26 novembro, 2008

Terra queimada – a quem interessa ?

Helena Garrido

Alertas de perigo

A instabilidade financeira e a perspectiva de uma grave crise económica parece ter reacendido violentamente entre nós uma fúria de auto-destruição, do país e das instituições. Presidência da República, Banco de Portugal, Autoridade da Concorrência, Educação, Universidades... juntam-se agora aos habituais alvos que têm sido a justiça e o sistema de saúde. Não temos razões de queixa? Claro que temos. Mas entre a destruição e a crítica vai uma longa distância.

Professores

Por aquilo que se vai vendo e ouvindo temos de concluir que todos os professores eram exemplares, que quando não havia a burocracia da avaliação todos tinham tempo para preparar bem as aulas, o absentismo era quase nulo, as escolas eram geridas exemplarmente. A “escola pública” era um modelo de virtudes que a Lurdes veio estragar. A progressão nas carreiras era mais estimulante quando era automática, a avaliação era bem feita quando não existia, as aulas de substituição não eram necessárias porque ninguém faltava, a “escola pública” era um modelo para o mundo.
Apetece-me perguntar onde estão (ou estavam) os defensores da “escola pública”:
Quando professores do ensino público vão a correr para casa ganhar pequenas fortunas (livres de impostos) em explicações dadas aos mesmos alunos que são mal sucedidos na mesma “escola pública” onde os seus “explicadores” dão aulas?
Quando em muitas escolas é necessário meter cunhas para que os filhos não vão parar a turmas de repetentes.
Quando muitos professores só vão ler o nome dos seus alunos no dia da “apresentação” sem que antes, apesar dos meses de férias se tenham interessado pelo currículo escolar desses alunos.
Quando se organizam turmas a pensar nos horários dos amigos dos conselhos directivos que ficam as melhores horas e os melhores alunos, deixando as turmas dos “repetentes” a professores menos experientes que caíram de pára-quedas.
Quando se faltavam semanas usando a lei que permitia entregar o atestado até vários dias depois da primeira falta para que esse atestado nunca chegasse a ser verificado por um médico.Quando os artigos 4.º (os tais que foram introduzidos em Portugal para permitir às mulheres faltar nos dias mais complicados do período menstrual).
Quando professores com o 7.º ano antigo receberam um curso de faz de conta para serem equiparados aos professores licenciados e atingirem rapidamente o topo da carreira, algo que para muitos funcionários públicos exige concursos com prestação de provas e nem sempre há vagas.
Quando se instalou na sociedade portuguesa a ideia de que a vantagem de ser professor era permitir cuidar melhor dos filhos ou ter uma segunda actividade, explicações, pequenos comércios, empresas de contabilidades, etc., etc..
Onde estavam os defensores da escola pública quando, durante décadas, a qualidade do nosso ensino era inaceitavelmente baixo?
Não tenho a mais pequena dúvida de que os professores não são nem melhores, nem piores do que os outros grupos profissionais, que há uma maioria de bons profissionais, só não entendo porque razão as escolas deverão ser um mundo à parte, gerido por e em função dos interesses privados de um grupo profissional que, recebendo ordenados pagos pelos contribuintes, acha que nenhum governo pode adoptar medidas que os prejudiquem nos seus interesses privados.
É evidente que os professores não são contra as aulas de substituição ainda que nunca as tenham proposto, são defensores da avaliação ainda que nunca a tenham defendido, agora que foi proposta uma mudança na escola os defensores da “escola pública”, com Mário Nogueira à frente têm soluções para todos os males.
Os defensores da “escola pública” até poderão levar avante a sua chantagem sobre a democracia, impondo a “maioria absoluta” das ruas, mas dificilmente poderão recuperar a credibilidade perdida quando alguns dos seus não hesitaram em aplaudir e elogiar os pirralhos que alguém mandou atirar ovos e tomates aos que são detestados pelos defensores da “escola pública”, ou quando outros que educam os portugueses se referem a governantes por “gajos” e “gajas”.
Talvez seja tempo de dizer a Mário Nogueira e outros auto-intitulados defensores da “escola pública” que a defesa da escola pública cabe a todos os portugueses, aos pais, aos alunos e aos professores, e até aos que não pertencendo a este grupo têm este direito e dever de cidadania. É preciso dizer a estes defensores profissionais da “escola pública” que a defesa desta começa pela sua qualidade e não pelo bem-estar de um grupo profissional.
A defesa de uma escola pública é de todos os cidadãos, até dos muitos que optam por pagar fortunas para colocar os filhos em escolas privadas, assegurando-lhes um ensino com a qualidade que estes defensores oportunistas da “escola pública” nunca defenderam.
Todos os professores estão de acordo com a manutenção da “escola pública” tal como estava? É uma opção deles, mas essa unanimidade não os torna accionistas maioritários da escola pública por isso mesmo, porque a escola é pública e em democracia a coisa pública é gerida pelo Estado, pelo menos enquanto não regressarmos ao corporativismo.
Muitos professores votaram PS e estão desiludidos porque o governo não os tratou como cidadãos de primeira, reservando as medidas difíceis para quem votou nos outros partidos? Então façam como os portugueses que estão descontentes, nas próximas eleições votem no Paulo Portas, na Ferreira Leite, no Louça ou no Jerónimo de Sousa, dêem a maioria absoluta ao partido do Mário Nogueira, vão então ver qual é a maioria que conta, se a dos eleitores ou a do CC do partido, estou certo de que o Jerónimo de Sousa não só voltará a pôr tudo como estava como, ainda por cima, lhes vai instalar uma colónia balnear na praia da Messejana.

