05 setembro, 2008

Padres - onde estão ?

Companheiro da Guerra de África, estava desolado, pois pelo primeiro ano, não tinha conseguido arranjar um padre para a habitual missa antes da confraternização anual dos "velhos" combatentes. Não estranhei.
Já lá vão muitos anos, mais de 30, tive alguma dificuldade em baptizar os meus filhos.
Há pouco mais de 6 meses, igual situação com um neto.
Assim se reconhece que o peso da Igreja Católica navega por alguns locais e centros de poder, onde o trabalho mais pesado "dar missa" se torna penoso.
Passou a ter horário de trabalho, dias santos e feriados, pelos vistos.

Vitor Baia

São grandes, altos, tem muito dinheiro, mas, na altura própria nada disseram a Scolari.

Scolari, foi das poucas pessoas a popr Pinto da Costa e seus apaniguados em sentido.

Passado todo este tempo, depois de reformado e de ter estado uns anos como suplente no FCP a servir de "boneco" ´e que vem com esta conversa?

Scolari: «Não tenho de dar resposta a ninguém»

O treinador do Chelsea, Luiz Felipe Scolari, recusou responder as críticas de Vítor Baía, que acusou o brasileiro de ser «covarde».
«O que escolhia na época, escolhia agora de acordo com as minhas convicções. Não tenho de dar resposta a ninguém», afirmou Scolari, presente no Fórum de Treinadores de Elite da UEFA.
No entanto, o brasileiro garantiu que as suas opções foram baseados em critérios técnicos.
«Já disse a mesma coisa 120 vezes. Se alguém quiser entender entenda, se não quiser que se dane.»
Recorde-se que ontem Vítor Baía acusou Scolari de ser covarde.
«É algo que ainda hoje me entristece bastante, acima de tudo devido à cobardia das pessoas, nomeadamente do seleccionador que nunca assumiu as razões do meu afastamento. E agora mandou recados por um amigo... Vamos continuar sem saber, pois não acredito que tenha coragem. Acaba por ser a voz de Scolari, mas cobardemente...»

Cavaco Silva entre as Vacas Gordas e a Magras


A grande diferença entre Socrates e Cavaco tem a ver com as Vacas.


As Gordas, o dinheiro a jorros, aos milhões por dia da UE nos tempos aureos de Cavcaco


As Magras, pouco dinheiro, a herança do déficit, o Estado gordo, anafado e gastador e a crise ( esta crise que toda a gente fala, mas que ainda ninguem explicou bem ao Zé Povinho a razão da sua existência e o porquê de ela ter chegado aqui ao nosso dia a dia), a necessidade de alterar a estrutura do Estado, etc, etc


Nada disto Cavaco apanhou pela frente.


Por muita razão que Cavaco tenha para falar, não creio que se possa esquecer que tem muitos telhados de vidro.


O antigo spot publicitário do Montepio dizia e bem – eles falam, falam, mas não fazem nada.


Cavco vái ter que se limitar aos "vetos", pelos vistos um desporto que gosta muito, ou então quando não veta, acompanha a sua assinatura nas Leis, com umas recomendações paternalistas para os politicos e deputados, bem ao gosto, ainda, de alguma classe política do burgo.


Pedro Santos Guerreiro diz:



"A rentrée de Cavaco na corrida eleitoral de Sócrates
A intervenção de Cavaco Silva a partir da Polónia, pronunciando-se sobre assuntos de governação que não lhe competem, são um sinal claro de que o Presidente da República não vai assistir da bancada à corrida que agora se inicia para uma catadupa de eleições que vai marcar os próximos 15 meses. A cooperação estratégica entre Belém e São Bento é um mito e agora já está desactivado.


