo de avaliação em cima da mesa e acrescentam: «não vai ser pedida negociação suplementar».

PSD - assim, não

As últimas sondagens, que ficaram na "gaveta" de muitos orgãos de informação, indiciam afinal a falta de confiança no PSD

PSD: Menezes acusa direcção de «mentir» e «enganar»

Luis Filipe Menezes acusou hoje a actual direcção do PSD de «mentir» e «enganar» os jornalistas por «dizer que o director do seu gabinete de estudos foi embora para conselheiro de Obama quando afinal não está é para a aturar».

Professores – Avaliação – Contra e a favor

In "Publico"

05.12.2008 - 08h46 - anonima, Porto

Vejamos se eu percebi bem: Este modelo é assumidamente mau, tanto que das duas vezes que arrancou, precisou de parar, ser simplificado e mesmo assim só uma mão-cheia de escolas o consegue colocar em funcionamento. No entanto, apesar de ser mau e estar todo remendado, deve ser usado este ano, embora não tenha efeitos para o concurso de docentes e de terem afirmado que as classificações negativas não têm consequências para já. A ministra está aberta a negociar um novo modelo para o ano lectivo em que já não será ministra.

05.12.2008 - 08h42 - ?, Grécia Antiga

No fundo no fundo, os coitadinhos dos senhores professores querem é continuar a viver á grande.... Qual avaliação qual quê. O ideal é subir sem nada fazer,quer se seja excelente ou um borra botas como a maioria o é! Sejam adultos e mudem a vossa atitude... Isto já cheira a ridiculo. A vossa sorte é que o patrão é o estado...Se trabalhassem numa empresa qualquer já nao pensavam assim... Pois o mais provável era estarem no olhho da rua a esta hora...

05.12.2008 - 08h36 - Helio, Bruxelas

05.12.2008 - 08h30 - José Manuel, Seia. Sabe porque é que você acha que o Governo não se preocupa com a educação e apenas tem interesse nos salários? Porque você é ignorante, não sabem em que consiste a reforma da educação, e não sabe que o Modelo visa avaliar a prestação do desempenho dos professores (precisa de um desenho para perceber que melhora o ensino dos alunos dahh!!) Quer um salário igual para tudo? Vote no PCP, ou não conhece os ideais Comunistas? E depois é cego ou tem Alzheimer, não vê o plano tecnológico? Valha-nos deus povinho auto derrotista, nem para si mesmos são bons, só pensam no seu Umbigo, ter um Pais Justo não interessa, interessa é máma. Pais de egoistas

05.12.2008 - 07h58 - João Manuel, Oeiras. Quer você dizer o quê? Que o meu patrão aqui na empresa deve, aliás é obrigado (pela atitude dos sindicatos e Profs) a aceitar as minhas estratégias empresariais? Você são fanáticos, para vocês não existe Governo nem Patrão, mas está à vista que abusão e fazem questão de abusar, eu não sei o que o ministra vai fazer, mas tenho a certeza que pessoas sensatas esperam ver gente como você a respeitar o pais e os contribuintes, por isso espero bem que o Governo tome uma atitude com os quadros da educação. As pessoas vivem num Pais livre mas o que adianta isso se não sabem usar a sua liberdade?

05.12.2008 - 08h01 - RdeReformas, Lisboa

O modelo de avaliação de qualquer sector profisssional incluindo professores tem que seguir vários princípios incluindo separar o trigo do joio, diferenciar, criar categorias profissionais conforme resultados das avaliações e limitar as subidas ao topo apenas aos melhores com método de quotas. Sem quotas o que aconteceria é que por "milagre" as avaliações iam ser feitas para permitir que todos subissem ao topo como nos últimos 30 anos sem avaliação (auto-avaliação não é avaliação). Ao mostrar capacidade negocial, disposição para discutir modelos sem por em causa o objectivo destes já referidos, o ME (independentemente de quem lá esteja) faz cheque-mate aos sindicatos e aos professores. Porque cada vez menos as manifs serão compreendidas pelos portugueses e a continuarem cada vez mais os portugueses perceberão aquilo que os profs nunca tiveram o carácter de confessar, que no fundo os profs não querem avaliações se as avaliações expuserem as suas falhas impedindo-os de acompanhar os melhores ao topo da carreira. E podem ler ... de uma ex-professora. Interessante. (...)

