07 julho, 2016
06 julho, 2016
05 julho, 2016
Deficit
Quando os alemães e/ou os franceses não cumpriram o limite do défice foram sancionados? Não! Nunca foram e tiveram até uma benesse quando, em 2004, violaram ambos o défice dos 3%. O cumprimento da regra foi suspenso, imagine-se!
As contas são do prestigiado instituto alemão IFO. 114! O número de vezes que, entre 1995 e 2015, os países da União Europeia furaram o objectivo de 3% de défice público, definido pelo Tratado de Maastricht. Sabem qual o país que mais vezes violou esta regra? Portugal? Não. Grécia? Também não. Espanha? Tampoco. Irlanda? No. França? Oui!
A França violou onze vezes o objectivo dos 3% para o défice público! Grécia, Portugal e Polonia dez vezes. Reino Unido nove, Itália oito e Hungria sete vezes. Mas será que a Alemanha nunca respeitou as regras? Será que os alemães, esses amigos de Passos e Maria Luís, esses mesmos que vivem na capital onde Marcelo e Costa têm que ir pedir clemência e compreensão para os números do défice de 2015, nunca violaram as regras?
Pois bem, a Alemanha já violou a regra de ouro não uma, nem duas, nem três nem mesmo quatro, mas sim 5 vezes! A Alemanha já furou a regra do limite de défice público por 5 vezes. Mas que autoridade tem a Alemanha para pedir, exigir e clamar o cumprimento das regras? Nenhum. Ou o ministro das Finanças alemão para mandar recados sobre o que quer que seja a outro país soberano? Nenhum.
Ok, mas quando os alemães e/ou os franceses não cumpriram foram sancionados? Não! Nunca foram e tiveram até uma benesse quando, em 2004, violaram ambos o défice dos 3%. O cumprimento da regra foi suspenso, imagine-se! Durante dois anos, aliás. Mas então para que serve esta regra? Para ser violada. E a regra dos 60% de dívida pública no PIB? Para ser contornada. Então, se as duas principais regras europeias são sistematicamente violadas, para que servem? Pois bem, é aqui que queria chegar.
Fomos habituados a acreditar que o projecto europeu se construía de acordo com a racionalidade e consentida transferência de competências soberanas para a União. O chamado “princípio de atribuição”. O desmoronamento da Europa, o assalto ao poder de Bruxelas pela tecnocracia neoliberal tornam-nos a todos peões da arbitrariedade e chantagem da burocracia europeia. Será que o podemos catalogar como “princípio da subjugação”? Até quando, eis a questão. Do “Económico”
04 julho, 2016
03 julho, 2016
02 julho, 2016
Klaus Regling - não há por aí um portguês que o mande à "fava"
" Klaus Regling, diz que “o único país que preocupa é Portugal, independentemente do Brexit“. O chefe do fundo de resgates europeu diz que, com ou sem saída do Reino Unido da União Europeia, Portugal é um país que preocupa porque o governo “está a reverter as reformas”.””
Estes burocratas que hoje dizem não e amanhã sim, ganhando milhões que usurpam a quem menos tem, não podem mesmo estar calados, apenas, para servirem de voz do dono – os alemães