Depois do dramatizado discurso sobre os Açores em directo em todas as televisões e da afronta a toda a esquerda com o veto à lei do divórcio, Cavaco Silva escolheu uma conferência de imprensa na Polónia para defender um reforço do orçamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros, precisamente na altura em que o ministro das Finanças está na mais árdua das suas tarefas, que é a de "negociar" com os seus colegas a distribuição de verbas do Orçamento do Estado, cuja proposta será apresentada dentro de pouco mais de um mês aos deputados. Mais: já fora noticiado que os Negócios Estrangeiros não terão reforços orçamentais, donde as palavras de Cavaco não são apenas uma expressão, mas uma pressão. Finalmente: o Presidente justificou essa necessidade de aumento de verbas com um investimento na diplomacia económica, pois, disse, sem aumento das exportações, o endividamento externo tornar-se-á insustentável. É o que Manuela Ferreira Leite vem dizendo.
O Presidente não fala de política interna quando está no estrangeiro, mas falou. O presidente não se imiscui nas matérias do Governo, mas imiscuiu-se. O Presidente não participa no combate político-partidário, mas participou. E o calendário não pode ser coincidência. Sê-lo-á o estado do PSD?
Este ano, eleições nos Açores; no próximo ano, europeias, autárquicas e legislativas – e não se sabe por que ordem. Como notava ontem, em texto de opinião, Marina Costa Lobo, é o Presidente da República quem marca as eleições legislativas e o Governo que agenda as autárquicas, e a sequência não é arbitrária para os resultados...
O PSD é, hoje, uma surpresa por revelar. Ou Manuela Ferreira Leite está a fazer "bluff" com o silêncio ou esse silêncio é a prova de que ela mesma é o "bluff". Porque, enquanto o PSD se vai dividindo entre uma oposição difusa ao PS e uma oposição confusa a si mesmo, resta a esquerda para onde olhar. O PP é uma inexistência. Cavaco é a Oposição, e não apenas de espírito: o PSD assumiu "um super cavaquismo sem Cavaco", diz José Adelino Maltez. Talvez o Presidente venha a ser mais do que o alter ego de Manuela Ferreira Leite.
Por estes dias, a conflitualidade política vai centrar-se nas questões da segurança interna, mas rapidamente chegará, com a apresentação do Orçamento do Estado, à economia. As previsões em toda a Europa para 2009 deterioram-se mês após mês, com mais inflação, menos crescimento e mais desemprego, o que desaconselha medidas populares, como a descida de impostos ou os aumentos salariais na função pública. A crise financeira internacional não é, de facto, a única culpada do desempenho económico em Portugal, mas estragou a programação do PS para a legislatura, consumindo parte do trabalho de formiga feito, com a vitória na redução do défice orçamental, que foi grande e foi rápido.
Não é apenas Jean-Claude Trichet quem pede aos governos que se contenham nos orçamentos que estão neste momento a preparar. São os números que revelam que 2009 será um ano económico mau. Gerir para ganhar eleições é sempre a pior das tentações, mas ei-la entre nós."

Os trintões


ARTIGO DE NUNO MARKL P/ OSTRINTÕES

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida.
E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje
Rondam os trinta.

O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem?', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus...
Como é que ele consegue viver com ele mesmo?
A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora.
O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche;
Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus;

O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual...
E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul.
Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos:Ele nunca subiu a uma árvore!
E pior, nunca caiu de uma. É um mole.
Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema.
Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos.
Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.
Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra.
Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador.
Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros.
Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazertratamento a uma doença que lhe descobriram por ter

caído.
Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos.
Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo.
Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos

tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia.
E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade?
E ainda nos chamavam geração 'rasca'... Nós éramos mais a geração 'à rasca',
isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta

nada aos putos.
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que

pedir à família toda para se
juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto.
Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta

de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.
Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada detodos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma
empresa de computadores, mas não curtiu nada.'
(Nota: ...os chocolates não eram gamados no 'Pingo

Doce'... Ainda se chamava
'Pão de Açúcar'!!!)

PSD fala, mas mal

Prisão preventiva

Codigo do Processo Penal

Ferreira, não fala, Rangel fala, mas fala mal.

Afinal aquilo que hoje querem alterar foi votado por unanimidade ainda há bem pouco tempo.

Talvez Ferreira tenha razão em não falar.

Ou entra mosca ou sai asneira, lá diz o velho ditado

Bons exemplos



















Um optimo exemplo de como se deve gastar uma parte dos dinheiro dos contribuintes.

Equipamento utilizado por quase todos os escalões etários, colocado à disposição dos utentes em zona de lazer

04 setembro, 2008

Praias da Linha - um exemplo a seguir

Aqui deixamos, mais um tipo de equipamento para uso público.
Um bem de altíssima qualidade e durabilidade - inox.
Um modelo de facilidade e comodidade de utilização.
Um exemplo de modernidade e de . . . higiene.

Paulo Pedroso

E agora ?

Já estávamos naquela do tempo da outra senhora. Quando alguem por alguma razão queria deitar um lampejo de ódio e difamação sobre outrém, ia falando em surdina que fulano era da Pide.

É claro que, da fama nunca mais de livrava.
Da mesma maneira que "mulher de má fama" era o que se chamava a alguma mulher quando por razões mais obscuras se queria difamar.