05.12.2008 - 01h37 - Vitor Marques, Lisboa

Por falar em sondagens... já viram as do EXPRESSO/SIC/RENASCENÇA? Parece que quanto mais os profs protestam , mais o PS sobe. E há uma ligeira diferença entre sondagens e manifs ou greves. Se não souberem perguntem ao Paulo Crato que pode ser que ele explique, pois embora não entendendo muito de pedagogia parece ser um bom matemático. Quem quiser tirar alguma conclusão que a tire, se não quiser tambem pode não tirar


Oslo - Edificio da Ópera


04 dezembro, 2008

Professores – que exemplo

Aqui está, bem explícito, um bom exemplo da "turma dos nossos professores".

Parte de unm comentário retiradp do "Correio da manhã de 03/12/2008.

"...contínua e até, alguns, pós-graduações, mestrados e doutoramentos, nada de especial, dirá a turba de ignotos que por aqui se pronuncia sem saber ou ter um mínimo de informação que não seja veiculada pelo partido do largo do rato.

Tenham juízo, informem-se e principalmente não morram de inveja e de raiva.

Gosto de ser professor porque creio que o conhecimento é a solução para a vida.

Detesto ser burocrata para as estatísticas. ..."

Curiosa a filosofia de vida que está subjacente ao que deixou ficar escrito para que a "turba de ignotos" fique apelidada a seu, dele professor, belo prazer.

Afirma que a grande maioria de portugueses, que são muitos mais que os 140.000 que se auto-denominam de professores, são uma turba de ignotos por não terem as mesma ideias que este douto e iluminado pseudo-pedagogo.

Pior, pretende passar, um atestado de demência a quem e pricipalmente e aconselha os falhos de juizo a não morrerem de inveja e de raiva, por não serem professores.

Não cremos que os portugueses tenham inveja e raiva da profissão de professor, dos seus vencimentos, do numero de horas de trabalho e das férias que gozam.

A grande maioria, pode sentir-se "roubado" nos seus impostos por tal situação, o que será substancialmente diferente.

Tem uma grande vantagem e relação a muitos milhares de portugueses – não tiveram oportunidade de "escolher" profissão. São obrigados a ganhar o pão que o Diabo amassou para o seu susteno e o dos seus familiares, numa qualquer profissão. Muitos deles, possivelmente com as mesmas habilitações académicas que este letrado, dito professor.

Pois então, gosta de ser professor, gosta, mas não sabemos se tem "jeito ou aptidão" para tal.

Claro que para estas situações, a avaliação não dá jeito nenhum, porque pôe a nu, a falta de jeito e a aptidão.

Claro que, para quem quer a "papinha toda feita", prencher meia dúzia de papéis, mais umas entrevistas, mais um "intruso a assistir" às suas aulas, para conferir ao vivo as suas aptidões e conhecimentos, tudo isto, passou a chamar-se de burocracia para as estatisticas.

Hoje, não haverá ninguem que não compreenda ou saiba, que emtodas as actividades as estatisticas são fundamentais para a avaliação, orientação e resolução da grande maioria de problemas e situações de produtividade em qualquer empresa e em qualquer actividade.

Claro que, com "professores" como este, temos o ensino e a nossa produtividade no estado que está.

Politica da terra queimada


Terra Queimada

(http://rprecision.blogspot.com/2006_06_01_archive.html)

Aqui há um bom par de anos todo o país ficou surpreendido com a súbita iminência do encerramento da «Auto Europa», a fábrica da Ford e da Volkswagen em Palmela.