Exposição Trajos Regionais


Com a visita do Exmo Presidente da Camara Municipal à exposição e ao local, pode ser que passe pela Avda 25 de Abril, para verificar no próprio local, o perigo que é circular a pé naquela via.

Lillehammer - Noruega

Sem . . . neve.

Professores - Avaliação

Força "camarada Ministra"

in "O Jumento"

OS PROFESSORES

"Agora que julgam que podem vencer já não exigem apenas o fim da avaliação, também querem o fim do estatuto. Mais um pouco e vão querer uma estância balnear em Baleizão."

PRESIDENTES DOS CONSELHOS EXECUTIVOS DAS ESCOLAS VÃO SER AVALIADOS

«Os presidentes dos conselhos executivos das escolas vão ser avaliados pelos directores regionais de Educação, tendo por base o sistema de avaliação de desempenho na Administração Interna. A medida está inserida no projecto decreto-regulamentar da avaliação de desempenho docente do Ministério de Educação (ME), divulgado esta terça-feira.» [Correio da Manhã]
COMENTÁRIOS
25 Novembro 2008 - 21h15 JORGEO QUE OS ALUNOS PRECISAM È DE BONS PROFESSORES E DISCIPLINA NA ESCOLA.E È CLARO QUE SÒ UM BOM PROFESSOR È QUE SABE ISTO.
25 Novembro 2008 - 19h56 Fernando VidigalDeve ser tão simples que não é sequer avaliação...
25 Novembro 2008 - 19h46 Tila Psicologos do Estado depois tantos anos desceram de venc. esperam cont.termo 1 ano. Os Prof.reclamam de barriga cheia
25 Novembro 2008 - 19h36 Tila Há Psicologos no Estado há mais de 15 anos c/contratos precários, e agora foram avaliados como estagiários, sem o serem.
25 Novembro 2008 - 18h42 zenabohavia de ser lindo os sindicatos dizerem ao privado como querem ser avaliados, no estado vale tudoeheheheheheheh Leiria
25 Novembro 2008 - 18h03 GonçalvesAté que enfim um mod. alternativo, só a critica já não estava a dar ,venha êle.....
25 Novembro 2008 - 17h57 Luís BalseiroOs portugueses só devem falar do que sabem. Vejo muito curiosos a dizer a mandar palpites.Manias Mira
25 Novembro 2008 - 17h41 GonçalvesA ser verdade que os profs, que querem ser avaliados ,estão sofrer coação, isto é muito grave ,VIVA A DEMOCRACIA....
25 Novembro 2008 - 16h44 António Silva Apesar do empenho, estes profs não liquidarão a nossa Escola Pública. Típico deles, "muita actividade", zero resultados.
25 Novembro 2008 - 16h38 António Silva VIVA a avaliação com base na actividade, onde todos MENTEM. Com base nos resultados, NÃO! Para isso é preciso TRABALHAR.

