15 julho, 2016

DEUTSCH BANK - O colapso anunciado para o Deutsch Bank.

 

 

O colapso anunciado para o Deutsch Bank.

 

 

Lê com muita atenção

Deutsche Bank está em graves apuros!

 

Talvez agora entendam melhor porque razão a Alemanha exigia com tanto ardor a rápida devolução das dívidas dos bancos Portugueses, Gregos, Cipriotas, Espanhóis... Era preciso esconder o escândalo da bancarrota do Deutsche Bank...
O Deutsche Bank afunda-se e os culpados somos nós...De há uns tempos a esta parte o Deutsche Bank tornou mais agressiva a sua campanha para captação de poupanças dos portugueses. Recusar tais ofertas será neste momento o mais sensato. O investir contra o orçamento português por parte de personalidades da nomenclatura da EU também pareceu estar a esconder outra coisa por tão despropositado que era. Para compreender as razões desta atitude, recuemos a algum tempo atrás, com a ajuda do Blog de Marco Antonio Moreno, em posts  dos últimos dias.

 

O Maple Bank, alemão, seria quase desconhecido internacionalmente se não tivesse desempenhado um papel numa das batalhas de aquisição mais espetaculares na história da Alemanha: a tentativa, que acabou por fracassar, do fabricante de carros desportivos Porsche engolir a sua muito maior rival Volkswagen, em 2008.

 

Os gerentes financeiros da Porsche fizeram transações complexas e fraudulentas com  derivados financeiros para a empresa com sede em Stuttgart para se apropriarem da empresa com sede em Wolfsburg. Este fato foi considerado uma criminosa manipulação de mercado. A investigação ainda está em curso. Se bem que o Maple Bank não tenha "importância sistémica" e, portanto, não constitua uma ameaça para a estabilidade financeira, vai afetar milhares de clientes, principalmente institucionais, que não podem retirar de lá o seu dinheiro.

 

Cerca de 2.600 milhões de euros de passivos representam apenas uma pequena parcela dos depósitos de clientes individuais. Se a BaFin (autoridade reguladora financeira federal) determinar a compensação, o dinheiro é protegido pelo Fundo de Protecção de Depósitos da Associação de Bancos Alemães até 100.000 euros por cliente. Isso pode significar uma perda de impostos para a Alemanha de mais de 1.000 milhões de euros.

 

O encerramento do Maple Bank é até agora a ação mais dura na Alemanha contra um banco em virtude de operações duvidosas, e passa a ser um aviso para outros bancos e fundos que têm manipulado o mercado inflacionando o valor de algumas acções ou afundando outras.

 

Depois disto o Deutsche Bank começou a tremer: O maior banco privado na Europa tem 80 biliões (milhões de milhões) em derivados financeiros que se vão afundar como um castelo de cartas.

 

Desta vez, sim, haverá risco sistêmico: é mais de 20 vezes o PIB da Alemanha e quase cinco vezes o PIB dos EUA e o Deutsche Bank pode desencadear um novo caso Lehman Brothers.

 

As acções do banco caíram 40 por cento, até agora neste ano, e mais de 95 por cento desde 2008, ficando à vista  as nuvens negras e as tempestades que pairam sobre a Europa.

 

Os problemas do Deutsche Bank não vieram à tona em 2013. Ficaram escondidos, porque o que importava para os dirigentes da UE salientar era a crise grega, "a mãe de todos os problemas europeus", com a troika (FMI, BCE, CE), e mais recentemente também  Portugal foi atingido.

 

As autoridades financeiras da zona do euro começaram a fechar bancos por fraude e lavagem de dinheiro, logo o Deutsche Bank é abanado nos seus próprios alicerces.O maior banco privado na Alemanha, e também o maior da Europa, teve de confessar perdas de 6.890 milhões de euros em 2015 (dos quais 2.000 milhões foram no quarto trimestre) e anunciou que irá despedir 35 mil trabalhadores!.

 

O Deutsche Bank foi multado em 2.500 milhões de dólares pelas autoridades do Reino Unido e dos EUA, na sequência de uma investigação de sete anos sobre o seu papel na manipulação das taxas de juro.

 

A empresa alemã vai ser forçada a abandonar vários países e o seu novo presidente teve que reconhecer que só um milagre (uma guerra?, digo eu) poderia salvar o Deutsche Bank.Por esta altura, e depois de sete anos de apoios do BCE, as metástases do problema têm-se expandido.Tudo o que algumas teorias económicas negaram durante décadas que pudesse acontecer, aconteceu nestes oito anos de crise.

