Os Santinhos
"As denúncias sobre as alegadas escutas em Belém terão sido feitas pelo assessor de Cavaco Silva, Fernando Lima, avança hoje o Diário de Notícias. O jornal publica um e-mail que provará que a ordem de tornar o caso público partiu do próprio chefe de Estado.
Na correspondência electrónica datada de 23 de Abril 2008, Luciano Alvarez, editor do Público, informa Tolentino de Nóbrega, o correspondente do jornal na Madeira, que se reuniu com Fernando Lima e que este o informou que estava ali a pedido de Cavaco Silva para falar de um assunto grave.
Durante a conversa, o assessor terá dito a Alvarez que o Presidente da República suspeitava estar a ser vigiado pelo gabinete do primeiro-ministro e mencionou o facto de José Sócrates ter enviado um funcionário do Ministério da Administração Interna à Madeira para espiar os passos do Presidente. Neste encontro, Lima também entregou um dossiê sobre o alegado "espião" Rui Paulo da Silva Figueiredo.
Ao correspondente da Madeira, Luciano Alvarez sublinhou que a história precisava de ser contada a partir do Funchal, uma vez que Belém não queria deixar transparecer que um membro da Casa Civil da Presidência da República lançava a história. Segundo Luciano Alvarez, apenas o presidente da República, Fernando Lima, o director do Público José Manuel Fernandes e ele próprio sabiam da história.
Por último, o editor do Público diz que o assessor de Cavaco lhe sugeriu que alimentassem a história por e-mail porque a Presidência estaria com medo de ser alvo de escutas.
O DN ainda contactou o editor de Nacional do Público, que negou a existência do e-mail: "É tudo forjado", disse Alvarez. Já Tolentino de Nóbrega escusou-se a comentar "assuntos internos do jornal".
Ouvido esta manhã pela TSF, o director do Público garantiu que parte do e-mail publicado hoje pelo DN terá sido forjado. José Manuel Fernandes acredita que a correspondência electrónica de Luciano Alvarez, editor do jornal, só pode ter sido "alguém fez uma intrusão dentro do Público e colocou isso nalguns jornais". Para José Manuel Fernandes, "é um trabalho dos serviços de informações", que confirma as suspeitas do Presidente da República. Foi já pedida uma auditoria às comunicações da empresa." - [ionline]
Na correspondência electrónica datada de 23 de Abril 2008, Luciano Alvarez, editor do Público, informa Tolentino de Nóbrega, o correspondente do jornal na Madeira, que se reuniu com Fernando Lima e que este o informou que estava ali a pedido de Cavaco Silva para falar de um assunto grave.
Durante a conversa, o assessor terá dito a Alvarez que o Presidente da República suspeitava estar a ser vigiado pelo gabinete do primeiro-ministro e mencionou o facto de José Sócrates ter enviado um funcionário do Ministério da Administração Interna à Madeira para espiar os passos do Presidente. Neste encontro, Lima também entregou um dossiê sobre o alegado "espião" Rui Paulo da Silva Figueiredo.
Ao correspondente da Madeira, Luciano Alvarez sublinhou que a história precisava de ser contada a partir do Funchal, uma vez que Belém não queria deixar transparecer que um membro da Casa Civil da Presidência da República lançava a história. Segundo Luciano Alvarez, apenas o presidente da República, Fernando Lima, o director do Público José Manuel Fernandes e ele próprio sabiam da história.
Por último, o editor do Público diz que o assessor de Cavaco lhe sugeriu que alimentassem a história por e-mail porque a Presidência estaria com medo de ser alvo de escutas.
O DN ainda contactou o editor de Nacional do Público, que negou a existência do e-mail: "É tudo forjado", disse Alvarez. Já Tolentino de Nóbrega escusou-se a comentar "assuntos internos do jornal".
Ouvido esta manhã pela TSF, o director do Público garantiu que parte do e-mail publicado hoje pelo DN terá sido forjado. José Manuel Fernandes acredita que a correspondência electrónica de Luciano Alvarez, editor do jornal, só pode ter sido "alguém fez uma intrusão dentro do Público e colocou isso nalguns jornais". Para José Manuel Fernandes, "é um trabalho dos serviços de informações", que confirma as suspeitas do Presidente da República. Foi já pedida uma auditoria às comunicações da empresa." - [ionline]
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