Viking - roda de carro

Professores - Avaliação




QUEM DISSE QUE NÃO QUEREMOS SER AVALIADOS ?

TEM QUE SER A NOSSA AVALIAÇÂO


Os alunos? Os pais dos alunos ? Que importa ? - Avaliação! Não! Não e Não !


ESTE É QUE É O NOSSO MAGALHÂES


ESTE É QUE É O NOSSO MAGALHÂES

25 de Novembro - ainda

O 25 de Novembro, apenas foi referenciado e mal na Madeira.

O tempo passa. Uma grande parte dos politicos de hoje, não passaram pelo 25 de Novembro.

Quem, não passou pela experiência amarga daqueles tempos dificilmente pode compreender a angustias e o medo que a grande maioria do povo português passou.

Olhemos para o que se passa com as mainifestações dos "professores" (serão todos professores ?) e vamos transpor esta situação para o ano de 1975.

A URSS ainda existia, como o unico simbolo padrão e inquestionável do PCP.

As movimentações politicas e as acções de rua, terão sido todas montadas para que o país entrasse num processo de "combustão expontânea".

Os "bombeiros do PCP", estavam a postos para, depois da terra queimada virem fazer a limpeza.

As manifestações de rua sucederam-se, os militares, muitos politicos, embarcaram naquela Nau Catrineta da desgraça.

Por sorte, a grande maioria do Povo e um punhado de valentes "democratas" deitaram abaixo, definitivamente, a transformação deste país num satélite soviético, não deixando que essa nau zarpasse rumo à ditadura do proletarido.

Bastantes são, os politicos que sobrevivendo, dum lado e do outro da barricada, ainda por cá andam.

A importância da data, não teve "honras" nas notícias do dia de ontem.

Compreende-se.

Os directores de informação de grande partes do media não passaram por "essas ruas da amargura".

Sempre dá mais jeito publicar o resultado de um jogo de futebol na primeira página dum jornal, ou nos telejornais fazer menção a uma politiquice qualquer.

25 novembro, 2008

O Nogueira e o Magalhães

Eu quero "continuar a dar aulas" com o meu Magalhães. A mim ninguem me vira !!!!. Ainda não me esqueci do PREC. Ouviram ? ? ?
(Ele alguma vez deu aulas ? Quantos anos atrás ?)

O Magalhães do Nogueira ! !

25 de NOVEMBRO de 1975

 

O 'mistério' do 25 de Novembro de 1975


 

"

É sabido: no dia 25 de Novembro de 1975, no final do período revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril, Portugal esteve à beira de uma guerra civil. Depois de um período de disputa pelo poder político-militar, que abrange todo o Verão de 1975, as forças democráticas (PS, PSD e CDS, na ala partidária, os moderados do Movimento das Forças Armadas, o MFA, liderados pelos Grupo dos Nove, e a Igreja Católica), que lutavam por uma democracia do tipo europeu, e as forças pró-comunistas (PCP, extrema-esquerda e a Esquerda Militar), que procuravam impor ao País um regime autoritário próximo do dos países comunistas, enfrentaram-se em Lisboa.

Venceram os moderados e o caminho para a democracia foi reaberto. Mas a data, isto é, o "quem é quem" e o "quem faz o quê" nos acontecimentos que levaram os radicais do MFA a marchar com a unidade pára-quedista de Tancos sobre a capital e as principais bases aéreas em seu redor, ainda permanece envolto em "mistério". E nem um simples e linear raciocínio de mediana inteligência desata, 30 anos depois, esse "mistério". O "mistério" resume-se a uma pergunta: é, ou não, o PCP, com o apoio operacional da Esquerda Militar, a organização que avança para o confronto e porquê?