 

Se em 2013 os media preferiram ignorar o colapso do banco alemão para dar prioridade à crise grega, era apenas para dar tempo para o Deutsche Bank  recuperar.

 

Mas a realidade económica e o passado criminoso do banco agravaram a situação que se torna impossível de recuperar. O Deustsche Bank é talvez o exemplo mais claro do antes e depois de um banco depois da crise financeira. À euforia de empréstimos fáceis, seguiram-se as trevas da deflação e estagnação do crédito. Se as injeções de liquidez bilionárias do BCE não recuperarem o banco e derem dinamismo à economia real, é porque o sistema entrou em colapso. E então há que o assumir, em vez da Alemanha disparar contra os riscos de não cumprimento dos déficites de outros países de economias mais débeis.  Os derivados financeiros não só distorceram toda a economia por via dos preços, como incubaram bolhas financeiras para cobrir posições e ganhar tempo. Mas eles não esperavam pela armadilha deflacionária porque, de acordo com o atual modelo económico, esse termo não existe.

 

O que hoje o Deutsch Banca representa é um enorme esquema Ponzi, com o desmoronamento da pirâmide criada nos anos 90 com a desregulação financeira mundial que nunca levou em conta os riscos reais.  A crise, fermentando, estava sob os narizes de todos, porque enquanto Merkel, Schäuble, Juncker Lagarde e Dijsselbloem argumentavam que o problema era dos bancos na periferia (Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha), eles não queriam revelar o verdadeiro problema da enorme dívida tóxica do Deutsche Bank, o maior banco privado da Europa!.

 

O colapso do Deutsche Bank está a agitar todo o sistema financeiro mundial. Nas primeiros seis semanas do ano, o Deutsche Bank perdeu 40 por cento do seu valor mas não ficou sozinho nas perdas. O Citibank caiu 25 por cento, o Bank of America, o UBS e o Crédit Suisse 23 por cento,  o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento.

 

O sistema financeiro está em queda livre.  Só que desta vez, nem os bancos centrais nem os governos têm  quaisquer munições, a menos que saceiem raízes e façam desaparecer os fundos de pensões .

 

A economia mundial parece estar presa numa espiral de morte.

 

 

13 julho, 2016

Vitória da Seleção !...

 

 

 

 

 

 

Cavaco Silva - o protagonista

Helena Matos no OBSERVADOR

Helena Matos, escrever por escrever

 

O que diz esta senhora de António Costa – arruaceiro! E tudo o resto, de Marcelo a Cavaco, nada falta

 

“Quer Marcelo vencer o populismo pragmático-arruaceiro de Costa com o seu populismo católico-afectivo? Talvez. Vai nesse momento o povo dos "afectos" apoiar Marcelo ou liga a televisão e muda de canal?”

Vital Moreira

 

Não bastam os de fora… este que é de dentro, passou desde há muito, também a lançar gasolina para a fogueira

Camilo Lourenço - que "ego"


Não falta nada?
Que vaidade!

Matemática - zero

 Não há quem ponha a mão nesta situação?
Culpa dos programas, dos alunos, dos professores?

Futebol de férias... política não



Maria Luís Albuquerque foi professora dum outro mentiroso- Pedro Passos Coelho – razão porque descaradamente continua a mentir.
Esta mulher é uma pessoa sem vergonha na cara. Será que mesmo assim ainda vai enganando muitos portugueses?

“Reagindo no Parlamento à decisão dos ministros das Finanças da UE tomada esta terça-feira, a vice-presidente do PSD e ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque acusou o atual Governo de ter tido “falta de vontade política” para convencer Bruxelas de que Portugal não merecia ser penalizado pelas metas do défice relativas a 2015. Tudo, segundo Maria Luís, por “razões políticas”. Que é como quem diz que o Governo de António Costa não quis defender a ação do anterior Governo de Passos Coelho junto das instituições europeias.» [Observador]

12 julho, 2016

Schauble - sem cadeira de rodas

UE e o imposto da Palhota



IMPOSTO DE PALHOTA

Com o objectivo de alcançar a ocupação efectiva e o desenvolvimento económico das suas colónias africanas, Portugal concessionou partes desses territórios. Numa primeira fase foram criadas Companhias Majestáticas emMoçambique. Para que estas companhias pudessem cobrar receitas que posteriormente passariam para o estado, for necessário enquadrar essa arrecadação legislativamente; assim, pelo decreto de 31 de Maio de 1887, o Ministro da Marinha e Ultramar Barros Gomes autoriza a criação de um imposto por habitação.