Da fama jamais se livrava.
Quem por qualquer motivo ou razão há uns bons anos atrás passava por algumas artérias de Lisboa, sabia bem o que por lá se passava.
Belém, os Jerónimos, eram bem conhecidos de todos, em especial dos que buscavam, grande parte do que se ainda vai discutindo em juizo, no processo Casa Pia.
Hoje que tanto se fala em segredo de justiça, pode perguntar-se que segredo havia nessa altura na justiça ou se haveria justiça.
O segredo era derrubado como castelo de areia, ao prazer dos orgãos de informação. No momento próprio, saía a notícia com um rumo certeiro, tal qual bala apontada por espingarda com mira telescópica e por atirador certeiro e infalível.
Alguem hoje pode acreditar, e pelos vistos o tribunal confirmou, que parte dos implicados no Processo ( até o Presidente Sampaio chegou a ser falado nos media), não foram por lá metidos por interesses sórdidos e maquiavélicamente orientados ?
A tese da Cabala. Qual tese da Cabala ? Então não estava por lá instalada ?
Pois, de tanta podridão que grassa por todo o lado, alguem pode acreditar que só existiram estes "clientes" dos miúdos da Casa Pia.
A coluna de fumo para camuflar o que quer que seja, começa a dissipar-se.

Um dia, mais tarde, pode acontecer que alguma justiça, trago ao cimo, a verdade.

Futebol - Vila Real de Santo António



Final das férias

Inicio do ciclo do utebol

O Glorioso

Alguns estrangeiros
Será que Queirós consegue transportar consigo a imensa vaga de apoio à selecção de Portugal, como o conseguiu Scolari ?

02 setembro, 2008

31 agosto, 2008

Os políticos, os Juizes, os Polícias, os Ladrões

Com tanta lenga-lenga, à volta destes temas dos últimos tempos – roubos, assaltos, mortes, etc, muitos "palradores" profissionais tem-se ficado nas covas, isto é, pouco ou nada tem falado.

Férias, são férias.

O Mês de Agosto assim é.

Claro que sobre estes temas, os Sindicatos, são sempre os primeiros a falar, como se estas Leis tivessem algo a ver com as suas reenvidicações salariais ou de bem ou mal estar nos seus locais de trabalho – estão nesta, como em qualquer época do ano, sempre prontos para mostrarem as suas melhores gravatas e muitas vezes, falarem muito e pouco ou nada dizerem.

Até o Senhor Presidente da Republica deu uma dicas sobre o tema, como se ele próprio desconhecesse que as Leis são aprovadas num local onde nunca se sentou – Assembleia da Republica.

O problema que se pôe e que hoje já começa a ser do conhecimento mais generalizado do Zé Povinho, é que as Leis em vigor servem para a grande maioria destas situações que agora são reclamadas?

Não serão os Senhores Juizes os responsáveis pela aplicação da lei, que o não fazem da forma mais correcta ?

Alguem se lembrou de "vasculhar" bem neste tema?

Pela entrevista do Ministro da Administração Interna, na passada quinta-feira, foi deixado claro que a presente Lai em vigor, para alguns crimes, até foi agravada desde a sua última alteração.

Todos sabemos que a interpretação da Lei é muito subjectiva. Para situações semelhantes, existem acordãos com sentidos diametralmente opostos. Quantas vezes tal não tem acontecido?

Daqui se pode deduzir que os juizes deveriam ser "aconselhados a estudar" mais as leis e a fazer a sua aplicação de acordo com critérios mais objectivos ?

Por outro lado, dizer ao comum do cidadão que as Leis são aprovadas pela Assembleia da Republica, não custa muito, pois nem toda a "gente" sabe que tal acontece e utilizar a "ignorância" de muitos para o proveito de "alguns", não é nada sério.


30 agosto, 2008

Guadiana - passagem para a outra magem


A tradição vái-se mantendo.
Do lado de lá, há artigos que compensam o tempo e o dinheiro nas compras.
Curioso o nome, rabatejano, do barco- Campino

29 agosto, 2008

Forum Competitividade ?

Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade

"Ajustamento da economia só com cortes nos salários"

Pedro Ferraz da Costa está preocupado com a perda de competitividade externa da economia portuguesa e diz que só com cortes nos salários se poderia fazer o ajustamento, noticia o 'Semanário Económico'

Pudera, a competividade da nossa economia sempre foi evoluindo até aos dias de hoje, com este tipo de remédio.