Têm-se colocado dúvidas sobre a coerência (ou a "incoerência") de um plano militar "tão frouxo" como o dos revoltosos de Tancos. E, no plano político, sobre as verdadeiras intenções e acção do PCP nessa data. Em suma, perguntam os que alimentam esse "mistério": como poderia o PCP avançar para uma tentativa de mudança do poder político-militar com tal plano militar tão débil? E que quereria ele fazer, de facto, um golpe militar, tomar o poder? As respostas, mesmo com base em depoimentos que não incluem as "memórias" do PCP, são, para mim, simples.

Era o plano militar de quem comandava o 25 de Novembro frouxo? Não. Qualquer aprendiz de militar verifica que uma acção de ocupação do quartel-general (QG) operacional da Força Aérea e das suas principais bases aéreas operacionais não é um plano qualquer. É um plano inteligente e necessário para fazer de novo bascular a balança do poder para a esquerda pró-comunista. Porquê? Porque, estando a principal força de actuação - o Exército - maioritariamente dominada pelos moderados, só o desequilíbrio dos restantes dois ramos das Forças Armadas - Marinha e Força Aérea - poderiam impor ao Exército um realinhamento político-militar e impedir uma eventual acção deste para repor a ordem no País. Tomar o comando da Força Aérea e as suas principais bases significava, "apenas", subtrair ao Exército o seu principal apoio. E era também uma forma de incitar e libertar a Marinha - nomeadamente os fuzileiros - para uma acção ao lado dos radicais.

Que falhou neste plano militar? Duas coisas. Uma, e muito importante, o alinhamento do então comandante operacional do Copcon (QG operacional do MFA), general Otelo Saraiva de Carvalho, ao lado dos pára-quedistas (isto é: da Esquerda Militar). Otelo, que o PCP mais voluntarista contava como aliado e comandante militar "independente" para o golpe, foi para casa nessa madrugada, deixando os revoltosos sem um comando visível (e daí o ódio, que ainda hoje persiste, do PCP a Otelo). Outra, a acção do presidente da República, general Costa Gomes, que se opõe sinceramente a uma guerra civil e dá ordens de fidelidade hierárquica a unidades e cobertura aos militares moderados.

Que falhou no plano político? Otelo e Costa Gomes, de novo. O general Otelo Saraiva de Carvalho, comandante operacional do MFA no 25 de Abril, fora preparado, depois de Março de 1975, para ser o "grande líder" da revolução. É namorado pelo PCP e por Cuba. Tem encontros a sós com Cunhal e Fidel Castro convida-o repetidamente para visitar a ilha. Otelo acaba por lá ir em Julho. É recebido como um herói, é-lhe incentivado um papel de caudilho. Otelo regressa aparentemente convencido, diz que vai mandar os "contra-revolucionários" para a praça de touros do Campo Pequeno e é portador de uma mensagem de Fidel para Costa Gomes anunciando a intervenção cubana em Angola. Mas, depois, Otelo falha sempre: não apoia o primeiro-ministro comunista Vasco Gonçalves nem os pára-que- distas. Costa Gomes também "falha". Deixa Cuba avançar em Angola, até porque Portugal era frágil aí. Mas não dá possibilidade ao golpe do 25 de Novembro de avançar em Lisboa. Homem da Guerra Fria e estratego inteligente, deixa Angola para as superpotências e Portugal para a NATO. Um mês antes do 25 de Novembro, o líder soviético Leonid Breznev, numa conversa a sós de quatro horas, em Moscovo, explicara-lhe que a União Soviética não combateria os EUA na Península Ibérica. Por isso, a primeira preocupação de Costa Gomes, na manhã do 25 de Novembro, é falar com Cunhal e o seu braço popular (não armado, mas armável), a Intersindical. Cunhal aceita, mas ganha tempo para negociar o futuro, sem grandes perdas para o PCP.

Dir-se-ia não haver depoimentos ou provas suficientes do que afirmo. Mas há. Não se conhece tudo, mas o que se apurou, nestes anos de investigação e de recolha de relatos, é suficiente. Explicarei isso em próximo artigo.


José Manuel Barroso
Jornalista

Manuel Alegre – o Utópico

A entrevista

Alegre necessitaria do triplo do orçamento para governar.