Até o Governo entrou em pânico: só aquela fábrica representava quase 1% do PIB nacional.
Para além disso, o seu encerramento significaria a ruína de milhares de famílias, dependentes directa e indirectamente dos postos de trabalho que a fábrica proporcionava.
Seriam gigantescos os custos sociais.
O motivo do encerramento era simples: a feroz concorrência internacional tornava incomportáveis os custos de produção dos modelos de automóveis fabricados na «Auto Europa». Era absolutamente necessária a "deslocalização" da fábrica para outro país onde a mão de obra fosse mais barata, aparentemente a única solução para se reduzirem os custos de produção.
Então, perante esta catástrofe anunciada, o que fizeram os trabalhadores e os representantes sindicais com influência na fábrica?
Muito simplesmente negociaram com a entidade patronal, entre outros, o congelamento temporário de salários e promoções, o compromisso de pacificação social e o aumento da produtividade individual.
Em contrapartida, a administração da empresa comprometia-se a não encerrar a fábrica.
Alguns anos mais tarde, verificou-se que ambas as partes tinham deitado mãos à obra e cumprido escrupulosamente os seus compromissos. Como resultado, a fábrica mantém-se aberta.
A administração viu subir os lucros da empresa, que agora até é considerada um modelo internacional a seguir, os trabalhadores mantiveram os seus postos de trabalho, e o país mantém uma importante fatia do seu PIB.
Agora, em 2006 a história repete-se, mas com ligeiras diferenças.
Desta vez acontece um pouco mais a Norte, na Azambuja; a marca de automóveis é outra, agora é a Opel; mas os fundamentos são precisamente os mesmos: os custo de produção são demasiado altos para a concorrência internacional.
As consequências do encerramento são igualmente aterradoras: milhares de postos de trabalho directos e indirectos que se perdem, e o Estado só com o encerramento desta fábrica perde 0,6% do PIB.
Mas outras diferenças há entre as duas histórias.
Ao contrário do que aconteceu em Palmela, mal ouviram falar na perspectiva da encerramento da fábrica, motivada pelos altos custos de produção, que fizeram os trabalhadores da Opel da Azambuja?
Negociaram com a administração qualquer aumento de produtividade?
Não!
Propuseram algum compromisso de pacificação social?
Não!
Sugeriram o congelamento temporário de salários, a recuperar mais tarde como em Palmela, para fazer descer os custos de produção dos automóveis?
Não!

O que fizeram então?
É simples: fizeram greve!

E num passe de mágica, os custos de produção dos automóveis na Azambuja subiram mais um pouco.
E não ficam por aqui: para ajudar mais ainda, está já convocada outra greve para dia 29.
Para tentarmos perceber um pouco melhor do que aqui se passa, diga-se de passagem que os trabalhadores da fábrica da Opel da Azambuja têm sido representados por sindicatos tidos como acérrimos e ferozes defensores de políticas muito parecidas com as que o Partido Comunista Português normalmente preconiza.
Por isso mesmo, é difícil imaginar o que pretendem os trabalhadores da Opel da Azambuja e todos aqueles que os têm representado sindicalmente nesta forma luta: se o encerramento da fábrica se a manutenção dos postos de trabalho.
Porque, pelo que andam a fazer, parece mesmo que o que querem é precisamente o encerramento da fábrica!
É que, pelos vistos, ainda há quem continue a ver o mundo como há 100 anos atrás e a pensar que quanto maior for «a contradição entre as forças produtivas e as relações de produção» mais perto estamos da "Revolução".
E a ver os empresários, grandes e pequenos, não como uma força geradora de riqueza de um país, não como parceiros económicos criadores de postos de trabalho, mas antes como inimigos figadais, a abater numa interminável luta de classes que ainda busca um modelo político e económico que nunca funcionou.
Por isso, é para mim difícil entender se a atitude dos sindicatos da Opel na Azambuja – que concorre a passos largos, isso é certo, para o inevitável encerramento da fábrica – é consequência da pura e simples estupidez de nem sequer olharem para o lúcido exemplo da «Auto Europa».
Ou se, pelo contrário, é o resultado de uma política de terra queimada, bem consciente e determinada, que visa não mais do que retirar dividendos políticos de um eventual encerramento da fábrica e do caos social que se lhe seguirá: uma política do quanto pior, melhor.