Ora veja-se como tem ficado em relação ao resto da Europa.

Não se aprofundam as razões da doença e aplica-se o mesmo "antibiótico de sempre"

Com que então, esta douta sentença, resolveria a situação?

Para além da falta de imaginação, estes mentores das soluções para a revitalização da economia, devem pensar que uma grande parte do Zé Povinho, tomou uns analgésicos para ficar com o cérebro paralizado, e pensar que o que dizem tem mesmo a ver com quem trabalha o seu dia a dia para ganhar uns miseros euros. Ainda lhes querem roubar mais.

Invistam na produtividade do trabalho e do capital

Judite de Sousa

Cada vez que sou "obrigado" a ver uma entrevista desta "senhora" da TV do "Estado", paga e repaga por todos nós, fico com naúseas.

Que me desculpem os seus admiradores.

Relembro Margarida Marante, hoje votada ao "abandono" e ao que sabemos, doente e infeliz, que ao tempo utilizava métodos semelhantes, muitas vezes até agressivos.

Aquela "dama" usa e abusa, em certos momentos de tratos de má educação com os seus entrevistados.

Pretende que as respostas daqueles, sejam ou estejam de acordo com o que lhe interessa fazer passar para os teleespectadores, interrompe continuamente o racíocinio, não deixa que as explicações cheguem ao fim, etc, etc.

Em momentos em que o "tempo de antena" para a discução e esclarecimento dos temas em causa deveriam ser considerados mais alongados, tal não acontece. Utiliza-se o argumento de "o programa está a chegar ao fim", " já aultrapassámos o tempo limite para o programa", para que as meias palavras do entrevistado sejam consideradas como respostas elucidativas e extensivas, dando depois azo a intrepretações diversas daquelas que seriam a explanação da ideia do entrevistado.

Ontem, tal voltou a acontecer, só que o entrevistado, conhecedor profundo e mentor de muitos dos temas em questão, primou pela boa educação e da maneira e do modo que pode, conseguiu levar a entrevistadora a "conceder" algum tempo para que podesse concluir algumas partes das suas respostas e dar algumas explicações que de outra forma não teriam sido dadas.

28 agosto, 2008

Os Juizes

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, através do seu "atarefado" presidente, Cluny, aproveita sempre a oportunidade para dar mais uns tiros quando surge qualquer problema relacionado com as leis, com a Justiça, etc. Desta vez, quase como sempre, deu mais um tiro no pé.

Ele que não se preocupe com a Democracia. Do tempo da ditadura, possivelmente, ainda tem muitas mordomias que o "Zé Povinho" pagante retira do seus magros proventos, para que o Estado liquide os faustosos ordenados e reformas da elite "trabalhadora" deste país.


 

O QUE É

27 agosto, 2008

Os Juizes

Depois da Lei feita e aprovada, os "dorminhocos" acordam a gritar "daqui del rei", só que se esqueceram que o "republicano" Cavaco Silva já a tinha publicado.

Uma vergonha, não só para todos aqueles que vivem e trabalham com a Lei, mas em especial para os Partidos Politicos que são apannhados a dormir enquanto se discutem e aprovam a leis.

Posteriormente todos reclamam.

Não será caso para dizer: Trabalhem meus meninos, pois a grande maioria dos Portugueses contribuem com os seus impostos para os enormes maços de notas de Euros que vão receber quando da prematura aposentação.

Todos os outros vão ter que continuar a trabalhar para a grande maioria destes dorminhocos receberem, receberem, até fartar.

No Correio da Manhã

Mudanças na lei são "de ditadura"

"A estratégia deste Governo é igual à do antigo regime." António Cluny, do sindicato dos Magistrados do Ministério Público, não poupa críticas às leis de Organização e Investigação Criminal e de Segurança Interna, promulgadas pelo Presidente da República depois de passaram no Parlamento apenas com os votos favoráveis do PS. Para o magistrado, há um claro "esvaziamento do conteúdo das instituições judiciais", de que só encontra paralelo... nos tempos da ditadura. "Em graus diferentes, mas a estratégia é a mesma", acusa.

No centro da polémica está a criação de um secretário-geral de Segurança Interna, equiparado ao secretário de Estado e nomeado pelo Governo, que ganha competências de coordenação, direcção, controlo e comando operacional da investigação criminal. É nesta figura que se concentram todos os poderes. E todas as críticas.