Assim todos seriam felizes, embora o país se projectasse na falência.

"António Correia de Campos"

Noruega - Oslo


24 novembro, 2008

Manuela Ferreira Leite e as reformas

A Dra MAN(u)ELA afinal disse:

«"Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia": eis a frase que antecedeu e contextualizou o verdadeiro detonador da escandaleira. E este foi: "Até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia." Manuela Ferreira Leite falou estes dez segundos e, durante três dias, a balbúrdia das indignações chutou para canto os remansos da razão. Indignaram-se à esquerda com o apelo à suspensão da democracia. Aproveitou o CDS para também se indignar um bocadinho. Indignaram-se o secretário-geral e o líder parlamentar do PSD com a indignação de todos os indignados. Sempre achei que a indignação é um pedregulho atravessado no caminho da inteligência. Mas o facto é que ela foi arvorada em direito e eu sou pró: se a criação de um direito não vier prejudicar outros mais importantes, sou sempre a favor. Mas uma coisa é tê-lo e outra usá-lo. O direito à indignação deve ser usado com grande e sábia parcimónia, senão só atrapalha quem o exerce. Eu gostaria até de reservá-lo para os seis meses sem democracia.» Diario de Notícias – Nuno Brederode dos Santos

Cavaco Silva já está a abusar . . .

Tem-se por homem honesto

Não precisava de tanta "conversa", para dizer que o é.

Cavaco trava campanha de "mentiras e insinuações"

Numa atitude inédita, o Presidente da República mandou publicar ontem no site da Presidência um comunicado para suster o que classificou de tentativas de associar o seu nome ao processo polémico do Banco Português de Negócios (BPN). O caso está a gerar algum mal-estar em Belém e a prova disso é que Cavaco Silva quis fazer um esclarecimento público a um domingo, 48 horas após a entrevista de Dias Loureiro, ex-gestor da Sociedade Lusa de Negócios – holding que detinha o BPN – e seu conselheiro de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa em bicos de pés

O Professor faz uma piruetas de quebrar os rins às perguntas "conbinadas".

Sempre vai arranjando argumentos e comparações, já gastos para o enjoo de o "ver" na TV.

Agora, admite que já se está a preparar para depois ou ao fazer o funeral à Dra Manela, se candidatar.

Vamos esperar para ver...


 

Jardim, esta semana já voltou à ribalta, com mais uma das suas – ou entra mosca ou sai asneira – aconteceram as duas coisas.


 

24 Novembro 2008 - 12h37

Após legislativas de 2009

Marcelo admite recandidatura à liderança do PSD

O professor Marcelo Rebelo de Sousa     admitiu no domingo recandidatar-se à liderança do PSD após as legislativas de 2009.

Oeiras Local - é assim

Isto, está escrito num blog aqui da area de Oeiras.
É vergonhoso.
Tão vergonhoso por ter sido escrito ou publicado por alguem que defende a social democracia.
O blog esqueceu-se de referenciar, por exemplo, como Durão Barroso terá tirado o seu curso de Direito ?
Será que o seu autor pode dar-se ao trabalho de fazer uma pesquiza.
Mais grave é, quando os comentários feitos no Blog, de maneira e em termos que em nada ofendem ninguem, mas que mostram a falta de moral e de ética, para alem da má educação, são retirados.
Que vergonha...

Milu
.Quem é a Ministra da Educação? Como chegou a ministra?A senhora teve o seguinte trajecto:Fez o 5.º ano antigo (9.º de escolaridade) e depois ingressou no Magistério Primário e tornou-se professora do Ensino Primário. Com o 5.º ano mais os 2 de Magistério Primário conseguiu inscrever-se no ISCTE num curso nocturno de 5 anos que lhe deu nada menos que um DOUTORAMENTO e passou a dar aulas lá no ISCTE. A senhora nunca foi avaliada a sério, não sabe o que é ser professora a sério, deu aulas daquelas em que se engole uma cassette e se despeja. A ministra é uma diletante, uma burlona, tal como o chefe Sócrates que se dizia engenheiro sem o ser. Ambos odeiam os que fizeram um percurso limpo, e tudo farão para os prejudicar, não vão parar enquanto não se sentirem «vingados».Se não enviar este email a todos os seus contactos, o Sócrates e a sua ministra não se vão embora!--Henrique Sousa

Sem comentários

23 novembro, 2008

Professores - Avaliação

Que o Governo não se deixe enganar, Nada de perder mais tempo com gente desta estirpe.