O Imposto de Palhota, que era pago em géneros ou espécie, tornou-se na prática numa forma encapotada de trabalho forçado. Os indígenas para pagarem tinha de ter dinheiro ou prestar serviço às companhias até atingirem o montante de imposto a pagar.

Uma vez que a maioria da população não vivia numa economia monetária, era-lhes praticamente impossível ter os montantes necessários para o pagamento do imposto. A solução apresentada era o trabalho por salários baixos ou o cultivo de produtos que tivessem interesse comercial para as companhias.

Mais tarde, já no século XX, a noção que através do trabalho assalariado, nos moldes europeus, o indígena iniciaria a sua "assimilação" é uma das ideias por detrás do estatuto do indígena. Esta situação manteria-se sem alterações de monta até à sua abolição em 1961.






07 julho, 2016

Dedfit de 2015 com culpas



Passos C oelho - não acretita



O deficit de 2015

Depois de tanto “esforço”, o anterior Governo, uma vez mais, não cumpriu os objectivos que tinha aceite de Bruxelas

“Após a Comissão adotar hoje recomendações ao Conselho a constatar que Portugal e Espanha "necessitarão de novos prazos a fim de corrigir os seus défices excessivo" (que no caso português era 2015), por não terem feito os esforços suficientes para atingir as metas estabelecidas, os ministros das Finanças dos 28 (Ecofin) deverão pronunciar-se já na reunião da próxima terça-feira (dia 12) sobre este parecer, após o que o executivo comunitário "tem a obrigação legal de apresentar, no prazo de 20 dias, uma proposta de multa a aplicar"."No que diz respeito à multa, em particular, a Comissão pode recomendar ao Conselho a redução do seu montante ou mesmo o seu cancelamento total. Isso pode acontecer quer invocando circunstâncias económicas excecionais, quer na sequência de um pedido fundamentado apresentado pelo Estado-membro em causa, que deve ser dirigido à Comissão no prazo de 10 dias a contar da adoção pelo Conselho da sua decisão", explica o executivo comunitário.Por outro lado, a Comissão "deve igualmente propor uma suspensão de parte das autorizações no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) da União".Na sua recomendação, a 'Comissão Juncker' constata que "Portugal não corrigiu o seu défice excessivo dentro do prazo estabelecido (2015) e que Espanha não deverá provavelmente corrigir o seu défice excessivo dentro do prazo estabelecido (2016)", metas definidas pelo Conselho em 2013, pelo que "a Comissão proporá uma nova trajetória de ajustamento orçamental para cada país, numa fase posterior"."A apreciação relativa à adoção de medidas eficazes baseia-se apenas na análise de dados orçamentais passados destes dois países. Embora ambos os países tenham conseguido uma consolidação orçamental significativa desde que os respetivos défices atingiram níveis culminantes no auge da crise financeira, esse esforço ficou aquém dos objetivos fixados pelo Conselho, tanto em termos nominais como de esforço orçamental estrutural", sustenta a Comissão.O Governo português já indicara anteriormente que iria aguardar "serenamente" pela comunicação de hoje da Comissão Europeia, tendo reiterado ao longo das últimas semanas que a aplicação de sanções, por desvios orçamentais no passado (2013 a 2015), por isso já impossíveis de retificar, seria uma "injustiça".Portugal deveria ter colocado o défice abaixo do limiar dos 3,0% do PIB em 2015, mas de acordo com os dados validados pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, o défice orçamental de Portugal foi no final do ano passado de 4,4%, incluindo o impacto orçamental da medida de resolução aplicada ao Banif, que valeu 1,4% do PIB.Para encerrar o PDE, o executivo comunitário tem também em consideração a trajetória do défice, que deve apontar para uma redução duradoura, ou seja, ficar abaixo dos 3% nos próximos dois anos.Embora o Governo antecipe uma redução do défice para 2,2% do PIB este ano e 1,4% no próximo, Bruxelas estimou, nas previsões da primavera divulgadas em maio, que o défice fique nos 2,7% do PIB este ano e em 2,3% no próximo. Mais recentemente, após a missão de monitorização pós-programa de resgate, a Comissão afirmou mesmo que o défice ficará perto dos 3% em 2016.Espanha, que teve novas eleições a 26 de junho mas continua sem Governo formado, registou um défice de 5,1% em 2015.”

 

 

Caixa Geral de Depósitos falida?