"O todo-poderoso secretário- -geral depende do Governo e tem acesso a toda a informação, numa clara violação do princípio da separação de poderes executivo e judicial", diz António Martins, da Associação Sindical dos Juízes. E dá o exemplo. "Para uma figura assim, é irrelevante o crime do cidadão comum. Mas não a corrupção e os crimes económicos que podem tocar aos políticos. Terá acesso a uma informação muito apetecível", sobre "buscas realizadas ou a realizar, escutas ou contas bancárias", diz. Nestes casos, a salvaguarda dada pela lei é só "um descargo para consciências muito débeis e pias", porque "é óbvio que não pode exercer o cargo sem acesso a toda a informação".

Segundo António Cluny, as consequências desta mudança vão depender "da atitude que o procurador- -geral da República quiser ter" em relação a esta nova figura. Ou seja, os resultados negativos da nova legislação ficam dependentes "do carácter e independência"das pessoas que ocuparão os cargos. "Mas é evidente que estão criadas as condições para haver subordinação da Justiça à segurança interna e ao poder executivo. O que não será tão grave numa ditadura, mas que o é numa Democracia".

Com a lei a entrar em vigor no fim de Setembro, todos os olhos estão agora postos no nome que será escolhido para secretário-geral.

A Oposição é unânime em criticar a lei, mas, enquanto a esquerda aventa a hipótese de ser inconstitucional, o PSD diz que respeita a decisão do Chefe de Estado. Apesar de criticar a lei, Paulo Mota Pinto, vice-presidente do PSD, afirma ainda ao CM que o partido mantém o pedido de demissão do ministro da Administração Interna. E insiste que tanto as respostas de Rui Pereira como o silêncio do primeiro-ministro perante um eventual cenário de "alarme social" são reveladores "da falta de respostas colectivas" do Governo. "

26 agosto, 2008

“O Publico” gosta de dizer mal

Um pouco mais de rigor, sff

" Numa peça sobre o Cartão de Cidadão, o Público de hoje ( 24/08/08) sustenta que ele é mais caro do que o actual BI, que segundo o jornal é o único cartão pago de entre os que o CC veio substituir. Mas as coisas não são bem assim.
Primeiro, não faz nenhum sentido comparar o preço do BI com o do CC, pela simples razão de que as funcionalidades do segundo são muito maiores do que as do primeiro, desde logo porque inclui dois certificados electrónicos, um de autenticação e outro de assinatura, que obviamente é a parte mais cara do novo cartão.
Segundo, não é verdade que o BI seja o único cartão pago, pois também o é o actual cartão de contribuinte, custando a sua emissão 6,40 euros (9,60, no caso de 2ª via).
Terceiro, o CC fica mais barato do que os custos dos dois referidos cartões em todas as circunstâncias, sendo mesmo mais barato do que o próprio BI em várias situações. Assim, os dados oficiais mostram que:
a) Enquanto a emissão do CC é absolutamente gratuita até aos 6 anos de idade, o BI é apenas relativamente gratuito até aos 18 anos de idade, pois exige a requisição de uma certidão de nascimento (que custa 8 euros).
b) Nos casos de renovação do BI com alterações, o preço é substancialmente mais caro do que o do CC em diferentes situações, como, por exemplo, quando a alteração do BI resulte do casamento (23,05 euros, no total) ou de extravio (custo total de 16,55 euros).
c) Mesmo nos casos de renovação de BI sem alterações, que custa 7,05 euros, ainda assim esse valor perfaz 13,45 euros com o custo do cartão de contribuinte, o que compara com o custo de 12 euros do CC.
Portanto, apesar da sua grande mais-valia funcional, o CC é em qualquer caso mais barato (e em alguns casos muito mais barato) do que os cartões que substitui. Por conseguinte, Público não tem razão. Factos são factos, não matéria de opinião. "

In Causa Nossa

Devedores do Zé Povinho



Uns fogem para o estrangeiro.
Muitos, a sua maioria anda por aí.
Também há quem, por meia duzia de Euros, esteja preso.
Outros, por milhões . . ., nem andam a monte.
E o futebol continuar a ser uma "boa fonte de virtudes"

"A lista dos principais devedores ao Fisco foi actualizada com 800 novos nomes.

Entre eles destacam-se o empresário de futebol ligado ao FC Porto, António Araújo, com uma dívida superior a um milhão de euros e duas empresas do ex-presidente do Benfica, João Vale e Azevedo, com dívidas entre os cem mil e os 500 mil euros. "