Vão continuadamente tentado arranjar argumentos e subterfúgios para não serem avaliados. Primeiro sem argumentos, depois com argumentos estafados e sem qualquer fundamento.

Depois de dois anos de negociações – sempre disseram que não, nem apresentaram qualquer contra-proposta ( O que significa que não queriam ser avalaidos e que apenas queriam e querem passar o tempo nesta guerra de guerrilha até se chegar próximo das eleições)

Quando o Governo simplificou o sitema, uma das que seriam as mais justas razões para o trabalho extraordinários dos professores, vieram com a treta que afinal o modelo não consegnava a vertente da "formação", como se a formação tivesse a ver com a avaliação. É claro que quando forem conhecidos os resultados das avaliações, o governo pode e deve entender, pedir explicações e explorar as razões e os motivos que originaram os números resultantes da avaliação. Aí deverá tomar medidas para resolver e solucionar os problemas que surgirem, se e só se surgirem !!!

Agora, este Senhores, Profissionais do Sindicalismo, que nada e desde há muitos anos, nem passam pelas escolas, querem apresentar mais uma "cortina de fumo", dizendo que é um novo esquema de avaliação ?

Eles, não querem, nunca quizeram e nunca quererão ser avaliados. Deixa passar o tempo, tentado desgastar o Governo e a Ministra tem sido a sua táctica.

Até a "Velhinha do Restelo", para além de gostar da não democracia, vem dizer, digo bem, que me democracia não se podem fazer reformas. Que andou ela a fazer pelo Governo de Cavaco Silva ? Será que ele sabia desta sua filosofia de vivência politica ?

Avaliação em frente.

Não se pode negociar com gente de má fé, como tem sido até aqui.

Viram que já estavam a perder terreno e que a avaliação é para continuar e tiram da cartola, como xicos espertos vendedores de banha da cobra, uma "nova" (deles) avaliação, centrada na vertente cientifico-pedagógica.

Acabou a paciência do Zé Povinho.

Portugal tem 10 milhões de habitantes.

Há mais pais de alunos e alunos que professores.

Mesmo sem os 120 000 professores, o governo pode continuar a ser maioritário nas próximas eleições.

(Até punha no Programa de Governo para as próximas legislativas o seguinte – quem quizer ser sindicalista que o seja, mas com os vencimentos pagas pelos siindicatos, não pelos contribuintes)

Quanto ao sindicalistas da CGTP, não creio que tenham falta de dinheiro, pois devem ir à Caixa da Festa do Avante para pagar os seus ordenados.


 

Centrada na vertente científico-pedagógica

Sindicatos já prepararam proposta de avaliação de professores para este ano 

23.11.2008 - 10h31 PÚBLICO

A Plataforma Sindical de professores já tem uma proposta para a avaliação de professores este ano lectivo, que vai apresentar à ministra da Educação na reunião marcada para sexta-feira, segundo revela hoje o "Diário de Notícias".

Mário Nogueira, porta-voz sindical e presidente da Fenprof, disse àquele jornal que se trata de uma proposta simples, sem questões burocráticas e transitórias, que permitirá "salvar o ano lectivo".

Segundo explicou, os sindicatos pretendem que a avaliação seja focada na vertente científico-pedagógica e seja aplicada apenas aos professores em vias de progredir na carreira. "Excluímos quaçquer solução administrativa, como por exemplo atribuir Bom a todos os professores, e qualquer simplificação do modelo actual", disse ainda.

O modelo do Ministério continua a ser recusado pelos sindicatos e Nogueira adianta apenas que a sua proposta não será semelhante ao regime simplificado aplicado no ano passado.

Mas o mesmo responsável não adianta detalhes, porque a proposta elaborada ainda não foi aprovada por todos os sindicatos da plataforma.

22 novembro, 2008

Professores - Avaliações

Garcia Pereira, tem razão: o Estado pode fornecer - papel, lápis, borracha, etc
O estado não pode fornecer - inteligência, capacidade e vontade para a feitura da avaliação.
Por aí, talvez se consiga começar a fazer uma grande escolha entre o trigo e joio.
O grande problema da avaliação começa porque a grande maioria dos professores não sabem interpretar a filosofia a maneira e o modo de se fazer a avaliação ?
Pelas respostas que dão individualmente, verifica-se que não têm grande facilidade de expor as razões das dificuldades na execução da avaliação, desconhecem apenas.
"A abertura de processos disciplinares a professores é uma das armas ao dispor do Ministério da Educação para fazer vingar o processo de avaliação, mas juristas contactados pela agência Lusa defendem que os docentes têm formas legais de se defenderem.
«A lei prevê a abertura do processo disciplinar a quem não cumpra determinados deveres legais e o de avaliar é um deles. Mas isso não basta, é preciso também que estejam asseguradas as condições materiais para cumprir essa obrigação e acho que não estão», defendeu o especialista em direito do trabalho, Garcia Pereira"

Professores - uma casta divina

Os contribuintes vão ter que pagar uma horas extra aos Senhores Professores, pelas tarefas administrativas e burocráticas relacionadas com o Magalhães.
A falácia é tanta que este tipo de argumentos só vem demonstar que nem a favor dos alunos estão. Estão-se nas tintas para os alunos, não sabem ou não querem aprender nada mais do que os necessário para iniciar e acabar a aula em cada dia que passa.
Tudo o que seja uma pequena alteração no perfeccionismo da "morte lenta" do seu dia a dia, mesmo que seja em beneficio, mesmo que remoto dos alunos, nada conta.
Prefeririam deixar os alunos na ignorância por troca e uma quaqluer arma de arremesso contra o Governo.
São a fvaor de tudo, desde que nada vá bulir com um minimo dos seus interesses.
Sempre a favor, mas, se, a não ser que, talvez seja melhor doutra maneira, com um novo sistema, para o ano que vêm . . . etc, etc.,
Já começa a enjoar, para não dizer enojar
Não será que os responsáveis pelos alunos não começam a sentir que afinal a grande maioria dos professores, se não são, parecem ser, pelo menos para aquilo que querem, uns analfabetos funcionais ?
Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) criticou a atribuição pelo Ministério da Educação de «tarefas burocráticas e administrativas» aos professores do primeiro ciclo relacionadas com o computador Magalhães, garantindo ter já recebido «centenas de queixas» de docentes.
Segundo Lucinda Manuela, ( Esta senhora, não será uma das muitas centenas que transformaram a sua profissão de professora por Sindicalista profissional, estando a receber o seu salário à conta de todos nós, os contribuintes) dirigente da FNE, os professores do 1º ciclo estão a receber orientações da tutela, através de um «guião», para serem os próprios a fornecer os documentos de adesão do computador, validando posteriormente as fichas e os termos de responsabilidade e tratando inclusive de receber e entregar aos encarregados de educação as facturas das operadoras.
«Somos a favor das novas tecnologias e do acesso de todos os alunos a elas, mas não pode ser à custa de mais trabalho burocrático e administrativo para os professores, que já estão nas escolas muito para além do seu horário de trabalho», afirmou a dirigente sindical, em declarações à agência Lusa.
Considerando «inaceitável e injustificável» este pedido do Ministério da Educação, a FNE sublinha ainda que «estas obrigações», que surgem no âmbito do programa e.escolinhas, revelam um «desrespeito absoluto pela actividade docente, introduzindo até no acto de leccionar uma componente comercial abusiva».
«Além do tempo que os professores perdem com a avaliação de desempenho, estas obrigações vão prejudicar ainda mais a preparação de aulas e o acompanhamento dos alunos. Só podem estar a desempenhar estas funções [relacionadas com o Magalhães] no tempo que deveriam ter para a sua vida pessoal», criticou Lucinda Manuela.